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2.2.

2 – Ácidos e Bases

2.2.2.1 – Conceitos fundamentais

Introdução

Ácidos e bases são encontrados em quase todos os lugares. Do interior de células que nos
mantêm vivos, passando pela composição do sangue, pelos produtos de consumo que nos
rodeiam, e até as manchetes de jornais sobre o perigo da chuva ácida; ácidos e bases são
compostos centrais e essenciais na natureza e na produção industrial.
Nos laboratórios, muitas das reações usadas para identificar substâncias envolvem ácidos
e bases. Um perito em química deve, portanto, dominar estes conceitos. Nesta seção inicial
consideraremos os conceitos de ácido e base de Arrhenius, Bronsted e Lewis; que serão
detalhados nas seções posteriores. A parte do equilíbrio ácido-base, pH e titulações serão vistas
em química analítica.
Ácidos e bases podem ser identificados por suas reações. Geralmente são usados
indicadores ácido-base. Um dos indicadores mais famosos é o tornassol, corante vegetal obtido de
um líquen. O tornassol fica vermelho em soluções ácidas e a azul em soluções alcalinas. Um outro
método mais prático e eficiente é o uso de instrumentação, como nas medidas potenciométricas,
que serão vistas em analítica.

O conceito de ácido de Arrhenius


O primeiro reconhecimento da existência de ácidos e bases era feito, perigosamente diga-
se de passagem, pelo critério de gosto e tato – ácidos eram azedos e bases davam uma sensação
ensaboada no toque. Um melhor entendimento emergiu dos conceitos desenvolvidos por
Arrhenius.
Svante Arrhenius, químico sueco, desenvolveu através de experimentos realizados em
1884 os seguintes conceitos:

Ácidos é um composto que contém hidrogênio e reage com a água para produzir íons hidrogênio
(ou hidrônio)
Bases é um composto que produz íons hidróxido/hidroxila em água.

Os compostos que seguem esta definição são ácidos e bases de Arrhenius. Por exemplo,
HCl é um ácido de Arrhenius, pois gera H3O+ em água, mas CH4 não é um ácido de Arrhenius, pois
não libera hidrogênio em água. Semelhantemente, NaOH é uma base de Arrhenius pois gera OH-
em água. O sódio metálico produz OH- em água, mas é um elemento e não um composto, não
sendo, desta forma, uma base de Arrhenius.

O conceito de ácido de Bronsted-Lowry


A definição de ácido de Arrhenius, embora tenha sido um passo importante na ciência,
tinha a dificuldade de ser restrita a água. O comportamento de outras substâncias em solventes
não-aquosos, como amônia líquida, seguem o comportamento de ácidos e bases, mas não
poderiam ser enquadrados nas definições de Bronsted-Lowry.
Thomas Lowry, inglês, e Johannes Bronsted, dinamarquês, independentemente em 1923
chegaram à mesma conclusão sobre o comportamento ácido-base, definido da seguinte forma:

Ácidos são doadores de prótons.


Bases são receptoras de prótons.
A definição de Bronsted-Lowry é a mais comumente aceita e os ácidos e bases de
Bronsted são chamados simplesmente de ácidos e bases.

O conceito de ácido de Lewis


O conceito mais abrangente de ácido e base é o conceito de ácidos e bases de Lewis.
Todos os ácidos e bases de Arrhenius são também ácidos e bases de Bronsted. Embora o
conceito de Bronsted seja um tanto mais geral, ele lida apenas com transferências de prótons,
desconsiderando um conjunto de substâncias que mostram semelhança com o comportamento de
ácidos e bases de Bronsted, mas não envolvem transferências de prótons. Lewis desenvolveu seu
conceito no mesmo ano que Bronsted e Lowry, mas este só veio a ser influente após 1930.
As definições de Lewis são:

Ácidos são receptores de pares eletrônicos.


Bases são doadores de pares eletrônicos.

Com esta definição, metais que aceitam pares eletrônicos em complexos, por exemplo, são
ácidos de Lewis, embora não sejam de Bronsted.

Reações de Neutralização
A reação entre uma base e um ácido de Arrhenius é uma reação de neutralização e o
composto iônico produzido é um sal:

Ácido + Base -> Sal + Água

Por exemplo, a reação mais simples desta classe:

HCl + NaOH -> NaCl + H2O

A reação na verdade acontece entre os íons:

