Anda di halaman 1dari 29

Aula 02-Alvenarias

=>Qual a função das alvenarias?

-Separação de ambientes;

-Alvenarias externas: atua como freio, barreira e filtro seletivo no controle de diversas ações.

=>Como são classificadas as alvenarias?

-Alvenaria resistente: empregada na construção para resistir cargas;

-Alvenaria de Vedação: não possui função estrutural.

=>A escolha do material da alvenaria depende da...

-Natureza do material;

-Peso próprio;

-Dimensões e formas;

-Disposição dos furos, quando existir;

-Textura;

-Propriedades físicas (porosidade, capilaridade, características térmicas, acústica e mecânicas);

-Durabilidade;

-Resistência a ação de agentes agressivos;

-Precisão dimensional.

=>Denominações de Alvenarias

A) Alvenaria Ciclópica: executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou não.

B) Alvenaria Insossa: executadas com pedras ou blocos cerâmicos, assentados sem argamassa,
denominadas também de “alvenaria seca“.

C) Alvenaria com argamassa: executadas com argamassa de ligação entre os elementos, sendo
também denominadas:

-alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8 (argamassa básica de cal e
areia 1:4, adicionando-se cimento na proporção de uma parte de cimento para 8 partes de
argamassa básica);

-alvenaria ordinária - executadas com argamassas de cal.

D) Alvenaria de vedação: painéis executados com blocos, entre estruturas, com objetivo de
fechamento das edificações.

E) Alvenaria de divisão: painéis executados com blocos ou elementos especiais (drywall – gesso
acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações.

=>Elementos de Alvenaria

Pedras Artificiais – material natural processado industrialmente.


Tijolos de Barro Cozido

A) Tijolo comum ou maciço: São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e
retilíneas, obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com
temperaturas das ordem de 900 a 1000°C.

*Vantagens:

Regularidade de formas e dimensões (melhor assentamento);

Arestas vivas e cantos resistentes;

Massa homogênea (sem fendas, trincas, cavidades ou impurezas);

Cozimento uniforme;

Resistência a compressão dentro dos limites da NBR;

Absorção de água de 18% a 20%.

B) Tijolo Refratário: É aplicado na construção de lareiras , fornos, etc, pois resistem, sem que
ocorram deformações ou vitrificações , a temperatura máxima de 1200 ºC , possuindo
resistência a compressão superior a 100 kgf/ cm².

C) Tijolo Furado: É laminado ou extrudado, apresenta ranhuras na parte externa e , no seu


interior, pequenos furos , que diminuem o peso do tijolo. É recomendado para alvenaria de
vedação interna, separação de compartimentos. Pode ser de 4, 6, 8 e 10 furos. Destinam-se a
execução de meio e de um tijolo, conforme sua posição.

*Vantagens

Menor peso por unidade de volume;

Aspectos mais uniformes , arestas e cantos mais fortes;

Diminui a propagação de umidade;

Economia de mão-de-obra e argamassa;

Melhores isolamentos térmicos e acústicos.

*Desvantagens

Pequena resistência a compressão;

Não possui juntas verticais argamassadas;

Baixa porosidade da face externa, logo baixa aderência para receber revestimento;

Nos vãos de portas e janelas são necessários tijolos comuns para remate;

Necessário encunhamento nas faces de contato com os elementos estruturais;

Retrabalho para executar as instalações embutidas nas paredes.


Tijolos de Concreto

A) Blocos de Concreto: são blocos com resistência a compressão de 30 MPa. São utilizados em
sistemas de construção de alvenaria armada. São produzidos com agregados inertes e cimento
portland, com ou sem aditivo, moldados em prensas vibradoras.

*Vantagens:

Podem ser usados com ou sem revestimento, podendo aplicar a pintura diretamente no bloco;

Apresenta carga de ruptura a compressão superior a 80 Kgf/ cm²;

Possui menor peso que o bloco comum;

Demandam menor tempo de assentamento e revestimento;

Consumem menos argamassa de assentamento;

Apresentam melhor acabamento e mais uniformidade.

