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Valéria Coutinho Pinheiro

1- Esta reflexão, surge no âmbito da Formação “Compreensão leitora:


desenvolvimento e implementação de estratégias em sala de aula-
Vizela”, de acordo com a questão: “A leitura por obrigação faz leitores?”.

Para Teodoro (1995, cit. por Peruzzo, 2011), “para se fazer leitores é
necessário cultivar atos de ler e entender.”

Podemos definir dois tipos de leitura, isto é, ler para recolher informação e ler
por prazer ou ócio. Nesta, o leitor, poderá experimentar vivências de outras
épocas da história, do universo. É esta que devemos promover nos nossos
alunos.

De acordo com Kleiman (citado por Souza, Silva e Santos, 2004), professores
leitores incentivam alunos à leitura e a gostar de ler. Mas, a formação de
leitores não compete apenas e em exclusivo à escola ou particularmente aos
professores, mas em primeira instância às famílias. É nestas que deveriam
ocorrer os primeiros contactos com os livros e, consequentemente a
estimulação para o seu manuseamento. Assim, podemos deduzir que dispor de
livros promove a leitura. Contudo, para Peruzzo (2011), a iniciativa e a
curiosidade pessoais são, indubitavelmente, os maiores impulsionadores da
leitura.

Em contexto escolar, o professor, deverá conhecer bem um texto ou uma obra


para que possa despertar ou criar condições à discussão e ao sentido crítico.
Afirmar, na atualidade e, com a crescente globalização, que alunos de uma
classe económica mais desfavorecida não podem transformar-se em leitores
fluentes, é completamente erróneo.

De acordo com Adriana Czelusniak (2011), A quantidade de tempo


dedicado à leitura como lazer na infância e adolescência tende a formar
leitores e implica em reflexos na vida adulta. Um estudo da Organização
para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) aponta
que os melhores leitores leem mais por estarem motivados a isso e,
consequentemente, desenvolvem mais o vocabulário e a capacidade de

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compreensão.” Assim, associa-se o ato da leitura ao prazer e não a uma
obrigação.

Para Peruzzo (2001) os hábitos de leitura não estão, obrigatoriamente,


relacionados com as capacidades de aquisição da leitura, mas sim, como a
leitura é tratada pelo indivíduo, pelas famílias, pelas escolas.

De acordo com Betelheim (cit.por Peruzzo, 2011) a leitura deverá, na infância,


atrair a sua atenção e entretê-la, atiçando a sua imaginação. É esta uma das
impulsionadoras da compreensão de significados, emoções, ansiedades e
desejos. As vivências e conceções acerca de um conceito deverão servir de
base à leitura.

Podemos afirmar que a leitura deverá acontecer como um processo natural no


desenvolvimento holístico do indivíduo. O meio envolvente, família, escola,
professores, pares, deverão ser capazes de despertar curiosidade e interesse
pela leitura. Não só por lazer e não só para “informação”. Através da leitura o
indivíduo será capaz de se tornar um cidadão crítico e capaz de se
compreender como Homem e capaz de compreender o que o rodeia.

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2- Referências bibliográficas:

Peruzzo A. (2011), a importância da literatura infantil na formação de leitores -


anais do xv congresso nacional de linguística e filologia. Cadernos do
CNLF, Vol. XV, Nº 5, t. 1. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2011 p. 95.
Consultado em 02 de dezembro de 2013 https://www.google.pt/search?
q=A+import%C3%A2ncia+da+literatura+infantil+na+forma%C3%A7~
%C2%BAao+de+leitores&oq=A+import
%C3%A2ncia+da+literatura+infantil+na+forma%C3%A7~
%C2%BAao+de+leitores&aqs=chrome..69i57j0l2.13604j0j8&sourceid=
chrome&espv=210&es_sm=93&ie=UTF-8

Souza, C., Silva, C., Santos, M. (2004). Leitura e Literatura: obrigação ou


prazer?, Akrópolis, Umuarama, v. 12, n.º 3, jul./set., Brasil. Consultado
em 02 de dezembro de 2013 em
https://www.google.pt/#q=a+leitura+por+obriga
%C3%A7%C3%A3o+faz+leitores%3F+pdf

Souza M. (s/d). A leitura além da visão: (re) construindo histórias,


entrecruzando leitores. Consultado em 02 de dezembro de 2013
http://alb.com.br/arquivo-
morto/edicoes_anteriores/anais16/sem09pdf/sm09ss03_08.pdf

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