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Francisco de Assis e o amor à Criação

Fernando Félix
Jornalista

Personagens: Pai. Mãe. Criança Sol. Ama. Mendigo. Francisco bebé. Francisco jovem.
Narrador. Multidão.

Ato I
ENTRA A CRIANÇA SOL: Eu sou o Sol a brilhar. Oriento a Terra de dia e de noite. Eu
brilho e faço brilhar. E na Terra tudo crescerá: pessoas, animais e plantas. Todos recebem
o meu calor. Tudo recebem a minha luz.
CORO DE NARRADORES: Amanhece nos lados do Oriente!
A MÃE, GRÁVIDA, ENTRA COM O PAI NO JARDIM. DIZ A MÃE: Ah! Pedro, como
estou feliz, com a chegada do nosso filho!
O PAI, DIRIGINDO-SE AO BEBÉ: Luminoso como o Sol, firme como a rocha, límpido
como a água, livre como o vento, assim deves ser tu, dom do Omnipotente e Bom Senhor!
NARRADOR: O pai, Pedro Bernadone, viaja para comprar tecidos lindos para vender em
Assis. (O PAI SAI DE CENA.) A mãe, Pica Bourlemont, já sente as dores do parto. Está
em casa com sua AMA, quando batem à porta…
MENDIGO: Eu não peço nada. Apenas quero que diga à mãe da criança que vai nascer
que vá para o estábulo. Lá, as dores passarão e ela encontrará a paz e a alegria.
(MÃE e AMA saem de cena).

Ato II
PAI E MÃE COM O BEBÉ ENTRAM NO JARDIM. DIZ O PAI: As plantas irrompem
da terra, produzem brotos alimentados pela água, amadurecem os frutos pelo poder do
sol, espalha-se o seu perfume com o vento... Assim germina a tua alma, Francisco.
(Saem de cena. E entra Francisco jovem.)
NARRADOR: E o tempo passou... Francisco cresceu no jardim, brincando com as plantas
e com os aninais.
FRANCISCO: Tudo Te pertence, Omnipotente e Bom Senhor, pois vive do carinho do
teu imenso amor. Em teu louvor, clamando vem a ave a cantar, o peixe a saltar, a vespa
a zumbir, a abelha a zinir, o rato a chiar e a cobra a serpentear. Também as arvores
dançam, as rochas esperam e as águas circulam... E vem o Sol e a Lua, tão belos a luzir...
E as pessoas procuram...
NARRADOR: E o tempo passou...
FRANCISCO (dirigindo-se à multidão): Muito andei por terras distantes. Procurei um
bom senhor a quem servir. Por fim, com humildade, busquei a verdade. (Enquanto fala,
despe a rica túnica e fica com um hábito franciscano).
UM ELEMENTO DA MULTIDÃO: Eu vi Francisco de pés descalços, tão pobrezinho.
OUTRO ELEMENTO DA MULTIDÃO: Eu encontrei Francisco a dormir junto do
moinho, e a beber água do ribeirinho.
OUTRO ELEMENTO DA MULTIDÃO: Eu cruzei-me com Francisco, que me disse
«Bom dia, amigo!», e ao meu colega, «Saúde, irmão!»
UMA MULHER DA MULTIDÃO: Francisco pegou no meu Cristianinho ao colo, fez
festas ao menino.
NARRADOR: Francisco de Assis tornou-se um homem muito bondoso. Caminhava por
vales, colinas e vilarejos, levando a Palavra de Deus. Sempre muito humilde e paciente,
fala a todos, até os animais o entendem.
FRANCISCO: Irmãs aves, deveis estar muito agradecidas a Deus, que muito vos ama!
NARRADOR: São Francisco, bom amigo, fala com as andorinhas, com o jumento, com
o lobo... fala à multidão. Diz boas palavras ao coração. Caminha com simplicidade, ajuda
os necessitados, mostra o valor da união. Ensina o percurso de Deus e indica o caminho
até Deus.
FRANCISCO: O amor enobrece o nosso ser. Cada atitude e palavra carinhosas fortalece
a união entre as pessoas, afaga os animais e cuida das plantas que connosco vivem na
casa que é o mundo. O amor dá-nos a conhecer a irmã alegria, e também a irmã pobreza,
e ajuda-nos, até, a entender a nossa irmã morte.

Ato III
TODOS ENTOAM: Altíssimo, omnipotente, bom Senhor, louvado sejas, com todas as
tuas criaturas: o irmão Sol, que nos ilumina; as irmãs Lua e estrelas, que dão profundidade
ao céu; o irmão vento, pelo qual as tuas criaturas são fecundas; a irmã água, sempre útil;
o irmão fogo, vigoroso e forte; a irmã Terra, que nos alimenta, e os bem-aventurados
irmãos e irmãs, homens e mulheres, que sustentam a paz...
FRANCISCO (abençoando o povo): Irmão Jesus Cristo, faz repousar em nós a tua meiga
luz. Como as lindas flores abrem as corolas para receber a luz do Sol, assim o calor do
Teu amor nos sustente.

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