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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 032.

090/2011-0

GRUPO I – CLASSE II – Primeira Câmara


TC 032.090/2011-0
Natureza(s): Tomada de Contas Especial
Órgão/Entidade: Prefeitura Municipal de Itatuba - PB
Responsáveis: Renato Lacerda Martins (023.382.384-00);
Prefeitura Municipal de Itatuba - PB (08.865.628/0001-61)
Interessado: Fundo Nacional de Saúde - MS (00.530.493/0001-71)
Advogado constituído nos autos: não há

SUMÁRIO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. FUNASA.


CONVÊNIO 2000/1999. CONSTRUÇÃO/AQUISIÇÃO DE
EQUIPAMENTOS PARA POSTO DE SAÚDE.
IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE RECURSOS. NÃO
ATINGIMENTO DOS OBJETIVOS CONTRATADOS. CITAÇÃO.
REVELIA. FIXAÇÃO DE NOVO PRAZO AO MUNICÍPIO PARA
RECOLHIMENTO DO DÉBITO. CONTAS IRREGULARES.
DÉBITO. MULTA.

RELATÓRIO

Cuidam os autos de tomada de contas especial instaurada pelo Fundo Nacional de Saúde
(FNS), em desfavor do Sr. Renato Lacerda Martins, ex-prefeito municipal de Itatuba-PB, em razão da
não aprovação da prestação de contas relativa aos recursos repassados à municipalidade por meio do
Convênio 2000/1999, cujo objeto consistiu na construção e aquisição de equipamentos para posto de
saúde, visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) (peça 1, fls. 8 a 18).
2. A vigência do instrumento foi estabelecida para o período de 31/12/1999 a 14/2/2001. Os
recursos necessários à implementação do objeto foram estimados em R$ 91.616,72, sendo
R$ 82.455,00 à conta do concedente e R$ 9.161,72 como contrapartida da convenente. Os recursos
federais foram liberados por meio das ordens bancárias 2000OB401224 e 2000OB402265, de
21/3/2000 e 20/4/2000, respectivamente.
3. Reproduzo, no essencial, a contextualização apresentada na instrução inaugural do presente
processo de tomada de contas especial (TCE) (peça 4):
“3. A Tomada de Contas Especial foi instaurada em razão da constatação, consignada no Parecer
GESCON 758/2004 (peça 1, fls. 289 a 293), de que não houve aplicação dos recursos no mercado
financeiro (prejuízo calculado em R$ 5.832,25), de que não foi utilizada a contrapartida pactuada
(o total original de R$ 9.161,72 resulta em R$ 6.063,03 após considerado o montante aplicado) e da
ausência de comprovação da aquisição de equipamentos adquiridos no valor de R$ 21.825,00.
4. Após tomar ciência do Parecer 758/2004, o gestor responsável assumiu o débito a ele imputado
(peça 1, fls. 311-313) e posteriormente solicitou o parcelamento da dívida, tendo sido concedido
(Parecer GESCON n° 1641, de 8/6/2007) o seu parcelamento em 19 prestações mensais, atualizado
até junho/2006. No entanto, visto que o responsável não cumpriu com o termo acordado, uma vez
que apenas duas parcelas foram pagas, o parcelamento foi tornado sem efeito e foi dado
continuidade ao processo de TCE.
5. O responsável foi notificado por intermédio do Ofício 370/MS/SE/FNS, datado de 17/1/2008
(peça 2, fls. 156), para que efetuasse o recolhimento do débito apurado.

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6. Perante a inércia do responsável, o Relatório de Tomada de Contas Especial 205/2008 (peça 2,


