fotodegradação de
xantenos aplicados à
terapia fotodinâmica
Exame de qualificação de doutorado – Vinicius Granatto Camargo
Introdução
Oxigênio do meio
Fotosensibilizador
(Estado excitado)
Radicais livres,
oxigênio singleto
Luz Fotosensibilizador
(Estado fundamental) Toxicidade celular
Introdução
Fotosensibilizador
(Estado Fund.)
Reação I Luz
Reação II
Fotosensibilizador
Radicais (Estado Exc.)
Oxig.
Sing.
Oxig.
Substrato Substrato
Sing.
Oxig.
Produtos da
oxididação
Produtos da
oxididação
Introdução
▪ As duas reações citadas ocorrem simultaneamente e dependem do tipo de sensibilizador, da
concentração do substrato e oxigênio e da afinidade entre o sensibilizador e o substrato.
▪ Na PDT o fotosensibilizador pode ser administrado de várias formas, como injeção intravenosa
ou aplicação direta na pele. Entretanto isto afeta a sua biodistribuição.
▪ Devido à alta reatividade e curto tempo de vida das espécies reativas do oxigênio, apenas
células próximas à área de produção são diretamente afetadas, ou seja, reações ocorrem
exclusivamente no local onde a luz é absorvida pelo fotosensibilizador. Portanto, a resposta
biológica ao fotosensibilizador ocorre apenas em regiões particulares do tecido que foram
expostas à luz.
Introdução
d
dt
[ N S (t)] = -ka N S (t) + kd N S* (t) + k1 N T * (t)
d dé d
d é
N (t) ù = k N (t) - (k + k )N (t) dt
[ N S (t) ] =
dt ê
ë
N
S*
(t) ù
ú
û
=
dt
é N (t) ù = 0
ë T û
*
dt êë S úû
* a S d isc S *
d
é N * (t) ù = kisc N * (t) - k1 N * (t)
dt ë T û S T
Cinética de população
ka k1
N S* =
k1 ( ka + kd + kisc ) + ka kisc
N S (t) + N S* (t) + N T * (t) = 1 ka kisc
N T* =
k1 ( ka + kd + kisc ) + ka kisc
ka ( k1 + kisc )
N S = 1-
k1 ( ka + kd + kisc ) + ka kisc
Cinética de população
d dé d
dt
[ N S (t) ] ¹ 0; ê
dt ë
N S*
(t) ù
ú
û
¹ 0; é N * (t) ù ¹ 0;
dt ë T û
Cinética de população
d d
é N * ( t ) ù = kisc N * ( t ) - é k1 N * ( t ) + k2 N 2 * ( t ) é N R ( t ) ùû = k4 N T * ( t ) + k5 N T * ( t ) N S ( t )
dt ë T û S ë T T
dt ë
+k3 N T * ( t ) N S ( t ) + 2k4 N T2 * ( t ) + k5 NT * ( t ) N S ( t )
d
+k6 N T * ( t ) N X ( t ) + k7 N T * ( t ) N R ( t ) + k8 NT * ( t ) N O2 ( t ) é NO ( t ) ù = -k9 N T * ( t ) NO2 ( t )
dt ë 2 û
+ k9 NT * ( t ) N O2 ( t ) ùû
Abordagem experimental – Fluoresceína livre
em solução
▪ Uma vez que ficou claro que o processo de fotodegradação não segue um
comportamento de exponencial única e que isto é resultado das reações induzidas
entre os estados tripleto-tripleto e tripleto-fundamental (reações D-D), foi de interesse
prover uma evidência direta do papel do estado de tripleto excitado no processo de
fotodegradação.
▪ Para este tipo de estudo vários quenchers de radicais foram empregados, por
exemplo a mercaptoetilamina (MEA ou cisteamina).
▪ Assim, uma busca afim de validar a hipótese de que fosse reduzido o tempo de vida
do estado tripleto minimizando a perda na rede de moléculas no estado fundamental
para o estado tripleto excitado, haveria uma diminuição na fotodegradação.
Resultados
Resultados – curvas de fotodegradação da
fluoresceína
Novamente o bombeio de argônio reduziu a fotodegradação, demonstrando que há uma participação do
oxigênio no processo de fotodegradação.
O MEA foi o único composto efetivo em inibir a fotodegradação sem reduzir a intensidade de
fluorescência.
Resultados – curvas de fotodegradação da
fluoresceína
▪ Uma redução na
fotodegradação também
pôde ser observada na
presença do MEA para
medidas de microscopia.
Resultados - especetro de luminescência da
Eosina
▪ O espectro de luminescência da eosina apresentou
dois picos largos. O primeiro centrado em 540nm
está relacionado com a fluorescência do corante, já
o segundo centrado em 680nm está relacionado
coma fosforecência.
▪ Quando a solução está saturada de oxigênio, a
população no estado de tripleto é extinta pelo
oxigênio.
▪ A população no estado tripleto aumenta conforme o
oxigênio é extinto da solução devido ao bombeio de
argônio.
▪ Quando o MEA é adicionado à solução a
população do estado tripleto decresce com o
aumento da concentração do MEA.
▪ Nem o oxigênio ou o MEA afetam a intensidade de
fluorescência.
Considerações finais