Igrejas seguem sistematicamente a liturgia, mantendo arranjos internos, no altar e na área do coro, que eram
para ser vistos. Ábside era precedida pelo coro (reservado ao clero, espaço sagrado) e altar.
Antigos "diaconicon" e "prothesis" passam a ser capelas lateriais com novos altares, tendo o mesmo
grau de abertura do corpo da igreja que a capela-mór.
Área do corpo da igreja para fiéis divide-se em espaços para homens e para mulheres, sendo que a
planta basilical é a que melhor se adapta
As sínteses que se esboçaram nos meados do séc.VI. época de muitas relações inter-regionais e
sistemáticos intercâmbios de pessoas, coisas e ideias entre a península ibérica, o norte de áfrica, bizâncio,
Itália e o sul de Gália, permitiram o arranque e o desenvolvimento de uma cultura eclesiástica
relativamente notável, marcadamente antiariana.
A igreja da época visigótica está sistematicamente orientada, isto é, tem a abside virada para nascente.
Abside precedida pelo coro – espaço essencial para o exercício da liturgia da missa e, por isso, reservado.
A liturgia de então mantinha ainda aspectos pomposos e os arranjos internos tanto do quadro do altar
como da área do coro, com entras arquitectonicamente enobrecidas, com baldaqueiros e ambões,
denotam bem que esses espaços são ainda concebidos para poderem ser vistos pelos fiéis.
Os antigos espaços dos “diaconicon” e da “prothesis” que ladeavam a abside central da cabeceira dos
templos, deixam de funcionar como sacristias e passam a ser capelas laterais, onde aparecem novos
altares -> neste processo estes espaços alcançam o mesmo grau de abertura do corpo da igreja que a
capela-mor.
São Frutuoso de montélios (Braga) – Visigótica ( apresenta semelhanças com arquitectura síriaca do tempo)
Planta em cruz grega com elevação turriforme e iluminante sobre o cruzeiro – coberto por abóbada
hemisférica.
Entrada coberta por abóbada de arco ligeiramente ultrapassada
No exterior: silhueta tardiclássica da sua volumetria de aspecto bizantino -> visigótico
Absides arredondadas no interior inscritas num maciço quadrangular -> moçárabe
Semelhante ao mausoléu de Ravena
- Arquitectura asturiana
Sequência de volumes, elemento mais alto é a nave, planta basílical com planta de cruz grega;
pórticos; autonomia de transepto; capela-mór com capelas laterais; colunas e capiteis exteriores com
decoração; predominância da nave longitudinal.
Mirabe - elemento instalado sobre a quibla (muro colocado na perpendicular do eixo para direccionar a Meca),
virado a Meca, não era mais do que um nicho que servia para orientar os Muçulmanos na sua oração no interior
da mesquista. Decorado, sobretudo, na parte superior, a mais visível.
711 - Invasão árabe na península ibérica. Grandes rupturas e consequências nas doutrinas da arquitectura e
das artes plásticas medievais. Estes fenómenos podem encarar-se sob duas perspectivas:
Fase do governo árabe na península até 756. Aquando a organização do espaço peninsular muçulmano, dividiu-
se a parte mais próxima de Córdova e a mais islamizada em coroas, ou províncias. E as regiões mais
moçarabizadas e mais afastadas em marcas: a inferior, a média e a superior. (nas marcas mantém-se a
organização do tipo romano, a de cidade com o seu território)
A arte árabe peninsular espelha claramente a sociedade muçulmana caracterizada mente urbana, teocrátrica,
bastante aberta, amante das viagens e das trocas comerciais. A mesquita, teocrática, citadina, sempre de
arquitectura cuidada é o melhor símbolo desta civilização radicalmente urbana.
[a quibla é o eixo mestre onde se fixa toda a ordenação espacial da mesquita. Esta é radicalmente
quadrangular]
Nas cidades árabes, o número de mesquitas era habitualmente elevado. Uma, porém, era sempre designada “a
maior”, caso da Mesquita de Córdova.
Ela era mais que um fórum, era verdadeiramente a casa da cidade árabe, local do ensino das letras e das
ciências árabes.
Na arquitectura militar, tanto nas alcáçovas e castelos como nas cercas urbanas, os muçulmanos, desde o
período emiral até à época dos Almóadas, trouxeram para a península ibérica continuas inovações inspiradas
nas antigas fortalezas bizantinas, norte-africanas e nos avanços das novas soluções alcançadas no próximo
oriente. Exemplos disso são: os castelos de santa maria da feira e de Lanhoso, o castelo de s.jorge (com cerca
mourisca da cidade de Lisboa) e o notável circuito amuralhado de Silves (de época dos almóadas).
Nos seus grandes princípios religiosos, a civilização árabe tinha o preceito da hospitalidade e da protecção aos
viajantes.
Apos a conquista de toda a hispânia, reguiu-se o período dos governadores, que termina quando Abderramão I
toma o titulo de emir. Com ele e até 912 temos a fomenta fase de arte islâmica na península, a Emiral.
Deste período temos a mesquita maior de Córdova (iniciada em 785). Esta apresentava um plano hipostilo de
onze naves verticais, relativamente ao muro de quibla, e doze transversais. A sua maior originalidade estava na
estrutura dos alçados (respeitados nas ampliações sequentes). Utilizando fustes baixos, reaproveitados de
antigos edifícios, estes elementos de apoio são continuados por pilares rectangulares (mais espessos) que se
apoiam em capiteis e depois em modilhões de rolos ou cimácios e se escora com dois arcos isolados, um para
cada lado. Nestes e nas arcadas superiores do tecto, as aduelas alternam-se em pedra e tijolo, num gesto
bicolor e técnico que tem tradições locais e mediterrânicas.
A utilização sistemática do arco em ferradura liga-se à escola arquitectónica hispânica visigótica, mas já a porta
de stº estevão, co um notório arco de descarga e um volumoso dintel de aduelas, se deverá explicar, embora o
uso desta solução fosse frequente nas épocas romanas e bizantinas, pela imediata influência da Síria.
As mesquitas..