*Desvantagens:

Não permite corte;

Nos remates de vãos são necessários tijolos comuns;

Não permitem perfeito cunhamento nas áreas de contato alvenaria X estruturas (vigas e lajes);

Estragam quando nas aberturas de rasgos para embutimento de instalações;

O assentamento de tacos de madeiras para fixação de batentes e roda pés torna-se difícil.

=>Tijolos de Solo-Cimento

Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio terreno onde se processa a
construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente ou
manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 ou
por meio de cola.

* dimensões: 20x10x4,5cm

* quantidade: a mesma do tijolo maciço de barro cozido

* resistência a compressão: 30kgf/cm².

=>Classificação das Paredes

As paredes são classificadas de acordo com a forma de colocação dos tijolos, que são:

-Ao cutelo;

-De meio Tijolo;

-De um Tijolo;

-De um Tijolo e meio;

-De dois Tijolos;

-Oca.
Ao Cutelo

-Tijolo aplicado ao alto, de modo que a espessura do tijolo corresponda à espessura da parede.

-Aplicação: Utilizados em paredes divisórias de fraca espessura ou em construções de caráter


provisório (divisões e fundos de armários embutidos, box de banheiro, etc), reforçadas de, no
máximo, 2,0 em 2,0 m, por prumos de madeira ou ferro;

De meio Tijolo (à Meia vez)

-Tijolos assentados segundo a largura e o comprimento, de modo que a largura corresponda a


espessura da parede.

-Aplicação: São utilizadas para vedação, divisões internas e servem como suporte para carga,
quando o comprimento da parede for menor que 4 m ( comprimentos maiores do que 4 m
pilares são usados como reforço).

De um Tijolo ( à uma Vez)

-Os tijolos são colocados de tal forma que o seu comprimento (maior dimensão) seja a
espessura da parede.

-Aplicação: São utilizados como paredes externas por serem bastante impermeável, possuírem
maior resistência e, consequentemente, maior capacidade para suportarem cargas. Contudo,
apresentam menor rendimento de material e mão de obra.

Ocas

-São alvenarias usadas quando se pretende grande isolamento de som e umidade, além de
diminuir a variação de temperatura. São formadas por duas paredes, separadas por uma
câmara de ar de, aproximadamente, ¼ de tijolo. A amarração entre as paredes é feita por meio
de “gatos” metálicos. Executados com blocos ou elementos especiais (drywall – gesso
acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações.

=>Cuidados na execução da alvenaria

Deve ser observado as seguintes instruções:

-Poucos antes do assentamento do tijolo deve ser molhado, para facilitar a aderência ,
eliminando o pó que envolve o tijolo e impedindo a absorção de água da argamassa;

-Perfeito prumo e nível na disposição das fiadas. Recomenda-se verificá-los a cada 3 ou 4


fiadas, com nível de bolha e fio de prumo, respectivamente.

-Desencontro de juntas para que a amarração seja perfeita , evitando a superposição de


juntas;

-Saliências maiores que 4 cm, deverão ser previamente preenchidas com os próprios tijolos da
alvenaria, sendo vetado, o uso de argamassa;

-Não cortar tijolo para formar espessura de parede;

-Atingindo-se a altura de 1,5 m, prever a utilização de andaimes;

-Não construir paredes inferiores a ¼ de tijolo ou cutelo;


-Vãos situados diretamente sobre o solo levarão vergas, em se tratando de portas, e vergas e
contra vergas , em vão de janelas.

=>Vergas e Contra Vergas

-VERGAS – é o elemento estrutural localizado sobre o vão de janelas e portas a fim de

evitar a sobrecarga das esquadrias. A verga deve ultrapassar o vão cerca de 30 cm

de ambos os lados, podendo ser pré-fabricada, ou moldada inloco.

-CONTRAVERGAS – é o reforço colocado sob o vão da janela com o intuito de evitar

prováveis trincas.

=>Encunhamento

-O fechamento da alvenaria junto às lajes ou vigas superiores deve ser feito

após um tempo mínimo de 10 dias, pois durante a cura da argamassa

ocorre uma pequena redução das dimensões. O espaço deixado entre elas

é de aproximadamente 20 cm.

