Hospital Materno Infantil será inaugurado no Baixo Tocantins Serão 60 leitos, sendo 10 de UTI adulto, 10 de UTI Neonatal e 10 de UCI
Neonata.
Por: Portal ORM 28 de Dezembro de 2017 às 16:52
O município de Barcarena, na região do Baixo Tocantins, está prestes a receber o Hospital Materno Infantil do município, que terá capacidade
para 60 leitos, sendo 10 de UTI adulto, 10 de UTI Neonatal e 10 de UCI Neonatal, está com as obras civis praticamente acabadas. A
expectativa é que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) receba o prédio até 30 de janeiro de 2018, e a partir daí comece a equipar
o hospital.
As obras de reforma iniciaram em junho de 2013 e duplicaram a capacidade do hospital, atendendo todas as normativas da Vigilância
Sanitária e do Ministério da Saúde. O valor total de investimento foi de R$ 30 milhões, incluindo obras físicas e os equipamentos.
O hospital, que terá atendimento direcionado especificamente às mulheres e crianças, tem uma área total de 10.710,00 m². A área construída
é de 6.311,99 mil m² distribuídos em cinco blocos. No primeiro estão a área administrativa; quatro consultórios; dois laboratórios; Raio-X;
ultrassonografia e mamografia. O segundo bloco possui duas salas, uma de emergência e outra de observação infantil e adulto; dois
consultórios; uma sala de inalação; uma sala de curativo; uma sala de isolamento; uma sala de gesso; o bloco cirúrgico com três salas
cirúrgicas; uma sala de recuperação pós-cirúrgica.
Já no terceiro bloco ficam nove enfermarias materno-infantil; brinquedoteca; cinco salas de parto humanizado, sendo duas delas com
banheiras e uma área de coleta de leite, com entrada independente para as mulheres que quiserem fazer doações. No quarto bloco estão
localizadas as unidades de UTI adulto, UTI infantil e UCI neonatal.
O quinto bloco receberá o apoio logístico, com área de esterilização (CME); lavanderia; nutrição enteral; farmácia; nutrição parenteral e
vestiário.
Sintomas podem mascarar doenças graves no inverno Tempo chuvoso típico da Amazônia traz várias doenças semelhantes entre si
Por: O Liberal 30 de Dezembro de 2017 às 09:36 Atualizado em 30 de Dezembro de 2017 às 12:02
A médica infectologista da Universidade Federal do Pará Rita Medeiros disse ontem que os profissionais de saúde precisam estar mais
atentos às queixas dos pacientes para evitar que doenças graves, como dengue, zika, chikungunya e leptospirose, por exemplo, possam ser
vistas como viroses. É que o inverno amazônico traz várias doenças infecciosas com sintomas iniciais semelhantes, como febre, dor de
cabeça e dor nos músculos e articulações.
Segundo a especialista, os três vírus podem causar doença semelhante na forma de síndrome febril exantemática (que apresenta manchas na
pele), no entanto, algumas diferenças na manifestação da doença podem ajudar a distinguir clinicamente uma da outra.
A especialista explicou que a febre moderada ou alta é mais comum na dengue e chikungunya e que a diferença está na associação com o
exantema. Em casos de chikungunya, o exantema aparece no segundo ou terceiro dia de doença concomitantemente com a febre; já na
dengue, o exantema ocorre mais frequentemente no quarto ou quinto dia de doença, e, na maioria das vezes, quando a febre já passou.
Já em casos de zika, conforme a infectologista, o que chama atenção é um exantema mais exuberante, que muitas vezes abre o quadro e
dura mais tempo que as demais. Além disso, febre na zika, quando há, geralmente é baixa e fugaz.
Outro sintoma a ser observado é a poliartralgia (dor em várias articulações) com artrite e/ou tenossinovite, que é característica da
chikungunya, menos exuberante e autolimitada na zika.
De acordo com dados da Coordenação Estadual de Controle da Dengue, Zika e Chicungunya, de janeiro até o dia 23 de novembro de 2017, o
Pará teve confirmados 4.645 casos de dengue, 6.366 casos de chikungunya e 332 casos de zika.
