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Procedimento de Rotina PR-DES-013


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Regras e Tabelas para Projetos e
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Sumário

1. OBJETIVO................................................................................................................................................... 3

2. ABRANGÊNCIA........................................................................................................................................... 3

3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................ 3

4. PROCEDIMENTO........................................................................................................................................ 3
4.1. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................... 3

4.2. RESPONSABILIDADES.......................................................................................................................................... 4

4.3. ELEMENTOS DE CÁLCULO................................................................................................................................... 4

4.4. ELEMENTOS PADRONIZADOS............................................................................................................................. 4

4.5. REFORÇOS PARA PERFIS.................................................................................................................................... 5

5. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS.................................................................................................................. 6
5.1. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS PARA PERFIS INCLINADOS...............................................................................6

5.2. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS PARA PERFIS RETOS........................................................................................7

5.3. MONTAGEM TÍPICA................................................................................................................................................ 8

6. DIMENSÕES NORMALIZADAS.................................................................................................................. 9
6.1. ANEL DE PROTEÇÃO TM (SKA)............................................................................................................................9

6.2. BASES PARA MANCAIS....................................................................................................................................... 10

6.3. BASES PARA MANCAIS TIPO “SD”...................................................................................................................... 11

6.4. CANTONEIRAS DE ABAS IGUAIS (PADRÃO AMERICANO): PESOS E DIMENSÕES......................................11

6.5. CHAPA DE RETENÇÃO........................................................................................................................................ 13

6.6. CHAVETAS RETANGULARES E RASGOS. (DIN-6375)......................................................................................14

6.7. DIÂMETROS PADRÃO PARA TAMBORES DE ACIONAMENTO DE CORREIAS TRANSPORTADORAS.........15

6.8. DIÂMETROS PADRÃO PARA TUBULAÇÕES, CONFORME CAPACIDADE DE CEREAL.................................15

6.9. FURO DE ACOPLAMENTOS FALK...................................................................................................................... 16

6.10. FUROS DE CENTRAGEM..............................................................................................................................19

6.11. PONTAS DE EIXO CILÍNDRICAS (DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS)............................................................21

6.12. GRAXEIRAS E ROSCAS PADRÃO TECNO MOAGEIRA..............................................................................22

6.13. PROTEÇÕES PARA ACOPLAMENTOS.........................................................................................................23

6.14. RANHURAS NO REVESTIMENTO DO TAMBOR..........................................................................................23

6.15. RECORTE EM PERFIS PARA BASE DE MANCAL E VIGAS (DETALHES)..................................................25

6.16. REDUTORES SEW E CESTARI COM EIXO OCO.........................................................................................26

7. DADOS DE PROCESSO........................................................................................................................... 30
7.1. CHAPAS PARA MANCAIS DE ROLETES.............................................................................................................30

7.2. DOBRA DE CHAPAS (PADRÕES PARA OPERAÇÃO)........................................................................................30

7.3. OUTROS VALORES POSSÍVEIS PARA A DOBRA...............................................................................................32

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7.4. REGRAS PARA COTAGEM DAS DOBRAS..........................................................................................................33

7.5. SOBREMEDIDA PARA USINAGEM DE DISCOS OXI-CORTADOS/ PLASMACORTADOS................................37

7.6. SOBREMEDIDAS PARA USINAGEM DE EIXOS.................................................................................................37

8. TORQUES PARA APERTO DE PARAFUSOS........................................................................................... 45


8.1. TABELAS DE TORQUE......................................................................................................................................... 46

8.2. OBJETIVO............................................................................................................................................................. 46

8.3. TORQUE DE APERTO EM PARAFUSOS A307 (GRAU A/B), A325 E A490........................................................48

9. TABELAS DE CARGA................................................................................................................................ 50
9.1. CARREGAMENTO EM PARAFUSOS COM ROSCA NORMAL (DIN 13).............................................................50

9.2. CARREGAMENTO EM PARAFUSOS A307 (GRAU A/B), A325 E A490...............................................................52

10. ANEXOS................................................................................................................................................. 53

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1. OBJETIVO
Uniformizar a utilização de regras e tabelas nas áreas de projeto e fabricação, de modo que as
atividades destas áreas sigam um procedimento único e padrão.

2. ABRANGÊNCIA
Área de projetos: no desenvolvimento de produtos;
Área industrial: na execução de trabalhos de fabricação.

3. REFERÊNCIAS

4. PROCEDIMENTO
4.1. DEFINIÇÕES
TM: Tecno Moageira;
PCP: Programação e Controle da Produção;
CAD: Computer Aided Design (Desenho Auxiliado por Computador);
ASTM: American Society for Testing and Materials (Grupo Americano de Materiais e Testes);;
ISO: International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normas Técnicas);
DIN: Deutsches Institut für Normung (Instituto de Normas Alemã);
NBR: Normas Técnicas Brasileiras;
CH: Chapa;
FF: Chapa fina laminada a frio, “fina fria”;
FQ: Chapa fina laminada a quente, “fina quente”;
µ: Símbolo para coeficiente de atrito;
#: Símbolo para “chapa”;
Ø: Símbolo para diâmetro;
Prisma: Ferramenta que realiza a dobra de chapas em uma viradeira.

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4.2. RESPONSABILIDADES
Terceiros
Engenharia contratados
Métodos e Produ Engenha Usuá
Etapas da para
processos ção ria rio
Qualidade elaboração
de projeto
Elaboração X
Seleção das normas X X X
Aquisição / Desativação
X X
dos procedimentos
Revisão X X
Tratamento de Não-
X X
Conformidades
Utilização X X X X X X

4.3. ELEMENTOS DE CÁLCULO


Este capítulo relaciona informações necessárias para o desenvolvimento de cálculos rotineiros para
projeto mecânico. Cálculos específicos devem ser localizados em bibliografia específica.

4.4. ELEMENTOS PADRONIZADOS


Neste capítulo foram introduzidos elementos utilizados em projetos que são considerados
padronizados.

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4.5. REFORÇOS PARA PERFIS


Tabela 1 – Reforços para perfis conforme padrões da Tecno Moageira
TAMANHO DO PERFIL
FIGURA
4” 6” 8”

EM-0068-0086 EM-0068-0088 EM-0068-0092

Perfil “U” dobrado

EM-0068-0085 EM-0068-0087 EM-0068-0091

Perfil “U” laminado

- EM-0068-0089 EM-0068-0090

Perfil “I” laminado

Obs: Para desenhos novos observar reforços para perfil “W”. Utilizar preferencialmente estes em
relação a viga “I” laminada.

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5. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS
5.1. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS PARA PERFIS INCLINADOS
Tabela 2 – Sapatas e contra-chapas para perfis inclinados conforme padrões da Tecno Moageira
BITOLA FIGURA SAPATA CONTRA-CHAPA

EM-0072-0047 EM-0028-0068
4” #3/8” #3/8”

EM-0072-0060
EM-0028-0074
105 x 285
#½”
#½”

6”

EM-0072-0049
EM-0028-0070
140 x 235
#½”
#½”

EM-0072-0051
EM-0028-0072
220 x 320
#5/8”
#5/8”
8”

EM-0072-0050
EM-0028-0071
190 x 320
#5/8”
#5/8”

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5.2. SAPATAS E CONTRA-CHAPAS PARA PERFIS RETOS


Tabela 3 – Sapatas e contra-chapas para perfis retos conforme padrões da Tecno Moageira

CONTRA-
BITOLA FIGURA SAPATA
CHAPA

EM-0072-0041 EM-0028-0063
4” #3/8” #3/8”

EM-0072-0042
EM-0028-0062
105 x 255
#½”
#½”

6”
EM-0072-0044
EM-0028-0065
165 x 170
#½”
#½”

EM-0072-0043
EM-0028-0064
140 x 170
#½”
#½”

EM-0072-0045
EM-0028-0066
190 x 220
#5/8”
#5/8”

8”

EM-0072-0046
EM-0028-0067
220 x 220
#5/8”
#5/8”

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5.3. MONTAGEM TÍPICA


Abaixo são mostrados os desenhos esquemáticos da montagem das sapatas e contra-chapas, em
perfis inclinados e perfis retos. Esta informação complementa os itens 5.1 e .

Tabela 4 – Montagem típica das sapatas e contra-chapas

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6. DIMENSÕES NORMALIZADAS
Este capítulo relaciona as dimensões normalizadas as quais serão utilizadas preferencialmente em
projetos.

6.1. ANEL DE PROTEÇÃO TM (SKA)

Figura 1 – Esquema de cotagem de anel de proteção TM (SKA)

Tabela 5 – Dimensões para projeto de anel de proteção, em milímetros.


Referência Ø do eixo ØA ØB ØC
SKA Ø 45 45 44,5 58 83
SKA Ø 50 50 49,5 63 88
SKA Ø 55 55 54,5 68 93
SKA Ø 60 60 59,5 73 98
SKA Ø 65 65 64,5 78 103
SKA Ø 70 70 69,5 83 108
SKA Ø 75 75 74,5 88 113
SKA Ø 80 80 79,5 93 118
SKA Ø 85 85 84,5 98 123
SKA Ø 90 90 89,5 103 128
SKA Ø 100 100 99,5 113 138
SKA Ø 110 110 109,5 123 143
SKA Ø 115 115 114,5 128 153
SKA Ø 125 125 124,5 138 163
SKA Ø 135 135 134,5 150 175
SKA Ø 140 140 139,5 155 180
SKA Ø 160 160 159,5 175 200
SKA Ø 180 180 179,5 193 219

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6.2. BASES PARA MANCAIS


Bases para mancais tipo “SNA, SNH”

Figura 2 – Esquema de cotagem de bases para mancais tipo “SN”

Tabela 6 – Dimensões para bases de mancais tipo “SNA, SNH”, em milímetros.


SN d1 L H H1 e A B C D E F G H0 Imáx J K N M Peso Desenho
508 35 85 76 126 16 177 295 70 33 170 19 50 29 60 60 100 25 M12 3,7 EM-0015-0020
509 40 85 76 126 16 177 295 70 33 170 19 50 29 60 60 100 25 M12 3,7 EM-0015-0020
510 45 90 76 131 16 177 295 70 33 170 19 50 29 60 60 100 25 M12 3,7 EM-0015-0020
511 50 95 86 146 16 197 339 89 37 210 19 51 31 60 70 120 30 M16 5,0 EM-0015-0021
512 55 105 86 151 16 197 339 89 37 210 19 51 31 60 70 120 30 M16 5,0 EM-0015-0021
513 60 110 96 166 16 209 364 102 40 230 19 51 31 60 80 155 30 M16 5,8 EM-0015-0022
515 65 115 96 171 16 209 364 102 40 230 19 51 31 60 80 155 30 M16 5,8 EM-0015-0022
516 70 120 114 194 19 229 404 102 45 260 19 63,5 41,5 60 95 185 32 M20 8,0 EM-0015-0025
517 75 125 114 204 19 229 404 102 45 260 19 63,5 41,5 60 95 185 32 M20 8,0 EM-0015-0025
518 80 145 119 214 19 244 434 120 45 290 19 63,5 36,5 60 100 195 35 M20 10,0 EM-0015-0023
519 85 145 131 234 19 244 434 120 45 290 19 63,5 36,5 60 112 195 35 M20 10,0 EM-0015-0023
520 90 160 131 234 19 265 470 120 45 320 25 63,5 35,5 54 112 195 40 M24 11,5 EM-0015-0028
522 100 175 144 259 19 280 520 130 65 350 25 63,5 41,5 54 125 250 45 M24 12,0 EM-0015-0024
524 110 185 159 289 19 280 520 130 65 350 25 63,5 41,5 54 140 250 45 M24 12,0 EM-0015-0024
526 115 190 175 315 25 297 555 140 68 380 25 76 50 54 150 290 50 M24 19,0 EM-0015-0006
528 125 205 175 335 25 317 595 160 68 420 25 76 50 54 150 290 50 M30 23,2 EM-0015-0019

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6.3. BASES PARA MANCAIS TIPO “SD”

Figura 3 – Esquema de cotagem de bases para mancais tipo “SD”

Tabela 7 - Dimensões para bases de mancais tipo “SD”, em milímetros.


