Anda di halaman 1dari 5

FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA MATEMÁTICA APLICADA

1 Conjuntos
Um conjunto é um agrupamento de objetos. Podemos ter, por exemplo, um
conjunto A de vogais do alfabeto A = {a,e,i,o,u} ou um conjunto B de números primos
até 17 B = {1,2,3,5,7,11,13,17}. Cada membro de um conjunto é chamado de
elemento, assim, podemos definir conjunto como “uma coleção ou grupo de
elementos”.

Os conjuntos são sempre nomeados com letras maiúsculas do alfabeto (A,


B, C, D, X, etc), e são comumente representados através do Diagrama de Venn, uma
linha fechada que envolve todos os elementos do conjunto. Ou seja, quem está dentro da
linha pertence ao conjunto, quem está fora da linha, não pertence ao conjunto.

Os conjuntos podem ser representados através de chaves {...} ou através de


uma notação que apresenta uma característica que o elemento deve possuir para que
faça parte do conjunto. No exemplo dos números primos até 17 (apresentado no
primeiro parágrafo entre chaves {...}), podemos escrever 𝐵 = {𝑥|𝑥 é 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜 𝑒 𝑥 ≤ 17}.
Exemplos:

- Conjunto das cores da bandeira brasileira: C = {verde, amarelo, azul, branco}


- Conjunto de números indo-arábicos: D = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}
- Conjunto de números maiores que 0 e menores que 20: E = {𝑥| 0 < 𝑥 < 20}
- Conjunto dos números pares entre 0 e 100: F = {𝑥| 𝑝𝑎𝑟 𝑑𝑒 0 < 𝑥 < 100}

OBS: A ordem em que os elementos aparecem no conjunto não importa, de forma que
o conjunto {a,m,e,r,i,c,a} é o mesmo conjunto {i,r,a,c,e,m,a}. Os dois conjuntos são,
portanto, IGUAIS, e a essa troca de posição entre os elementos chamamos permutação.
CURIOSIDADE: Palavras formadas pelas mesmas letras como América e Iracema
são chamadas de Anagramas.

Avaliando melhor os elementos dos conjuntos acima, podemos introduzir o


conceito de pertinência. Dizemos que um elemento pertence (∈) a um conjunto quando
faz parte deste, e quando não faz, dizemos que este elemento não pertence (∉) ao
conjunto. Por exemplo, o número 1 pertence ao conjunto D mas não pertence ao
conjunto F, ou 1 ∈ 𝐷 e 1 ∉ 𝐹.

Para finalizar este tópico introdutório, introduzimos dois conjuntos bastante


famosos e que aparecem com frequência, de forma que receberam nomes especiais: o

Professor Felipe Mota prof.felipem@hotmail.com


FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA MATEMÁTICA APLICADA

conjunto vazio (∅) que não possui nenhum elemento, e o conjunto unitário, que possui
apenas um elemento ({a}).

1.1 Subconjuntos
Quando um conjunto B = {3,4,5} é parte de um conjunto maior
A = {1,2,3,4,5,6} dizemos que B é subconjunto de A. da mesma forma, o conjunto A =
{1,2,3,4,5,6} é subconjunto do conjunto C = {1,2,3,4,5,6,7,8}.

Dizer que B é subconjunto de A implica dizer que todos os elementos de B


também são elementos de a, logo, se 𝑥 ∈ 𝐵, então 𝑥 ∈ 𝐴. Quando tratamos de
conjuntos, podemos querer fazer comparações entre eles, da mesma forma que fazemos
entre os elementos que os compõe. Para comparar conjuntos usamos as notações
contém (⊃), está contido (⊂), não contém (⊅) e não está contido (⊄). Por exemplo,
considerando os conjuntos A, B e C, acima:

- C contém A, ou 𝐶 ⊃ 𝐴;
- B está contido em C, ou 𝐵 ⊂ 𝐶;
- A não contém C, 𝐴 ⊅ 𝐶;
- A não está contido em B, 𝐴 ⊄ 𝐵.

Alguns elementos podem ainda fazer parte de


mais de um conjunto ou não fazer parte de conjunto
nenhum. Na figura ao lado, por exemplo, temos o
elemento d que pertence aos conjuntos A e B, mas
não pertence ao conjunto C, ou o elemento c, que
pertence ao conjunto C, mas não pertence aos
conjuntos A ou B.

