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N-317b

Emenda
Jul 86

PAINEL DE MÉDIA TENSÃO


(especificação)

Esta Emenda é a primeira da N-317b, de setembro de 1983, e se


destina a modificar o texto do item 4.11 da seguinte maneira:

“4.11 O painel deve ser de resistores de aquecimento (um para


cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem
estanques), em 120V C.A. com fonte de alimentação indicada na
Folha de Dados. Esses resistores devem ser controlados
automaticamente por meio de termostatos com faixa de graduação
máxima em 60°C. Caso a fonte de alimentação seja interna ao
painel, a tensão de 120V C.A. deve ser obtida através de
transformadores de potencial exclusivos para esse fim. Quando o
painel possuir disjuntor de interligação deve existir um
transformador para cada lado do painel. Esses transformadores
devem possuir capacidade suficiente para atender, além dos
resistores de aquecimento do painel os resistores de aquecimento
dos motores, que no caso devem ser comandados por um contato
auxiliar da unidade de comando dos mesmos (contato normalmente
fechado). No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor
com características termomagnéticas destinado à interrupção do
circuito. O painel deve ser provido de tomada externa para
energização dos circuitos de aquecimento durante o período de
armazenamento”.

_______________________________
CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade
N-317 REV. B SET / 83

PAINEL DE MÉDIA TENSÃO

Especificação

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 06
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-317b
Set 83

PAINEL DE MÉDIA TENSÃO


(especificação)

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de painel


de média tensão, para serviço de alimentação e controle de carga em
instalações da PETROBRAS.

2 NORMAS A CONSULTAR

Da PETROBRAS

(a) N-299 - Símbolos Numéricos Designativos da Função dos


Dispositivos Elétricos;
(b) N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Esquemas
Elétricos;
(c) N-1219 - Cores;
(d) N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de
Produção;
(e) N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de
Instrumentação.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da


ABNT deve atender às normas internacionais. Na impossibilidade desse
atendimento, deve então obedecer às normas oficiais do país de origem
da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser
discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta.

________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Painel, Média-
-Tensão, Especificação.
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3.2 As características específicas do painel de média tensão são as


indicadas na Folha de Dados padronizadas pela N-1530, a qual
juntamente com esta Norma fará parte integrante da R.M..

3.3 Os itens em branco da folha de dados devem ser preenchidos pelo


fornecedor que a deve devolver à PETROBRAS, devidamente autenticada.
O fornecedor é responsável por todas as informações contidas na
referida Folha de Dados.

3.4 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma,


prevalecem as informações contidas na primeira.

3.5 Qualquer alternativa apresentada pelo proponente deve ser


explicitamente indicada em sua proposta, em item próprio intitulado
“DESVIOS”.

4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1 O painel deve ser fabricado de acordo com as recomendações


contidas nas normas indicadas na Folha de Dados. Deve possuir
disponibilidade de intertravamento elétrico e interligação de fiação
entre suas unidades constituintes e previsão de intertravamento entre
dispositivos instalados remotamente.

4.2 O painel deve ser construído de acordo com o local de proteção


indicado na Folha de Dados.

4.3 O painel deve ser auto-suportável, construído em chapas de aço,


de bitola mínima 12 USG, com possibilidade de ampliação em ambas as
extremidades. Deve ser composto por compartimentos (seções verticais)
padronizadas e independentes, onde serão alojados os equipamentos. As
seções verticais que abrigam disjuntores devem ser construídas de
maneira que se possa extrair os mesmos, possuindo barreiras metálicas
para isolar as partes vivas dos componentes internos, quando da
abertura da porta frontal. Todas as partes metálicas sem a finalidade
de condução de corrente devem ser aterradas. Se indicado na Folha de
Dados deve possuir chapas removíveis na parte traseira. Cada seção
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vertical deverá ser dividida em compartimentos que separem os


elementos internos na seguintes composição:
− barramento;
− equipamentos de manobra, transformadores auxiliares e
terminais;
− componentes de proteção, medição, sinalização e demais
auxiliares em baixa tensão.
Para facilidade de operação e manutenção, a separação das partes
da A.T. e B.T. devem usar blindagem protetora, ligada à terra, de
maneira a permitir o acesso às partes de B.T., com o quadro em
funcionamento, sem riscos durante a manobra do equipamento.

4.4 Para painéis com disjuntores a volume reduzido de óleo, a


estrutura deve ser projetada de tal maneira que impossibilite a
passagem dos gases ionizados, durante a operação dos disjuntores,
entre compartimentos.