Outra doença que preocupa as autoridades sanitárias no período chuvoso é a leptospirose, uma doença infecciosa causada pela urina de
roedores, mas que também pode ser encontrada na urina de animais domésticos como cachorro, porco e cavalo.
As pessoas contraem a leptospirose quando entram em contato com a água contaminada e têm algum ferimento na pele, pois é por meio da
pele lesada que a bactéria penetra no organismo. Mas também pode ser contraída, pela mucosa e pele íntegra quando imersa por muito
tempo em água ou lama contaminados e ainda pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
Segundo o médico veterinário Roberto Brito, da área técnica do GT Zoonoses da Sespa, a leptospirose é uma doença sazonal cuja incidência
aumenta no período de dezembro do ano em curso a maio do ano subsequente. “Ela atinge principalmente homens na faixa etária de 25 a 45
anos de idade porque estão em idade produtiva e são os que mais estão expostos aos riscos principalmente em função da atividade laboral”,
informou Brito.
O doente apresenta inicialmente febre, dor de cabeça e dor nos músculos, que são sintomas semelhantes com o de diversas doenças
infecciosas. “Sendo assim, para suspeitar de leptospirose, associa-se, o aspecto ambiental, procurando saber se o paciente manteve contato
com áreas alagadas ou ambiente em que há roedores e, em seguida, associa-se mais um sintoma, ou seja, náusea, vômito ou icterícia (pele
amarelada).
Se tiver mais um desses sintomas, deve-se suspeitar de leptospirose. O que vai fazer o diferencial é o aspecto clínico, epidemiológico e
laboratorial”, explicou Brito. Até o momento, o Pará teve 118 casos confirmados de leptospirose contra 124 confirmados em 2016, tendo
havido 13 óbitos em 2107 e 12 em 2016.
Governo do Piauí autoriza estudo para remédios a base de maconha Remédio será usado na rede pública de saúde em pessoas que
sofrem com convulsões e epilepsia
Por: Agência Saúde 29 de Dezembro de 2017 às 21:42 Atualizado em 29 de Dezembro de 2017 às 21:42
Nessa quinta-feira, o governo do Piauí autorizou a produção de canabidiol, um medicamento a base de maconha. As pesquisas para produção
do remédio são feitas pelas universidades Federal e Estadual do Piauí e pelo Centro Integrado de Reabilitação, o Ceir.
A fabricação também será feira pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado. A expectativa é começar a produção já no início de 2018. O
remédio será usado na rede pública de saúde em pessoas que sofrem com convulsões e epilepsia.
Serão investidos R$ 1 milhão para a produção do canabidiol, que por enquanto é importado pelo estado do Piauí dos Estados Unidos e de
Israel.
Desde 2016, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autoriza a compra do remédio a base de maconha.
São gêmeos os primeiros bebês a nascerem em 2018 no Pará
Casal nasceu na hora da virada do ano na Santa Casa de Misericórdia, em Belém.
Por G1 PA, Belém
01/01/2018 12h23
Thainá teve gêmeos. O menino foi logo paro quarto e a menina segue em observaçãO.Thainá teve gêmeos. O menino foi logo paro quarto
e a menina segue em observação. (Foto: Reprodução/ TV Liberal)
São gêmeos os primeiros bebês a nascerem na Santa Casa de Misericórdia do Pará no ano de 2018. A mãe, Thainá Paixão, de 23 anos,
moradora de Belém, está muito feliz com a chegada do casal de filhos, que ganhou os nomes Ailon Davi e Aila Sophia.
O parto foi cesárea. Ele nasceu às 00h, com 2,125 kg. Ela veio logo depois, com 2, 300kg. O menino já está no quarto com a mãe e a avó,
já a menina ainda está em observação no centro obstétrico.
São gêmeos os primeiros bebês a nascerem em 2018 no Pará
Thainá, que já tem uma filha de 2 anos, internou no dia 31, pois estava perdendo muito líquido. Ela soube que teria gêmeos durante o pré-
natal.