SD d1 L H H1 E A B C D E F G H0 0 J K M N Peso Desenho
3134 150 240 195 360 25 335 620 180 70 430 25 95 65 100 170 320 M24 70 27 EM-0012-0002
3136 160 250 205 380 25 350 635 190 60 450 25 100 70 110 180 320 M24 75 30 EM-0012-0003
3140 180 290 222 442 32 395 725 240 75 510 32 117 87 130 210 400 M33 85 53 EM-0012-0004
3144 200 300 252 467 32 410 755 250 75 540 32 117 87 140 220 400 M33 90 57 EM-0012-0005
3148 220 320 272 507 32 444 819 270 75 600 32 127 87 150 240 400 M33 95 67 EM-0012-0006

6.4. CANTONEIRAS DE ABAS IGUAIS (PADRÃO AMERICANO): PESOS E


DIMENSÕES

Figura 4 Designação de uma cantoneira de abas iguais com A=2” e C=3/16”:


L 2” x 2” x 3/16”

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Tabela 8 – Pesos e dimensões para cantoneiras de abas iguais (padrão americano)


DIMENSÕES PESO SEÇÃO EIXOS: 1 – 1; 2 – 2 EIXO 3 – 3

A C X R d g g1 g2 S J W p J W p
(máx) lb/ft kg/m
(Pol) (mm) (Pol) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (cm2) (cm4) (cm3) (cm) (cm4) (cm3) (cm)
1/8” 3,18 0,70 1,04 1,32 0,6 0,38 0,66 0,46
7/8” 22,23 62 12
3/16” 4,76 1,00 1,49 1,90 0,8 0,54 0,66 0,48
1/8” 3,18 7,62 0,80 1,19 1,48 0,8 0,49 0,78 0,34 0,32 0,48
1” 25,40 3/16” 4,76 8,13 21 72 16 1,16 1,73 2,19 1,2 0,65 0,76 0,50 0,44 0,48
¼” 6,35 8,63 1,49 2,22 2,84 1,7 0,98 0,73 0,65 0,54 0,48
1/8” 3,18 8,88 1,01 1,50 1,93 1,7 0,82 0,96 0,77 0,61 0,63
1. ¼” 31,75 3/16” 4,76 9,65 3,51 92 19 1,48 2,20 2,77 2,5 1,15 0,96 1,03 0,76 0,61
¼” 6,35 10,16 1,92 2,86 3,61 3,3 1,47 0,94 0,34 0,93 0,61
1/8” 3,18 10,66 1,23 1,83 2,82 3,3 1,15 1,17 1,34 0,89 0,76
3/16” 4,76 11,18 112 1,80 2,68 3,42 4,6 1,64 1,17 1,87 1,18 0,74
1. ½” 38,1 51 22
¼” 5,35 11,93 142 2,34 3,49 4,45 5,8 2,13 1,14 2,44 1,44 0,74
5/16” 7,94 12,43 2,86 4,27 5,42 6,6 2,62 1,12 2,97 1,69 0,74
1/8” 3,18 12,20 1,44 2,15 2,71 5,4 1,64 1,39 2,15 1,24 0,89
3/16” 4,76 12,95 112 2,12 3,16 4,00 7,5 2,29 1,37 3,17 1,73 0,89
1. ¾” 44,45 51 25
¼” 6,35 13,46 142 2,77 4,13 5,22 9,6 3,11 1,34 3,86 2,03 0,86
5/16” 7,94 13,97 2,39 5,05 6,45 11,2 3,77 1,32 4,77 2,41 0,86
1/8” 3,18 13,97 1,65 2,46 3,10 7,9 2,13 1,60 3,16 1,60 1,01
3/16” 4,76 14,46 2,44 3,64 4,58 11,6 3,11 1,57 4,67 2,28 1,01
142
2” 50,80 ¼” 6,35 14,99 61 30 3,19 4,75 6,06 14,6 4,09 1,55 5,94 2,80 0,99
182
5/16” 7,94 15,50 3,92 5,83 7,42 17,5 4,91 1,52 7,27 3,32 0,99
3/8” 9,53 16,25 4,70 7,00 8,77 20,0 5,73 1,50 8,60 3,74 0,99
3/16” 4,76 17,52 3,07 4,57 5,80 22,9 4,91 1,98 8,92 3,60 1,24
142
¼” 6,35 18,30 4,10 6,10 7,67 29,1 6,39 1,96 11,79 4,56 1,24
2. ½” 63,50 61 182 35
5/16” 7,94 18,80 5,00 7,44 9,48 35,4 7,86 1,93 14,58 5,48 1,24
222
3/8” 9,53 19,30 5,90 8,78 11,16 40,8 9,34 1,90 16,61 6,09 1,22
3/16” 4,76 20,60 3,71 5,52 7,03 40,0 7,21 2,39 16,12 5,45 1,50
¼” 6,35 21,34 4,90 7,30 9,29 49,9 9,50 2,36 20,90 6,93 1,50
182
5/16” 7,94 22,10 6,10 9,08 11,48 62,4 11,6 2,34 25,83 8,26 1,50
3” 76,20 7,94 222 44
3/8” 9,53 22,60 7,20 10,72 13,61 74,9 13,6 2,31 29,81 9,33 1,48
242
7/16” 11,11 23,10 8,30 12,35 15,67 83,2 15,6 2,31 34,32 10,51 1,48
½” 12,70 23,60 9,40 13,99 17,74 91,6 18,0 2,29 38,86 11,64 1,48
¼” 6,35 26,98 6,60 9,81 12,51 125,0 16,4 3,17 50,98 12,72 2,00
5/16” 7,94 27,38 8,20 12,19 15,48 154,0 21,3 3,15 62,44 16,01 2,00
182
3/8” 9,53 28,90 9,80 14,58 18,45 183,1 24,6 3,12 73,80 18,06 2,00
222
4” 101,6 7/16” 11,11 29,45 9,53 64 11,30 16,82 21,35 208,1 29,5 3,12 83,70 20,10 1,98
242
½” 12,70 30,00 12,80 19,05 24,19 233,1 32,8 3,10 94,83 22,35 1,98
262
9/16” 14,29 30,70 14,30 21,28 26,96 253,9 36,0 3,07 103,57 23,85 1,96
5/8” 15,88 31,20 15,70 23,36 29,74 278,8 39,3 3,05 114,25 25,89 1,96
3/8” 9,53 35,30 12,40 18,45 23,37 365,0 39,8 3,95 147,10 22,12 2,51
½” 12,70 36,30 16,20 24,11 30,64 470,9 52,4 3,91 189,97 37,01 2,49
222
9/16” 14,29 37,10 18,10 26,94 34,25 51631 57,3 3,89 212,35 40,47 2,49
5” 127,0 12,70 242 76 51 44
5/8” 15,88 37,60 20,00 29,76 37,80 566,0 63,9 3,86 228,75 43,02 2,46
262
11/16” 17,46 38,10 21,80 32,44 41,29 611,8 68,8 3,84 249,87 46,37 2,46
¾” 19,05 38,60 23,60 35,12 44,77 653,4 73,7 3,81 270,93 49,63 2,46
3/8” 9,53 41,70 14,90 22,17 28,13 640,9 57,3 4,78 256,56 43,50 3,02
7/16” 11,11 42,20 17,20 25,60 32,64 736,6 67,2 4,75 297,69 49,88 3,02
½” 12,70 42,70 19,60 29,17 37,09 828,2 75,4 4,72 333,81 55,28 3,00
222
9/16” 14,29 43,40 21,90 32,59 41,48 919,7 86,6 4,70 373,32 60,82 3,00
242
6” 152,4 5/8” 15,88 43,90 12,70 89 57 64 24,20 36,01 45,87 1007,1 93,4 4,67 404,61 65,17 2,97
262
11/16” 17,46 44,40 26,50 39,44 50,19 1090,4 101,6 4,65 442,72 70,51 2,97
302
¾” 19,05 45,20 28,70 42,71 54,45 1173,6 109,8 4,65 480,30 75,14 2,97
13/16” 20,64 45,70 31,00 46,13 58,64 1252,7 118,0 4,62 517,26 80,03 2,97
7/8” 22,23 46,20 33,10 49,26 62,77 1327,6 124,5 4,60 553,69 84,74 2,97
½” 12,70 55,60 26,40 39,29 49,99 2022,6 137,6 6,37 807,86 102,74 4,02
9/16” 14,29 56,15 29,60 44,05 55,99 2251,5 152,4 6,35 904,82 113,95 4,02
5/8” 15,88 56,65 222 32,70 48,66 61,99 2472,1 168,8 6,32 1001,78 125,04 4,02
11/16” 17,46 57,15 242 35,80 53,28 67,93 2688,5 183,5 6,30 1097,78 135,83 4,02
8” 203,2 ¾” 19,05 57,90 15,88 262 114 76 76 38,90 57,89 73,80 2900,8 199,9 6,27 1174,90 143,49 3,99
13/16” 20,64 58,35 302 42,00 62,50 79,60 3108,9 214,6 6,25 1267,24 153,57 3,99
7/8” 22,23 58,80 332 45,00 66,97 85,35 3312,8 229,4 6,22 1338,42 160,95 3,96
15/16” 23,81 59,40 48,10 71,58 91,09 3508,4 244,1 6,20 1428,44 170,04 3,96
1” 25,40 60,20 51,00 75,90 96,76 3704,0 258,9 6,20 1517,35 178,23 3,96

1. Medidas conferidas na fábrica em perfis existentes;


2. Refere-se ao diâmetro do furo. Na maioria das cantoneiras temos mais de uma opção (que
será definida em projeto).

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6.5. CHAPA DE RETENÇÃO

Figura 5 – Esquema de cotagem de chapa de retenção

Tabela 9 – Valores para projeto de chapa de retenção, em milímetros.


