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Fluxo de água nos solos

O estudo de fluxo de água nos solos é de vital importância para o


engenheiro, pois a água ao se mover no interior de um maciço de solo exerce em
suas partículas sólidas forças que influenciam o estado de tensão do maciço.

Os valores de pressão neutra e como isso os valores de tensão efetiva em


cada ponto do maciço são alterados em decorrência de alterações de regime de
fluxo. De uma forma geral, os conceitos de fluxo de água nos solos são aplicados
nos seguintes problemas:

O estudo dos fenômenos de fluxo de água em solos se apóia em três


pilares:

 Conservação da energia (Bernoulli);


 Permeabilidade dos solos (Lei de Darcy);
 Conservação da massa.

Alguns conceitos sobre os dois primeiros pontos são aqui abordados:

Conservação da energia (Bernoulli)

A água ocupa a maior parte ou a totalidade dos vazios do solo e quando


submetidas a diferenças de potenciais, ela se desloca no seu interior. A água pode
atuar sobre elementos de contenção, obras de terra, estruturas hidráulicas e
pavimentos, gerando condições desfavoráveis à segurança e à performance destes
elementos.
O conceito de energia total de um fluido, formulado por Bernoulli, é
apresentado nas disciplinas de Fenômenos dos Transportes e Mecânica dos
Fluidos. A equação 1.1 apresenta a proposta de Bernoulli para representar a energia
total ou carga total em um ponto do fluido, expressa em termos de energia/peso.

Para a maioria dos problemas envolvendo fluxo de água nos solos, a parcela
referente à energia cinética pode ser desprezada. Logo a equação toma a seguinte
forma:

A pressão neutra no ponto é a carga piezométrica, expressa em altura de


coluna d’água.

Para que haja fluxo de água entre dois pontos é necessário que a energia
total em cada ponto seja diferente. A água fluirá sempre de um ponto de maior
energia para o ponto de menor energia total.
Chama-se de velocidade de percolação (vp), a velocidade com que a água
escoa nos vazios do solo. Considera-se a área efetiva de escoamento ou área de
vazios (Av).

vP = kP . i

Obs: A existência do gradiente hidráulico fará com que haja percolação.

Validade da Lei de Darcy

A lei de Darcy é válida para um escoamento “laminar”, tal como é possível e


deve ser considerado o escoamento na maioria dos solos naturais.

Um escoamento se define como laminar quando as trajetórias das partículas


d’água não se cortam; em caso contrário, denomina-se turbulento.
Coeficiente de permeabilidade

O valor de k é comumente expresso como um produto de um número por


uma potência negativa de 10. Exemplo: k = 1,3 x 10-8 cm/seg, valor este, aliás,
característico de solos considerados como impermeáveis para todos os problemas
práticos.

Na Figura 1.4 apresentamos, segundo A. Casagrande e R. E. Fadum, os


intervalos de variação de k para os diferentes tipos de solos e na Tabela 1.1,
segundo Casagrande.

É interessante notar que os solos finos, embora possuam índices de vazios


geralmente superiores àqueles alcançados pelos solos grossos, apresentam valores
de coeficientes de permeabilidade bastante inferiores a estes.
Fatores que influem na permeabilidade

A permeabilidade é uma das propriedades do solo com maior faixa de


variação de valores e é função de diversos fatores, dentre os quais podemos citar o
índice de vazios, temperatura, estrutura do solo, grau de saturação e estratificação
do terreno.

 Índice de vazios:

A equação de Taylor correlaciona o coeficiente de permeabilidade


com o índice de vazios do solo. Quanto mais fofo o solo, mais permeável ele
é. Conhecido o k para um certo tipo de solo, pode-se calcular o k para o outro
solo pela proporcionalidade da equação apresentada (mais utilizada para
areias).

 Temperatura:

Quanto maior for a temperatura, menor a viscosidade da água e,


portanto, mais facilmente ela escoa pelos vazios do solo com correspondente
aumento do coeficiente de permeabilidade. Logo, k é inversamente
proporcional à viscosidade da água.
Por isso, os valores de k são referidos à temperatura de 200 C, o que
se faz pela seguinte relação:
 Estrutura do solo:

A combinação de forças de atração e repulsão entre as partículas


resulta a estruturas dos solos, que se refere à disposição das partículas na
massa de solo e as forças entre elas. A amostra com estrutura dispersa terá
uma permeabilidade menor que a floculada.

 Grau de saturação:

O coeficiente de permeabilidade de um solo não saturado é menor do


que o que ele apresentaria se estivesse totalmente saturado. Essa diferença
não pode, entretanto ser atribuída exclusivamente ao menor índice de vazios
disponível, pois as bolhas de ar existentes, contidas pela tensão superficial da
água, são um obstáculo para o fluxo. Entretanto, essa diferença não é muito
grande.

 Estratificação do terreno:

Em virtude da estratificação do solo, os valores de k são diferentes


nas direções horizontal e vertical, como mostra a Figura 1.6. Chamando-se de
k1, k2, k3, ... os coeficientes de permeabilidade das diferentes camadas e de
e1, e2, e3, ... respectivamente as suas espessuras, deduzamos as fórmulas
dos valores médios de k nas direções paralela e perpendicular aos planos de
estratificação. A permeabilidade média do maciço depende da direção do
fluxo em relação à orientação das camadas.

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