O elemento d na verdade, juntamente com o


elemento g, constitui um subconjunto tanto do
conjunto A quanto do conjunto B. A esse
subconjunto damos o nome de intercessão entre A e
B e representamos da forma: 𝐴 ∩ 𝐵 = {𝑑, 𝑔}.

Professor Felipe Mota prof.felipem@hotmail.com


FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA MATEMÁTICA APLICADA

Pensando agora de forma contrária, não pensemos nos subconjuntos de A, B


ou C, mas nos próprios conjuntos A, B e C, como subconjuntos de um conjunto maior.
Dessa perspectiva nasce o conceito de união entre conjuntos. A união entre conjuntos é
representada pelo símbolo ∪ e a união entre os conjuntos A, B e C pode ser escrita
como: 𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶 = {𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑒, 𝑓, 𝑔}. Mais exemplos:

- 𝐴 ∪ 𝐶 = {𝑎, 𝑐, 𝑑, 𝑒, 𝑓, 𝑔}
- 𝐵 ∪ (𝐴 ∩ 𝐶) = {𝑏, 𝑑, 𝑒, 𝑓, 𝑔}
- 𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶 = {𝑔}
- (𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐵 ∩ 𝐶) = {𝑑, 𝑒, 𝑔}

1.2 Operações entre conjuntos


Como vimos na seção anterior, os conjuntos podem ser unidos para formar
conjuntos maiores ou divididos em conjuntos menores. Além dessas propriedades, os
conjuntos também podem aumentar ou diminuir de tamanho devido à adição ou
subtração de elementos.

Por exemplo: sendo 𝐴 = {𝑎, 𝑑, 𝑓, 𝑔};


𝐵 = {𝑏, 𝑑, 𝑒, 𝑔} e 𝐶 = {𝑐, 𝑒, 𝑓, 𝑔}, temos:

- 𝐴 − 𝐵 = {𝑎, 𝑓}
- 𝐵 + 𝐶 = {𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑒, 𝑓, 𝑔}
- 𝐵 − 𝐶 = {𝑏, 𝑑}
- 𝐶 − 𝐴 = {𝑐, 𝑒}

Quando dois conjuntos D e E, totalmente


independentes, ou seja, que não possuem nenhum
elemento em comum, somados, formam um
conjunto maior de interesse, dizemos que esses
conjuntos são complementares. Exemplo: O conjunto de vogais 𝐷 = {𝑎, 𝑒, 𝑖, 𝑜, 𝑢} e o
conjunto de consoantes 𝐸 = {𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑓, 𝑔, ℎ, 𝑗, 𝑙, 𝑚, 𝑛, 𝑝, 𝑞, 𝑟, 𝑠, 𝑡, 𝑣, 𝑥, 𝑧} se completam
para formar o alfabeto, assim, dizemos que os conjuntos D e E são complementares.

1.3 Conjuntos Numéricos


Os conjuntos numéricos são aqueles cujos elementos são números:

Números Naturais (N). Os números naturais surgiram da contagem de


objetos e é composto por todos os elementos inteiros positivos mais o número zero.
Assim, 𝑁 = {0,1,2,3,4,5, … }. O conjunto dos números naturais tem alguns subconjuntos
conhecidos:

- Naturais não nulos 𝑁 ∗ = {1,2,3,4,5,6, … }. Todos os naturais menos o zero.

Professor Felipe Mota prof.felipem@hotmail.com


FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA MATEMÁTICA APLICADA

- Naturais pares 𝑁𝑝 = {0,2,4,6,8, … }


- Naturais ímpares 𝑁𝑖 = {1,3,5,7,9,11, … }
- Naturais Primos 𝑃 = {1,2,3,5,7,9,11,13,17, … }

Números Inteiros (Z). Este conjunto é formado por todos os elementos de


N e seus opostos (ou simétricos). 𝑍 = {… , −4, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, … }. O conjunto
dos números inteiros também possui alguns subconjuntos notáveis:

- Inteiros não nulos 𝑍 ∗ = {… , −4, −3, −2, −1, 1, 2, 3, 4, … }


- Inteiros não negativos 𝑍+ = {0, 1, 2, 3, 4, … }
- Inteiros positivos 𝑍+ ∗ = {1, 2, 3, 4, … }
- Inteiros não positivos 𝑍− = {… , −4, −3, −2, −1, 0}
- Inteiros negativos 𝑍− ∗ = {… , −4, −3, −2, −1}

Números Racionais (Q). Q é o conjunto das frações p/q, de forma que um


número é considerado racional quando pode ser escrito como uma fração p/q, com p e q
𝑝
inteiros e 𝑞 ≠ 0. Assim, 𝑄 = {𝑞 | 𝑝 ∈ 𝑍, 𝑞 ∈ 𝑍 𝑒 𝑞 ≠ 0}, ou, na forma de frações:

1 1 2 2 3 3
𝑄 = {0, ±1, ± , ± , … , ±2, ± , ± , … , … ± 3, ± , ± , … }
2 3 3 5 2 4
Também o conjunto Q apresenta alguns subconjuntos notáveis:

- Racionais não nulos 𝑄 ∗ (Todos os racionais menos o zero)


1 1 2 2
- Racionais não negativos 𝑄+ = {0, 1, 2 , 3 , … , 2, 3 , 5 , … }
1 1 2 2
- Racionais positivos 𝑄+ ∗ = {1, 2 , 3 , … , 2, 3 , 5 , … }
1 1 2 2
- Racionais não positivos 𝑄− = {0, −1, − 2 , − 3 , … , − 2, − 3 , − 5 , … }
1 1 2 2
- Racionais negativos 𝑄− ∗ = {−1, − 2 , − 3 , … , − 2, − 3 , − 5 , … }

Os elementos que compõe o conjunto dos números racionais podem todos


ser expressos na forma de uma fração p/q. Para essa divisão, temos duas possibilidades:
uma divisão exata (com resto zero) ou uma divisão inexata (uma dízima periódica).
Exemplo: 2/5 = 0,4 é uma divisão exata com uma casa decimal, pois possui uma casa
depois da vírgula. Já a divisão 2/3 = 0,6666... é um valor inexato, conhecido como
dízima periódica, onde o número 6 se repete indefinidamente.

Números Irracionais (I). São os números que não podem ser expressos
através de uma fração, os números decimais não exatos, que possuem representação
infinita e não periódica, ou seja, não podemos prever como será a continuação dos
infinitos algarismos que compõe o número. Vejamos alguns exemplos:

- O número 0,212112111... não é dízima periódica, pois os algarismos após


a vírgula não se repetem periodicamente.
- O número 1,203040... também é uma dízima não periódica.

Professor Felipe Mota prof.felipem@hotmail.com


FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA MATEMÁTICA APLICADA

- Os números √2 = 1,4142135 …; √3 = 1,7320508 … e 𝜋 = 3,141592 …,


por não apresentarem representação infinita periódica, também não são números
racionais, logo, classificam-se como irracionais.

Números Reais (R). Este conjunto é formado por números racionais e


irracionais, de forma que 𝑅 = 𝑄 ∪ 𝐼. A figura abaixo apresenta um Diagrama de Venn
com a relação entre todos os conjuntos numéricos.

Notamos que o conjunto N é subconjunto de Z, ou seja, está contido em Z


(N ⊂ Z), assim como Z está condido em Q (Z ⊂ Q) e que Q e I estão contidos em R
(Q ⊂ R e I ⊂ R). Podemos dizer também que Q e I são complementares e que da união
desses conjuntos resulta o conjunto R (𝑅 = 𝑄 ∪ 𝐼).

Os subconjuntos notáveis do conjunto R são:

- Reais não nulos 𝑅 ∗ = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≠ 0}


- Reais não negativos 𝑅+ = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≥ 0}
- Reais positivos 𝑅+ ∗ = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 > 0}
- Reais não positivos 𝑅− = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≤ 0}
- Reais negativos 𝑅− ∗ = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 < 0}

REFERÊNCIAS

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto;


Matemática Volume Único. 5ª Edição. Editora Atual, São Paulo, 2006.

Professor Felipe Mota prof.felipem@hotmail.com

Anda mungkin juga menyukai