D A B C E F G L H M d Rosca Peso Desenho
(polegadas) [kgf] nº.
40 26 50 15 ¼” 6 25 80 33,5 7,5 10,5 M10 0,10 65/02
50 33 70 15 5/16” 8 30 100 43 9 13,5 M12 0,17 65/03
60 36 70 15 5/16” 8 30 100 51 9 13,5 M12 0,17 65/03
70 45 100 20 3/8” 10 40 140 60 10,5 17 M16 0,40 65/04
80 48 100 20 3/8” 10 40 140 68 10,5 17 M16 0,40 65/04
90 52 100 20 3/8” 10 40 140 77 10,5 17 M16 0,40 65/04
100 56 100 20 3/8” 10 40 140 86 10,5 17 M16 0,40 65/04
110 65 140 25 ½” 12 50 190 95 14 21 M20 0,90 65/05
125 72 140 25 ½” 12 50 190 109 14 21 M20 0,90 65/05
140 77 140 25 ½” 12 50 190 122 14 21 M20 0,90 65/05
160 85 140 25 ½” 12 50 190 140 14 21 M20 0,90 65/05
180 98 200 25 5/8” 16 60 250 158 17 26 M24 1,70 EM-0022-0135
200 105 200 25 5/8” 16 60 250 175 17 26 M24 1,70 EM-0022-0135

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6.6. CHAVETAS RETANGULARES E RASGOS. (DIN-6375)

Tolerâncias recomendadas
Rasgo da chaveta no cubo H8
Rasgo da chaveta no eixo P9
Altura h11
Chaveta plana
Largura h9

Figura 6 – Esquema de cotagem de chavetas retangulares e rasgos

Tabela 10 – Dimensões para chavetas, em milímetros. ATENÇÃO: > 8 até 10 lê-se: maior que 8 até 10. Neste
caso, exclui-se o 8 e inclui-se o 10
Cantos do rasgo Cantos da
Diâmetro
Profundidade do rasgo do cubo chaveta
nominal do Largura Altura Tolerâncias para
eixo (b) (h) t1 e t2 (R2) (R1)
(d) Eixo (t1) Cubo (t2) Min. Máx. Min. Máx.
>8 até 10 3 3 1,8 1,4 +0,1 0,08 0,16 0,16 0,25
>10 até 12 4 4 2,5 1,8 +0,1 0,08 0,16 0,16 0,25
>12 até 17 5 5 3 2,3 +0,1 0,16 0,25 0,25 0,4
>17 até 22 6 6 3,5 2,8 +0,1 0,16 0,25 0,25 0,4
>22 até 30 8 7 4 3,3 +0,2 0,16 0,25 0,25 0,4
>30 até 38 10 8 5 3,3 +0,2 0,25 0,4 0,4 0,6
>38 até 44 12 8 5 3,3 +0,2 0,25 0,4 0,4 0,6
>44 até 50 14 9 5,5 3,8 +0,2 0,25 0,4 0,4 0,6
>50 até 58 16 10 6 4,3 +0,2 0,25 0,4 0,4 0,6
>58 até 65 18 11 7 4,4 +0,2 0,25 0,4 0,4 0,6
>65 até 75 20 12 7,5 4,9 +0,2 0,4 0,6 0,6 0,8
>75 até 85 22 14 9 5,4 +0,2 0,4 0,6 0,6 0,8
>85 até 95 25 14 9 5,4 +0,2 0,4 0,6 0,6 0,8
>95 até 110 28 16 10 6,4 +0,2 0,4 0,6 0,6 0,8
>110 até 130 32 18 11 7,4 +0,2 0,4 0,6 0,6 0,8
>130 até 150 36 20 12 8,4 +0,3 0,7 1 1 1,2
>150 até 170 40 22 13 9,4 +0,3 0,7 1 1 1,2
>170 até 200 45 25 15 10,4 +0,3 0,7 1 1 1,2
>200 até 230 50 28 17 11,4 +0,3 0,7 1 1 1,2
>230 até 260 56 32 20 12,4 +0,3 1,2 1,6 1,6 2
>260 até 290 63 32 20 12,4 +0,3 1,2 1,6 1,6 2
>290 até 330 70 36 22 14,4 +0,3 1,2 1,6 1,6 2
>330 até 380 80 40 25 15,4 +0,3 2 2,5 2,5 3

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6.7. DIÂMETROS PADRÃO PARA TAMBORES DE ACIONAMENTO DE CORREIAS
TRANSPORTADORAS
Tabela 11 – Diâmetro mínimo dos tambores de acionamento em função da largura da correia
Largura da Ø Tambor de
correia acionamento
(polegadas) (milímetros)
16” 400
20” 400
24” 400
30” 400
36” 400
42” 500
48” 630
54” 630
60” 630
72” 630 / 800
84” 630 / 800

Obs Valores orientativos os diâmetros finais são definidos durante o projeto e conforme
necessidades do Transportador de Correia.

6.8. DIÂMETROS PADRÃO PARA TUBULAÇÕES, CONFORME CAPACIDADE DE


CEREAL

Tabela 12 – Dimensões normalizadas pela Tecno Moageira para tubulações de transporte de cereais
Capacidade de Diâmetro externo
transporte de cereal da tubulação
(Toneladas/hora) (milímetros)
60 200
100 240
200 320
300 360
500 500
750 630
1000 800
1500 900

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6.9. FURO DE ACOPLAMENTOS FALK
Objetivo: especificar as dimensões para furação de acoplamentos Falk T10 (de grade) e G20 (de
engrenagens). Estes acoplamentos são fornecidos com furo cego, e devem ser usinados conforme
necessidade do projeto, respeitando-se os limites para o diâmetro do furo.
A dimensão do furo é em função do diâmetro da ponta do eixo onde será instalado. A montagem é
feita sempre por ajuste interferente, utilizando-se chaveta. O dimensionamento da chaveta e rasgo é
comum aos dois acoplamentos, sendo que o rasgo é passante em ambos os cubos. Geralmente os
cubos unem pontas de eixo que já possuem chaveta, sendo que o dimensionamento do rasgo deve
ser feito de acordo com as dimensões das chavetas das pontas de eixo (quando possuírem), ou
então, de acordo com a norma NBR 13149 (esta norma está de acordo com DIN 6885 e ISO/R773).

Acoplamento Falk T10 (de grade)


Conforme mostrado na figura a seguir, o dimensionamento do furo do cubo do acoplamento T10 é
feito em função do diâmetro da ponta de eixo. As dimensões D1, L e a FOLGA são características
do tamanho do acoplamento. As medidas a serem dimensionadas são: D2, A, B, E, D3 e C. O rasgo
de chaveta é passante e tem comprimento igual a L. Como o valor de D2 varia desde um valor
mínimo até um máximo, um mesmo cubo pode ser usinado para diferentes tamanhos de ponta de
eixo.

Figura 7 – Esquema de cotagem de acoplamento FALK T10 (de grade)


Obs: (D2) no eixo ver tolerância NBR 8089-pag26, D2 no cubo utilizar tolerância H7

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Tabela 13 - Valores para usinagem de cubos de acoplamentos Falk T10, em milímetros
Cubo
Tamanho do
D2 Folga
acoplamento D1 D3 L A B C
min. max.
1020T 39,6 12,7 25 47,8 42,8 5 3 3,2
1030T 49,3 12,7 33 47,8 42,8 5 3 3,2
1040T 57,1 12,7 41 50,8 45,8 5 3 3,2
1050T 66,6 12,7 49 60,5 55,5 5 3 3,2
1060T 76,2 19,1 55 63,5 58,5 5 3 3,2
1070T 87,4 19,1 66 76,2 71,2 5 5 3,2
1080T 105 27 80 88,9 83,9 5 5 3,2
1090T 124 27 95 98,6 93,6 5 5 3,2
1100T 142 41 110 121 116 5 5 4,8
1110T 160 41 120 127 122 5 5 4,8
1120T 179 60 138 149 144 5 5 6,4
1130T 217 60 167 162 157 5 5 6,4
1140T 254 67 196 * 184 179 5 5 6,4
1150T 270 108 213 183 178 5 5 6,4
1160T 305 121 236 198 188 10 5 6,4
1170T 356 133 279 216 206 10 10 6,4
1180T 394 152 299 239 229 10 10 6,4
1190T 437 152 334 259 249 10 10 6,4
1200T 498 178 360 279 269 10 10 6,4
1210T 533 178 390 305 295 10 10 12,7
1220T 572 203 418 325 315 10 10 12,7
1230T 610 203 450 345 330 15 15 12,7
1240T 648 254 477 368 353 15 15 12,7
1250T 711 254 509 401 381 20 20 12,7
260T 762 254 540 432 412 20 20 12,7

* Calculado em função do diâmetro do furo: D3 = D2 – 2C

Acoplamento Falk G20 (engrenagens)


Conforme mostrado na figura a seguir, o dimensionamento do furo do cubo do acoplamento T10 é
feito em função do diâmetro da ponta de eixo. As dimensões D1, L e a FOLGA são características
do tamanho do acoplamento. As medidas a serem dimensionadas são: D2, A, B, E, D3 e C. O rasgo
de chaveta é passante e tem comprimento igual a L. Como o valor de D2 varia desde um valor
mínimo até um máximo, um mesmo cubo pode ser usinado para diferentes tamanhos de ponta de
eixo.

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Figura 8 – Esquema de cotagem de acoplamento FALK G20 (engrenagens)

Tabela 14 - Valores para usinagem de cubos de acoplamentos Falk G20, em milímetros.


Cubo
Tamanho do D2 L A B C Folga
acoplamento D1 D3
min. max.
1010G 68,6 12,7 47 42,9 37,9 5 3 3,18
1015G 86,4 19,05 60,3 49,3 44,3 5 3 3,18
1020G 105 25,4 73 62 57 5 3 3,18
1025G 130,5 31,75 92 77 72 5 5 4,77
1030G 152,4 38,1 104,7 91,2 86,2 5 5 4,77
1035G 177,8 50,8 123,8
*
106,4 101,4 5 5 6,35
1040G 209,5 63,5 146 120,6 115,6 5 5 6,35
1045G 235 76,2 171,4 134,9 129,9 5 5 7,92
1050G 254 88,9 187,3 153 148 5 5 7,92
1055G 279,4 101,6 209,5 168 163 5 5 7,92
1060G 304,8 114,3 231,7 188,2 183,2 5 5 7,92
1070G 355,6 127 276 220,7 210,7 10 10 9,52

 Calculado em função do diâmetro do furo: D3 = D2 – 2C

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Tolerâncias
A Tecno Moageira utiliza hoje como padrão para furos a tolerância H7. Esta tolerância é adequada
para um ajuste interferente do cubo em qualquer ponta de eixo de motor ou redutor, exceto para
redutores Falk, onde se recomenda tolerância K7 para o furo. Portanto, se não houver
recomendações em contrário, a tolerância indicada para o furo dos cubos de acoplamentos T10 e
G20 é conforme acima.

6.10. FUROS DE CENTRAGEM


Furos de centragem sem rosca

Figura 9 – Esquema de cotagem de furos de centragem sem rosca

Tabela 15 – Valores para furos de centragem, em milímetros (forma B).


Faixa de diâmetros
recomendados d1 d2 t
[d]1
Acima de Até
- 4 0,50 1,5 -
4 6 0,75 2 -
6 10 1 2,5 3
10 25 2 5 6
25 63 3 8 8
63 100 5 12 13
100 160 8 18 20
160 250 10 28 30
250 400 12 38 40
400 650 15 50 55

1
– Diâmetros válidos para peças prontas.
Exemplo: indicação de furo de centragem sem rosca: EIXO P90 CENTRAGEM Ø5d1 DIN 332/1

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Furos de centragem com rosca

Figura 10 – Esquema de cotagem de furos de centragem com rosca

Tabela 16 – Valores para furo de centragem, em milímetros (forma DS)


Faixa de
diâmetros
t1 t2 t4 t5
recomendados d12 d22 d3 d4 d5 t3
(+2 -0) (min) () ()
[d6]1
De Até
7 10 M3 2,5 3,2 5,3 5,8 13,0 9,0 2,6 1,8 0,2
10 13 M4 3,3 4,3 6,7 7,4 14,0 10,0 3,2 2,1 0,3
13 16 M5 4,2 5,3 8,1 8,8 17,0 12,5 4,0 2,4 0,3
16 21 M6 5,0 6,4 9,6 10,5 21,0 16,0 5,0 2,8 0,4
21 24 M8 6,8 8,4 12,2 13,2 25,0 19,0 6,0 3,3 0,4
24 30 M10 8,5 10,5 14,9 16,3 30,0 22,0 7,5 3,8 0,6
30 38 M12 10,2 13,0 18,1 19,8 37,5 28,0 9,5 4,4 0,7
38 50 M16 14,0 17,0 23,0 25,3 45,0 36,0 12,0 5,2 1,0
50 85 M20 17,5 21,0 28,4 31,3 53,0 42,0 15,0 6,4 1,3
85 130 M24 21,0 25,0 34,2 38,0 63,0 50,0 18,0 8,0 1,6
130 160 M30 26,0 31,0 44,0 48,0 77,0 60,0 17 + 1 11,0 1,9
160 225 M36
225 315 M38 31,5 37,0 55,0 60,0 93,0 74,0 22 + 1 15,0 2,3
315 400 M42 37,0 43,0 65,0 71,0 105,0 84,0 26 + 1 19,0 2,7

1
– Diâmetros válidos para peças prontas;
2
– Valores de referência para diâmetros de furações conforme DIN 336/1;
Exemplo: indicação de furo de centragem com rosca: CENTRAGEM M8 DIN 332/2

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6.11. PONTAS DE EIXO CILÍNDRICAS (DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS)

Figura 11 – Esquema de cotagem de pontas de eixo cilíndricas

Tabela 17 - Dimensões e tolerâncias para pontas de eixo, em milímetros.