Na quibla, reforçando a sua frontalidade e para acentuar a convergência de orientação, aparece um nicho ou
um pequeno compartimento, sempre com uma decoração nobilitada na parte superior, logo acima da altura de
uma pessoa em pé) a que se chama mirabe. Na sua cobertura é sistemático o aparecimento de um concheado
do tipo da vieira (que na época romana e ainda mais na arte visigótica, significa um especial espaço sacral para
onde se requer orientação). No geral, o espaço coberto da mesquita apresenta naves perpendiculares à quibla,
divididas por colunas ou pilares. É frequente uma disposição das naves em T, mais ou menos nítido, o que se
verifica quando há uma nave axial, notória na largura ou no alçado, como vemos na mesquita de Córdova.
Temos a disposição em Treforçado quando a nave transversal do lado da quibla é mais ampla que as restantes.
Mesquita de Mértola – estranho espaço eclesial, em salão hipostilo, coberto por cruzamento de ogivas de altura
idêntica. Pelas bases e pela maioria dos capitéis das colunas. O edficiio integra-se no estilo manuelino. Planta
em treforçado é nos dada pelas suas cinco naves, sendo as mais largas a central e a primeira transversal no
lado nascente.
Outra característica das mesquitas são os acessos diferentes, uns para as mulheres e outros para homens e
ainda outros para o pátio com as latrinas e as fontes de abluções.
Na mesquita maior, um elemento essencial e o minarete ou o alminar – torre prestigiante do cenino religioso e
cívico da cidade ou bairro, ela não deveria ser confundida nem com uma obra defensiva de castelo nem com
uma torre de igreja cristã. Por isso, a arte árabe colocou sempre muitos elementos ornamentais, para além da
guarita superior que servia de abrigo ao seu utilizador. Neste aspecto, o minarete é uma excepção à regra da
arquitectura árabe que sistematicamente ornamento e cuida a parte interior dos edifícios.
Alcáçova de Mérida: planta quadrangular estruturada segundo fórmula bizantina de ascendência clássica com
torres flanqueando as cortinas e outras bastante mais amplas sobre as esquinas exteriores, com algibe e
entrada directa, ladeada por dois bastiões. É uma construção tão impotente que as sucessivas gerações
emeritenses a utilizarão e conservarão. Um dos grandes protótipos da arquitectura militar, modelo de fortaleza
que se impôs em muitas cidades. (Toledo, Sevilha, Lisboa, Trujilho)
Sabe-se que Abderramão II, melhorando a cerca de Córdova mandou fazer ai a Porta de Sevilha, onde se
verifica a renascença de um novo aparelho almofadado – menos relevado que o romano, bom testemunho da
vontade dos construtores do tempo em imitar o antigo.
Estende-se pelo centro e norte de Portugal (exemplo: Ig da Lourosa da Serra (912) Pedras do templo de
Balsemão e de Castelos como o de Lanhoso).
Escultura emiral com grande distinção no capitel coríntio do tipo clássico em corintizante.
Foram-se abandonando certos aspectos claracizantes que antes ciamos na modulação das formas e no
desenvolvimento dos temas, chegando-se ao arabesco, que cada vez mais se solicita para encher extensas
superfícies planas. A mestria e o cuidado colocado no arranjo das aduelas e das molduras das arcadas
continuaram a desenvolver.se, e este gorro estende.se agora às abobadas de arcos cruzados, que se ornam
também das mais variadas maneiras -> arte islâmica peninsular adquire assim as suas qualidades mais
próprias e a sua maturidade.
Mesquita de Mértola (antes de ter sofrido a renovação manuelina) volumetria estranha, rectangular e cúbica,
cinco telhados de duas águas de idêntica altura, dispostas verticalmente em relação à quibla. O reinarete
encostado à fachada noroeste, junto do ângulo virado a norte. A sua planta é mais larga que comprida (dadas
as limitações do terreno). Pátio lateral, na banda noroeste internamente, o templo mostra-nos um plano com
cinco naves verticais à quibla apresentando-se mais larga a cenical e apenas quatro naves transversais, sendo
bem mais ampla a que corre imediatamente a seguir à quibla. É, então, um plano em treforçado.
No cruzamento entre as duas naves mais amplas estaria originalmente uma abóbada, para onde se abre o
mirabe (poligonal de cinco panos). Este é coberto por segemento de abóbada, tendo um alçado dividido em
dois andares, sendo o inferior liso e o superior mais decorado (mais visível).
Todas as comparações dos elementos arquitectónicos e decorativos da época árabe que este monumento
apresenta apontam, pois, para a época almóada. Esta mesquita deve datar ainda do terceiro quartel do séc.
XII.
Arquitectura militar: portas que a arquitectura árabe andaluza divulgou na península – ornamentadas com
arcadas altas e cegas que utilizavam fustes de mármore.
ARQUITECTURA MOÇARABE
Gosto pelos complicados jogos de espaços interiores de visibilidade limitada e ordenação complexa, e daí
caracterizadas exteriormente por uma silhueta com diferentes volumes, marcadamente escalonados.
Planta em cruz [planta em cruz grega, de braços iguais, com elevação turriforme e iluminante sobre o cruzeiro]
com pelo menos 22 colunas de mármore. Todos os braços da cruz são iguais e as suas portas são capelas,
cujas paredes fecham internamente em mero círculo. [no exterior são quadrangulares]
Torre cruzeira está coberta por abóbada hemisférica que arranca de incipensões pendentes.
Nos trabalhos de restauro apareceu a padieira da porta primitiva que pela sua decoração se integrava no
primeiro friso que percorria horizontalmente o lado ocidental relativamente fina e pouco profunda, o seu
aspecto indica-nos que deveria haver sobre ela um arco de descarga, solução muito frequente na época a que
atribuímos a construção deste templo.
A forma em cruz grega, o aspecto clássicizante dos seus capitéis coríntios, a solução das arcadas-grelha e a
silhueta tardiclássica da sua volumetria garante-lhe um nítido aspecto bizantina que melhor se compreendia em
tempos visigóticos.
No entanto como regra geral da arquitectura moçárabe há uma estima pelas absides arredondadas no plano
interno, inscritas num maciço exteriormente quadrangulares e em montélios, a sua forma ultra-semicircular,
monocêntrica, reforça a atribuição moçárabe.
O significativo esquema da arcada grelha de tríplice arco que o monumento nos patenteia explica-se melhor
nos séc. IX e X na época visigótica. Para além disso, a existência de baldaquinos no interior das absides
compreende-se melhor na época moçárabe.