-A técnica dos tijolos maciços um pouco inclinados, contudo vem sendo substituída pelo uso
de novos materiais e técnicas que oferecem melhor rendimento. Uma delas é a utilização do
cimento expansor, que é uma argamassa pronta, à base de cimento, cujo adicionamento de
água permite sua expansão.

Aula 3 – Estrutura de madeira:

Qual terminologia das madeiras ?

Existem alguns termos que são normalmente utilizados para caracterizar propriedades da
madeira. Especialmente em relação ao teor de umidade são usados dois termos bastante
comuns:

-madeira verde: caracterizada por uma umidade igual ou superior ao ponto de saturação, ou
seja, umidade em torno de 25%.

-madeira seca ao ar: caracterizada por uma umidade adquirida nas condições atmosféricas
local, ou seja, é a madeira que atingiu um ponto de equilíbrio com o meio ambiente. A ABNT
NBR 7190:1997 considera o valor de 12% como referência.

Quais as características das madeiras?

- Durabilidade: Casas feitas de madeiras duras duram tanto ou mais que uma de alvenaria. Isso
desde que adotadas medidas de proteção adequadas contra intempéries e pragas, renovação
do verniz ou da pintura, quando estes se apresentarem desgastados, a verificação de tempos
em tempos das condições das telhas e calhas . A vida útil de uma estrutura de madeira pode
ultrapassar os 100 anos.

-Custo: Apresentam uma relação custo-benefício bastante interessante, proporcionando uma


redução de custo de cerca de 30% em relação ao processo convencional de construção em
alvenaria, se comparados projetos executados sob um mesmo padrão de qualidade e
acabamento.

-Condutibilidade térmica: A organização estrutural do tecido da madeira retém pequenos


volumes de ar em seu interior, impedindo a transmissão de ondas de calor ou frio. Desta
forma, a madeira apresenta-se como um isolante térmico natural e de alto conforto térmico,
pois não reflete no interior da residência, com rapidez, as variações de temperatura externa.

-Fogo: Apesar da madeira ser considerado um material inflamável, ela não sofre o processo de
combustão espontânea.

-Permeabilidade: Existem madeiras permeáveis, que são as madeiras mais leves, ou menos
densas. Essas são mais atacadas por mofos e fungos. O tratamento tem que ser mais rotineiro
para evitar o apodrecimento das peças.

-Cupim e outras Pragas: Toda a madeira empregada deve receber um tratamento prévio que
visa a promover o aumento de sua vida útil e a manutenção das suas características físicas e
mecânicas. Os preservativos aplicados na madeira são substâncias tóxicas que a tornam
resistentes aos agentes de deterioração, fungos e insetos.

=>Aplicações das madeiras na construção civil:

-Pode ser de forma provisória ou definitiva;

-Madeira no telhado

Os telhados em sua parte externa assumirá aspecto de superfícies planas que são
denominadas “águas” e vertentes.

Composição da Estrutura dos Telhados:

1) Armadura principal - que compreende a tesoura e respectivos contraventamentos.

2) Armadura secundária ou armação - que compreende o conjunto de terças, caibros, ripas.

Lanternim: muito usado em aviários, possibilitando melhor e mais rápida renovação de ar,
baixando a temperatura interna.

Tesoura de Madeira

-É uma estrutura reticulada, em geral triangular e indeformável, formada por uma sucessão de
triângulos. Triângulos formados por barras, que se unem nos vértices, chamados de nós.
Recebem cargas permanentes (peso da cobertura e armação) cargas acidentais (neve, ventos
etc).
=>Terças

São vigotas que se apoiam sobre as tesouras e são pregadas diretamente nos nós;

Terça + alta : Cumeeira

Terça + baixa : Frechal e Contra-frechal

O espaçamento entre as terças variam de 1 a 3 m, e elas funcionam como vigas com cargas
concentradas.

=>Caibros

São peças geralmente de madeira, que apoiam sobre terças sendo pregados nas mesmas. O
afastamento varia de 40 à 60 cm, conforme o tipo de material de cobertura.
Ripas

São peças de madeira normalmente pregadas nos caibros, nas direções das terças. O
espaçamento depende do tipo de telha.

=>Contraventamento

São formados por tirantes em cruz para pequenos afastamentos, ou por um sistema qualquer
de treliças para tornar o sistema mais rígido.

