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Campos

O que é mesmo o campo elétrico? A presença de uma carga muda realmente as


propriedades do espaço em sua volta? O campo elétrico é algo real, ele existe de fato?
Não é apenas um recurso útil para descrever os fenômenos físicos? Podemos falar de
interação (repulsão ou atração) entre campos (criados por bobinas ou ímãs, por
exemplo)? Qual a diferença essencial entre o conceito de campo usado na linguagem
cotidiana, a exemplo de campo de influência política, e o conceito científico de campo
físico?

Segundo Rocha (2009, p.1), apesar da evidente importância do conceito científico/físico


de campo, quando apresentado em sala de aula, esse costuma ter, em detrimento de seus
aspectos histórico-conceituais, somente suas características matemático-conceituais
enfatizadas (quando não tratadas exclusivamente).

Noções preliminares  Algo que rodeia os objetos, como uma espécie de atmosfera, e
que se estende pelo espaço, responsável pela mediação da(s) interação(ões) entre corpos
distanciados. Trata-se, podemos dizer, de uma alternativa à ideia de ação à distância - a
qual não exige nenhum tipo de mediação (isto é, as forças de campo - tal como
apregoara Newton - atuam à distância e ponto). O campo pode ser expresso através de
dada função matemática.

Diz William Gilbert (extraído de seu livro “De Magnete”, publicado em 1600), já
(embora não tenha sido o primeiro à falar sobre essa “influenciação”) no início do
século XVII, acerca da ação de um ímã sobre um pedaço de ferro: “A força da terrela
[ímã?] estende-se em todas as direções... Mas sempre que o ferro ou outro corpo
magnetizado de tamanho suficiente entra na sua esfera de influência é atraído; no
entanto, quanto mais de perto estiver a magnetita, maior será a força com que ela o
atrai”.

Embora a suposição de uma ação à distância entre os corpos conduzir à previsões


bastante precisas, essa não conseguia satisfazer às aspirações de todos, visto que muitos
aspiravam ir além, desejosos de saber “como poderia um corpo atuar sobre outro
distante, e isso através do vácuo, ou seja, sem qualquer mediação de algo?” Não há algo
que transmita tal ação, como um fio? Newton, aparentemente, não desejava ir além da
suposição de uma ação à distância e da capacidade preditiva dessa ideia.

Linhas de força  Sobre essas, afirma Maxwell o seguinte (1873): “Em primeiro lugar,
as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como
um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de
linhas que atravessam uma área (...) indica a intensidade da força através da mesma (...)
Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua. Quando um
pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as
linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida
que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e
gradualmente (...) Essa é uma concepção bastante diferente da ação à distância.

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