Exteriormente, a silhueta do edifício tem um indiscutível aspecto, clássico, dado pelos frontões, pela
modinatura das suas cornijas, pela modulação do embasamento e pela quase isodosusa do seu aparelho, a que
se junta uma certa nobreza. O monumento tem semelhanças com a arquitectura asíriaca do tempo.
da fábrica altimedieval desta igreja conservam-se, pois, o arco ultrapassado da entrada da cabeceira e os
muros laterais qe o englobam e tanto resguardam o espaço da capela-mor. Duas paredes que ajudam a fechar
o coro revelam o gesto pela utilização de blocos bem quadriculados com almofadas nas faces laterais dos
muros. Opta-se pela colocação de blocos rectangulares do alto, nos remates dos pés-direitos dos muros –
técnica que se utiliza na igreja de Lourosa da Serra e de marca árabe emiral. (misturada com influências norte-
africanas) cujo protótipo está na Porta de Sevilha das muralhas de Córdova.
Antiga capela mor seria, certamente, quadrangular, haveria um espaço relativamente fechado, para o coro
(semelhante do de Lourosa da Serra) e o corpo da igreja teria forma basilical, possivelmente de três naves.
A moldura diédrica que acompanha o intradorso do arco da entrada da capela-mor. No seu lado interior, é mais
um elemento a garantir os tempos moçárabes, pois é um elemento característico da arquitectura bizantina dos
séc. VIII e IX.
Tribuna e janela alta da parede: conóssase são consideradas visigóticas. Muito nítida a divisão entre espaço dos
fiéis e o dos clérigos, conforme recomendações litúrgicas do tempo. Igreja orientada a sudeste tinha três
naves, apresenta um amplo transepto-cruzeiro e, na cabeceira, pelo menos uma capela-mor quadrangular. A
entrada principal, virada a noroeste, é uma porta simples com um notório dintel resguardado por um arco
superior de descarga.
Arquitectura Românica
Características gerais da arquitectura românica - o primeiro "estilo" internacional
desde a queda do Império Romano do Ocidente.
-Volumes anexados uns aos outros
-torres – fundamental da arq Românica
- 1º estilo verdadeiramente internacional depois da antiguidade clássica
O plano das igrejas românicas é quase sempre basilical, isto é, o que adota naves e cabeceira, além de
transepto. É este esquema que se adapta perfeitamente às necessidades de grandes espaços, que serve melhor
o desenrolar do serviço litúrgico e a colocação dos assistentes e que arquitetura românica ocidental mais
sistematizada e aperfeiçoa. A cabeceira era reservada aos altares, o transepto – espaço amplo e
arquitetonicamente nobilitado – era uma parcela destinada e necessária ao coro e as naves eram ocupadas pelo
público. Este plano é valorizado simbolicamente por ser cruciforme. São muitos os testemunhos que o
comparam à cruz de cristo, estando a sua cabeça no altar, os braços no transepto e a parte inferior do corpo
nas naves. Este simbolismo mostra-nos também a diversa valorização das diferentes parcelas espaciais de uma
igreja, o que tem influências nas soluções arquitetónicas e decorativas que nelas encontramos.
Nova linguagem arquitectónica que exprime melhor nas igrejas criatividade artistica e realização tecnica.
Assim, as igrejas tinham de ser construidas com magnificiencia. Devia ter firmitas, utilitas e venustas.
As igrejas romanicas têm espaços mais homogénios e continuos que as anteriores. Têm, portanto, outra
elevação outro ritmo. A sua modelação corresponde à enorme diferença na organização das massas
arquitectonicas e no aspecto exterior. Fachada, alçados lateriais e aspecto exterior das coberturas são mais
cuidados e denunciam a organização espacial interior.
Enquanto a igreja pré romanica é para ser vista por dentro, as igrejas românicas eram para ser vistas também
por fora, daí a decoração ser mais extensa e vulgar no exterior do que no interior, o desenvolvimento do
figurativo nos portais e nas fachadas, o desenvolvimento também de elementos verticais nas superfícies dos
muros, o recurso a arcadas multiplicadas de volta redonda e, ainda, a repetição de colunas para ambientação
de portas.
A implantação de uma igreja tem condicionantes de ordem física e simbólica. A orientação longitudinal para
nascente gerou problemas de construção em algumas igrejas, como a Sé Velha de Coimbra devido à instalação
de parede ocidente sobre grande embasamento de pedra. Estas são quase sempre de planta basilical,
adoptando naves e cabeceira, além de transepto. Esquema que se adapta melhor as necessidades de grandes
espaços (serviço liturgico). Valoriza simbolicamente, assim, por ser cruciforme: a cebeceira reservada ao altar,
transepto destinado ao coro canonical ou conventual e naves ocupadas pelo público. Neste sentido, é de
salientar que o recurso a transeptos é diversas vezes feito de maneiras diferentes, podendo este ser saliente,
isto é, que transceda horizontalmente o corpo das naves (Catedral de Braga, do Porto, de Coimbra, de Lisboa,
Mosteiros de SAlzedas e Taronca), ou falsos, notados apenas na altura e organização espacial da planta
(mosteiro de Pombeiro, Rates, Paços de Sousa, Paderne e algumas colegiadas de Coimbra).
Há também igrejas românicas de planta centrada como a Charola do Castelo de Tomar, mas stes casos apenas
se explicam pelo reduzido número de pessoas a que se destinavam.
As igrejas catedrais e monásticas têm no máximo 3 capelas escalonadas, como é exemplo a Sé de Coimbra,
igreja de Rates na Póvoa de Varzim, Paço de Sousa, Travanca, colegias coomo Santiago de Coimbra, etc... Por
outro lado, 3 capelas quadrangulares escalonadas são soluções cistenciense, como: Tarouca, Abadia Velha de
Salzedas, Paderne e algumas igrejas de Coimbra.
Já a cabeceira com diversas absides redondas é mais frequente e mais tipicamente românico.
No Românico português é mais comum igrejas com uma o abside, capela-mór quadrangular.
Há também coberturas em madeira com arcadas diafragma apoiadas em fortes pilares, como na Sé de Braga e
igrejas dos mosteiros de Travanca, Pombeiro, Paço de Sousa e parcialmente de Rates.