Comprimento Comprimento
Diâmetro (d1) Diâmetro (d1)
L1 R Tolerância L1 R Tolerância
Série Série máx (m/m) Série Série máx (m/m)
Nominal Tolerância Nominal Tolerância
longa Curta longa curta
6 16 - 0,6 +7 -2 90 170 130 2,5 +35 +13
7 16 - 0,6 +7 -2 95 170 130 2,5 +35 +13
8 20 - 0,6 +7 -2 100 210 165 2,5 +35 +13
9 20 - 0,6 +7 -2 110 210 165 2,5 +35 +13
10 23 20 0,6 +8 -3 120 210 165 2,5 +35 +13
11 23 20 0,6 +8 -3 125 210 165 4,0 +40 +15
12 30 25 0,6 +8 -3 130 250 200 4,0 +40 +15
14 30 25 0,6 +8 -3 140 250 200 4,0 +40 +15
16 j6 40 28 0,6 +8 -3 150 250 200 4,0 +40 +15
18 40 28 0,6 +8 -3 160 300 240 4,0 +40 +15
19 40 28 0,6 +9 -4 170 300 240 4,0 +40 +15
20 50 36 0,6 +9 -4 180 300 240 4,0 +40 +15
22 50 36 0,6 +9 -4 190 350 280 4,0 +46 +17
24 50 36 0,6 +9 -4 200 350 280 4,0 +46 +17
25 60 42 1,0 +9 -4 220 350 280 4,0 +46 +17
28 60 42 1,0 +9 -4 240 410 330 6,0 +46 +17
30 80 58 1,0 +9 -4 250 410 330 6,0 +46 +17
32 80 58 1,0 +18 +2 260 m6 410 330 6,0 +52 +20
35 80 58 1,0 +18 +2 280 470 380 6,0 +52 +20
38 80 58 1,0 +18 +2 300 470 380 6,0 +52 +20
40 110 82 1,0 +18 +2 320 470 380 6,0 +57 +21
42 k6 110 82 1,0 +18 +2 340 550 450 10,0 +57 +21
45 110 82 1,0 +18 +2 360 550 450 10,0 +57 +21
48 110 82 1,0 +18 +2 380 550 450 10,0 +57 +21
50 110 82 1,6 +18 +2 400 650 640 10,0 +57 +21
55 110 82 1,6 +30 +11 420 650 640 10,0 +63 +23
56 110 82 1,6 +30 +11 440 650 640 10,0 +63 +23
60 140 105 1,6 +30 +11 450 650 640 10,0 +63 +23
63 140 105 1,6 +30 +11 460 650 640 10,0 +63 +23
65 140 105 1,6 +30 +11 480 650 640 10,0 +63 +23
70 m6 140 105 1,6 +30 +11 500 650 640 16,0 +63 +23
71 140 105 1,6 +30 +11 530 800 680 16,0 +70 +26
75 140 105 1,6 +30 +11 560 800 680 16,0 +70 +26
80 170 130 1,6 +30 +11 600 800 680 16,0 +70 +26
85 170 130 2,5 +35 +13 630 800 680 16,0 +70 +26

Obs: o campo de tolerância para o furo correspondente é H7 (ajuste incerto).

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6.12. GRAXEIRAS E ROSCAS PADRÃO TECNO MOAGEIRA


Obs.:Ver relatório atualizado emitido pelo almoxarifado.

Figura 12 – Esquema de cotagem de graxeiras e roscas padrão Tecno Moageira

Tabela 18 – Valores em milímetros



reta ou
DESCRIÇÃO d d1 L L1 L2 L3 TIPO
45º

1/8” GAS (curta) 9,73 6,3 19,0 6,3 3,0 11,0 TIPO 2 2
¼” GAS (curta) 13,16 6,3 22,0 8,0 4,7 14,3 TIPO 2 2
¼” SAE 28 fios/pol1 6,3 6,3 12,7 4,7 3,0 8,0 TIPO 2 2
5/16” SAE 24 fios/pol1 7,9 6,3 17,5 6,3 4,7 7,9 TIPO 2 2
COPO n.º 1 – 1/8” GAS ()2 9,73 23,0 32,0 13,0 8,0 11,8 - 3
COPO n.º 4 – ¼” GAS ()2 13,16 41,0 40,0 16,0 8,0 15,4 - 3
COPO n.º 5 – ¼” GAS ()2 13,16 47,0 40,0 16,0 10,0 1,6 - 3
Embutida – ¼” x 12 () ¼” - 12,0 - - - - 1
M 8x1 (Produtec ref. 81 (alumínio) 8 6,6 15,9 6,5 2,8 9,5 TIPO 2 2

L – Quando fechada. Utilizada nos mancais intermediários de transportadores helicoidais;

 - Utilizado nos rolos das correias transportadoras;


1
– Tipo curta;

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6.13. PROTEÇÕES PARA ACOPLAMENTOS

Figura 13 – Esquema de cotagem de proteções para acoplamentos

Tabela 16 – Valores para projeto, em milímetros


Espessura da chapa
Ø Acoplamento Folga
(mm)
>80 até 120 20 2,65
>120 até 200 20 3,00
>200 até 300 25 3,00
>300 até 400 35 3,75
>400 até 600 50 4,75
>600 até 800 70 6,30
>800 até 1300 90 6,30

6.14. RANHURAS NO REVESTIMENTO DO TAMBOR


Tabela 17 – N.º de ranhuras em função do diâmetro do tambor
Ø Tambor
n. º de ranhuras
(milímetros)
315 20
400 25
500 30
630 38
800 42
1000 52

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Tabela 18 – Tipos de borrachas para o revestimento


Densidade
Composto
(kg/m3)
SBR 1180
Nitrílica 1230
Neoprene 1340

Obs: Referência borracha ABNT Eb 362 AA 620 A13 B13 K11

 - Revestimento padrão utilizado pela Tecno Moageira.

Tambor tipo “espinha-de-peixe” Tambor tipo diamantado

Figura 14 – Ranhuras em um tambor

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6.15. RECORTE EM PERFIS PARA BASE DE MANCAL E VIGAS (DETALHES)

Figura 15 – Esquema de cotagem de recorte em perfis para base de mancal e vigas

Tabela 19 – Dados referentes ao recorte em vigas


Recorte para Posição da base
parafusos em vigas para mancal
(milímetros) (milímetros)
Parafuso A B Viga C
M16 60 35 4” 25
M20 75 45 6” 32,5
M24 100 55 8” 42
M30 120 60

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6.16. REDUTORES SEW E CESTARI COM EIXO OCO


Pontas de eixo cilíndricas ( Dimensões e Tolerâncias) para redutores:
SEW e CESTARI com eixo de saída oco
Seguem abaixo os desenhos esquemáticos para ponta de eixo acionado e motriz (eixo oco dos
redutores). As dimensões estão especificadas na Tab23. – (Chaveta DIN 6375)

Figura 16 – Esquema de cotagem de redutores SEW e Cestari com eixo de saída oco.

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Tabela 20 – Dados de projeto para pontas de eixo com saída oca
Parafuso de Arruelas lisas
SEW CESTARI dk Lk fixação A B L L1 L2 u z
x dx
8.8 a b c
FA/KA 37 04 30 82 M10 x 501 (75)2 45 15 1201 (148)2 72 76 8 3/16” 29,5 23 - 46
FA/KA 47 - 35 109 M12 x 55 50 20 150 90 95 10 3/16” 34,5 23 - -
FA/KA 57 - 40 113 M16 x 70 60 20 166 100 106 12 ¼” 39,5 29 - -
FA/KA 67 06 40 127 M16 x 701 (75)2 60 20 1801 (188)2 110 116 12 ¼” 39,5 29 27 35
FA/KA 77 08 50 154 M16 x 701 (80)2 75 25 2101 (218)2 125 132 14 5/16” 49,5 29 30 38
FA/KA 87 10 60 174 M20 x 901 (110)2 90 30 2401 (258)2 145 155 18 5/16” 59,5 36 36 54
FA/KA 97 12 70 234 M20 x 901 e 2 105 35 300 180 190 20 3/8” 69,5 36 36 36
- 14 80 279 M20 x 70 120 40 3501 (330)2 200 211 22 3/8” 79,5 - 36 16
FA/KA 107 - 90 279 M24 x 100 135 45 350 210 225 25 3/8” 89,5 34 - -
FA/KA 127 16 100 330 M24 x 1001 e 2 150 50 4101 (404)2 245 260 28 ½” 99,5 43 43 32
FA/KA 157 - 120 416 M24 x 110 180 60 500 300 316 32 ½” 119,5 44 - -
SA 37 - 20 82 M6 x 40 30 10 120 72 76 6 3/16” 19,5 22 - -
25 40 24,5
SA 47 - 82 M10 x 50 15 120 72 76 8 3/16” 23 - -
30 45 29,5
30 M10 x 50 45 15 8 29,5
SA 57 - 109 150 90 95 3/16” 23 - -
35 M12 x 55 50 20 10 34,5
40 60 20 12 39,5
SA 67 - 114 M16 x 70 168 100 107 ¼” 30 - -
45 65 25 14 44,5
50 153 M16 x 70 75 25 132 14 49,5 30
SA 77 - 210 125 5/16” - -
60 143 M20 x 90 90 30 135 18 59,5 37
60 90 30 18 5/16” 59,5
SA 87 - 183 M20 x 90 250 150 160 37 - -
70 105 35 20 3/8” 69,5
70 222 M20 x 90 105 35 185 20 69,5
SA 97 - 290 175 3/8” 38 - -
90 217 M24 x 100 135 45 188 25 89,5

Modelos CESTARI referentes às carcaças:


 Eixos //: MN, E, DN, S, NN, F, PN, T; RECOMENDAÇÃO SEW:
 Eixos : JN, J, QN, Q, LN, L, RN, R. L1 = 0,6 L (aproximadamente)
Modelos SEW referentes às carcaças:
 Eixos //: FA, FAF, FAZ;
 Eixos : KA, KAF, KAZ.

1 – Dimensões de referência para redutores SEW (todos) e/ou CESTARI (eixos  “CONIMAX”);
2 – Dimensões de referência para redutores CESTARI (eixos // “VERTIMAX”).
** - O uso desta peça é obrigatório para qualquer ponta de eixo (com ou sem encosto);
Na coluna “arruelas lisas”, item z, lê-se:
a) SEW;
b) CESTARI “CONIMAX”;
c) CESTARI “VERTIMAX”.
Obs: ver tabela complementar.

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Figura 17 – Esquema de cotagem da fixação de redutores SEW e CESTARI com eixo de saída oco.

Tabela 21 – Fixação do redutor


Parafuso Arruela lisa Arruela de pressão
SEW  Fornece Fornece
CESTARI  Fornece 

 - Itens fornecidos pela Tecno Moageira.

Obs: listar itens de fixação do redutor no conjunto de motorização.

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Dispositivo de desmontagem de redutores de eixo oco
O projeto deste dispositivo segue recomendação da SEW. As dimensões encontram-se na tabela
abaixo. Recomenda-se que a ponta do parafuso extrator seja ou arredondada ou chanfrada.

