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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE LETRAS
LINGUÍSTICA III
PROFESSORA: Adriana Leitão Martins

AULA 4: MODULARIDADE DA MENTE

1. Genie
• Isolada totalmente de 1 ano e 8 meses até 13 anos e 7 meses de idade.
• Quando ela saiu do isolamento, falava somente algumas poucas
palavras.
• O curso do seu desenvolvimento linguístico, após a interrupção do
isolamento foi, de um modo geral, paralelo àquele de uma criança
normal (palavras únicas, combinação de duas palavras, combinação de
três palavras…).
• O seu desenvolvimento foi diferente daquele de uma criança normal
em dois aspectos: (i) em relação à habilidade semântica (aquisição de
vocabulário rápida e extensiva) e (ii) em relação à habilidade sintática
(elaboração morfológica pobre e um emprego de estruturas sintáticas
complexas reduzido: sua fala não continha relativização,
pronominalização, nenhum tipo de movimento, inversão sujeito-
auxiliar, wh-questions…).
• Testes neuropsicológicos revelaram seu amadurecimento conceptual e
sensorial-motor.
• Conclusão: o desenvolvimento cognitivo da inteligência pré-
operacional e operacional não foi suficiente para a aquisição da
sintaxe e morfologia.

2. Laura
• Com 16 anos de idade, Laura é mentalmente retardada (QI 44).
• Ela é extremamente verbal (sistema linguístico rico).
• Habilidades sintáticas e morfológicas são extremamente desenvolvidas
(ela produz sentenças envolvendo relativização, pronominalização,
passivização, inversão de palavras, concordância verbal…).
• Apesar da riqueza do seu sistema linguístico, sua fala é
frequentemente confusa e sem significado.
• Testes neuropsicológicos revelaram uma grande dificuldade em testes
de habilidade conceptual.
• Conclusão: suas habilidades sintática e morfológica não eram
dependentes da habilidade cognitiva conceptual.

3. Conclusão
Os dois casos em questão sugerem que existe uma dissociação entre
linguagem e habilidades cognitivas não-linguísticas, ou seja, corroboram a
hipótese de modularidade da mente.

REFERÊNCIAS
Curtiss, S. (1981) Dissociations between language and cognition: cases and
implications. Journal of Autism and Developmental Disorders, 11, 15-30.

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