fls. 171 a 177) concluiu pela não aprovação da prestação de contas do convênio 2000/1999 e pelo
não cumprimento do termo de parcelamento.
7. O Relatório e o Certificado de Auditoria, além do Parecer do dirigente do órgão de Controle
Interno, foram unânimes em concluir pela IRREGULARIDADE das contas (peça 2, fls. 217 a 222).
O Pronunciamento Ministerial, que também se coaduna aos pareceres anteriores, encontra-se às fls.
223.”
4. Nestes autos, o responsável foi devidamente citado (peças 10 e 11), porém deixou
transcorrer o prazo regimental fixado no ofício citatório sem apresentar defesa e/ou recolher a quantia
impugnada. Operou-se, portanto, os efeitos da revelia, dando-se prosseguimento ao processo, nos
termos do art. 12, § 3º, da Lei 8.443/1992.
5. Dentre as principais irregularidades imputadas ao ex-gestor municipal, consta a
transferência de R$ 50.000,00 da conta específica para outra conta corrente, sem a devida
comprovação da destinação subsequente conferida a esse valor e sem o seu retorno à conta específica.
Soma-se a isso a não aplicação dos recursos no mercado financeiro, responsabilidade também atribuída
ao Sr. Renato Lacerda Martins.
6. Por sua vez, o Município foi instado a se manifestar acerca da não aplicação da
contrapartida pactuada, valor esse considerado a título de débito.
7. Instruído o feito no âmbito deste Tribunal (peças 12 e 13), com a manifestação do
Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), foi prolatado o Acórdão 6.361/2013-TCU-1ª Câmara que,
dentre outras medidas, considerou revéis, para todos os efeitos, o Município de Itatuba-PB, e o seu ex-
prefeito, o Sr. Renato Lacerda Martins, bem como fixou novo e improrrogável prazo de 15 (quinze)
dias, para que o ente municipal comprovasse, perante este Tribunal, o recolhimento aos cofres do
Fundo Nacional de Saúde da quantia ali fixada.
8. Promovida nova notificação aos responsáveis, por meio do Ofício 1718/2013-SECEX/PB
(peças 20, 22, 24, 28, 29 e 30), e transcorrido os prazos fixados, o ente municipal e o ex-prefeito não se
manifestaram nos autos, permanecendo revéis.
9. Diante disso, concluiu a unidade técnica (peça 32) cabível proposição no sentido de
considerá-los revéis e julgar irregulares as contas do gestor, com aplicação de débito e multa e
imputação de débito ao ente municipal, nos termos do art. 12, § 3º, e 16, inciso III, alíneas “b” e “d”,
da Lei 8.443/92.
10. Nesse contexto, a proposta da unidade técnica, que contou com a anuência do diretor da
Secex/PB (peça 33), foi encaminhada nos seguintes termos (peça 32):
“9.Diante do exposto, submetem-se os autos à consideração superior, propondo:
9.1 considerar revéis, para todos os efeitos, a Prefeitura Municipal de Itatuba/PB
(CNPJ 08.865.628/0001-61) e o Sr. Renato Lacerda Martins (CPF 023.382.344-00), ex-Prefeito
Municipal daquela Cidade, nos termos do art. 12, § 3º, da Lei 8.443/92;
9.2. julgar irregulares, com base nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alíneas “b” e “d”, 19 e 23,
inciso III, da Lei 8.443/92, as contas do Sr. Renato Lacerda Martins (CPF 023.382.344-00),
imputando-lhe débito nas quantias originais indicadas e fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a
contar da data do recebimento da notificação, para comprovar, perante o Tribunal (art. 214, inciso
III, alínea “a”, do Regimento Interno/TCU), o recolhimento das citadas quantias aos cofres do
Fundo Nacional de Saúde, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora devidos,
calculados a partir das respectivas datas, até a data do efetivo recolhimento, nos termos da
legislação em vigor:
Valores do débito e datas de ocorrência