Figura 18 – Esquema de cotagem de dispositivos de desmontagem de redutores de eixo oco.

Tabela 22 – Dimensões gerais da ferramenta de extração, de acordo com dados fornecidos pela SEW.
Tipo, modelo DIMENSÕES (em milímetros)
SEW CESTARI M Lex D1 D2 C1 C2 C3 T (max) U (max)
FA/KA 37 04 M16 x 1,5 130 29,7 20,8 17 15 5 33 8
FA/KA 47 - M16 x 1,5 160 34,7 25,2 17 15 5 38 10
FA/KA 57 - M24 x 1,5 190 39,7 29,9 23 20 5 43 12
FA/KA 67 06 M24 x 1,5 190 39,7 29,9 23 20 5 43 12
FA/KA 77 08 M24 x 1,5 220 49,7 39,0 23 20 5 53,5 14
FA/KA 87 10 M30 x 1,5 250 59,7 47,4 27 24 8 64 18
FA/KA 97 12 M30 x 1,5 320 69,7 56,4 27 24 8 74,5 20
- 14 M30 x 1,5 320 79,7 65,8 27 24 8 85 22
FA/KA 107 - M30 x 1,5 360 89,7 75,3 27 24 8 95 25
FA/KA 127 16 M36 x 1,5 420 99,7 84,1 34 30 8 106 28
FA/KA 157 - M36 x 1,5 500 119,7 102,0 35 30 8 127 32
SA 37 - M10 x 1,5 120 19,7 11,2 12 10 5 22,5 6
24,7 16,2 28
SA 47 - M16 x 1,5 150 17 25 5 8
29,7 20,8 33
29,7 20,8 33 8
SA 57 - M16 x 1,5 150 17 15 5
34,7 25,2 38 10
39,7 29,9 43 12
SA 67 - M24 x 1,5 220 23 20 5
44,7 34,1 48 14
M24 x 1,5 220 49,7 39,0 23 20 53,5 14
SA 77 - 5
M30 x 1,5 250 59,7 47,7 27 24 64 18
59,7 47,4 64 18
SA 87 - M30 x 1,5 250 27 24 6
69,7 56,4 74,5 20
69,7 56,4 74,5 20
SA 97 - M30 x 1,5 360 27 24 8
89,7 75,3 95 25

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7. DADOS DE PROCESSO
Este capítulo relaciona todos os dados de processo que devem ser levados em consideração na
elaboração de projetos; considerando, inclusive, as limitações de fabricação que devem ser
respeitadas para uma perfeita execução dos mesmos.

7.1. CHAPAS PARA MANCAIS DE ROLETES


A tabela abaixo apresenta os valores das bitolas dos mancais utilizados em roletes e as respectivas
espessuras de chapa necessárias para sua confecção. Para a fabricação destes componentes
utilizam-se chapas de aço relaminadas de baixo teor de carbono EEP (estampagem extra profunda),
disponíveis em rolos com espessuras e largura padronizadas.

Tabela 23 – Chapas disponíveis para fabricação de mancais de roletes

DIÂMETRO DO ROLO DIMENSÕES DA CHAPA


Polegadas Milímetros (espessura x largura, em milímetros)

3” 76,2 3 x 125
4” 101,6 3 x 150
5” 127,0 3 x 170
5. ½” 139,7 3 x 180
6” 152,4 3 x 190
6. ½” 165,1 3 x 210

7.2. DOBRA DE CHAPAS (PADRÕES PARA OPERAÇÃO)


Referências: RTM-PAD.007 - PADRÕES PARA OPERAÇÃO DE DOBRA DE CHAPAS.
Este item do capítulo (DADOS DE PROCESSO) apresenta valores padronizados para abas, raios e
comprimentos de dobra de chapas de aço, que devem ser utilizados como padrão em projetos
que envolvem o processo de dobra de chapas. A Tabela 24 (Tabela unificada para dobra de chapas)
apresenta valores padrões para as seguintes medidas: abas (valor mínimo) e raio de dobra (valor
padrão), calculados em função da espessura da chapa e do ferramental utilizado no processo de
dobra. O comprimento máximo da dobra está calculado em função do material da chapa (tipo de
aço). Quaisquer outros valores fora das medidas especificadas na Tabela 24 serão considerados
fora de padrão, e a sua utilização em projetos será feita somente sob autorização do PCP.
Em vista da necessidade de eventuais dobras com medidas fora do padrão estabelecido na Tabela
24, poderá ser utilizada, sob autorização do PCP, a Tabela 25, onde são indicados outros valores
possíveis para as medidas das dobras.

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Tabela 24 – Raios, abas e comprimento de dobra para chapas de aço.
Espessura da Raio de Aba
Ângulo Comprimento máximo dobrável, em função do material da chapa
mínimo
chapa dobra mínima
de [mm]
padrão interna
Cód. ou dobra SAE SAE ASTM ASTM USI-SAC USI-SAC
polegadas
[mm] [mm] [mm] [graus] 1010/12 1020 A36 A570
AISI 304 AISI 316 350 250
CH. N.º 22 0,75 1,7 6,5 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 20 0,90 1,7 6,5 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 18 1,20 1,7 6,5 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 16 1,50 1,7 10,0 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 14 1,90 2,7 11,0 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 14 2,00 2,7 11,0 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 13 2,25 2,7 11,0 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 12 2,65 2,7 11,0 34º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 11 3,00 3,4 15,0 82º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 10 3,35 3,4 15,0 82º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 09 3,75 3,4 15,0 82º 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000 3000
CH. N.º 08 4,25 6,0 23,0 82º 6000 6000 6000 6000 6000 5953 6000 6000
3/16” 4,75 6,0 23,0 82º 6000 6000 5818 6000 5389 4830 5626 6000
¼” 6,35 6,5 27,0 82º 4507 3555 3399 4429 3176 2828 3311 3975
5/16” 8,00 8,5 35,0 82º 3938 3121 2976 3878 2782 2485 2876 3506
3/8” 9,50 10,0 52,0 82º 3000 3000 3000 3000 3000 2805 3000 3000
½” 12,50 15,0 65,0 82º 3000 2553 2420 3000 2285 2048 2375 2860
Observações importantes:
 Devido ao distanciamento entre as colunas da prensa viradeira ser de 5,05m, dobras com uma
extensão maior que esta distância não poderão ter abas maiores que 409mm (ver desenho do
layout do equipamento, no capítulo 8 do registro RTM-PAD.007, para maiores esclarecimentos);
 Por medida de segurança, e conforme RTM-PAD.007, a prensa viradeira LVD irá operar com
80% da sua capacidade (256 ton.), deixando 20% (64 ton.) da sua força para eventuais
necessidades de processo.
 O ângulo mínimo resultante da dobra será igual ao ângulo  do prisma (ver Tabela 26 –
Disponibilidade do ferramental) mais 4 graus, ocasionado pelo retorno elástico da chapa. A
Tabela 24 mostra o ângulo mínimo resultante. Observar a Figura 19 e a Figura 20 para visualizar
a localização do raio e ângulo de dobra;
 Antes de projetar dobras muito longas, especialmente para chapas grossas, deve-se conferir se
a prensa tem capacidade, ou não, para efetuar esta dobra. A Tabela 24 mostra os comprimentos
máximos das linhas de dobra, em função da espessura e do material da chapa. Em caso de
dúvida consulte o PCP;
 A aba mínima é medida a partir da face interna da dobra. Os valores apresentados são válidos
tanto para a viradeira LVD PPEB H320/61 quanto para a Fobesa PVH 300x4000x3100 (300ton);
 Existem duas chapas n. º 14 a saber: chapa fina laminada a frio, com espessura 1,90 mm; e a
chapa fina laminada à quente, com 2,00 mm de espessura.

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7.3. OUTROS VALORES POSSÍVEIS PARA A DOBRA


Em casos onde os valores citados na Tabela 24 não são compatíveis com o projeto desenvolvido,
necessitando-se neste caso da utilização de outros valores para abas e raios de dobra, pode-se,
com a devida autorização do PCP, utilizar os valores apresentados na Tabela 25, abaixo. Vale
lembrar que os valores apresentados a seguir são válidos somente para a viradeira LVD PPEB
H320/61 e que o ângulo mínimo do processo de dobra será o ângulo do prisma mais 4º (portanto,
34º e 82º, conforme pode ser observado na Tabela 26).

Tabela 25 – Valores para o raio e aba mínima na viradeira LVD PPEB H320/61
Chapa (código ou espessura em polegadas; espessura em milímetros)
Pol. (cód) 22 20 18 16 14 14 13 12 11 10 09 08 3/16” ¼” 5/16” 3/8” ½”
1,90 2,00
mm 0,75 0,90 1,20 1,50
(FF) (FQ)
2,25 2,65 3,00 3,35 3,75 4,25 4,75 6,30 8,00 9,50 12,5

PRISMA V10
R = 1,70mm
Aba = 6,50mm

PRISMA V16
R = 2,70mm
Aba = 11,00mm

PRISMA V20
R = 3,40mm
Aba = 13,00mm

PRISMA V35
R = 6,00mm
Aba = 23,00mm

PRISMA V50
R = 8,50mm
Aba = 32,00mm

PRISMA V80
R = 13,50mm
Aba = 52,00mm

PRISMA V100
R = 17,00mm
Aba = 65,00mm

(FF – chapa fina laminada a frio; FQ – chapa fina laminada à quente)

Tabela 26 – Disponibilidade do Ferramental


PRISMA V10 (30º) V16 (30º) V20 (78º) V35 (78º) V50 (78º) V80 (78º) V100 (78º)
Comprimento
3000 3000 3000 6000 6000 3000 3000
[mm]

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Observações importantes:
 É importante reparar que as dobras de chapas com espessura até 2,65 mm podem ter ângulos
menores em função do prisma indicado para este processo. Em chapas com espessuras a partir
de 3,00 mm o ângulo de dobra fica restrito para ângulos maiores que 82º. Veja o capítulo 6.2 do
extinto RTM-PAD.007 para maiores esclarecimentos.
 A utilização dos prismas também restringe o comprimento máximo dobrável, visto que, com
exceção dos V´s (prismas) 35 e 50 que podem ser montados em módulos, totalizando um
comprimento de 6 m, os demais podem ser montados com no máximo 3m.
 Se for utilizado um prisma com raio maior que o padrão para uma determinada chapa, o esforço
de dobra será menor e, conseqüentemente, o comprimento dobrável será maior (se houver
disponibilidade de ferramental para tanto). Analogamente, se for necessário fazer uma dobra
com raio menor do que o raio padrão, o esforço de dobra será maior, e neste caso será preciso
recalcular este esforço.

7.4. REGRAS PARA COTAGEM DAS DOBRAS


Como a cotagem utilizada pelo software de dobra da viradeira LVD é feito de forma diferenciada em
relação à forma tradicional de cotagem dos softwares CAD (AutoCad, Mechanical Desktop ou
Inventor) utilizados pela Tecno Moageira, caberá ao PCP corrigir a cotagem dos desenhos
conforme Figura 20 e de acordo com a necessidade da produção; para tanto, assim sendo, a
engenharia deverá elaborar os desenhos de dobra de chapa conforme a Figura 19. A correção
das cotas pode ser feita à caneta de acordo com os gabaritos mostrados para os casos 1 e 2 (ver no
que segue) e estas novas cotas deverão ser consideradas apenas no setup da viradeira. Os valores
corrigidos devem estar entre parênteses.
Obs.1: exemplos de cotagem de dobras estão disponíveis no capítulo 10 (EXEMPLOS
PROPOSTOS) do registro RTM-PAD.007.
Regras Gerais
A cotagem de dobras de chapas deverá obrigatoriamente seguir o exemplo abaixo

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Figura 19 – Esquema de cotagem de chapas, feito em CAD.