Aberturas e tribunas:
1. Geralmente, as igrejas românicas têm 3 portais: um axial, na fachada ocidental (nunca tripartido, excepto
em Braga) e dois laterais uma Norte e outro a Sul.
Luminosidade: a iluminação mais importante é a do sol nascente, pois esta orienta a igreja, o alçado e o
celebrante.
Nos topos dos transeptos há sempre frestas, ou rosáceas, como na Sé do Porto e Lisboa.
A Torre lanterna é uma fonte de iluminação muito importate, cobre o cruzeiro e ilumina um dos
espaços mais importantes da igreja, o seu centro de gravidade. É o caso da Sé de Coimbra, Porto, Évora e
Lisboa.
Em igrejas de 3 naves com abóbadas de aresta nas laterais (tribunas) há espaços cobertos mais
amplos (elemento fundamental para equilibrio da abóbada da nave central). Este desaparece quando se
sistematiza o uso dos arco-botantes. A sé Velha de Coimbra tem amplas tribunas que originam o aspecto cúbico
do exterior; Lisboa e Évora têm galerias estreitas. As galerias e tribunas podem constituir um sistema de
circulação, sistema que vai ter grande importância no gótico do séc. XIII. O melhor exemplo em Portugal é a
cabeceira de S. João de Alporão em Santarém.
Claustros: são parte essencial, pois são uma continua ultilização do seu espçona vida liturgica, festiva e
quotidiana da comunidade. São constituidas por uma quadricula com alas portificadas, espaço que une a
comunidade à igreja, à sala do capítulo, ao refeitório, à enfermaria e ao dormitório. Encosta-se sempre a um
alçado lateral da igreka, normalmente a sul.
Muros românicos:
Grandes construções mais tardias (Sé do Porto) têm formas mais complexas
Arco: Para cobrir vãos, esquilibrar muros e pilares e apoiar a cobertura. Arcada é um sistema seguro, desde
que bem contrafortada e que se adapta bem à grossura dos muros. É de facil montagem e o arco de forma
redonda é o mais típico. No românico cistercience as arcadas são algo quebradas (2 segmentos).
Abóbadas:
O espaço superior da arcada dos portais, semi- redonda, recebe uma placa que o encaixa, o tímpano,
que permite a melhor saída e entrada de cortejos e procissões com cruzes alçados e imagens.
Contra-fortes:
acompanham as arcadas transversais e os pontos fulcrias onde mais se exerce o peso das elevações
Em redor das cabeceiras redondas, abobadas, adoptam a forma de coluna adossada. Ao londo das
paredes retas apresentam secção rectangular.
A sua carga simbólica assentava essencialmente sobre os edifícios de funções sagradas, as igrejas.
• Cruzeiro como centro simbólico do templo, marcado pela luz que entra pela torre-lanterna onde se
celebra a eucaristia
Caracter rural do monasticismo português, na sua implantação e no uso de poucos recursos, privilegiou a
construção de edifícios modestos.
• De uma só nave, muitas vezes, coberta por telhas assentas numa estrutura de madeira.
• Maior originalidade da sua arquitectura. X das variações da cabeceira, mais baixa e estreita, mas
abobadada.
Igreja de três naves tem cobertura de madeira (excepto a Saldezas e Tarouco) e falso transepto, visto que não
se destacava do corpo do edifício, apesar de evidente nos alçados laterais.
Muito próximas do modelo: sés, igrejas de pomdeiro, trava, paço de sousa e rates. Com que os pilares
engrossam pelas abobadas sucessiva de colunas e meias colunas, impedindo a visão diagonal e esforçando o
percurso (sentido) simbólico.
Era frequente que dos institutos religiosos estivessem associados construções de caracter defensivo, torres
senhoriais, refúgios, onde toda a comunidade se pudesse recolher.
Sé de Braga 1097-1230

O último projeto possui uma nave bastante longa com 5 capelas, 2 torres e uma cobertura de madeira. Não
tinha deambulatório; Muito simples em relação ao q vimos – cruzeiro simples.
mais comprida e cobertura de Madeira ritmada com arcadas-diafragma apoiadas em fortes pilares
inicialmente tinha uma cabeceira redonda mas capelas foram alteradas e agora são quadradas.
a Sé de Braga possui cinco capelas escalonadas e redonda
a sé de Braga é um monumento cheio de mudanças e transformações. O último projeto está nitidamente na
sequência do anterior, mantém idêntica largura do transepto, mas opta por cabeceira mais desinibida, de
5capleas e pelas mesmas 3naves com seis tramos, apresentam arcos-diafragma e cobertura de madeira.
duas torres ladeiam o portal ocidental dão corpo à fachada, hoje transformada, e ajudam a formar um pequena
átrio q prepara a entrada para as naves.
edificou-se um claustro a norte da igreja.
No interior do templo, quanto aos alçados mostra uma grande contenção de meios. Cinge-se apenas à
reprodução dos esquemas tradicionais do românico beneditino.
tinha uma grande torre lanterna no cruzeiro mas caiu com o terramoto. Com rasgos onde possivelmente tinha
sinos e permitia a entrada de luz.
a sé de lisboa aparece num local onde houve um edifício religioso anterior de origem visigótica
a cabeceira q teria 3 capelas foi totalmente transformada
modificadas foram ainda as partes altas por cima das naves laterais e certos aspetos da fachada
apesar de tudo isto a feição geral do espaço interno do edifício no transepto e nas naves manteve-se e
permite-nos sentir a sua organização e especialidades primeiras. No transepto saliente há torre cruzeira
apoiada em trompas e abóbodas de cruzaria. Sobre esta havia uma torre
o corpo da igreja tem três naves com seis tramos. A cobertura das laterais é em abóboda de aresta.