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32.000,00 15/6/2000
5.000,00 20/6/2000
5.000,00 23/6/2000
8.000,00 14/9/2000
5.063,75 27/12/2000
9.3. aplicar a multa prevista no art. 57 da Lei 8.443/92 ao Sr. Renato Lacerda Martins
(CPF 023.382.344-00), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para
comprovar, perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do Regimento Interno/TCU), o
recolhimento da dívida ao Tesouro Nacional, sob pena de cobrança judicial do valor atualizado
monetariamente, na forma da legislação em vigor, desde a data do acórdão até a do efetivo
recolhimento, se for paga após o vencimento;
9.4. imputar débito, com base nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea “b”, 19 e 23, inciso III, da
Lei 8.443/92, ao Município de Itatuba (CNPJ 08.865.628/0001-61) nas quantias originais indicadas
a seguir, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notificação,
para comprovar, perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do Regimento Interno/TCU), o
recolhimento do citado valor aos cofres do Fundo Nacional de Saúde, atualizado monetariamente e
acrescido dos juros de mora devidos, calculados a partir da respectiva data, até a data do efetivo
recolhimento, abatendo-se, na oportunidade, as quantias apontadas, nos termos da legislação em
vigor:
Valores – datas de ocorrência – Débito/Crédito
8.449,92 14/2/2001 Débito
1.836,74 24/6/2006 Crédito
1.910,57 2/9/2006 Crédito
9.5. autorizar, desde logo, o pagamento das dívidas em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e
consecutivas, nos termos do art. 217 do Regimento Interno, caso solicitado pelos responsáveis,
fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da
notificação, e o das demais a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, os encargos
legais devidos, na forma prevista na legislação em vigor;
9.6. alertar os responsáveis de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela
importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do § 2º do art. 217 do Regimento
Interno deste Tribunal;
9.7. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei
8.443/1992, caso não atendidas as notificações;
9.8. remeter cópia do Acórdão que vier a ser proferido, acompanhado do Relatório e Voto que o
fundamentarem, ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado da Paraíba, nos
termos do art. 209, § 7º, do Regimento Interno/TCU, para ajuizamento das ações cabíveis.”
11. Por sua vez, o Ministério Público junto a esta Corte manifestou sua concordância com a
proposta apresentada pela unidade técnica.
É o relatório.

