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FUNDAÇÃO ALAGOANA DE PESQUISA, EDUCAÇÃO E CULTURA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ALLAN TADEU
LUCAS TOJAL
LUCIANO DA SILVA
MARCOS ANTÔNIO
MARCUS VINÍCIUS
THIAGO CARLOTA

9º PERÍODO

PONTES DE CONCRETO

RELATÓRIO DO PROJETO DE PONTE DE MACARRÃO

Prof.: Roberto Monteiro


Maceió, 08 de junho de 2016.
1.0 - Relatório - Projeto Ponte de Macarrão

Uma maneira de compreender melhor o comportamento de sistemas


estruturais pode ser feita através da observação de modelos reduzidos de
estruturas.

Para o nosso modelo reduzido estrutural de ponte de macarrão, que foi a


proposta deste trabalho, optamos por utilizar a chamada ponte treliçada, que é um
sistema estrutural bastante utilizado na engenharia. São estruturas reticuladas que
tem todas as ligações entre barras articuladas. Na análise de uma treliça, as
cargas atuantes são transferidas para os seus nós. A conseqüência disso em
conjunto com a hipótese de ligações articuladas, é que uma treliça apresenta
apenas esforços axiais (esforços normais de tração e compressão).

1.1 – Materiais utilizados na construção da estrutura

 Macarrão fornecido pela instituição;


 Fita crepe;
 Cola quente;
 Cola Durepox;
 Cola Araldite;
 Régua graduada em milímetros;
 Balança de precisão Joycare.

1.2 – Dados
gerais dos fios de macarrão utilizados

- Número médio de fios de espaguete em cada pacote: 500;


- Diâmetro médio: 1,70 mm;
- Raio médio: 0,85 mm;
- Área da seção transversal: 2,545 x 10-2 cm2;
- Momento de inércia da seção: 5,153 x 10-5 cm4;
- Comprimento médio de cada fio: 25,4 cm;
- Peso médio de cada fio inteiro: 1 g;
- Peso linear: 3,937 x 10-2 g/cm;
- Módulo de Elasticidade Longitudinal: 36000 kgf/cm2;

1.3 - Cálculo da Treliça

O cálculo da treliça pode ser feito utilizando dois métodos:

 Método das seções;


 Método dos nós;
Para a estrutura da nossa ponte, utilizamos o método dos nós ou método
de Cremona, que consiste em verificar o equilíbrio de cada nó da treliça,
seguindo-se os passos descritos a seguir:

(a) Determinação das reações de apoio;


(b) Identificação do tipo de solicitação em cada barra (barra tracionada ou
barra comprimida);
(c) Verificação do equilíbrio de cada nó da treliça, iniciando-se sempre os
cálculos pelo nó que tenha o menor número de incógnitas.

Para determinação desses cálculos, utilizamos um software para cálculos


estruturais, chamado Ftool, o qual nos fornece quais barras sofreram esforços de
tração e compressão, e seus respectivos valores.

Adotamos como base, uma força concentrada de 0,40 kN, que equivale a
uma força aplicada de 40 kgf.

Com isso, obtivemos os seguintes esforços axiais na treliça:

D E

A
C
B

Adotando a conversão negativa (-) para as barras comprimidas e a


positiva (+) para as barras tracionadas, temos:

 Barras comprimidas:
Barra AD = Compressão (0,23 kN = 23 kgf);
Barra DE = Compressão (0,24 kN = 24 kgf);
Barra EC = Compressão (0,23 kN = 23 kgf);

 Barras tracionadas:
Barra AB = Tração (0,12 kN = 12 kgf);
Barra BC = Tração (0,12 kN = 12 kgf);
Barra DB = Tração (0,23 kN = 23 kgf);
Barra EB = Tração (0,23 kN = 23 kgf);

1.3.1 - Tração:

Como não tivemos como realizar um teste de tração nas barras, utilizamos
uma equação disponível nos materiais encontrados. Baseado nas propriedades
físicas dos fios de macarrão chegou-se a seguinte equação:
CARGA N 
Numero de fios 
42.67  N 

Assim definimos quantos fios de macarrão deve conter na barra. Então,


como exemplo em nossa treliça, as barras tracionadas AB e BC sofrem uma carga
de 0,12 kN (120,00 N).

Número de fios = 120,00 (N) = 2,81 fios


42,67 (N)

É claro que é inviável e impossível utilizar 2,81 fios de macarrão


para uma barra. Então para isso utilizamos um numero mínimo de macarrão para
manter a estabilidade da ponte. Este número mínimo foi de 3 (três) fios.

O mesmo raciocínio foi utilizado para as barras tracionadas DE e EB, que


sofrem uma carga de 0,23 kN (230,00 N).

Número de fios = 230,00 (N) = 5,39 fios


42,67 (N)

Pelos mesmos motivos explicados à cima, foram adotados 6 (seis) fios de


macarrão para essas barras.

Em resumo das barras tracionadas, temos:

BARRAS TRACIONADAS Qtd. fios calculada Qtd. fios adotada


AB 2,81 03
BC 2,81 03
DB 5,39 06
EB 5,39 06

1.3.2 - Compressão:
Ao contrário das barras tracionadas, conseguimos realizar um teste de
compressão para que pudéssemos saber quantos fios de macarrão seriam
necessários para as barras comprimidas.