Sua função básica é a estabilidade das tesouras e resistência lateral do vento.

=>Processo de Fabricação da Telha Cerâmica

-Inicia com a preparação da massa argilosa, que consiste na mistura de várias argilas;

-Na próxima etapa, a argila já misturada passa por uma moagem e por uma refinação
chegando até a extrusora, onde o pó de argila se transforma em massa homogênea e sem
impurezas;

-Essa massa passa pelas prensas de moldagem, indo diretamente para a secagem;

-Só então é feita a primeira seleção e a primeira queima em forno a uma temperatura de
900°C.

=>Características do produto final (Telha Cerâmica)

-Devem apresentar som metálico, assemelhando ao de um sino quando suspensas por uma
extremidade e percutidas;

-Não devem apresentar deformações, defeitos ou manchas.


=>Assentamento

-As telhas são assentadas com o máximo cuidado e alinhadas perfeitamente;

-Algumas peças são assentadas com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8;

-São as cumeeiras e espigões e , quando forem do tipo canal, também as telhas dos beirais e
oitões;

-É o que se chama de emboçamento das telhas;

-O consumo da argamassa é na ordem de 0,002m³/m² de telhado.

=>Assentamento

-Para inclinações de telhados acima de 45°, recomenda-se que as telhas sejam furadas para
serem amarradas ao madeiramento, com arame galvanizado ou fio de cobre;

=>Tipos de Telhas Cerâmicas

As telhas cerâmicas mais utilizadas são:

-Francesa ou Marselha;

-Paulista ou Canal ou Colonial;

-Paulistinha;

-Plan;

-Romana;

-Portuguesa;

-Termoplan (Vasatex).
Telha Francesa ou Marselha

-Tem forma retangular, são planas e chatas, possuem numa das bordas laterais dois canais
longitudinais;

-Nas bordas superiores e inferiores tem cutelos em sentido oposto para encaixe;

Telha Paulista

-Constituem-se de duas peças diferentes, canal, cuja função é de conduzir a água e capa, que
faz a cobertura dos espaços entre dois canais;

Telha Plan

-Tem as características da telha paulista, mas melhoradas, tem os cantos arredondados e a


seção retangular;

Telha Romana e Telha Portuguesa

-A telha romana tem o mesmo formato que as telhas plan, somente que nesses tipos o canal é
junto com a capa. A portuguesa é igual à paulista.

Telha Termoplan

-Como o próprio nome indica, a termoplan através de dupla camada, consegue um isolamento
térmico e um isolamento de umidade.

Sistema de Drenagem do Telhado

-São os complementos das coberturas, dando-lhes o arremate e evitando com isso as


infiltrações de águas de chuvas;

Partes constituintes do sistema de águas pluviais:

-Calha;

-Água furtada ou rincão;

-Condutores;

-Coletores;

-Rufos e pingadeiras;

Calhas

-São captadoras de águas pluviais e são colocadas horizontalmente. São geralmente


confeccionadas com chapas galvanizadas nº 26 e 24;

Tipos de Calha

A) Coxo:
B) Platibanda:

C) Moldura:

Água Furtada ou Rincão

-São captadoras de águas pluviais e são colocadas inclinadas. São confeccionadas, como as
calhas, com chapas galvanizadas nº 26 e 24;
Condutores

-São canalizações verticais que transportam as águas coletadas pelas calhas e pelas águas
furtadas aos coletores.

Coletores

-São canalizações compreendidas entre os condutores e o sistema público de águas pluviais;

Rufos e Pingadeiras

-Os rufos e as pingadeiras geralmente são confeccionados com chapa no 28 (mais finas).

Dimensionamento Calha

-Para o dimensionamento das calhas devemos ter dados do índices pluviométricos de região
etc..., o que dificulta, em certas cidades, devido ao difícil acesso a esses dados.

-Podemos utilizar na prática, uma fórmula empírica que nos fornece a área da calha "A" (área
molhada), a qual tem dado bons resultados.
Exemplo Calha:

Para o dimensionamento das calhas devemos adotar o condutor mais desfavorável (aquele
que recebe maior contribuição de água).