A equipe médica do hospital comemorou a chegada dos gêmeos e fez fotos com as crianças para registrar o momento. Até as 11h desta
segunda-feira (1º) nasceram 13 bebês na Santa casa, sendo seis partos normais e 7 cesáreas.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326.
“É fundamental a participação do doador de órgãos para os transplantes. Vale lembrar a importância da família, pois ela que
autoriza a doação de órgãos”, reforçou Ana Beltrão
28/12/2017 16:03h
Foi um sonho realizado. Essa é a primeira frase da estudante Luciana Duarte, 20 anos, ao falar sobre o seu transplante de córnea. “O
processo de pré-transplante inclui uma preparação médica e psicológica. Entrei na fila, realizei diversos exames e fiz o transplante em
setembro deste ano. Após alguns dias consegui enxergar perfeitamente. Nem acreditei. Foi uma emoção muito grande”, contou.
A jovem que realizou a cirurgia no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza relatou que a sensação de voltar a enxergar é mágica.
“Sou muito grata à família do meu doador e aos médicos que realizaram o transplante”, acrescentou.
Se houvessem mais doações como essa os números da fila de espera seriam menores no Estado. Atualmente, 560 pessoas aguardam por
um transplante de rim e 1.120 de córnea. “Os números de espera ainda existem devido a recusa das famílias que chega a 49%. Isso quer
dizer que quase metade das famílias ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica”, explicou Ana
Beltrão, coordenadora estadual da Central de Transplantes.
No Pará, são realizados os transplantes de rim e córnea nos hospitais Ophir Loyola (córnea e rim), Saúde da Mulher (somente rim, porém
já credenciado medula óssea para convênios e particulares), Bettina Ferro (córnea pelo SUS), Clínica Cinthia Charone (córnea no privado
e SUS), além de algumas clínicas privadas credenciadas para transplante de córnea.
Em relação ao transplante de córnea, vale ressaltar que o Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola é o único do Pará e atua no
recolhimento, preservação e destinação de córneas em consonância com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos
(CNCDO) do Pará para atendimentos da rede particular, pelo SUS e por convênio. A instituição também realiza transplantes e oferece
ambulatório.
“É fundamental a participação do doador de órgãos para os transplantes. Vale lembrar a importância da família, pois ela que autoriza a
doação de órgãos. E também dos profissionais da área de saúde, que devem oferecer essa possibilidade às famílias para que elas possam
ter a chance de doar. Isso soma de forma contínua no processo de doação e transplantes”, reforçou Ana Beltrão.
Como funciona? - Familiares de doadores potenciais que vierem a óbito podem decidir pela doação legal das córneas até seis horas após
o falecimento. Quando confirmada a doação, o Banco de Olhos é acionado para fazer a captação e o armazenamento do tecido, que tem
um prazo máximo de aproveitamento de 14 dias.
O material recolhido passa por um processo rigoroso de controle. A córnea é avaliada em um aparelho que checa a presença ou não de
corpos estranhos, infecção ou lesão, antes de ser retirada do globo ocular. Qualquer pessoa, na faixa etária entre 2 e 80 anos, pode doar
as córneas. Há critérios específicos de exclusão, como pacientes portadores de HIV e portadores de Hepatite B e C. Até duas pessoas
podem ser beneficiadas com uma única doação.
Novidade - Recentemente, o Hospital Ophir Loyola recebeu a aprovação para realizar transplante de medula óssea após uma visita de
membros da Coordenação-Geral e da Câmara Técnica do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Assim foi feita uma análise para
verificar se o hospital atendia às exigências do credenciamento, pelo Ministério da Saúde, para a realização de transplantes de medula
óssea e fígado. Serviço realizado através da Onco-Hematologia do HOL, em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e
Hematologia do Pará (Hemopa).
Santarém e Redenção - Em Santarém, desde novembro de 2016, o programa de transplantes do Hospital Regional, sediado no município,
já realizou nove transplantes de rins e cinco de córnea. A captação de córneas para transplantes é feita por meio do Sistema Único de
Saúde e da rede privada. Já no município de Redenção, foram realizados quatro transplantes de rim (inter vivos), no Hospital Regional
Público do Araguaia.