Porém, como também foi encontrado nos materiais pesquisados uma


equação que já nos fornecia essa quantidade em função das características do fio
de macarrão e por teste de compressão realizados, resolvemos fazer os dois
cálculos e no final fazer as comparações.

Usando a equação para barras submetidas à compressão, temos:

CARGA N  l 2  mm 
Numero de fios 
27906 r 4  mm 

Onde:
l = Comprimento da barra
r = Raio do macarrão (0.85mm)

Na nossa treliça temos as barras AD e EC, ambas sendo comprimidas com


uma carga de 0,23 kN (230,00 N), e seu comprimento é de 200,00 mm. Logo,
chegamos a um valor de aproximadamente 26 (vinte e seis) fios de macarrão para
essas barras.

A barra DE, embora comprimida com uma carga de 0,24 kN (240,00 N), e
comprimento de 200,00 mm, precisou dos mesmos 26 fios (vinte e seis) fios de
macarrão para manter a estabilidade da estrutura.

Partindo para o teste de compressão realizado, onde foi feito um corpo de


prova de 20 cm (200mm), com 14 fios de macarrão, chegamos a uma carga de
ruptura de 9,50 kg.
Na primeira imagem, temos o corpo de prova ainda sem nenhuma carga
aplicada. Na segunda, o corpo de prova foi submetido a uma carga de 9,50 kg
(duas anilhas de 2,0 kgf, uma de 4,0 kgf e um saco de areia seca pesando 1,5kgf),
onde não resistiu.

Fazendo uma proporção simples, estipulamos o número de fios necessários


para as barras comprimidas.

Com base nisso, chegamos aos seguintes resultados:

BARRA Qt. Fios calculada Qt. fios calculada Qt fios


COMPRIMIDAS (teoria) (prática) adotada
AD 26 34 30
EC 26 34 30
DE 26 36 32
1.3.3 – Estrutura final da ponte

Calculadas todas as barras da treliça, ficamos com a estrutura da seguinte


forma:

Adotando um fator de segurança de 1,40, ficamos com a seguinte situação


final da estrutura da ponte:
BARRAS Qt. fios adotada
AB – TRAÇÃO 05
BC - TRAÇÃO 05
DB - TRAÇÃO 09
EB - TRAÇÃO 09
AD – COMPRESSÃO 42
EC - COMPRESSÃO 42
DE – COMPRESSÃO 45
TOTAL DE UMA TRELIÇA 157
TOTAL DA PONTE 314

Portanto, considerando que o peso de cada fio é de 0,90g (um fio com
20cm), e que foram usadas duas treliças idênticas, separadas por uma distância
de 9,0cm, temos um peso de fios de macarrão de 282,60 g. Mas considerando o
peso da cola araldite usada na colagem dos fios, o durepox usado nos nós onde
as barras se encontram, e o peso das duas bases da ponte, chegamos a um valor
de 338 g de peso total, obedecendo umas das exigências do edital que limitava o
peso das pontes em 350g.
2.0 – Considerações finais

Ultimamos ao final deste projeto que para realizarmos qualquer construção


devemos primeiro pesquisar, procurar por bases, esquematizar, fazer
experimentos e testar muitos ou todos os conceitos apresentados. Aprendemos
também a trabalhar em equipe e, que para qualquer coisa dar certo, você tem que
se empenhar e correr atrás.

Concluímos nossa ponte de macarrão em alguns dias e a entregamos na


data prevista pelo edital. Não foi o que esperávamos, pois a ponte suportou
apenas 13,98 kgf, visto que estava projetada para 40kgf. Um dos nós centrais não
conseguiu suportar a carga que foi aplicada.

Logo após a ruptura do nó, recolhemos nossa ponte e iniciamos uma


pericia. Observamos que as barras tracionadas e comprimidas reagiram como era
o esperado, pois não foi detectada nenhuma fissura ou trinca, demonstrando que
suportaria mais carga aplicada. Assim, chegamos à conclusão que por erro de
execução na mistura dos componentes da cola DUREPOX, não se obteve a cura
total e não se obteve
a rigidez
necessária,
resultando em um
nó frágil.
Ponte de macarrão após o teste de ruptura.

Embora descontentes com o resultado do teste de carga em nossa ponte


de macarrão, aprendemos os conceitos físicos e estruturais de uma ponte, em
especial a treliçada, uma vez que percebemo-los na prática, e a competição nos
incentivou a interagir com eles. Aprendemos também que devemos nos preocupar
com a estrutura como um todo, e não apenas suas partes isoladas, e que cada
detalhe pode fazer a diferença.

Existem vários fatores a serem analisados e várias técnicas de construção.


A construção só é possível com o estudo físico e estrutural das forças aplicadas
na ponte e pela ponte.

Por fim, chegamos ao consenso que o real objetivo da competição era


construir uma ponte leve e que suportasse a maior carga possível, e que a ponte
treliçada seria a melhor forma para isso. Ficamos muito satisfeitos com esse tipo
de atividade que foi muito divertida e estimulante, cientes de que o aprendizado
obtido foi maior do que qualquer competição.

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