1º necessitamos de uma calha com área útil de 50,0cm²

2º devemos verificar se é uma área grande ou não

3º Se for grande, podemos aumentar o nº de condutores ou adotar uma calha tipo coxo (a mais indicada
para esses casos)

4º Se for pequena, adotar calha tipo platibanda, mas sempre verificando as condições de adaptações da
calha ao telhado.
Podemos neste caso adotar a calha tipo platibanda corte 33 devido a melhor adaptação ao
trabalho e ter uma contribuição de água relativamente pequena. A calha coxo recebe uma
contribuição de água maior (105cm²).

=>Dimensionamento Condutores

-Para o caso de condutores podemos considerar a regra prática: Um cm² de área do condutor
para cada m² de área de telhado a ser esgotado.

Formas de Telhado

-Beirais: Beiral é a parte do telhado que avança além dos alinhamentos das paredes externas,
geralmente tem uma largura variando entre 0,40 a 1,00m,e o mais comum é 0,60; 0,80m.
Podem ser em laje ou em telhas vã.

->Formas de Telhado

-Platibanda: São peças executadas em alvenaria que escondem os telhados e podem eliminam
os beirais ou não. Neste caso, sempre se coloca uma calha, rufos e pingadeiras.
Formas de Telhado

-Linhas do Telhado: Os telhados são constituídos por linhas (vincos) que lhes confere as
diversas formas. As principais linhas são:

*cumeeiras;

*espigões;

*Águas Furtadas ou rincões.

Cumeeira: é um divisor de águas horizontal e está representada na figura pela letra A;

-Os espigões são, também, um divisor de águas, porém inclinados, letra (B);

-As águas-furtadas ou rincões são receptoras de água inclinados, letra (C).

O telhado pode terminar em oitão ou em água. Na figura a seguir, temos um telhado com duas
águas e portanto dois oitões, ou um telhado de quatro águas, portanto sem oitões.

REGRA GERAL PARA DESENHO DAS LINHAS DO TELHADO

-O telhado é geralmente representado na mesma escala da planta, isto é, geralmente


na escala 1:100. Também é usual representá-lo na escala 1:200.

-Indica-se por linhas interrompidas, os contornos da construção pois a cobertura


deverá ultrapassar as paredes, no mínimo 0,50m, formando os beirais ou platibanda que são
representados por linhas cheias.
-As águas do telhado ou os panos, tem seu caimento ou inclinação de acordo com o
tipo de telha utilizada.

Ao projetarmos uma cobertura, devemos lembra-nos de algumas regras práticas:

1 - As águas-furtadas são as bissetrizes do ângulo formado entre as paredes e saem


dos cantos internos.

2 - Os espigões são as bissetrizes do Ângulo formado entre as paredes e saem dos


cantos externos.

3 - As cumeeiras são sempre horizontais e geralmente ficam no centro.

4 - Quando temos uma cumeeira em nível mais elevado da outra, fazemos a união
entre as duas com um espigão, e no encontro do espigão com a cumeeira mais baixa nasce
uma água furtada.

=>O que é telhado ou cobertura ?

O telhado compõe-se da estrutura, cobertura e dos condutores de águas pluviais.

-A estrutura: é o elemento de apoio da cobertura, que pode ser: de madeira, metálica,


etc...

-A cobertura: é o elemento de proteção, que pode ser: cerâmico, de fibrocimento,


alumínio, de chapa galvanizada, etc...

-Os condutores: são para o escoamento conveniente das águas de chuva e constituem-
se de: calhas, coletores, rufos e rincões, são de chapas galvanizadas e de p.v.c.

=>Estruturas

-Para facilitar, podemos dividir a estrutura em armação e trama.

-A armação é a parte estrutural, constituída pelas tesouras, cantoneiras, escoras, etc... E a


trama é o quadriculado constituído de terças, caibros e ripas, que se apoiam sobre a armação
e por sua vez servem de apoio às telhas.

=>Materiais utilizados nas estruturas

A) Madeira: Podemos utilizar todas as madeiras de lei (Tabela abaixo) para a estrutura de
telhado, no entanto a peroba tem sido a madeira mais utilizada;
Caso se utilize madeiras que não conste na Tabela anterior devemos verificar se as mesmas
possuem as características físicas e mecânicas a seguir:

-resistência à compressão (fc), a 15% de umidade, igual ou superior a 55,5 MPa.