Sé de Coimbra 1162
Sé de Porto
capela-mor barroca do séc. XVIII posterior, pensa-se q deve ter tido um deambulatório e uma cabeceira mais
complexa.
nas igrejas de três naves, com abóbodas de aresta nas laterais é habitual existirem sobre estas uns espaços
cobertos mais ou menos amplos aos quias se chamam “tribunas” elemento arquitetónico fundamental para o
equilíbrio da abóboda da nave central e , por isso, ele desaparece quando se sistematiza o emprego dos arcos
botantes, como já se vê na cobertura da sé do Porto
capela-mor rodeada de deambulatório com 3 capelas radiantes e dois absidíolos poligonais. Sobre o
deambulatório havia uma galeria coberta, q ajudava a segurar a abóboda alta
o transepto, alto e saliente é como toda a igreja coberto por abóbada de pedra. O corpo da catedral com
3naves de cinco tramos mostra sobretudo a partir do segundo tramo uma adoção mais clara das formulas
góticas, patentes nas arcadas quebradas e nos pilares, agora mais próximos nos arcobotantes e na grande
rosácea radial da fachada duas grande torres q ladeiam
foi a primeira igreja portuguesa apresentar os arcobotantes
a conclusão das obras da sé foi muito demorada
Séc. XII
tem uma torre q simbolizava – quem era os Donos da Terra
tem um corte basilical – uma nave central mais alta e laterais mais baixas
3tramos mais um transepto
cobertura em madeira e tem arcos torais
inicialmente a cabeceira devia ser redonda mas com as alterações passou a ser quadrada
possui arcos de diafragma – porque tem parede por cima (imagem)
ao longo da nave central surge um cleristório
o seu portal com um ritmo muito bem conseguido, denota influências portuenses e as características do
românico da região. Ao seu lado impõe-se uma esguia torre. Pelo tipo de janela e pelo balcão q apresenta,
sobre cachorros dobrados deverá datar-se do séc XIV. O ritmo das suas arcadas formeiras, já quebradas, sendo
um pouco mais espaçadas a da entrada ocidental e a última, esta formando quase um falso transepto.
possui umas das nossas torres medievais mais elevadas, ao lado portal lateral norte, aparece-nos como uma
afirmação senhorial do mosteiro
a igreja está bem conservada, excetuando a primitiva capela-mor da qual nos resta apenas uma pequena
porção do primeiro tramo, com arcadas cegas em dois andares e q seria como as laterais de plano circular
o corpo da igreja com 3naves’’ e 4tramos e arcos-diafragma tem cobertura de madeira, é relativamente largo e
não mostra transepto notório
Obedecia a um esquema de fachada bastante idêntica a da Sé Velha de Coimbra, igualmente com ressaltos,
sendo enfatizado o desenho central, de acordo com as directivas tipológicas que se verificam nos grandes
templos de monges agostinhos. A Igreja de Santa Cruz apesar de transformada ao longo do tempo, seria um
edifício que poderia ter funcionado como cabeça de série para os edifícios a ordem de Santo Agostinho em
Portugal. A sua reconstituição não é precisa, sendo as conclusões em aberto, relativamente a cabeceira – uma
abside central e dois absidíolos, aparentada com a Igreja abadia de Romainmôtier, em França. O corpo da
Igreja era de uma nave com três capelas intercomunicantes de cada lado. Seguia-se até à fachada um corpo de
três naves divididas por 8 pilares de suporte, quatro de cada lado. Portanto, a uma secção mais estreita em
planta, seguia-se a nave, mais larga e depois a cabeceira. A secção mais estreita seria a torre da fachada
construída por se tratar de um edifício fora de portas de modo a assegurar aptidões defensivas.
Em Portugal esta igreja é o único caso templo de uma só nave que apresenta uma total cobertura em pedra,
em abóbodas de canhão, apoiada e ritmada por arcos torais. A sua relativa altura e a opção por esta solução
obrigaram a estreitar proporcionalmente o espaço, alargar os muros e acrescentar-lhe volumosos contrafortes.
a cabeceira é quadrangular relativamente baixa de dois tramos
O românico rural.
Igrejas de nave única com capela-mor: o tipo mais simples e comum de igreja
românica no norte de Portugal. A decoração românica e o seu simbolismo.
Igrejas de S. Pedro de Ferreira
De uma nave e muito alta
tinha um espaço vedado com um muro em frente à igreja – para enterrar as pessoas mais importantes
cobertura em madeira
portal com uma decoração muito minimal – como se fosse abóbodas celestes – alusão à “entrada no céu”
a capela-mor também tem um trabalho mais requintado, mais complexa, com uma pedra mais rica
enquanto q na nave é mais simples
janelas mais simples
cobertura abobadada
a capela-mor é alta e apresenta dois andares, o primeiro tem arcadas cegas
o arco toral da cabeceira apoia-se em salientes pilastras
a nave devido à sua grande altura e embora seja coberta de madeira apresenta externamente altos
contrafortes e internamente colunas adossadas
Também tinha espaço para enterrar os mortos mas não era a eixo, era na lateral
é de menor dimensão q a anterior
possui um corpo mais a capela-mor
“4”- 4envagelhistas por isso no portal aparece Cristo com os animais q representam os 4envagelhistas
Tem a entrada virada para uma parede de rocha porque as igrejas deviam estar orientadas para este
o espaço onde é construída é muito apertado
tem uma porta q barra a entrada das pessoas pq ao lado tinha um mosteiro onde viviam os monges
mais uma vez o arco triunfal muito apertado na capela-mor
a capela-mor tem um grande embasamento mas mesmo assim encontra-se relativamente mais baixa q o corpo
da igreja
o edifício é coberto de madeira, apresenta uma capela-mor de aspeto mais tardio q a nave, possui dois portais
O românico de Coimbra
S. Tiago
Portal seguido de uma rosácea com duas janelas uma de cada lado
no seu interior tem 3colunas q suportam a estrutura de madeira
o portal é muito parecido com a sé velha
S. Salvador
Tabuleiro q divide o andar
tem 3tramos e mais o transepto
a cabeceira está desalinhada porque ela foi construída através do esquema do fórum romano
a última coluna q separa o último tramo do transepto tem outro tratamento
tem cabeceira tripartida de forma quadrangular, transepto falso levemente acusado e o corpo com 3naves de
3tramos
cobertura de madeira
Claustro de são João de almedina hoje incorporado no museu machado de castro. O pequeno conjunto
apresenta elementos de duas fases destintas, a primeira das quais tem ainda fortes presenças moçárabes no
tipo de base e solução decorativa dos capiteis. As colunas da segunda fase mostram base e capiteis já
plenamente românicos
S. Pedro de Leiria
posteriormente foi acrescentado uma torre cisneira, esta devia ter uma lanterna ao centro q permitia entrada
de luz
a arquitetura religiosa dos templários mostra sempre o seu espirito militar mas também lembra com alguma
frequência a forma arredondada do templo de santo sepulcro de Jerusalém à sombra do qual a ordem nasceu
o edifício consta de um pequeno corpo central rematado em cúpula celeste – um octógono de fortes e
angulosos pilares com aberturas muito altas em cada um dos seus lados e de um deambulatório circundante.
