Anda di halaman 1dari 3

AS VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO E A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA DOCENTE

Jackson Renner de Freitas,


Universidade Federal de Uberlândia, FACIP/UFU,
jackson@mat.pontal.ufu.br

Resumo: No curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências Integradas


do Pontal – Facip/ UFU, o estágio a docência é uma atividade desenvolvida nas
disciplinas de Estágio Supervisionado I ao IV, essa pratica se dá no acompanhamento
de um professor supervisor, de uma escola concedente. Em certo momento da minha
formação durante o acompanhamento da disciplina de Estagio I, surgiu à oportunidade
de inicio a docência, atuei como professor substituto da disciplina de desenho
geométrico em uma escola municipal da cidade de Ituiutaba-MG. Aproveitando a
duvida sobre a pratica docente e a escolha acerca do curso de Matemática, ministrei
essas cinco aulas semanais. Logo o presente artigo conta um pouco dessa vivencia de
estagiário e ao mesmo tempo professor. Com essa vivencia tive a oportunidade de
verificar como realmente se dá a pratica docente. Verifiquei que realmente a profissão
professor não e fácil, e quando se acompanha um professor em estagio nunca se
compara a verdadeira pratica da docência, pois há vários desafios e diversos métodos de
aprendizagem dos alunos.

Introdução
No curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências Integradas
do Pontal – Facip/ UFU, o estágio de docência é uma atividade desenvolvida na
disciplina de Estágio Supervisionado III. Essa disciplina tem como objetivo, criar
condições para a vivencia de situações concretas e diversificadas relacionadas à
profissão docente; construir a compreensão sobre a identidade profissional do professor
e de sua importância no processo educativo; promover a articulação teoria - prática e
possibilitar situações de ensino a partir das quais seja possível a experiência de
intervenção pedagógica. Um dos pontos de avaliação da disciplina vem este artigo que
escolhi como tema: O choque com a realidade: experiência única: estagiário
docente.

Discussão teórica
Ao recorda o ano anterior (2009), ao qual estava matriculado na disciplina de
Estágio Supervisionado I e no segundo semestre Estágio Supervisionado II, a ansiedade,
o medo e outros adjetivos de um graduando, que não tinha a certeza que realmente
queria ser um professor frustrado por ter passado quatro anos de estudo e ao final não
ser e exercer a docência com prazer, gosto e orgulho, então senti a necessidade de ter a
certeza que ser professor realmente seria o que queria, que seria o recomeço, tanto de
vida quanto de uma conturbada graduação, onde os resultados das disciplinas
especificas não eram satisfatórios com notas baixas e dificuldades de entendimentos nas
demonstrações.
A curiosidade de saber como deveria ser entrar em uma sala de aula, com toda
complexidade que à e que achava não ter dificuldade em administrar uma aula, foi o que
fez pegar quatro aulas de desenho geométrico na Escola Estadual Dr. Fernando
Alexandre, onde ao mesmo tempo vivenciava a experiência de ser estagiário e
exercendo a função de docente.
Com os conhecimentos adquiridos na universidade como: aplicações de jogos,
uso da tecnologia em sala de aula, postura, dinamismo, ou seja, uma aula diversificada
diferente das tradicionais foi o que impulsionou eu a pensar que poderia ensinar
matemática sem maiores dificuldades. Acreditando que toda bagagem adquirida nas
disciplinas de Educação Matemática, Didática e PIPE – Projeto Integrado de Prática
Educativa seria suficiente para exercer a profissão de docente.
Nesse momento lembro de Luiza, 2002 ao ser entrevistada em uma dissertação
de mestrado Rocha, L. P. 2005 “...A academia é muito distante de graduação consiga
ensinar alguém a ser professor. Apenas o mune com ferramentas de ensino, mas como
usar tais ferramentas, é com o dia a dia”
Rocha, L. P. (2005) em sua dissertação de mestrado é feliz em dizer que: “A
formação do futuro professor não se reduz apenas ao período da formação inicial. A
constituição profissional docente, longe de ser uma trajetória linear ou limitada a um
intervalo de tempo, é um processo continuo e sempre inconcluso, permeado por
dimensões subjetivas e sócio-culturais que influenciam o modo de vir a ser de cada
professor”.
Não percebendo que a pratica educacional vai muito alem do querer e do gostar
de ser professor.
É que o trabalho docente caracterizasse com organização, interação com o outro
e com a realidade, buscando no dia a dia a ação educativa que se constitui no ensino e
na aprendizagem, na pesquisa e na gestão de contextos educativos.
No terceiro ano de graduação comecei a lecionar desenho geométrico para o
ensino fundamental (6º a 9º ano), tive muitas dificuldades para preparar as aulas, tentava
colocar tudo registrado, em ordem, como foi ensinado nas aulas de PIPE, ate ai tudo
bem sem maiores problemas, nada que algumas noites sem dormi resolvessem. Meio
que perdido dentro da escola, ouvia nos primeiros dias na sala dos professores
comentários desanimadores do tipo: “Você que ser professor?”, “Professor tem o lado
ruim e o bam, ruim por causa do salário e o bam quando aposenta.”. “Quando entrar na
sala, se opõem, seja autoritário, senão eles tomam conta da sala”, não foi fácil! Eu todo
empolgado, afinal estava realizando um sonho e recebo criticas de todos os lados.
Pela inexperiência, assim foi feito. Ao chegar na sala fiz o que me disseram,
passado alguns dias não consegui impor esse personagem que criei, não estava
conseguindo sustentar esse teatro, já que sou uma pessoa extrovertida, espontânea.

http://www.ced.ufsc.br/pedagogia/encontro_reforma_pedagogia/GT1.htm
Aliar a teoria á prática é de suma relevância na atuação docente, e nos coloca a frente de grandes
transformações em nossas vivências docentes. Ampliar nossa visão de professor em sala de aula,
ressaltando sempre, que a reflexão tem que ser uma constante em nossa atuação profissional, já que abrirá
espaços para uma melhor formação de nossos saberes aliados ao desenvolvimento permanente de nossos
alunos em sala de aula.
Considerando tudo o que foi descrito acima, percebemos que todas as experiências docentes são válidas e
que só enriquece a nossa atuação profissional, a ver pelos relatos analisados, que a leitura esteve sempre
em ênfase para o desenvolvimento dos alunos, e que é essa, que focaliza todas as ações evidenciadas no
cotidiano escolar juntamente aos conhecimentos, as aprendizagens, e os saberes em construção, tanto do
aluno como do professor, que busca propostas metodológicas para sua efetiva atuação, uma vez que não
devemos nos colocar como detentores dos saberes, mas articuladores de experiência em nossa área de
atuação.
Dessa forma, entendemos que o professor necessita de espaços para fazer reflexão sobre a sua prática, e
assim construir novas aprendizagens e juntamente com seus alunos realizar a verdadeira transformação
social.

Anda mungkin juga menyukai