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Edição do dia 18/01/2016

18/01/2016 12h43 - Atualizado em 18/01/2016 14h18

Crises econômica e política no Brasil


levam brasileiros para o exterior
Número de declarações de saída definitiva aumentou quase 40% em dois anos.
Junto com a experiência profissional e o diploma, eles levam a família.

O número de declarações de saída definitiva do Brasil aumentou quase 40% em dois anos.
O GloboNews Especial mostra quem são as pessoas que estão escolhendo o caminho do
aeroporto como saída para a crise e a falta de perspectiva. O programa destaca ainda os prós e
contras dessa escolha.
A turbulência política e econômica no Brasil tem levado cada vez mais brasileiros a emigrar.
Eles procuram destinos como Estados Unidos, Canadá e Austrália - esses dois últimos países
bem criteriosos com a seleção de candidatos que autorizam a entrada de profissionais de acordo
com as necessidades de mercado.
Os brasileiros que cansaram de esperar o país dar certo são profissionais qualificados,
investidores e empreendedores interessados em recomeçar a vida no exterior. Junto com a
experiência profissional e o diploma, eles levam a família.
Uma empresária pernambucana, que preferiu não se identificar, está decidida a trocar o Brasil
pelo Canadá. “Primeiro, a qualidade de vida. E depois, a crise que começou a afetar. Muitos
amigos meus tinham uma vida muito boa aqui e decidiram ir para lá. E todos com a família.
Todos eles tinham emprego de bancário, emprego público, federal e largaram tudo para ir para
lá”, conta.
Diferente de outras ondas migratórias, dessa vez, os brasileiros querem cruzar a fronteira de
forma legal, passam meses se preparando para conseguir o visto de trabalho e o emprego certo,
além de desembolsarem valores altos nos trâmites burocráticos. E quem vem lucrando com essa
fuga de cérebros? As consultorias de imigração, que agilizam o processo de obtenção do visto e
de cidadania europeia.
Bruno da Costa já tinha uma agência de intercâmbio quando percebeu, há cerca de dois anos,
uma demanda diferente, de clientes mais velhos. Só para o Canadá, ele já contabiliza uma dúzia
de famílias que foram e ficaram. Elas fazem um investimento inicial de R$ 60 mil, o que inclui
passagem aérea, visto, acomodação, preço de um curso na universidade e os honorários dele.
“Canadá hoje é a bola da vez, até pelos processos. Hoje, existe um novo sistema de migração, o
‘Express Entry’, onde o governo canadense dá a possiblidade para esse profissional qualificado,
essa pessoa, se tornar um residente permanente na cidade. Então, o Canadá dá todo o suporte
para esse profissional, seja ele engenheiro, um designer. Ele, junto com sua família, pode
participar desse processo”, afirma o diretor comercial da My Intercâmbio, Bruno da Costa.
O que o Bruno oferece não deixa de ser uma versão nacional do que é prestado a partir de
Vancouver há 3,5 anos por Celina e Francisco.
“A demanda, eu diria que aumentou entre 50% e 70% da metade do ano passado para cá de
pessoas que querem vir realmente para ficar definitivamente no Canadá”, conta o consultor de
imigração Francisco Tostes Zarro.
“Eu diria que 95% dos meus clientes são brasileiros. Eu tenho muitos clientes de outros países,
mas a grande maioria são brasileiros”, diz Celina Hui, consultora de imigração.

http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2016/01/crises-economica-e-politica-no-
pais-levam-brasileiros-para-o-exterior.html

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