A captação ocorre principalmente em Belém e Santarém, em locais onde é possível fazer os procedimentos legais necessários,
principalmente no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (90% dos casos). Outros hospitais necessitam criar condições para
captação de múltiplos órgãos, como por exemplo, fazer o diagnóstico de morte encefálica conforme a Resolução 1480/1997 do Conselho
Federal de Medicina (CFM).
“Minha vida foi renovada. Fiquei livre de uma hemodiálise que fazia há 14 anos. Foi uma mudança de vida maravilhosa. Realizei meu
transplante de rim no mês de novembro de 2013 no Ophir Loyola e hoje tenho uma vida saudável. Nunca mais precisei ser internado. Só
vou ao hospital para fazer meus exames de rotina de três em três meses”, contou o aposentado Edison Lisboa, 57 anos.
A Central de Transplantes coordena todos os processos de doação, captação e transplantes de órgãos e tecidos; cadastra equipes,
hospitais e clínicas para realização de transplantes; monitora e supervisiona o Sistema de Lista de Espera de acordo com Legislação
Federal. Todo o processo de registros e informações das doações e transplantes ocorre on-line com o Sistema Nacional de Transplantes
do Ministério da Saúde.
Dados – De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) foram realizados 57 transplantes renais ao longo de 2016. Já
em 2017, até o dia 30 de novembro, foram feitos 67 transplantes renais. A respeito dos transplantes de córnea, em 2016 foram realizados
195 (51% com córnea de outro Estado) e em 2017, até agora, foram realizados 280 transplantes (70% com córnea de outro Estado,
principalmente do Ceará).
Segundo o médico veterinário Roberto Brito, a área técnica do GT Zoonoses da Sespa, a leptospirose é uma doença sazonal cuja
incidência aumenta no período de dezembro do ano em curso a maio do ano subsequente
28/12/2017 15:52h
Com a chegada do inverno amazônico e várias doenças infecciosas com sintomas iniciais semelhantes, como febre, dor de cabeça e dor
nos músculos e articulações, os profissionais de saúde precisam estar mais atentos às queixas dos pacientes, evitando que doenças
graves, como a dengue, zika, chikungunya e leptospirose, por exemplo, possam ser vistas como viroses. O diagnóstico inicial deve ser feito
analisando-se o aspecto clínico, por meio do exame físico e escutando a história do paciente; aspecto epidemiológico e laboratorial.
Portanto, é importante que o paciente fale tudo o que está sentindo e o médico escute e o examine para não cometer equívocos.
E como diferenciar a dengue da zika e da chikungunya, que são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti? Segundo a médica
infectologista da Universidade Federal do Pará (UFPA), Rita Medeiros, que é Doutora em Virologia, os três vírus podem causar doença
semelhante na forma de síndrome febril exantemática (que apresenta manchas na pele), no entanto, algumas diferenças na manifestação
da doença podem ajudar a distinguir clinicamente uma da outra.
A especialista explicou que a febre moderada ou alta é mais comum na dengue e chikungunya e que a diferença está na associação com o
exantema. Em casos de chikungunya, o exantema aparece no segundo ou terceiro dia de doença concomitantemente com a febre; já na
dengue, o exantema ocorre mais frequentemente no quarto ou quinto dia de doença, e, na maioria das vezes, quando a febre já passou.
Já em casos de zika, conforme a infectologista, o que chama atenção é um exantema mais exuberante, que muitas vezes abre o quadro e
dura mais tempo que as demais. Além disso, febre na zika, quando há, geralmente é baixa e fugaz.
Outro sintoma a ser observado é a poliartralgia (dor em várias articulações) com artrite e/ou tenossinovite, que é característica da
chikungunya, menos exuberante e autolimitada na zika. E laboratorialmente, tem sido observado que plaquetopenia (baixa de plaquetas) e
leucopenia (baixa de leucócitos) são comuns na dengue e mais raros nas duas outras doenças.