Todas as cotas devem ser alinhadas às superfícies da chapa, e os pontos de referência dependem
do ângulo da dobra. A cota “A” toma como referência a extremidade da chapa e a superfície externa
após a dobra (dobra de 90º); a cota “B” referencia-se em uma das faces da chapa (lado esq. no
desenho abaixo) e segue até o início da curvatura; a cota “C” referencia os dois inícios de curvatura
adjacentes à superfície à qual está alinhada; a cota “D” referencia-se na extremidade e início da
curvatura adjacente.

(D + ∆y)

(C + ∆x + ∆y)

(B + ∆x)

Figura 20 - Desenho corrigido pelo PCP. Os valores entre parênteses servem para o setup da viradeira

O raio de curvatura corresponde à ferramenta utilizada na dobra, e é função de “e” (espessura da


chapa). Para envio à produção, as cotas B, C e D deverão ser corrigidas pelo PCP, conforme
explicado nos Casos 1 e 2, a seguir. O desenho corrigido deverá ser enviado à fábrica conforme
mostrado na Figura 20:

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Caso 1 (ângulos maiores que 90º)


A correção das cotas B e C devem ser feitas pelo PCP conforme o método indicado abaixo:

Figura 21 – Correção de dobras de ângulos maiores que 90º, de acordo com o método LVD.
Deverá ser acrescentado às cotas B e C (representadas por x no desenho acima) à distância x,
calculada com o auxílio do triângulo retângulo mostrado, em função da espessura “e” e do ângulo de
dobra .
Caso 2 (ângulos menores que 90º)
A correção das cotas C e D devem ser feitas pelo PCP conforme o método indicado abaixo:
3
Figura 22 – Correção de dobras de ângulos menores que 90º, de acordo com o método LVD.
Deverá ser acrescentado às cotas C e D o valor da correção x (ou y), que nada mais é do que a
soma do raio interno com a espessura da chapa.
Exemplo
Para uma melhor compreensão do processo de correção dos desenhos de chapas dobradas, o
exemplo abaixo mostra numericamente a correção de cotagem feita em uma chapa n.º 12 (e =
2,65mm). Este exemplo contempla três tipos de dobras:  = 90º,  < 90º e  > 90º. Para qualquer
outro caso de dobra, a correção das cotas não será diferente do que está apresentado aqui.

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Figura 23 – Desenho conforme enviado pela engenharia ao PCP

Figura 24 – O mesmo desenho, após a correção das cotas


* Cotas a serem indicadas no desenho.

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7.5. SOBREMEDIDA PARA USINAGEM DE DISCOS OXI-CORTADOS/


PLASMACORTADOS
Tabela 27 – Sobremedidas em milímetros para oxi-corte de chapas para usinagem de discos
BITOLA DA CHAPA TIPO DE RECORTE
[e] Diâmetro externo Diâmetro interno
e ≤ ½” +5 mm -5 mm
½” < e ≤ 4” +10 mm -10 mm
Obs.1: Estes valores são válidos para aços A36, 1020 e, inclusive, 1045.
Obs.2: Chapas até ½“ polegada são plasmacortadas.

7.6. SOBREMEDIDAS PARA USINAGEM DE EIXOS

Referências: DIN 7527 ; DIN 1013 ; ASTM A29/A29M ; NBR 8647/88; NBR 8648/90; e o extinto
RTM-PAD.006/01
Seguem, abaixo, as tabelas com os valores calculados para a sobremedida (ou sobremetal)
necessária nos perfis para a fabricação de eixos.
Para a sobremedida no diâmetro, localiza-se, dentro das tabelas, primeiramente, o comprimento e o
diâmetro do eixo (não do perfil, e sim do eixo já usinado, conforme cotas de seu desenho) e, a partir
da interseção entre estas duas medidas (linha-diâmetro X coluna-comprimento), encontra-se o valor
para a sobremedida correspondente.
O valor da sobremedida no comprimento é dado em função do diâmetro do perfil; ou seja, para a
sobremedida no comprimento, localiza-se, na respectiva tabela, o diâmetro do perfil (não do eixo, e
sim do material com bitola padrão recebido do fornecedor) e, seguindo-se na mesma linha - na
coluna da “sobremedida” - encontra-se o valor correspondente.
As bitolas necessárias à fabricação (bitolas comerciais dos perfis) podem ser encontradas na
Tabela 32 presente no item “Valores comerciais de perfis”. Para maiores esclarecimentos quanto à
sua utilização, consulte o sub-item deste documento.
Antes de confirmar a escolha de um perfil, consulte o item “”, para evitar uma possível falta de
material. Ex: Perfis forjados até 8 polegadas estão disponíveis somente por encomenda.
 Perfis redondos para utilização em eixos de equipamentos só poderão ser desempenados com o
aval do coordenador.
Sobremedida no comprimento de perfis redondos
É de responsabilidade da engenharia prever as sobre-medidas em eixos para que se alcance, além
do diâmetro, também, o comprimento final especificado em projetos. Para tanto, é necessário que;
além da sobremedida para “compensar” o empenamento, a tolerância dimensional e as
imperfeições; também se considere a sobremedida necessária a eixos que sofrerão cortes (através
de serra, por exemplo). Segue, abaixo, a tabela que visa fornecer a sobremedida para compensar
tais “problemas” no comprimento.

Tabela 28 – Valores para sobremedida no comprimento de eixos em função do diâmetro do perfil.

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Bitolas
Sobremedida
Polegadas Milímetros
[mm]
De Até De Até
1/4 1. 3/8 6,35 34,93 2
1. ½ 2. 3/8 38,10 60,33 4
2. ½ 4 63,50 101,60 6
4. 1/4 6. ¼ 107,95 158,75 8
6. 1/2 8. ½ 165,10 215,9 10
9 13 228,60 330,20 15
13.½ 25 342,90 635,00 20

Perfis redondos laminados


Os valores de sobremedida a seguir são válidos para perfis redondos de aço SAE 1020, 1045, 4140,
8620, 8640, 4320 e 4340. Dúvidas quanto aos valores comerciais, fornecimento dos perfis ou
profundidade máxima admissível de defeitos superficiais, consultar os itens: “Valores comerciais de
perfis”, “” e “Profundidade máxima admissível de defeitos superficiais”, respectivamente.

Tabela 29 – Valores para sobremedida no diâmetro de eixos laminados.


Ø Acabado [mm] Comprimento da barra [mm]
> ≤ 250 500 750 1000 2000 3000 4000
50 74 3 4 5 6 10 14 18
75 80 4 5 6 7 11 15 19
81 120 5 5 6 6 9 11 14
121 149 6 6 7 7 10 12 15
150 174 7 7 8 8 11 13 16
175 215 8 8 9 9 12 14 17
216 215 8 9 9 10 12 15 17

Atenção! Perfis laminados estão disponíveis, no mercado, com bitolas de no máximo 9”.

Perfis redondos forjados


Os valores de sobremedida a seguir são válidos para perfis redondos de aço SAE 1020, 1045, 4140,
8620, 8640, 4320 e 4340. Dúvidas quanto aos valores comerciais ou fornecimento dos perfis,
consultar os itens: “Valores comerciais de perfis” e “” respectivamente.

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Tabela 30 – Valores para sobremedida no diâmetro de eixos forjados.
Ø Acabado Comprimento da barra [mm]
[mm] Até 3500 Entre 3500 e 6000
> ≤ SM SM
100 125 10 13
125 160 12 15
160 200 14 18
200 250 17 21
250 315 21 24
315 400 26 29
400 500 32 35
500 630 39 42
630 800 49 52

Atenção! Perfis forjados com bitolas entre 4”e 8” (101,6 a 203,2mm) são disponíveis somente
sob encomenda. Contate o fornecedor.
Convencionou-se que, para valores comerciais de FORJADOS, se o diâmetro do perfil for até
1% menor que o valor do diâmetro do eixo somado à sobremedida, este perfil poderá ser
selecionado. Ex: Øeixo + SM = 307,8mm Perfil selecionado = 12” = 304,8mm
Øperfil = 304,8mm

Perfis redondos trefilados


Os valores de sobremedida a seguir são válidos para perfis redondos de aço SAE1020, 1045, 4140,
8620, 8640, 4320 e 4340. Dúvidas quanto aos valores comerciais, fornecimento de perfis ou
profundidade máxima admissível de defeitos superficiais, consultar os itens: “Valores comerciais de
perfis”, “” e “Profundidade máxima admissível de defeitos superficiais”, respectivamente.

Tabela 31 – Valores para sobremedida no diâmetro de eixos trefilados.


Ø Acabado Comprimento da barra [mm]
> ≤ 250 500 750 1000 2000 3000 4000
3 10 0,74 - - - - - -
10 18 0,86 1,11 - - - - -
18 30 0,98 1,23 1,48 - - - -
30 50 1,41 1,66 1,91 2,16 3,16 - -
50 80 1,84 2,09 2,34 2,59 3,59 4,59 5,59
80 100 2,27 2,52 2,77 3,02 4,02 5,02 6,02

Atenção! Perfis trefilados estão disponíveis, no mercado, com bitolas de no máximo 100mm.
Exemplo
EIXO DE ACIONAMENTO DE UMA LANÇA RASPADORA
Tomaremos este exemplo como um eixo típico fabricado pela Tecno Moageira, onde tem-se um eixo
com as extremidades rebaixadas em relação ao seu diâmetro máximo e o local de diâmetro máximo
localizado próximo ao centro longitudinal do eixo (porém não necessariamente). Neste exemplo, o
eixo deverá ser fabricado a partir de uma barra de aço SAE 8640 laminado a quente.

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Figura 25 – Eixo de acionamento de uma lança raspadora


No processo de usinagem, o perfil poderá ser fixado no torno de diferentes maneiras, que
dependerão de parâmetros tais como: o desenho do eixo ou tipo de empenamento (que pode ser
constante ou variável). Em condições normais, o perfil é fixado e centrado no torno tomando-se
como referência as suas extremidades, conforme indicado na Figura 26. Porém, o método, de
fixação do torno, indicado na Figura 26 não deve ser considerado, e sim o apresentado na
Figura 27; onde deve-se posicionar o perfil no torno de maneira a distribuir melhor o
empenamento ao longo do eixo.
Obs.: Os empenamentos mostrados na Figura 26 e na Figura 27 estão propositadamente
exagerados, para a sua melhor visualização.

Figura 26 – Forma tradicional de posicionamento de um eixo no torno

Figura 27– Posicionamento recomendado da barra no torno.

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Sabendo-se que o vão correspondente ao diâmetro máximo localiza-se entre as cotas de 486mm e
1076mm, pode-se tentar fazer com que este vão coincida com o eixo de giro do torno, fazendo-se a
centragem da barra nas posições de cotas 486mm e 1076mm, conforme indicado na Figura 27.
A centragem deve ser feita nos pontos 1 e 2, de forma que o vão entre estes pontos coincida com o
eixo de giro do torno.
Isso, pois procedendo desta forma, tem-se que, ao invés de estimar o empenamento levando-se em
consideração todo o eixo, estimaremos apenas no vão entre as cotas de 486mm e 1076mm – o que,
logicamente, faz com que seja necessária uma menor sobremedida, e assim produzindo menores
“desperdícios” de material e, também, custos mais baixos.
Sabendo que o vão acima mencionado é de 590mm, utilizaremos uma interpolação a fim de localizar
a sobremedida para o eixo em função dos valores de comprimentos disponíveis e em função do
diâmetro máximo do eixo (200mm), conforme indicado no esquema abaixo:

Ø Acabado [mm] Comprimento da barra [mm]


> ≤ 250 500 750 1000 2000 3000 4000

175 215 8 8 9 9 12 14 17

Figura 28 – Demonstração da determinação da SM.