Por cima das entradas do octógono há mísulas de recordação cisterciense q dão origem a novos arcos torais.
Por isto a abóboda de anelar em canhão se apoia em 16 arcos torais e a parede exterior apresenta o mesmo
numero de panos
O românico cisterciense
Bernardo de Claraval – teve a intenção de voltar as origens, uma simplicidade, em oposição à ordem cluny
-visitas de inspeção
-implantação em lugares remotos
-igrejas não tinham capitéis nas torres
-não era permitido vaidade arquitetónica
-decoração escultórica foram proibidas
-torres de pedra foram proibidas
-foram mando tirar todos os vitrais coloridos das janelas
-mestres construtores não podiam trabalhar fora da ordem
existiam 343 mosteiros à morte de São Bernardo (1153)
abadias de Cister
7) sala do capitulo
12)refeitório
13)cozinha
abadias de Claraval
Claraval II
As três naves são cobertas por uma abóbada de canhão quebrado, assentando nas capelas transversais mais
baixas e perpendiculares que compõem as naves laterais. Cada um dos tramos das capelas laterais comunicam
entre si por arcos góticos, e encontram-se cobertos também por abóbadas de berço quebrado, mas estas
transversais e mais baixas que a abóbada central.
pouco resta desta obra românica cisterciense. Um absidíolo redondo e umas parcelas no corpo do templo
permitem-nos afirmar q tinha três naves, havendo nas laterais abóbodas transversais, transepto e cabeceira
com cinco capelas
- Abóboda de Canhão
- Abóboda de Aresta
- Abóboda de Ogivas - nervuras: são estruturais então descarregam nos pilares o q permite abrir as paredes
Arquitetura Borgonhesa
Igreja de Cluny III 1088-1121
verticalidade da igreja
possui um arco apontado por causa da altura
Os começos do Gótico
deambulatório com capelas radiais – gótico
capelas muito mais unidas devido as novas técnicas
luz na cabeceira privilegia-a
arcos botante – estrutura esquelética q permite uma maior transparência
não se vê os contrafortes estão disfarçados mas se visse eram arcos botantes
D. Afonso I
D. Sancho I arquitetura românica
D. Afonso II
D. Sancho II
D. Dinis D. Afonso
IV D. Pedro
D. Fernando
Maior união do espaço interior- maior clareza, a abadia de Alcobaça é uma fotocópia de Claraval III
A igreja do Mosteiro de Alcobaça começou a edificar-se pela cabeceira. Esta dispõe-se em charola,
pouco profunda com nove capelas radiantes. O circuito da charola tem onze tramos cobertos com
abóbodas de cruzaria e as capelas em redor mostram abóbodas de volta perfeita. A capela-mor pouco
profunda abre-se para a charola q a circunda. A altura da capela-mor é quase a mesma do transepto
e está na sequência da nave central.
Estrutura em planta em cruz latina. Os doze pares de pilares que dividem a nave central das
colaterais no corpo da igreja são grossos e de grande perímetro.
O transepto é amplo e saliente, foi planeado ao nível do solo por isso é como um troço do corpo das
naves colocado transversalmente a estas. as naves do corpo do igreja tem doze tramos e uma
cobertura – idêntica ao transepto- cruzaria de ogivas
a partir do meio das naves a parede estreita e a sua segurança é garantida por uma sequência de
contrafortes, uma solução rítmica e estática à maneira gótica
a fachada está bastante transformada devido ao arranjo barroco, mantém-se, a rosácea e o portal
amplo com sete finas colunas em cada lado q apoiam arquivoltas quebradas muito molduradas
a igreja de alcobaça foi iniciada conforme os mais avançados modelos cistercienses do seu tempo, isto
é inspirando-se em claraval III
quanto ao claustro – alcobaça tem o claustro mais extenso de Portugal
a sala do capitulo é formada por três naves
e o refeitório com entrada ao centro da ala claustral oposta à igreja é um salão amplo com três naves
Vai introduzir elementos góticos apesar de ser semelhante a outras igrejas românicas
GABELETE “telhado” de duas águas a proteger o portal de entrada
rosácea
estrutura gótica no seu interior
cabeceira poligonal- gótico
é uma experiência
a igreja consta de uma capela-mor poligonal dotada de abóboda ogival e a esta junta-se um
alto corpo de nave também com cobertura ogival de volta perfeita.
pelo interior do seu espesso muro, quase à altura do altar e com amplas aberturas para este,
passa uma galeria de circulação q depois subindo, dá acesso à sineira.
a grande espessura dos muros permitiu não só a abertura destas galerias como também
suportar as suas abóbodas.
todos os capiteis são claramente góticos assim como a grande rosácea q se encontra na
fachada
A igreja de Santa Maria dos Olivais em Tomar - (1250) o prenúncio da arquitectura das ordens mendicantes.
A igreja tem uma cabeceira com capela-mor de cinco panos, dotada de lumes altos, sem mainel entre contrafortes modelados com
diversos ressaltos. As capelas laterais são pequenas e quadradas. A composição da cabeceira é relativamente baixa em comparação com o
corpo da igreja. Na cobertura ogival da capela-mor vemos nervuras, paredes testeiras poligonais. O corpo de três naves tem cinco tramos e
tem cobertura de madeira. As proporções e algumas soluções construtivas recordam influências cistercienses. Na fachada temos ainda
uma enorme rosácea e duas frestas q iluminam as laterais.