4.5 Toda a estrutura, incluídas as portas, deve suportar, por um


período mínimo de 02 (dois) segundos, as pressões criadas pelas
correntes de curto, com base na máxima capacidade de interrupção dos
disjuntores.

4.6 Cada seção vertical deve possuir na sua parte frontal porta com
dobradiça. As portas devem possuir continuidade elétrica com a
estrutura do painel através de cordoalha flexível de cobre.

4.7 O painel deve ser resistente à corrosão causada por umidade e


atmosfera característica ao ambiente onde será instalado, conforme
indicado na Folha de Dados. O tratamento anticorrosivo deve estar
conforme as prescrições da norma aplicável (N-1374 ou N-1736), e a
cor final de acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da
N-1219 da PETROBRAS.

4.8 Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento


indicado na Folha de Dados, temperatura de regime indicada na Folha
de Dados e bitola mínima 1,5 mm2. Para todos os circuitos de baixa
tensão ligados ao painel devem ser previstos conectores
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adequados do tipo “não soldado”. Os cabos de controle de cada seção


devem ser grupados em uma régua de blocos terminais e devidamente
identificados. Cada régua de blocos terminais deve possuir terminais
reservas para aplicação futura (20% dos terminais existentes). Os
terminais devem ser do tipo “pino” e a conexão deve ser feita de
maneira a não danificar os condutores encordoados. Toda a fiação deve
sair conforme indicado na Folha de Dados.

4.9 Quanto à alimentação do painel, conforme especificado na Folha


de Dados, devem ser atendidos os seguintes requisitos:

(a) Alimentação por meio de cabos: devem ser fornecidas muflas


ou terminais adequados aos mesmos. Nesses casos a
alimentação deve ser efetuada pela parte inferior do painel,
salvo indicação em contrário;
(b) Alimentação por meio de duto de barras: o painel deve
possuir flange adequado à conexão dos dutos e conectores
flexíveis para ligação das barras. A posição do flange está
indicada em desenho à parte.

4.10 Todas as partes metálicas que compõe o painel, não previstas


para condução de corrente, devem ser ligadas ao barramento de terra
do mesmo. Este barramento deve ficar na parte inferior interna do
painel, correndo por toda a sua extensão e fornecido com conectores
do tipo “não soldado”, adequados para cabos de cobre nu, encordoados,
bitola 70 mm2; em cada uma das suas extremidades.

4.11 “O painel deve ser provido de resistores de aquecimento (um


para cada seção vertical) ou compartimento, quando estes forem
estanques, em 120V C.A. com fonte de alimentação indicada na Folha de
Dados. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por
meio de termostato com faixa de graduação máxima em 60ºC. Caso a
fonte de alimentação seja interna ao painel, a tensão de 120V C.A.
deve ser obtida através de transformadores de potencial exclusivos
para esse fim. Quando o painel possuir disjuntor de interligação
deve existir um transformador para cada lado do painel. Esses
transformadores devem possuir capacidade suficiente para atender,
além dos resistores de aquecimento do painel os resistores
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de aquecimento dos motores, que no caso devem ser comandados por um


contato auxiliar da unidade de comando dos mesmos (contato
normalmente fechado). No circuito de cada resistor deve haver um
disjuntor com características termomagnéticas destinado à interrupção
do circuito e provido de sinalização para circuitos de resistores com
fio partido. O painel deve ser provido de tomada externa para
energização dos circuitos de aquecimento durante o período de
armazenamento.

4.12 O painel deve possuir um barramento principal, horizontal, com


a capacidade de condução de corrente em regime permanente conforme
especificado na Folha de Dados, colocado na parte superior do painel.
Todos os barramentos devem ser trifásicos de cobre eletrolítico,
dimensionados de modo a suportar os esforços mecânicos de corrente de
curto-circuito, conforme valores indicados na Folha de Dados. Cada
fase do barramento deve possuir uma identificação permanente,
empregado-se preferencialmente uma cor para cada fase. Todos os
compartimentos devem possuir barramentos completos, mesmo aqueles que
forem deixados vazios.

4.13 Nas seções referentes aos disjuntores de entrada e interligação


as barras devem possuir isolamento. Este isolamento deve envolver
completamente cada barra, exceto nos pontos de ligação com as
unidades adjacentes ou nos pontos de conexão com os dispositivos
desligadores. Essas juntas devem ser recobertas por placas de
isolamento fixadas às barras e cheias de massa isolante a fim de
garantir um isolamento igual ao restante das barras. As placas de
junção nas extremidades das barras devem ser revestidas de prata e
colocadas de tal forma que garantam um perfeito alinhamento e contato
de alta pressão.