Interpolação de valores para o diâmetro máximo acabado:
(590 – 750) / (500 – 750) = (SM– 8) / (9 – 8)
SM =8,64mm
Desta maneira, deve-se somar 8,64 mm ao maior diâmetro do eixo em questão. Ou seja:
Ømin perfil = (200 + 8,64)mm =208,64mm

Agora a partir da Tabela 32 do item “Valores comerciais de perfis” obtemos o valor comercial do
perfil que atende a esta especificação (Ømin); logo, Øperfil= 8.½”=215,90mm.
Desta maneira, deve-se escolher um perfil de 8.½" que, de acordo com a Tabela 28, deve ser
cortado com 2492mm + 10mm de sobremedida, portanto, 2502mm de comprimento.
Atenção! Deve-se prestar atenção quanto a disponibilidade destas bitolas junto aos fornecedores,
pois existem bitolas que nem todos os fornecedores possuem em estoque, portanto, poderá haver
um prazo maior para sua entrega.

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Dados Adicionais
Valores comerciais de perfis

Tabela 32 – Valores comerciais de perfis


Bitolas Bitolas Bitolas
Polegadas mm Polegadas mm Polegadas mm
1/4 6,35 4. 1/4 107,95 10. 1/2 266,70
5/16 7,94 4. 3/8 111,12 11 279,40
3/8 9,52 4. 1/2 114,30 12 304,80
1/2 12,70 4. 5/8 117,47 12. 1/2 317,50
5/8 15,88 4. 3/4 120,65 13 330,20
3/4 19,05 4. 7/8 123,82 13. 1/2 342,90
7/8 22,23 5 127,00 14 355,60
1 25,40 5. 1/4 133,35 14. 1/2 368,30
1. 1/8 28,58 5. 1/2 139,70 15 381,00
1. 1/4 31,75 5. 3/4 146,05 15. 1/2 393,70
1. 3/8 34,93 6 152,40 16 406,40
1. 1/2 38,10 6. 1/4 158,75 17 431,80
1. 5/8 41,28 6. 1/2 165,10 18 457,20
1. 3/4 44,45 6. 3/4 171,45 19 482,60
1. 7/8 47,63 7 177,80 20 508,00
2 50,80 7. 1/4 7. ¼ 21 533,40
2. 1/8 53,98 7. 1/2 190,50 22 558,80
2. 1/4 57,15 8 203,20 23 584,20
2. 3/8 60,33 8. 1/2 215,90 24 609,60
3. 3/4 95,25 9 228,60 25 635,00
3. 7/8 98,42 9. 1/2 241,30
4 101,60 10 254,00

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Disponibilidades de bitolas por fornecedor

Tabela 33 – Disponibilidades de perfil em cada fornecedor.

Bitolas Bitolas

Polegadas mm Polegadas mm

1/4 6,35 4. 7/8 123,82


5/16 7,94 5 127,00
3/8 9,52 5. 1/4 133,35
1/2 12,70 5. 1/2 139,70
5/8 15,88 5. 3/4 146,05
3/4 19,05 6 152,40
7/8 22,23 6. 1/4 158,75
1 25,40 6. 1/2 165,10
1. 1/8 28,58 6. 3/4 171,45
1. 1/4 31,75 7 177,80
1. 3/8 34,93 7. 1/4 184,15
1. 1/2 38,10 7. 1/2 190,50
1. 5/8 41,28 8 203,20
1. 3/4 44,45 8. 1/2 215,90
1. 7/8 47,63 9 228,60
2 50,80 9. 1/2 241,30
2. 1/8 53,98 10 254,00
2. 1/4 57,15 10. 1/2 266,70
2. 3/8 60,33 11 279,40
2. 1/2 63,50 12 304,80
2. 5/8 66,68 12. 1/2 317,50
2. 3/4 69,85 13 330,20
2. 7/8 73,03 13. ½ 342,90
3 76,20 14 355,60
3. 1/8 79,38 14. 1/2 368,30
3. 1/4 82,55 15 381,00
3. 3/8 85,72 15. 1/2 393,70
3. 1/2 88,90 16 406,40
3. 5/8 92,07 17 431,80
3. 3/4 95,25 18 457,20
3. 7/8 98,42 19 482,60
4 101,60 20 508,00
4. 1/4 107,95 21 533,40
4. 3/8 111,12 22 558,80
4. 1/2 114,30 23 584,20
4. 5/8 117,47 24 609,60
4. 3/4 120,65 25 635,00

Tolerâncias dimensionais dos perfis


Vale lembrar que estas tolerâncias já foram consideradas para a determinação /cálculo das
sobremedidas.

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As tolerâncias dimensionais para os perfis redondos são estabelecidas de acordo com as normas
vigentes:
1. Para perfis redondos laminados, a tolerância é referenciada pela norma DIN 1013 p.1.;
2. Para perfis redondos trefilados, a tolerância é h11;
3. Para perfis redondos forjados, a tolerância é referenciada pela norma DIN 7527.
Seguem abaixo as tabelas com as tolerâncias, de acordo com as referências citadas:

Tabela 34 – Tolerâncias em perfis de aço laminados, segundo DIN 1013


Diâmetro [mm] Tolerância [mm] Diâmetro [mm] Tolerância [mm]
8 a 15  0,4 85 a 100  1,3
16 a 25  0,5 110 a 120  1,5
26 a 35  0,6 130 a 160  2,0
36 a 50  0,8 170 a 200  2,5
52 a 80  1,0 Acima de 200 N.E.*

* - Esta norma não especifica qual a tolerância para perfis com diâmetro superior a 200 mm.
Ovalização: a diferença entre o maior e o menor diâmetro em uma mesma seção não deve ser
maior do que 80% da variação total permitida pela tolerância.

Tabela 35 – Tolerâncias em perfis de aço forjados, de acordo com DIN 7527 p.6
Ø Acabado Comprimento da barra [mm]
[mm] Até 3500 Entre 3500 e 6000
> ≤ SM Tolerância SM Tolerância
100 125 10 2,0 13 4,0
125 160 12 2,3 15 4,6
160 200 14 2,8 18 5,2
200 250 17 3,4 21 6,0
250 315 21 4,2 24 7,0
315 400 26 5,1 29 8,4
400 500 32 6,3 35 10,0
500 630 39 7,8 42 12,0
630 800 49 9,8 52 14,9

A norma DIN 7527 (parte 6) diz que defeitos como marcas de escala, descarbonetação, trincas,
defeitos de forjamento, empenamento e ovalização devem ocorrer dentro da faixa estipulada para o
sobremetal e a tolerância. Estes defeitos devem ser removidos através de métodos conhecidos e
não devem impedir o uso das barras.
Profundidade máxima admissível de defeitos superficiais
Vale lembrar que estas tolerâncias já foram consideradas para a determinação /cálculo das
sobremedidas.

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Buscando-se atender aos casos onde se deseja o diâmetro máximo em algum ponto do eixo, sendo
necessário para isso apenas uma “limpeza” do perfil com a intenção de eliminar-se possíveis
defeitos superficiais; este capítulo traz as tabelas com os valores mínimos de usinagem que devem
ser empregados para cada tipo de perfil aqui tratado.

Perfis laminados

Tabela 36 – Profundidade máxima de defeitos de superfície. (Medidas em milímetros) – NBR 8648/90


Ø Acabado Profundidade (no raio)
50 < Ø ≤ 52,39 0,40
52,39 < Ø ≤ 82,55 0,60
82,55 < Ø ≤ 101,60 0,70
Ø > 101,60 0,80

Perfis Trefilados

Tabela 37 – Profundidade máxima de defeitos de superfície. (Medidas em milímetros) – NBR 8647/88


Ø Acabado Profundidade (no raio)
3 < Ø ≤ 10 0,10
10< Ø ≤ 18 0,15
18< Ø ≤ 30 0,20
30< Ø ≤ 50 0,30
50< Ø ≤ 80 0,50
80< Ø ≤ 100 0,70

8. TORQUES PARA APERTO DE PARAFUSOS

Este capítulo apresenta uma série de tabelas onde estão especificados valores para torque de
aperto e protensão em parafusos de aço com e sem liga, que devem ser considerados em projetos.
Para fins de clareza, as tabelas dividem-se em: tabelas de torque, estabelecendo tais valores para
parafusos DIN 13 e parafusos UNC, e tabelas contendo os carregamentos de projeto e
carregamentos máximos (carregamentos de ruptura estabelecidos para os parafusos), divididas
também conforme o tipo de parafuso, se DIN 13 ou UNC.
Dentro das tabelas, os parafusos estão classificados quanto ao tamanho (diâmetro nominal) e
classes de resistência (em função do material empregado na sua construção). Ou seja, para um
mesmo tamanho de parafuso, o torque e o carregamento a serem considerados dependem da sua
classe de resistência.

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8.1. TABELAS DE TORQUE


Torque de aperto em parafusos com rosca normal (DIN 13)

8.2. OBJETIVO
Definir valores para o torque de aperto e protensão (Carga de Projeto) em parafusos, tomando como
parâmetros tipo e tamanho do parafuso, bem como a presença ou não de lubrificante entre o
parafuso e a porca. Define Também valores para cargas de ruptura aplicáveis a estes parafusos.
Parafusos lubrificados

Tabela 38 – Torque de aperto em parafusos com rosca normal DIN 13, lubrificados.
VALORES DE TORQUE
Parafusos lubrificados com óleo SAE 40 ( = 0,14)
Parafuso Classe de resistência
5.8 8.8 10.9 12.9
Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm
M4 1,30 0,13 2,80 0,28 3,60 0,36 4,30 0,43
M5 2,60 0,26 5,50 0,56 7,20 0,73 8,50 0,86
M6 4,40 0,44 9,40 0,96 13,00 1,30 14,00 1,40
M8 11,00 1,10 24,00 2,40 30,00 3,00 35,00 3,50
M10 22,00 2,20 46,00 4,60 59,00 6,00 69,00 7,00
M12 37,00 3,70 80,00 8,00 103 10,50 122 12,50
M14 59,00 6,00 128 13,00 166 17,00 186 19,00
M16 91,00 9,30 196 20,00 254 26,00 294 30,00
M18 125 12,80 274 28,00 352 36,00 411 42,00
M20 176 18,00 392 40,00 490 50,00 578 59,00
M22 235 24,00 539 55,00 676 69,00 793 81,00
M24 303 31,00 686 70,00 862 88,00 1009 103
M27 450 46,00 999 102 1254 128 1479 151
M30 607 62,00 1372 140 1705 174 2009 205
M33 823 84,00 1852 189 2322 237 2734 279
M36 1068 109,0 2381 243 2989 305 3508 358
M39 1381 141 3087 315 3871 395 4547 464
M42 1705 174 3822 390 4792 489 5625 574
M45 2136 218 4772 487 5978 610 7016 716
M48 2567 262 5742 586 7193 734 8447 861
M52 3322 339 7418 757 9300 949 10917 1114

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Notas:
1. Deve ser aplicado óleo nas roscas e faces de assentamento das porcas (se o torque for aplicado
na porca) e nos parafusos (se o torque for aplicado na cabeça do parafuso). Normalmente, o
torque é aplicado nas porcas.
2. Quando o fornecedor de componentes informar valores de torque diferentes da tabela acima,
utilizar o valor da tabela do fornecedor. Ex: IMETEX – Anéis de expansão (ring feeder) e bucha
de contração, VOITH, TRANSFLUID (acoplamento hidráulico), SKF e FAG (mancais).
3. Salvo indicação em contrário, parafusos da classe 5.8 não serão apertados com os valores
indicados acima para o torque (aperto normal de montagem).
Parafusos não lubrificados