ROMÂNICO GÓTICO
Escuro Muita luz
Paredes grossas/pesadas Muita leveza na estrutura
Uso de pedra escura Cobertura em madeira
Muito mais encerrada Permite o uso de uma estrutura leve
-corte basilical
-rosácea
-gabelete
-transepto – bem afirmado
-tem capelas colaterais – chamam-se – escalonadas
-tem estrutura simples, 3naves, transepto e capela
-cobertura em madeira
-clerestório já é mais pequeno
-claustro gótico, abóbodas de nervura e arcos apontados
a igreja tem três naves de altura bastante desigual, coberta em madeira e cinco tramos. O transepto é saliente
e estreito, na capela há cinco capelas escalonadas abobadadas tendo a mor um contorno poligonal.
o seu grande claustro, ritmado por contrafortes entre duas ou três arcadas apoiadas em colunelos gémeos, com
cobertura abobadada
o coro alto desta igreja é um amplo espaço erguido sobre a entrada e q se estende por dois tramos- chegou
acolher o túmulo do rei d. Fernando à semelhança do q acontece em sta clara
- Monástico - Onde estavam as monjas é por isso q não havia porta no alçado principal
Eles usam este tipo de estrutura que permitia receber muitos fiéis – eram os fiéis que davam as esmolas e era
dessas esmolas que eles viviam
além disso eram simples pois tinham de demonstrar simplicidade, nada de austeridade
a igreja tem cinco capelas escalonadas na cabeceira terminando a capela-mor em cinco panos. O transepto é
saliente e as longas três naves tem sete tramos – é o mais extenso dos nossos templo medicantes
o coro das monjas ficava a meio das naves
Igreja de S. Francisco de Coimbra (desaparecida) 1247-13..
As ordens dominicantes instalavam-se ao pé das vias de acesso/saída das cidades para receber/acolher os
viajantes uma vez que viviam dos donativos
possui duas capelas escalonadas mais uma capela-mor – todas abobadas
Na grande nave, os arcos torais da nave central descansam sobre meias colunas lisas. Os capitéis, robustos,
apresentam ornamentação vegetalista. No exterior, o edifício é contrafortado, com grandes torres na fachada,
uma delas com contrafortes, outra não, e com aberturas a diferentes níveis, mostrando ainda hoje soluções
multiformes, o que revela o organicismo da obra.
o claustro da catedral de Évora é também uma volumosa obra, as galerias do claustro disposta em tramos de
ogivais são curtas mas bastante altas. no claustro é um arco por tramo (coimbra2 e porto3)
O claustro do silêncio do Mosteiro de Alcobaça, o magister Domingo Domingues. O claustro aproveita sistema
de suporte eventualmente já construídos e previstos nas fachadas das quadras sul e nascente. Existiria já um
remate em galeria, também no que corresponde hoje à galeria capitular. Este facto leva a que as quatro
fachadas exteriores do claustro denotem hesitações de programa e encurtamento. Para compensar as
diferenças de cota e de profundidade de cada galeria foi distribuído vãos de distintos de quadra em quadra,
variando entre dois vãos polilobados e três apontados. O grande lavabo de planta centrada homogeneíza o
conjunto de forma notável.
- Domingos Domingues e Estevão Domingues, foi financiada pela Rainha Santa Isabel, que habitava ao lado, no
seu paço.
- Igreja só sobreviveu porque era excecionalmente ALTA em relação as outras
- não tinha porta no alçado frontal apenas laterais, uma para o claustro e outra para o público
- telhado de duas águas – arquitetura cisterciniense
- nave central – abóboda de canhão quebrada, as coberturas são em pedras por isso tem as três naves quase a
mesma altura
- no séc. XVIII criaram um segundo chão por causa das cheias
- a igreja foi construída sobre a direção de Domingo Domingues q antes havia trabalhado em Alcobaça. Muito
provavelmente devido à sua morte as obras continuaram sendo dirigidas por Estevão Domingues.
- a igreja respeita em termos de planta e alçados a disposição dos templos de clarisssas com três naves de sete
tramos, uma cabeceira com três capelas quadrangulares nos extremos, mas facetadas internamente, e uma
capela mor poligunal. possui uma capela-mor poligonal e tem capelas colaterais abobadadas, enquanto q a
nave principal possui uma abóboda quebrada e as laterais cruzamento de ogivas
- este templo tem três naves com sete tramos e não apresenta transepto
- à semelhança de Alcobaça as naves laterais tem uma altura equivalente à central coberta por abóboda
quebrada e as laterais o cruzamento de ogivas
- além da mesma altura das naves as influências alcobaça notam-se ainda noutros elementos de construção,
caso da solução encontrada para as colunas q rematam antes do solo e se apoiam em mísulas
- o edifício é dividido a meio, pois não havia contacto entre as freiras e os fies, então as freiras acediam à igreja
a partir de uma porta do claustro e os fieis acediam à sua parte da igreja por uma porta no alçado norte, nesta
entrada existia um alpendre para acolher os fieis.
- a igreja encontrava-se à cota da estrada, ou seja, hoje em dia a cota da estrada está muito mais alta em
relação à estrada romana q existiu.
- o claustro encontra-se a sul e possui um tanque, várias fontes e um lavatório em frente ao refeitório
a sala do capitulo encontra-se a sul do claustro (simetricamente à igreja) e os dormitórios no lado oeste do
claustro
- existe um segundo claustro secundário/ utilitário q ainda está enterrado
a cabeceira da Sé de Lisboa - 1341 - 1357
O deambulatório em causa visava dotar a sé de Lisboa de um dispositivo interno idêntico ao das grandes
catedrais europeias da época; ao mesmo tempo, oferecia uma funcionalidade completamente diferente ao
templo, passando este a incorporar um sistema de circulação parecido com o das igrejas de peregrinação: uma
capela-mor rodeada por um corredor com capelas secundárias.
A capela mor era fechada por uma abside poligonal com sete panos de parede, dotados das respectivas frestas
e coberto de uma abobada nervurada. Cada pano de parede era fenestrado. O deambulatório ocorria por trás
desta, sendo a sua cobertura feita por cruzaria de ogivas, de tramos trapezoidais.
A porta era sempre num nível elevado (6/7metros) para não haver assaltos
blocos isolados – era uma habitação do Senhor nobre
Era da pessoa q cobrava os impostos então D. Dinis abriu uma exceção para ele para estar mais seguro pois D.
Dinis não queria q houvesse este tipo de construções. possui uma varanda muito bonita
Quintela.