-Módulo de ruptura à tração igual ou superior a 13,5 MPa.

-As madeiras serradas das toras já são padronizadas em bitolas comerciais. No entanto,
existem casos onde o dimensionamento das peças exigem peças maiores ou diferentes, assim
sendo deve-se partir para seções compostas (nestes casos estudadas na disciplina Estruturas
de Madeira).

B) Peças metálicas: As peças metálicas utilizadas em estruturas de telhado são os pregos,


os parafusos, chapas de aço para os estribos e presilhas.
=>Peças utilizadas nas estruturas de telhado

a) Tesoura dos telhados: As tesouras são muito eficientes para vencer vãos sem apoio
intermediários. São estruturas planas verticais que recebem cargas paralelamente ao seu
plano, transmitindo-as aos seus apoios. Geralmente são compostas por:

-Frechal: Peça colocada sobre a parede e sob a tesoura, para distribuir a carga do telhado;

-Perna: Peças de sustentação da terça, indo do ponto de apoio da tesoura do telhado ao cume,
geralmente trabalham à compressão;

-Linha: Peça que corre ao longo da parte inferior de tesoura e vai de apoio a apoio, geralmente
trabalham à tração;

-Estribo: São ferragens que garantem a união entre as peças das tesouras. Podem trabalhar à
tração ou cisalhamento;

-Pendural e tirante: Peças que ligam a linha à perna e se encontram em posição perpendicular
ao plano da linha. Denomina-se pendural quando a sua posição é no cume, e nos demais
tirante. Geralmente trabalham à tração.

-Asna e escoras: São peças de ligação entre a linha e a perna, encontram-se, geralmente, em
posição oblíqua ao plano da linha, denomina-se asna a que sai do pé do pendural, as demais
de escoras. Geralmente trabalham à compressão.

Peças utilizadas nas estruturas de telhado

Em tesouras simples no mínimo devemos saber:

-Vãos até 3,00m não precisam de escoras.

-Vãos acima de 8,00m deve-se colocar tirantes.

-O espaçamento ideal para as tesouras deve ficar na ordem de 3,0m.

-O ângulo entre a perna e a linha é chamado de inclinação;

-O ponto é a relação entre a altura da cumeeira e o vão da tesoura.

-A distância máxima entre o local de intersecção dos eixos da perna e da linha é a face de
apoio da tesoura deverá ser < 5,0cm.

-As tesouras devem ser contraventadas, com mãos francesas e diagonais na linha da cumeeira.
b) Terças: As terças apoiam-se sobre as tesouras consecutivas ou pontaletes, e suas bitolas
dependem do espaço entre elas (vão livre entre tesouras), do tipo de madeira e da telha
empregada. Podemos adotar na prática:

-bitolas de 6 x 12 se o vão entre tesouras não exceder a 2,50m.

-bitolas de 6 x 16 para vãos entre 2,50 a 3,50m.

Obs: Para vãos maiores que 3,50m devemos utilizar bitolas especiais o que não é aconselhável
pelo seu custo.

As terças são peças horizontais colocadas em direção perpendicular às tesouras e recebem o


nome de cumeeiras quando são colocadas na parte mais alta do telhado (cume), e contra
frechal na parte baixa;

-As terças devem ser apoiadas nos nós das tesouras;


c) Caibros: Os caibros são colocados em direção perpendicular às terças, portanto paralela às
tesouras. São inclinados, sendo que seu declive determina o caimento do telhado. A bitola do
caibro varia com o espaçamento das terças, com o tipo de madeira e da telha. Podemos adotar
na prática:

-terças espaçadas até 2,00m usamos caibros de 5 x 6.

-quando as terças excederem a 2,00m e não ultrapassarem a 2,50m, usamos caibros de 5x7
(6x8).

Obs: Os caibros são colocados com uma distância máxima de 0,50m (eixo a eixo) para que se
possa usar ripas comuns de peroba 1x5.

d) Ripas: As ripas são a última parte da trama e são pregadas perpendicularmente aos caibros.
São encontradas com seções de 1,0x5,0cm (1,2x5,0cm).