“Resumindo, o exantema exuberante precoce e sem febre ou febre baixa é característico da zika. Artralgia importante é mais comum na
chikungunya. Exantema que surge após de fervescência (declínio da febre), cefaleia, dor retro-orbitária (detrás dos olhos), além de
hemograma mostrando plaquetas e leucócitos baixos são característicos da dengue”, concluiu a virologista.
De acordo com dados da Coordenação Estadual de Controle da Dengue, Zika e Chicungunya, de janeiro até o dia 23 de novembro de
2017, o Pará teve confirmados 4.645 casos de dengue, 6.366 casos de chikungunya e 332 casos de zika.
Todo mundo sabe, mas não custa nada lembrar que para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti basta armazenar bem o lixo e
evitar água parada em garrafas, pneus, ou qualquer outro objeto que possa acumular água e se tornar criadouro de mosquito.
Leptospirose - Outra doença que preocupa as autoridades sanitárias no período chuvoso, porque os riscos de contaminação aumentam
nas áreas alagadas pela água da chuva é a leptospirose, uma doença infecciosa causada pela leptospira, uma bactéria encontrada na
urina de roedores, principalmente do Rattus norvegicus (ratazanas de esgoto), mas que também pode ser encontrada na urina de animais
domésticos como cachorro, porco e cavalo.
As pessoas contraem a leptospirose quando entram em contato com a água contaminada e têm algum ferimento na pele, pois é por meio
da pele lesada que a bactéria penetra no organismo. Mas também pode ser contraída, pela mucosa e pele íntegra quando imersa por
muito tempo em água ou lama contaminados e ainda pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
Segundo o médico veterinário Roberto Brito, a área técnica do GT Zoonoses da Sespa, a leptospirose é uma doença sazonal cuja
incidência aumenta no período de dezembro do ano em curso a maio do ano subsequente. “Ela atinge principalmente homens na faixa
etária de 25 a 45 anos de idade porque estão em idade produtiva e são os que mais estão expostos aos riscos principalmente em função
da atividade laboral”, informou Brito.
No que tange aos sintomas, conforme Brito, o doente apresenta inicialmente febre, dor de cabeça e mialgia (dor nos músculos), que são
sintomas semelhantes com o de diversas doenças infecciosas. “Sendo assim, para suspeitar de leptospirose, associa-se, o aspecto
ambiental, procurando saber se o paciente manteve contato com áreas alagadas ou ambiente em que há roedores e, em seguida, associa-
se mais um sintoma, ou seja, náusea, vômito ou icterícia (pele amarelada).
Se tiver mais um desses sintomas, deve-se suspeitar de leptospirose. O que vai fazer o diferencial é o aspecto clínico, epidemiológico e
laboratorial”, explicou Brito. Nesse tempo de chuvas, é muito importante que o médico faça uma boa anamnese para evitar idas e vindas
do paciente à unidade de saúde, pois um caso pode se tornar grave, deixar sequelas irreversíveis, como insuficiência renal ou hepática e
até levar a pessoa à morte.
Segundo dados do GT Zoonoses, até o momento, o Pará teve 118 casos confirmados de leptospirose contra 124 confirmados em 2016,
tendo havido 13 óbitos em 2107 e 12 em 2016. Na série histórica de 2007 a 2017, houve 1.242 casos confirmados e 152 óbitos, com uma
média de 13,81 óbitos ao ano e taxa de letalidade de 16,36% no Estado, maior do que a preconizada pelo Ministério da Saúde.
As principais medidas preventivas contra a leptospirose são evitar acúmulo de lixo e água parada, proteger os pés ao andar em áreas
alagadas, beber água tratada, não deixar restos de alimentos de animais de estimação disponíveis aos roedores, não consumir alimentos
de origem duvidosa ou expostos aos roedores e evitar tomar banho em igarapés, açudes e riachos próximos de áreas infestadas por
roedores.
Serviço: para o primeiro atendimento, os usuários do SUS devem procurar as Unidades Básicas de Saúde ou as Unidades de Pronto
Atendimento (UPA).