4.14 Os isolamentos das barras, suportes e peças de junção devem ser


de material não higroscópico e não inflamável.

4.15 Cada compartimento, a menos que indicado em contrário na Folha


de Dados, deve possuir sinalização por meio de lâmpadas; cor vermelha
para equipamento ligado e cor verde para equipamento desligado. Nos
cubículos dos disjuntores de entrada e interligação
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devem haver lâmpadas brancas, indicativas de energia disponível para


circuitos de fechamento e abertura dos disjuntores.
Se, indicado na Folha de Dados, lâmpada “azul”, estas devem ser
próprias para indicação de máquina parada por alteração do sensor do
sistema de proteção contra fogo ou gás.
As lâmpadas devem ficar ligadas ao circuito de controle do
equipamento ao qual elas pertencem, isto é:
(a) lâmpadas de sinalização dos disjuntores, devem ficar no
circuito de comando dos disjuntores;
(b) lâmpada de sinalização das unidades de partida dos motores
devem ficar no circuito de comando dos contatores.
Todas as lâmpadas devem possuir bases tipo “candelabra” e a
substituição das mesmas deve ser possível sem necessidade de abertura
da porta. Se indicado na Folha de Dados, instalação do Painel em
Plataforma Marítima as bases das lâmpadas devem ser do tipo
“baioneta”.

4.16 Todos os equipamentos e dispositivos devem possuir,


externamente uma plaqueta de identificação de plástico preto e
gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser colocado o
número do equipamento; na segunda linha (e terceira se necessário)
deve ser colocada a função do equipamento. Esses dados são indicados
na Folha de Dados. Nos compartimentos vazios (instalação futura) as
plaquetas devem ser fornecidas sem gravação.

4.17 Todo o sistema de controle e proteção dos disjuntores


principais, a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, deve
ser em 125 Volts corrente contínua. O suprimento de corrente contínua
deve ser feito através dos circuitos indicados nos Esquemas Unifilar
e Funcional. O fabricante deve instalar uma régua de blocos terminais
na parte inferior, a partir da qual deve executar a distribuição
dentro do painel. Os circuitos de controle devem ser protegidos por
fusíveis adequadamente selecionados.

4.18 O painel deve possuir furação para colocação de dispositivos


destinados à fixação do mesmo à base indicada na Folha de Dados.
Esses dispositivos devem ser fornecidos pelo fabricante do painel.
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4.19 O painel deve ser dotado de placa de identificação (ou placa


suplementar) de material resistente à corrosão (alumínio; aço
inoxidável ou acrílico) contendo, no mínimo, os seguintes dados:
(a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS;
(b) Nome do Órgão;
(c) Número do Painel;
(d) Número da RM;
(e) Número do PCM.

4.20 Quando indicada, na Folha de Dados, saída de cabos pela parte


superior e que não estejam contidos em eletrodutos, deve haver
dispositivos de fixação para cabos singelos, de material não
magnético.

5 DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES

Os equipamentos a seguir relacionados, quando solicitados na Folha


de Dados e a menos que indicado em contrário, devem ser fornecidos de
acordo com as seguintes especificações.

5.1 Disjuntores de Força

5.1.1 Devem ser fabricados de acordo com as recomendações contidas


na(s) norma(s) indicada(s) pelo Fabricante na Folha de Dados e devem
ser intercambiáveis.

5.1.2 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre” e o


de fechamento deve possuir dispositivo do tipo “anti-pumping”.

5.1.3 Os disjuntores devem ser do tipo indicado na Folha de Dados,


extraíveis, com contatos principais e auxiliares do tipo “encaixe”.
Quando o disjuntor for desconectado, os contatos principais devem ser
cobertos automaticamente por uma placa de obturação impedindo-se o
acesso às partes com tensão. Os circuitos de comando, os contatos
auxiliares e os das chaves comutadoras deverão ser conectados à parte
fixa com “plug”.
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5.1.4 Nos casos em que os disjuntores possuírem um tempo de abertura


inferior a 8 ciclos, a sua capacidade de interrupção deve ser igual
ou superior ao valor indicado na Folha de Dados multiplicado pelo
fator de correção adequado.

5.1.5 Deve haver um dispositivo que impeça a retirada ou colocação


do disjuntor com seus contatos fechados e que, quando o disjuntor
esteja extraído, só possa ser ligado, para fins de testes, em posição
convenientemente afastada dos contatos fixos do barramento.

5.1.6 As chaves de controle devem ser adequadas à operação prevista


nos esquemas funcionais, anexo à RM.