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VOTO

Cuidam os autos de tomada de contas especial instaurada pelo Fundo Nacional de Saúde
(FNS), em desfavor do Sr. Renato Lacerda Martins, ex-prefeito municipal de Itatuba-PB, em razão da
não aprovação da prestação de contas relativa aos recursos repassados à municipalidade por meio do
Convênio 2000/1999, cujo objeto consistu na construção de posto de saúde e a respectiva aquisição de
equipamentos para o seu funcionamento, visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
2. A vigência do instrumento foi estabelecida para o período de 31/12/1999 a 14/2/2001. Os
recursos necessários à implementação do objeto foram estimados em R$ 91.616,72, sendo
R$ 82.455,00 à conta do concedente e R$ 9.161,72 como contrapartida da convenente (peça 1, p. 8-
18).
3. As irregularidades imputadas ao Sr. Renato Lacerda Martins, ex-prefeito de Itatuba-PB,
consistiram na transferência de R$ 50.000,00 da conta específica do convênio para outra conta
corrente, sem a devida comprovação da destinação subsequente conferida a esse valor, e ainda pela não
aplicação dos recursos no mercado financeiro. Já o município respondeu pela não integralização da
contrapartida pactuada (peça 5).
4. Instruído o feito no âmbito deste Tribunal, foi prolatado o Acórdão 6.361/2013-TCU-1ª
Câmara que, dentre outras medidas, considerou revéis, para todos os efeitos, o município de Itatuba-
PB, e o seu ex-prefeito, o Sr. Renato Lacerda Martins, bem como fixou novo e improrrogável prazo de
quinze dias para que o ente municipal comprovasse, perante este Tribunal, o recolhimento aos cofres
do Fundo Nacional de Saúde da quantia ali fixada.
5. Promovidas as respectivas citações, o ex-prefeito e a municipalidade não se manifestaram
nos autos e nem recolheram aos cofres do FNS as importâncias impugnadas, de modo que o Tribunal
pode considerá-los revéis, para todos os efeitos.
6. Após essa breve contextualização, passo a decidir.
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7. Incorporo às minhas razões de decidir, desde já, o exame levado a efeito pela Secex/PB
(peça 32), o qual contou com a anuência do MPTCU.
8. Registro, preliminarmente, que o efeito da revelia não afeta o regular desencadeamento dos
atos processuais nos processos perante este Tribunal, pois não faz presumir a veracidade de todas as
imputações levantadas contra os responsáveis, diferentemente do que ocorre no âmbito do processo
civil.
9. Dessa forma, a avaliação da responsabilidade dos devedores não pode prescindir da prova
existente nos autos ou para ele carreada, o que torna necessária a apreciação dos elementos constantes
dos autos, com objetivo de verificar se elidem as irregularidades imputadas aos responsáveis.
10. De início, verifico que foram transferidos R$ 50.000,00 da conta específica do convênio
(Banco do Brasil, c/c 6.167-0, agência 134-5), sem haver, nos autos, quaisquer informações que
demonstrem seu destino ou seu retorno a tal conta (peça 1, p. 263-277).
11. Essa situação impede o necessário estabelecimento de nexo causal entre as despesas
apresentadas na prestação de contas e o valor transferido da conta específica, pois não há como afirmar
que as despesas foram custeadas com essa verba.
12. Ademais, conforme indicado nos autos, em vistoria realizada um ano após a vigência do
convênio, o FNS constatou que apenas 46% das obras estavam executadas e que os equipamentos não
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haviam sido localizados, o que conduz à ausência de nexo causal entre os R$ 50.000,00 sacados e os
outros 54% dos serviços pendentes de conclusão, vez que, no dia 15/9/2000, todo o dinheiro já havia
saído da conta específica do convênio (peça 1, p. 123-134).
13. Não vislumbro, portanto, nestes autos, indícios de que o ente municipal tenha sido
beneficiado com a importância de R$ 50.000,00, cujo destino permanece desconhecido.
14. Entendo, diante disso, que o ex-prefeito deva ser responsabilizado por tal feito, em razão
da ausência de nexo causal entre esses recursos e possíveis serviços realizados depois da vistoria, eis
que essa verba fora retirada da conta específica do convênio e não há nenhum elemento nos autos que
possa, sequer, indicar o destino dado a ela. Da mesma forma, o débito referente aos rendimentos
financeiros os quais deixaram de ser auferidos por falta de aplicação dos recursos no mercado
financeiro.
15. Quanto ao débito relativo à contrapartida, os extratos bancários (peça 1, p. 263-277) e os
documentos referentes às despesas efetuadas (peça 1, p. 79-134) confirmam a ausência de seu
desembolso pela Prefeitura Municipal de Itatuba-PB, mantendo-se, portanto, a obrigação do ente em
recolher a dívida aos cofres do Fundo Nacional de Saúde, devendo, desse montante da dívida, serem
abatidas as duas parcelas referentes a recursos devolvidos ao concedente pela municipalidade.
16. Nesse contexto, as informações constantes dos autos não permitem concluir pela regular
aplicação dos recursos, restando, portanto, julgar irregulares as contas do responsável, com base no art.
16, inciso III, alíneas “c” e “d”, da Lei 8.443/92, condenando-o ao pagamento do débito apurado e
aplicando-lhe a multa prevista no art. 57 da referida Lei, assim como a condenação em débito do ente
municipal convenente.
Ante o exposto, voto por que o Tribunal acolha a minuta de acórdão que ora submeto à
deliberação deste Colegiado.

TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 25 de novembro de 2014.

Ministro BRUNO DANTAS


Relator

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ACÓRDÃO Nº 7907/2014 – TCU – 1ª Câmara

1. Processo nº TC 032.090/2011-0.
2. Grupo I – Classe de Assunto II – Tomada de Contas Especial
3. Interessados/Responsáveis:
3.1. Interessado: Fundo Nacional de Saúde - MS (00.530.493/0001-71)
3.2. Responsáveis: Prefeitura Municipal de Itatuba - PB (08.865.628/0001-61); Renato Lacerda
Martins (023.382.384-00).
4. Órgão/Entidade: Prefeitura Municipal de Itatuba - PB.
5. Relator: Ministro Bruno Dantas.
6. Representante do Ministério Público: Subprocuradora-Geral Cristina Machado da Costa e Silva.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo no Estado da Paraíba (SECEX-PB).
8. Advogado constituído nos autos: não há.