H3O+ + OH- -> 2H2O

Nomenclatura de ácidos e bases


Os nomes dos ácidos inorgânicos comuns são derivados do nome dos íons dos quais
provêem e os das bases dos cátions.
A nomenclatura dos ânions monoatômicos é eto (cloreto, fluoreto, cianeto, etc.). Já os
oxiânions tem uma nomenclatura diferente – se existe apenas um oxiânion comum do elemento ele
recebe a terminação ato (carbonato, por exemplo). Alguns elementos como o nitrogênio formam
dois tipos de oxiânions. Neste caso aquele com maior número de oxigênio recebe a terminação ato
(nitrato, por exemplo) e o com menor número de oxigênios recebe a terminação Ito (nitrito). Alguns
elementos, principalmente os halogênios, formam mais de duas espécies de oxiânions. Neste caso
o com menor número de oxigênio recebe a nomenclatura hipo Ito (hipoclorito), e o com maior
número de oxigênios a nomenclatura per ato (perclorato). Alguns ânions que possuem hidrogênio
no meio recebem ainda a denominação hidrogeno (hidrogeno sulfato) ou numa nomenclatura mais
antiga bi (bicarbonato).
A nomenclatura dos cátions é simplesmente o nome do elemento (íon sódio) ou o nome
mais o nox quando há mais de um cátion do mesmo elemento (íons cobre(I) e cobre(II)).
A nomenclatura dos ácidos é feita com base na nomenclatura dos ânions, substituindo os
radicais por outros radicais da seguinte forma:

eto – ídrico (Ex: fluoreto – F- -> ácido fluorídrico – HF)


hipo Ito – hipo oso (Ex: hipoclorito – ClO- -> ácido hipocloroso – HClO)
Ito – oso (Ex: nitrito – NO2- -> ácido nitroso – HNO2)
ato – ico (Ex: fosfato – PO43- -> ácido fosfórico – H3PO4)
per ato – per ico (Ex: perclorato – ClO4- -> ácido perclórico – HClO4)

A nomenclatura das bases é feita por hidróxido de + nome do cátion:

Ex: NaOH – hidróxido de sódio, Fe(OH)3 – hidróxido de ferro III

A nomenclatura dos sais é feita juntando o nome dos cátions e dos ânions:

Ex: CuF2 – fluoreto de cobre II, NaClO4 – perclorato de sódio

A nomenclatura dos óxidos é feita como óxido de + nome do cátion ou di, tri, tetra – óxido
de + nome do elemento.

Caráter ácido e básico dos óxidos


Os óxidos reagem com água tanto produzindo ácidos quanto produzindo bases. Os óxidos
de metais geralmente produzem bases em águas e reagem com ácidos – são chamados óxidos
básicos:

MgO + H2O -> Mg(OH)2 MgO + 2 HCl -> MgCl2 + H2O

Os óxidos de ametais geralmente reagem com a água produzindo ácidos e também


reagem com bases – são chamados óxidos ácidos:

SO2 + H2O -> H2SO3 CO2 + NaOH -> Na2CO3 + H2O

Os óxidos de alguns elementos entre metais e ametais reagem tanto com bases quanto
com ácido, sendo substâncias anfotéricas:

Al2O3 + 6 HCl -> 2 AlCl3 + 3 H2O Al2O3 + 2 NaOH + 3H2O -> 2 Na[Al(OH)4]

A figura 1 mostra a distribuição do caráter ácido na Tabela Periódica.

Figura 1 – Caráter ácido-base dos óxidos na Tabela Periódica


Uma visão geral das teorias ácido-base
Apresentamos as 3 mais conhecidas teorias ácido-base, aquelas ensinadas nos cursos de
Química atuais. Na verdade, elas não são as únicas e nem as únicas úteis. O que conhecemos
como teorias ácido-base são na verdade definições do que seja um ácido ou uma base. Além
destas 3 definições existem outras, como as de Lux-Flood e a que considera o solvente usado. A
definição mais abrangente de reações ácido-base é a de Usanovich, que considera também as
reações de oxirredução como reações ácido-base. Pela teoria de Usanovich, todas as reações
com transferências de elétrons também são consideradas, o que, em última análise, acaba por
englobar todas as reações químicas como sendo de ácido-base (esta generalidade, junto com um
pouco de política, é o que faz com que esta definição seja pouco usada).
Um aspecto comum a todas as teorias é definir um ácido como um doador de espécies
positivas (um próton, um cátion...) ou como receptor de espécies negativas (um íon óxido, um par
de elétrons...). Uma base, ao contrário, é uma doadora de espécies negativas (um ânion, um
elétron...) e uma receptora de espécies positivas (hidrônio, próton...).
Os conceitos de ácido-base não explicam as propriedades observadas, na verdade. Estas
explicações residem nas estruturas e ligações. O que as teorias ácido-base fazem é correlacionar
dados empíricos e ajudar na compreensão dos padrões de reações, como veremos no restante
deste capítulo.

2.2.2.1 – Exercícios Resolvidos


Exercícios de Provas da PF
Prova Perito Área 6 – 1997
Exercícios de Outros Concursos
CESPE – IAPEN – Perito em Química

CESPE – Ministério da Integração Nacional – Químico


CESPE – Petrobras – Químico de Petróleo – 2001

CESPE – Petrobras – Químico de Petróleo – 2004


CESPE – FUB – Químico

CESPE – INMETRO – Pesquisador em Química

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