-O espaçamento entre ripas depende da telha utilizada. Para a colocação das ripas é necessário
que se tenha na obra algumas telhas para medir a sua galga. Elas são colocadas do beiral para
a cumeeira, iniciando-se com duas ripas ou sobre testeira.

Para garantir esse espaçamento constante, o carpinteiro prepara uma guia (galga);

-As ripas suportam o peso da telhas, devemos portanto, verificar o espaçamento entre os
caibros. Se este espaçamento for de 0,50 em 0,50m, podemos utilizar as ripas 1,0x5,0m. Se for
maior, utilizamos sarrafos de 2,5x5,0m (peroba).
Ligações e emendas

-Na construção das estruturas de telhado faz-se necessário executar ligações e emendas, com
encaixes precisos para isso devemos saber:

As emendas das terças devem estar sobre os apoios, ou aproximadamente 1/4 do vão, no
sentido do diagrama dos momentos fletores, com chanfros à 45° para o uso de pregos ou
parafusos;

=>Telhado pontaletado:Podemos construir o telhado sem o uso de tesouras. Para isso, devemos apoiar
as terças em estruturas de concreto ou em pontaletes.

-Em construções residenciais, as paredes internas e as lajes oferecem apoios intermediários. Nesses
casos, o custo da estrutura é menor.

-O pontalete trabalha à compressão e é fixado em um berço de madeira apoiado na laje. A laje recebe
uma carga distribuída.
Nas lajes maciças, onde tudo é calculado, podemos apoiar em qualquer ponto. Entretanto na
lajes pré moldadas não devemos apoiar sobre as mesmas e sim na direção das paredes.

Havendo necessidade de se colocar um pontalete fora das paredes, é necessário que se faça
uma viga de concreto invertida para vão grandes ou vigas de madeira nos vãos pequenos.

Devemos ainda, ter algumas precauções como:

-a distância dos pontaletes deve ser igual a das tesouras.

-a distância entre as terças deve ser igual à distância das mesmas quando apoiadas nas
tesouras;

-deverá ser acrescido aos pontaletes, berço (de no mínimo 40cm) para distribuir melhor os
esforços, mãos francesas (nas duas direções do pontalete) ou tirantes chumbados nas lajes
para dar estabilidade ao conjunto.

Reconhece-se um bom trabalho de carpinteiro, quando os alinhamentos das peças são


perfeitos, formando cada painel do telhado um plano uniforme. Um madeiramento defeituoso
nos dará um telhado ondulado e de péssimo aspecto.

-Não devemos esquecer a colocação da caixa d'água, antes do término, pelo carpinteiro, do
madeiramento;

-Quando o prego for menor do que a peça que ele tem que penetrar, deve ser colocado em
ângulo. Coloque-o numa posição próxima e inclinada suficiente para que penetre metade de
sua dimensão em uma peça e metade em outra. O ideal seria o prego penetrar 2/3.
Quando tiver que pregar a ponta de uma peça em outra, incline os pregos para que estes não
penetrem paralelamente às fibras e sim o mais perpendicular possível a elas;

Para evitar fissuras na madeira, devemos pregar da seguinte maneira:

-no final de uma ripa, no caibro, não alinhar os pregos

-achatar um pouco a extremidade do prego

-furar a madeira e depois introduzir o prego

-pregar a madeira mais fina à mais grossa.

=>Aula 6 – Impermeabilização

Sistemas de Proteção do Edifício

-"Sistemas que englobam os elementos destinados a garantir as funções do edifício ao longo


do tempo, frente à ação dos agentes agressivos”

Sistemas de Proteção do Edifício

-De proteção contra a ação da temperatura e de ruídos (Isolamento térmico e acústico);

-De proteção contra intrusão;

-De proteção contra incêndio;

-De proteção contra descargas atmosféricas;

-De proteção contra a ação da água (impermeabilização);

Sistemas de impermeabilização

-Conjunto de produtos e serviços destinados à conferir estanqueidade a partes de uma


construção.

=>Estanqueidade

-Propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração


ou passagem de fluídos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão limite
de utiliImpermeabilidade
-Propriedade de um produto de ser impermeável. A sua determinação está associada a uma
pressão limite convencionada em ensaios específicos.