5.1.7 Junto com o equipamento deve ser fornecido um dispositivo


adequado para retirada dos disjuntores e/ou contatores, para
facilidade de manutenção.

5.2 Unidade de partida dos motores

5.2.1 As unidades de partida dos motores devem ser constituídas por


contatores e/ou disjuntores, conforme indicado na Folha de Dados.

5.2.2 No caso de emprego de contatores, esses devem ser fornecidos


com fusíveis limitadores de corrente de capacidade adequada para dar
o máximo de proteção e permitir a partida dos motores.

5.2.3 O fabricante deve fornecer atestado comprobatório, passado por


laboratório oficial, de que os fusíveis são do tipo “limitador de
corrente”.

5.2.4 O fabricante deve fornecer curvas “corrente de curto-circuito”


x “corrente de pico máxima de interrupção” dos fusíveis limitadores
de corrente.

5.2.5 Salvo a indicação em contrário todos os motores serão de


indução, gaiola de esquilo, com partida direta na linha.
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5.2.6 As bobinas dos contatores devem suportar uma queda em sua


tensão nominal de 30% sem que haja desligamento de seus contatos.

5.2.7 As unidades de partida, a menos que indicado em contrário na


Folha de Dados, serão extraíveis.

5.2.8 No caso de contatores, os fusíveis devem ser instalados de tal


forma que a remoção dos mesmos só seja possível com o equipamento
desligado e sem tensão.

5.2.9 Preferencialmente, o conjunto, fusível e contator deve ser de


um único fabricante. Nos casos em que não for possível atender tal
requisito, o fornecedor do painel deve apresentar uma declaração do
fabricante do contator garantindo que o mesmo está adequadamente
protegido pelo fusível especificado.

5.2.10 A conexão do barramento de alta tensão deve ser feita


internamente, através de alavanca de manobra (ligado, desligado), com
possibilidade de colocação de cadeado na posição “desligado”. Na
posição “ligado” a porta do painel deve ficar impossibilitada de ser
aberta.

5.2.11 Os contatores devem estar de acordo com as recomendações


contidas nas normas indicadas na Folha de Dados.

5.2.12 Se indicado na Folha de Dados previsão de aterramento dos


barramentos, o painel deve ser provido de seccionadoras de terra ou
sistema funcionalmente equivalente, distintas para cada parte do
barramento.

5.2.13 O comando do disjuntor/ou contatores deve ser efetuado pelo


lado de fora do painel e sem necessidade de abrir a porta do
compartimento. Esta só poder ser aberta com o disjuntor/ou contator
desligado não sendo possível o fechamento do disjuntor/ou contator
estando a porta do compartimento aberta.

5.3 Ramais para equipamentos

No caso de existência de ramais para alimentação de outros


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equipamentos que não sejam motores, os seus dispositivos de proteção


devem ser indicados na Folha de Dados.

5.4 Transformadores de medição e proteção

5.4.1 Os transformadores de potencial devem ser secos, extraíveis e


protegidos por fusíveis de características indicadas na Folha de
Dados. O dispositivo de desconexão deve ser colocado antes dos
fusíveis, de modo que a remoção dos mesmos possa ser efetuada sem
tensão em seus terminais.

5.4.2 O fabricante deve providenciar meios que permitam a colocação


do secundário dos transformadores de corrente em curto-circuito
quando houver necessidade de retirada de sua carga (relés ou
instrumentos).

5.4.3 Com a remoção dos transformadores de potencial e respectivos


fusíveis uma placa de obturação deve, automaticamente, cobrir os
contatos fixos impedindo o acesso às partes com tensão.

5.5 Instrumentos e Relés

5.5.1 A simbologia empregada na Folha de Dados e nos esquemas


unifilares anexados àquele documento está de acordo com as normas
PETROBRAS , N-299 e N-898.

5.5.2 Todos os relés devem ser de um único fabricante e do tipo


extraível, sempre que possível.

5.5.3 A escala dos instrumentos deve ser selecionada de modo que, a


plena carga, o ponteiro indicador fique entre 50 a 75% da escala. Os
amperímetros para motores devem ter escala de amortecimento.

5.5.4 Todos os relés devem ter dispositivo indicador de operação.

5.5.5 Os medidores de energia ativa devem ter indicador de demanda


máxima em 15 (quinze) minutos.
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5.5.6 A proteção dos motores deve estar definida na Folha de Dados.

5.5.7 Quando indicado na Folha de Dados, proteção contra


sobrecorrentes de fase, esta deve ser alimentada por um conjunto de
TC’s exclusivos, independentes daqueles usados para instrumentos de
medição.