Tabela 39 – Torque de aperto em parafusos com rosca normal DIN 13, sem lubrificação.
VALORES DE TORQUE
Parafusos não lubrificados ( = 0,20)
Classe de resistência
Parafuso 5.8 8.8 10.9 12.9
Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm
M4 1,80 0,18 4,00 0,40 4,90 0,50 5,90 0,60
M5 3,70 0,37 8,00 0,80 9,80 1,00 12,00 1,20
M6 6,30 0,64 14,00 1,40 18,00 1,80 21,00 2,10
M8 15,00 1,50 34,00 3,40 43,00 4,30 50,00 5,10
M10 31,00 3,10 65,00 6,60 85,00 8,60 98,00 10,00
M12 53,00 5,40 112 11,50 147 15,00 173 18,00
M14 84,00 8,50 181 18,50 235 24,00 274 28,00
M16 132 13,50 274 28,00 362 37,00 421 43,00
M18 181 18,50 401 41,00 500 51,00 588 60,00
M20 254 26,00 568 58,00 705 72,00 833 85,00
M22 343 35,00 774 79,00 970 99,00 1136 116
M24 441 45,00 980 100 1225 125 1440 147
M27 637 65,00 1430 146 1803 184 2116 216
M30 872 89,00 1960 200 2450 250 2871 293
M33 1185 121 2655 271 3332 340 3910 399
M36 1528 156 3410 348 4272 436 5017 512
M39 1969 201 4410 450 5537 565 6497 663
M42 2440 249 5458 557 6840 698 8036 820
M45 3047 311 6811 695 8545 871 10025 1022
M48 3665 374 8202 836 10280 1048 12063 1229
M52 4743 484 10613 1081 13288 1354 15601 1590

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8.3. TORQUE DE APERTO EM PARAFUSOS A307 (GRAU A/B), A325 E A490


Parafusos lubrificados

Tabela 40 – Torque de aperto em parafusos com rosca UNC, lubrificados.


VALORES DE TORQUE
Parafusos lubrificados com óleo SAE 40 ( = 0,14)
Classe de resistência
Parafuso A307 GRAU A A307 GRAU B A325 A490
Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm
3/16” 1,50 0,15 1,50 0,15 4,40 0,44 5,40 0,55
¼” 3,80 0,40 3,80 0,40 11,00 1,10 14,00 1,40
5/16” 7,80 0,80 7,80 0,80 22,00 2,20 28,00 2,80
3/8” 14,00 1,40 14,00 1,40 39,00 3,90 48,00 4,90
½” 34,00 3,40 34,00 3,40 96,00 9,70 117 12,00
9/16” 49,00 4,90 48,00 4,90 135 14,00 169 18,00
5/8” 67,00 6,80 67,00 6,80 187 19,10 235 24,00
¾” 118 12,00 118 12,00 333 34,00 416 42,50
7/8” 191 20,00 191 20,00 539 55,00 671 68,50
1” 289 30,00 289 30,00 803 82,00 1000 102
1. ¼” 578 59,00 578 59,00 1401 143 2009 205
1. 3/8” 754 77,00 754 77,00 1842 188 2636 269
1. ½” 1000 102 1000 102 2440 249 3488 356
1. ¾” 1568 160 1568 160 3861 394 5507 562
2” 2361 241 2361 241 5801 592 8281 845

Notas:
1. Deve ser aplicado óleo nas roscas e faces de assentamento das porcas (se o torque for aplicado
na porca) e nos parafusos (se o torque for aplicado na cabeça do parafuso). Normalmente, o
torque é aplicado nas porcas.
2. Quando o fornecedor de componentes informar valores de torque diferentes da tabela acima,
utilizar o valor da tabela do fornecedor. Ex: IMETEX – Anéis de expansão (ring feeder) e bucha
de contração, VOITH, TRANSFLUID (acoplamento hidráulico), SKF e FAG (mancais).
3. Salvo indicação em contrário, parafusos A307 grau A/B não serão apertados com os valores
indicados acima para o torque (aperto normal de montagem).

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Parafusos não lubrificados

Tabela 41 – Torque de aperto em parafusos com rosca UNC, sem lubrificação.


VALORES DE TORQUE
Parafusos não lubrificados ( = 0,20)
Classe de resistência
Parafuso A307 GRAU A A307 GRAU B A325 A490
Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm Nm kgfm
3/16” 2,20 0,22 2,20 0,22 6,20 0,63 7,70 0,78
¼” 5,30 0,60 5,30 0,60 15,00 1,52 19,00 1,90
5/16” 11,10 1,20 11,10 1,20 32,00 3,20 39,00 4,00
3/8” 20,00 2,00 20,00 2,00 55,00 5,60 69,00 7,00
½” 48,00 4,90 48,00 4,90 135 14,00 169 17,30
9/16” 70,00 7,10 70,00 7,10 197 20,00 240 24,50
5/8” 96,00 9,80 96,00 9,80 269 28,00 333 34,00
¾” 169 17,30 169 17,30 470 48,00 588 60,00
7/8” 274 28,00 274 28,00 764 78,00 960 98,00
1” 411 42,00 411 42,00 1146 117 1430 146
1. ¼” 823 84,00 823 84,00 2009 205 2871 293
1. 3/8” 1078 110 1078 110 2636 269 3763 384
1. ½” 1421 145 1421 145 3498 357 4998 510
1. ¾” 2254 230 2254 230 5507 562 7869 803
2” 3381 345 3381 345 8281 845 11838 1206

Notas:
1. Normalmente o torque é aplicado nas porcas.
2. Salvo indicação em contrário, parafusos A307 grau A/B não serão apertados com os valores de
torque indicados acima (aperto normal de montagem).

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9. TABELAS DE CARGA
9.1. CARREGAMENTO EM PARAFUSOS COM ROSCA NORMAL (DIN 13)
Cargas de projeto

Tabela 42 – Carga de projeto em parafusos com rosca normal


PROTENSÃO [kgf]
Classe de resistência
Parafuso
5.8 8.8 10.9 12.9
M4 232 500 651 764
M5 376 810 1053 1236
M6 532 1146 1491 1750
M8 970 2088 2715 3187
M10 1537 3308 4303 5050
M12 2233 4809 6255 7340
M14 3060 6590 8570 10057
M16 4160 8956 11649 13671
M18 5101 11400 14283 16762
M20 6492 14508 18179 21334
M22 8037 17961 22504 26411
M24 9354 20904 26192 30739
M27 12171 27199 34080 39995
M30 14866 33222 41626 48851
M33 18391 41098 51494 60433
M36 21650 48382 60621 71144
M39 25864 57798 72419 84990
M42 29703 66379 83170 97607
M45 34609 77341 96905 113726
M48 39037 87236 109304 128277
M52 46587 104108 130443 153086

Notas:
1. A carga de projeto dos parafusos classes 8.8, 10.9 e 12.9 é de 70% da carga de ruptura.
2. A carga de projeto do parafuso classe 5.8 é de 50% da carga de ruptura.
3. Conforme NBR-8800 item 7.7.4, carga de projeto é o mesmo que carga de protensão.

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Cargas de ruptura

Tabela 43 – Carga de ruptura em parafusos com rosca normal


PROTENSÃO [kgf]
Área Classe de resistência
Parafuso resistente “S”
[cm2] 5.8 8.8 10.9 12.9
M4 0,09 465 715 930 1092
M5 0,14 752 1157 1505 1766
M6 0,20 1065 1638 2130 2500
M8 0,37 1939 2982 3879 4553
M10 0,58 3074 4727 6148 7215
M12 0,84 4467 6870 8935 10486
M14 1,16 6121 9413 12243 14368
M16 1,57 8321 12795 16642 19530
M18 1,93 10202 16285 20405 23947
M20 2,45 12985 20727 25970 30478
M22 3,03 16074 25659 32149 37730
M24 3,53 18709 29863 37418 43913
M27 4,59 24342 38856 48685 57136
M30 5,61 29733 47460 59466 69788
M33 6,94 36782 58712 73564 86333
M36 8,17 43301 69118 86602 101634
M39 9,76 51728 82569 103456 121414
M42 11,21 59407 94828 118815 139439
M45 13,10 69218 110487 138436 162466
M48 14,73 78074 124624 156148 183253
M52 17,58 93174 148726 186348 218695

Notas:
Tensões de ruptura à tração consideradas nos parafusos de rosca métrica:

Classe de resistência
5.8 8.8 10.9 12.9
8150 kg/cm ≤ M16
2
5300 kg/cm2 10600 kg/cm2 12440 kg/cm2
8460 kg/cm2 > M16

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9.2. CARREGAMENTO EM PARAFUSOS A307 (GRAU A/B), A325 E A490
Cargas de projeto

Tabela 44 – Carga de projeto em parafusos com rosca UNC


PROTENSÃO [kgf]
Classe de resistência
Parafuso
A307 grau A A307 grau B A325 A490
3/16” 236 236 661 826
¼” 430 430 1204 1505
5/16” 713 713 1997 2493
3/8” 1021 1021 2942 3674
½” 1941 1941 5435 6788
9/16” 2471 2471 6918 8639
5/8” 3080 3080 8625 10772
¾” 4536 4536 12702 15863
7/8” 6287 6287 17608 21986
1” 8250 8250 23100 28848
1. ¼” 13187 13187 32287 46112
1. 3/8” 15719 15719 38487 54966
1. ½” 19116 19116 46804 66844
1. ¾” 25841 25841 63268 90358
2” 33992 33992 83224 118859

Notas:
1. A carga de projeto dos parafusos classes A325 e A490 é de 70% da carga de ruptura.
2. A carga de projeto do parafuso classe A307 grau A/B é de 50% da carga de ruptura.
3. Conforme NBR-8800 item 7.7.4, carga de projeto é o mesmo que carga de protensão.

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Cargas de ruptura

Tabela 45 – Carga de ruptura em parafusos com rosca UNC


PROTENSÃO [kgf]
Área Classe de resistência
Parafuso resistente “S”
[cm2] A307 grau A A307 grau B A325 A490
3/16” 0,11 473 472 945 1180
¼” 0,20 860 860 1721 2150
5/16” 0,34 1426 1426 2853 3562
3/8” 0,50 2101 2101 4203 5249
½” 0,92 3882 3882 7764 9697
9/16” 1,17 4941 4941 9883 12342
5/8” 1,46 6161 6161 12322 15388
¾” 2,15 9073 9073 18146 22661
7/8” 2,98 12575 12575 25151 31409
1” 3,91 16500 16500 33000 41211
1. ¼” 6,25 26375 26375 46125 65875
1. 3/8” 7,45 31439 31439 54981 78523
1. ½” 9,10 38233 38233 66863 95492
1. ¾” 12,25 51682 51682 90383 129083
2” 16,11 67984 67984 118892 169799

Notas:Tabela 46 – Classes de Resistência


Tensões de ruptura à tração consideradas nos parafusos de rosca UNC A307 grau A/B e A490, são
as tensões mínimas.

Tabela 46 – Classes de Resistência


Classe de resistência
A307 grau A A307 grau B A325 A490
2 4220 kg/cm2 (min.) 8440 kg/cm2 – ½” a 1” (min.) 10540 kg/cm2 (min.)
4220 kg/cm (min.)
7030 kg/cm2 (máx.) 7380 kg/cm2 – 1. 1/8” a 1. ½” (min.) 11950 kg/cm2 (máx.)

10. ANEXOS
Referências encontram-se logo abaixo dos títulos, nos itens referenciados em normas e/ou outros
documentos (catálogos, documentos antigos ou especificação do fabricante).

HISTÓRICO DAS REVISÕES


Rev. Data Descrição da Alteração Responsável
00 11/12/06 Emissão original Rodrigo Souza

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