9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pelo
Fundo Nacional de Saúde, em desfavor do Sr. Renato Lacerda Martins e da Prefeitura Municipal de
Itatuba-PB, em razão da não aprovação da prestação de contas relativa aos recursos repassados à
municipalidade por meio do Convênio 2000/1999, cujo objeto consistia na construção de posto de
saúde e a respectiva aquisição de equipamentos para o seu funcionamento, visando ao fortalecimento
do Sistema Único de Saúde.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão da Primeira
Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1 considerar revéis, para todos os efeitos, a Prefeitura Municipal de Itatuba - PB e o Sr.
Renato Lacerda Martins, ex-prefeito daquele município, nos termos do art. 12, § 3º, da Lei 8.443/92;
9.2 julgar irregulares as contas do Sr. Renato Lacerda Martins, condenando-o ao
pagamento da quantia a seguir especificada, com a fixação do prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida aos cofres do Fundo
Nacional de Saúde, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora, calculados a partir da
data discriminada, até a data do recolhimento, na forma prevista na legislação em vigor, com
fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, III, alíneas “b” e “d”, 19 e 23, III, da Lei 8.443/92:
Valores do débito e datas de ocorrência
32.000,00 15/6/2000
5.000,00 20/6/2000
5.000,00 23/6/2000
8.000,00 14/9/2000
5.063,75 27/12/2000
9.3 aplicar ao Sr. Renato Lacerda Martins a multa prevista no art. 57 da Lei 8.443/92, no
valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida ao Tesouro Nacional, sob
pena de cobrança judicial do valor atualizado monetariamente, na forma da legislação em vigor, desde
a data do acórdão até a do efetivo recolhimento, se for paga após o vencimento;
9.4 imputar débito, com base nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea “b”, 19 e 23, inciso
III, da Lei 8.443/92, ao Município de Itatuba, nas quantias originais indicadas a seguir, fixando-lhe o
prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notificação, para comprovar, perante o

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Tribunal, o recolhimento do citado valor aos cofres do Fundo Nacional de Saúde, atualizado
monetariamente e acrescido dos juros de mora devidos, calculados a partir da respectiva data, até a
data do efetivo recolhimento, abatendo-se, na oportunidade, as quantias apontadas, nos termos da
legislação em vigor:
Valores – datas de ocorrência – Débito/Crédito
8.449,92 14/2/2001 Débito
1.836,74 24/6/2006 Crédito
1.910,57 2/9/2006 Crédito
9.5 autorizar, desde logo, nos termos do art. 26 da Lei 8.443/1992 c/c o art. 217 do
Regimento Interno do TCU, o pagamento das dívidas em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e
consecutivas, se solicitado pelos responsáveis, com a fixação do prazo de 15 (quinze) dias, a contar do
recebimento da notificação, para comprovarem perante o Tribunal o recolhimento da primeira parcela,
e de trinta dias, a contar da parcela anterior, para comprovarem o recolhimento das demais parcelas,
devendo incidir sobre cada valor mensal, atualizado monetariamente, os juros de mora devidos, na
forma prevista na legislação em vigor, além de alertá-los que a falta de comprovação do recolhimento
de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do art. 217, §
2º, do Regimento Interno do TCU
9.6 alertar os responsáveis de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer
parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do § 2º do art. 217 do
Regimento Interno deste Tribunal;
9.7 autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, nos termos do art. 28, inciso II,
da Lei 8.443/1992, caso não atendidas as notificações;
9.8 encaminhar cópia deste Acórdão, bem como do Voto e do Relatório que o
fundamentam, ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado da Paraíba, nos termos do
§ 3º do art. 16 da Lei 8.443/1992 c/c o § 7° do art. 209, do Regimento Interno do TCU.

10. Ata n° 44/2014 – 1ª Câmara.


11. Data da Sessão: 2/12/2014 – Ordinária.
12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC-7907-44/14-1.
13. Especificação do quorum:
13.1. Ministros presentes: Walton Alencar Rodrigues (Presidente), Benjamin Zymler, José Múcio
Monteiro e Bruno Dantas (Relator).
13.2. Ministro-Substituto presente: Weder de Oliveira.

(Assinado Eletronicamente) (Assinado Eletronicamente)


WALTON ALENCAR RODRIGUES BRUNO DANTAS
Presidente Relator

Fui presente:

(Assinado Eletronicamente)
LUCAS ROCHA FURTADO
Subprocurador-Geral

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