Castelo do Sabugal
É do tempo de D. Dinis, como era uma terra de fronteira mandou construir um castelo
na zona circular do castelo tem um terreno q “não é de ninguém” e só depois é q tem o muro limitador
tem torres em sítios estratégicos e uma torre pentagonal para o ataque mais avançado – muito alta
38metros de altura
é muito mais alta em relação à muralha – talvez tinha mais o objetivo de se mostrar do q de defesa senão as
muralhas seriam mais altas
D. Manuel que mandou construir a torre de Belém era de Beja por isso ambas tem tantas semelhanças
É uma das mais evidentes igrejas de fortaleza de Portugal. Tem uma planta centrada em cruz grega de braços
curtos e quase iguais cobertos com abóboda quebrada. No cruzeiro há uma ogiva simples. Tem merlões.
o topo dos seus braços é alargado por contrafortes q se alinham pela fachada. Com a exceção do braço da
capela-mor há em cada um dos outros um pequeno portal de arco quebrado defendido por balcão apoiados em
matacães.
Paço e Igreja-fortaleza da Flor-da-Rosa, no Alentejo 1340 - 1430 (ordem S.João de Jerusalém, Malta)
Igreja cruciforme
igreja fortaleza
é mais alta q a outra igreja fortaleza
convento – viviam os monges e cavaleiros
paço – vivia a família real viviam lá todos
Flor da rosa é um importante conjunto arquitetónico dominado pelo bloco cruciforme da sua igreja e pelas
torres do seu paço. A sua construção foi lenta por isso durante o seu percurso juntaram-lhe um claustro novas
parcelas e se renovou o aspeto do paço. O acesso à igreja está bem resguardado e esta é tanto por fora como
por dentro uma verdadeira fortaleza.
demonstra a sensação q o seu espaço é excessivamente alto e quase sem aberturas coberto por abóbodas
demasiadamente espessas com arcos torais muito repetidos.
e a planta da igreja de pequena nave única, com curta capela-mor quadrangular e longo transepto
Arcos botantes
nave central mais alta
abóbodas de ogivas nas 3naves
Mestre Huguet faz um panteão para o rei D. João I e depois o rei seguinte – D. Duarte quis uma capela maior e
então Huguet fez as capelas imperfeitas
O plano da obra dotado de uma grande regularidade com igreja claustro e outras dependências conventuais
deve-se ao mestre Afonso Domingues.
a igreja tem 80metros de comprimento três naves com oito tramos, transepto saliente relativamente estreito e
na cabeceira uma comprida capela-mor de remate poligonal ladeada por quatro absidíolos mais pequenos,
poligonais e todos do mesmo tamanho.
A Afonso Domingues atribui-se a construção de quase toda a igreja com a exceção da fachada e do remeta da
cobertura da nave central, transepto e da capela-mor. Pertence-lhe ainda a construção de duas alas do
claustro.
o seguinte mestre foi Huguet q sem dúvida demonstrava outra apetência espacial e outro domínio técnico.
Executou a entrada com um grande equilíbrio mas com uma rica gama de ornamentos. Fez também os
panteões de D. João I e D. Duarte.
os arcobotantes, todo o arranjo da fachada o remate e as coberturas das partes mais altas da igreja bem como
a conclusão da maior parte do claustro deve-se a huguet.
Quando entramos na Batalha , mal ultrapassamos o portal sentimos a sua espacialidade gótica pela sua
extensão, pela elevação e verticalismo do seu espaço interior com dois andares e arcadas, pelos densos pilares
e também porque a nossa visão projeta sem qualquer interrupção até alto topo extremo da capela-mor.
Huguet concluiu também o claustro real e cobriu a quadrangular sala do capitulo com uma arrojada abóboda
em estrela sem outro apoio q o das paredes dos lados.
a Capela do Fundador ou o panteão de D. João I implantou-se na sequencia e alinhamento da fachada da igreja
no lado sul. É de planta centrada formada por um amplo quadrado incorporando um largo octógono central.
Mais arrojo e maior novidade nos revela o panteão de D. Duarte conhecido como as capelas imperfeitas. Mas
entretanto Huguet faleceu e quem passou as chefiar as obras foi Martim Vasques. Mas as obras nas capelas
imperfeitas foram interrompidas após a cobertura das sete capelas q dispõem em redor, ficando a descoberto o
seu recinto central. O panteão de D. Duarte foi levantado a leste e na sequencia da cabeceira da igreja, é tudo
uma construção de planta centrada muito envolvente, temos ao centro um grande octógono, hoje descoberto
mas q se destinava a ser abrigado por bem ornadas abóbodas, abre-se em cada um dos seus lados uma capela
com destino funerário, curta mas alta e muito aberta para o centro. Exteriormente a forma aproxima-se
também do octógono.
o segundo Claustro da Batalha situado a norte do Claustro real foi executado pelo arquiteto Fernão Évora e será
o primeiro a ter piso superior. Tem proporções mais reduzidas q o primeiro claustro, é muito regular e está bem
desenhado, tem arcadas simples dispostas duas a duas, no piso térreo é coberto por ogivas.
a igreja de Santiago de Palmela [1443-1482] e as obras patrocinadas por D. Pedro Duque de Coimbra
Uma igreja de ordem militar, fica perto de Setúbal da igreja matriz de ordem militar
a igreja tem elementos de castelo
mais uma vez tem um arco muito simples no pórtico
tem 3naves abobadadas à mesma altura em pedra e a capela-mor é quadrada e também é abobadada
os arcos torais são outra vez simples, é como se o arco de entrada fosse ampliado para a escala da igreja
tem um coro alto, pensa-se que foi o primeiro em Portugal, foi feito mais tarde que a igreja
Mestres da Batalha:
- Afonso Domingues – estrutura
- Huguet – sala do capítulo, claustro, decoração, capelas imperfeitas e igreja de túmulo
- Martim Vasques; Fernão de Évora
- Mateus Fernandes – pórtico das capelas imperfeitas
no novo claustro – D. Afonso V – é o primeiro claustro em Portugal que tem dois pisos, nesse segundo piso
aparecem as celas dos frades – é austero e minimalista (pouca decoração) – Fernão Évora – 1ºpiso, por dentro
é trabalhado com arcos de ogivas e em cima (2ºpiso) cobertura em madeira
tem contrafortes no claustro – característica medieval, pouca decoração
Convento do Varatojo.
paços de Ourém