-IMPERMEÁVEL – Produto (material ou componente) impenetrável por fluídos.zação (a que


relaciona-se com as condições de exposição do elemento).

=>Impermeabilização

-Conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços) que objetivam proteger as


construções contra a ação deletéria de fluídos, vapores e da umidade

-O produto (conjunto de componentes ou o elemento) resultante destes serviços.

-Geralmente a impermeabilização é composta de um conjunto de camadas com funções


específicas.

O principal fluído atuante é a água, cuja solicitação pode se dar de formas distintas:

Formas de proteger

-Evitar contato com o elemento;

-Permitir o contato, impedindo a penetração da água;

Sistemas para impedir o contato da água:

-Paredes duplas Dreno

-Membrana polimérica

-Drenos
-Drenos: tubo coletor

Papel do engenheiro

-Escolher o sistema mais adequado a cada caso;

-Selecionar os materiais adequados a cada sistema;

-Contratar a empresa fornecedora dos materiais e serviços a partir de uma análise técnica.

-Controlar a execução;

-Identificar e solucionar as interferências com outros subsistemas e serviços.

Sistema de impermeabilização genérico

BASE: responsabilidade na definição de algumas das exigências do sistema de


impermeabilização, em função de:

-Grau de fissuração

-Deformabilidade devida a cargas

-Movimentação térmica

=>CAMADAS DE UM SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO:

Camada com as funções de: regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme
de apoio adequado à camada impermeável; fornecer à camada impermeável uma certa
declividade (MÍNIMO 1%) quando esta for necessária. (NBR 9575).
CAMADA IMPERMEÁVEL

Camada com a função de prover uma barreira CONTRA A PASSAGEM DE FLUÍDOS. (NBR 9575).

CAMADA SEPARADORA:

Camada com a função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada impermeável
(NBR 9575)

Geralmente:

• Papel Kraft betumado

• Lâmina plástica pré-formada

PROTEÇÃO MECÂNICA:

Dissipar os esforços atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a
ação deletérias destes esforços (NBR 9575).
DE PROTEÇÃO TÉRMICA:

Camada com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada


impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos da temperatura.

CAMADA DE BERÇO :

Camada com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões


provenientes do substrato.

CAMADA DE AMORTECIMENTO:

Mesma função da camada de proteção mecânica, mas utilizada em conjunto com a camada de
berço.

Aula 7-Impermeabilizaçao.

=>CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

•RÍGIDOS

•FLEXÍVEIS

Baixa capacidade de absorver deformações da base (principalmente deformações


concentradas – em fissuras e trincas)

Suportam deformações da base com amplitudes variáveis (em função do sistema de


impermeabilização), inclusive em fissuras e trincas

• sem reforços

• reforçados (com materiais resistentes á tração).


•RÍGIDOS

CONCRETO “IMPERMEÁVEL”

-Com aditivos “impermeabilizantes”

-Sem aditivos

ARGAMASSA “IMPERMEÁVEL”

-Argamassa com hidrofugantes

-Argamassas poliméricas (aditivadas com polímeros)

CIMENTOS POLIMÉRICOS E CRISTALIZANTES

-Cimentos impermeabilizantes e polímeros

-Cimentos impermeabilizantes e líquidos seladores

-Bloqueadores hidráulicos

Nas impermeabilizações RÍGIDAS a camada estanque é aplicada diretamente sobre a base e


geralmente sem outras camadas complementares.

Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às estruturas tratadas


(revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.), adquirindo suas
características. Por isso, sua eficácia depende, sobretudo, da integridade do sistema. Até
pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações e eflorescências.

•FLEXÍVEIS

MEMBRANAS (moldadas no local)


-asfálticas

-poliméricas

*elastoméricas (ex: neoprene; hypalon)

*acrílicas

MANTAS (pré-formadas)

-asfálticas

-poliméricas

*elastoméricas (ex: butílicas; EPDM)

*plásticas (ex: PVC; PEAD)

Asfálticas

*a quente (com asfalto oxidado)

*a frio (emulsão asfáltica)

*Solução asfáltica modificada com polímeros (geralmente a frio)

Anda mungkin juga menyukai