5.6 Botoeiras

As botoeiras, quando solicitadas na Folha de Dados, devem ser do


tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas externamente sem
necessidade de abertura da porta do cubículo e possuir dispositivo de
travamento na posição “desliga”. As botoeiras devem ser ligadas aos
circuitos de comando dos contatores e/ou disjuntores.

6 INSPEÇÃO

6.1 O painel deve ser projetado, fabricado e ensaiado de


conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações
publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados.

6.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo


correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação
e ensaios do equipamento.

7 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

7.1 Documentação a ser enviada juntamente com a proposta para


análise técnica:

(a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção


transversal do painel com dimensões aproximadas;
(b) peso aproximado do painel;
(c) catálogos de todos os componentes do painel contendo todas
as informações e características técnicas;
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(d) relação de peças sobressalentes, necessárias para um período


de operação de 02 (dois) anos, com discriminação por preços
unitários;
(e) cotação de preços para assistência técnica à montagem do(s)
painel(éis), caso seja solicitado na Folha de Dados;
(f) cotação de preços para o estudo de coordenação e
seletividade do(s) painel(éis);
(g) relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e
testes, referentes ao país de origem da tecnologia seguida
pelo fabricante;
(h) declaração do fabricante do contator garantido que o mesmo
está adequadamente protegido pelo fusível especificado, caso
não sejam ambos, contatos e fusível, do mesmo fabricante.

7.2 Documentos a serem enviados para aprovação

Estes documentos devem ser elaborados em papel tamanho mínimo A3


da ABNT, legíveis, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

− Identificação do Órgão;
− Identificação da Unidade;
− Número(s) do(s) equipamento(s);
− Número da RM;
− Número do PCM;
− Número da AFM.

Nota - Do lado direito, próximo e acima do carimbo do fabricante deve


ser deixado um retângulo de dimensões 15 cm x 4 cm para posterior
preenchimento pela PETROBRAS.

7.2.1 Primeiro conjunto de documentos:

(a) desenhos dimensionais das vistas e cortes;


(b) locação, dimensões e tipo dos dispositivos de fixação do
painel ao piso;
(c) área livre para entrada e saída dos cabos;
(d) peso e valor da dissipação térmica do painel.
N-317b 13

7.2.2 Segundo conjunto de documentos:

Esquemas unifilares, trifilares e funcionais para todas as


gavetas do painel, incluindo as seções de entrada.

7.2.3 Terceiro conjunto de documentos:

(a) esquemas de fiação (interligação) indicando todas as


réguas terminais, inclusive aquelas necessárias à
interligação com outros equipamentos fora do fornecimento
do fabricante, mostrando claramente os bornes
identificados;
(b) curvas de saturação dos transformadores de corrente;
(c) estudo de coordenação completo, considerando o seguinte:
- fusíveis instalados no primário do transformador
alimentador do painel, quando existentes;
- motores alimentados pelo painel;
- centro(s) de controle de motores e/ou centro(s) de
distribuição de cargas. Quando este(s) centro(s)
for(em) interligado(s) no Painel de Média Tensão
através de transformador(es) abaixador(es) de tensão
devem ser analisados os dispositivos de proteção
colocados no primário e/ou secundário deste(s)
transformador(es) além dos elementos de energização
e/ou proteção do(s) respectivo(s) centro(s);
- este estudo se resumirá na apresentação de uma descrição
técnica sobre a filosofia de proteção adotada, curvas
plotadas em papel característico “log X log”,
recomendação de valores de calibração dos diversos
dispositivos usados na proteção e catálogos técnicos
destes dispositivos.

7.2.4 Manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s)


painel(éis)

Esses manuais devem conter, no mínimo, as seguintes


informações:
14 N-317b

(a) especificações técnicas para o painel, bem como para todos


os componentes e acessórios solicitados, de conformidade
com todos os requisitos da proposta original aprovados,
bem como as revisões que tenham sido feitas na mesma por
ocasião de esclarecimento técnico e/ou parecer técnico;
(b) Folha de Dados devidamente preenchidas “como comprado”
e/ou “como construído”;
(c) procedimentos para armazenagem do painel, bem como de
qualquer elemento sobressalente;
(d) procedimentos para montagem;
(e) procedimentos para operação;
(f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do
painel; bem como para todos os acessórios solicitados;
(g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos
acessórios solicitados “conforme construído”;
(h) resultados de todos os testes e ensaios aos quais o painel
foi submetido após a fabricação.

_________________________

CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade

Esta Norma substitui e cancela as normas N-317a, N-321, N-691,


N-692 e N-693.

Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e


sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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