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EXMº(ª) SR.(ª) DR.

(ª) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA


DO SALVADOR – BAHIA.

Triagem DPE/CAR nº - 6.849/08.

LUIZ FERREIRA LEMOS FILHO, brasileiro, estado civil e profissão


ignorados, residente e domiciliado na Rua Professor Viegas, nº 80, Soledade, nesta
Capital, aqui sob o patrocínio da Defensoria Pública do Estado da Bahia, por um dos seus
membros que esta subscreve, constituído na forma do art. 128, XI, da Lei Complementar
Federal no 80/94, podendo ser intimado pessoalmente no endereço da Rua Arquimedes
Gonçalves, nº 313, Jardim Baiano, nesta Capital, vem, perante Vossa Excelência, requerer
a presente

AÇÃO DE DESPEJO POR DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO CUMULADA


COM COBRANÇA DE ALUGUÉIS
em face de ERONILDES SANTANA E GLEICY APARECIDA ROSA, brasileiros,
estado civil e profissão ignorados, estabelecidos na Rua São José de Baixo, nº 101,
próximo a Fábrica Rei do Gesso, Soledade, nesta Capital, pelos fatos que passa expor e
requerer o que se segue:

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Rua Arquimedes Gonçalves, nº 313, Jardim Baiano, Salvador – BA. 1


Inicialmente, requer os benefícios da assistência judiciária, por não poder, o
pleiteante, remunerar advogado ou custear processo judicial, sem prejuízo do sustento
próprio ou de seus familiares, tendo em mira que, com o advento da Lei 7.510, de
04/07/1986, o Estatuto da Assistência Judiciária teve seu art. 4º modificado, ali passando a
constar que as isenções constantes nos incisos do art. 3º da Lei 1.060, de 05/02/1950, se
dariam com a mera afirmação da parte, na própria petição inicial.

DOS FATOS

Em 01 de novembro de 2003, o autor firmou com os réus, contrato de locação por


prazo determinado, cujo termo final está previsto para 01/11/2006, tendo como objeto
desta relação o imóvel situado na Rua Professor Viegas, nº 80, Frente, nesta Capital, com
a finalidade de comércio, com valor do aluguel mensal era de R$ 300,00 (trezentos Reais);

Ocorre que a Requerida não vem pagando o aluguel desde a data de 21/07/2006,
além de não honrar com os valores de luz e água, uma vez que fora estabelecido que estes
gastos correriam à sua custa, conforme a cláusula de nº VII do contrato de locação;

Frise-se que, após a data de 01/11/2006, o contrato de locação findou-se, pois este
tinha como prazo de locação, o período de 03 (três) anos, conforme cláusula VI do
contrato de locação, mas a locação continua por prazo indeterminado, mesmo com
aluguel em atraso;

Diante do exposto, requer, como medida de justiça, a desocupação do imóvel, uma


vez demonstrada o descumprimento dos deveres inerentes ao locatário disposto no artigo
569, inciso II (pagar pontualmente o aluguel), bem como o pagamento de todos os
alugueres vencidos e vincendos, acrescidos de juros e correção monetária e multa

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contratual, bem como dos valores referentes a luz e água, em razão do que fora
estabelecido no contrato de locação.

DO DIREITO

O artigo 23, I, VII, da Lei 8.245/91, bem como o artigo 569, II, do Código Civil,
estabelecem, quase que de forma idêntica, os deveres e obrigações do locatário, que
ilustram perfeitamente o caso em questão:

Art. 23, da Lei 8245/91: O locatário é obrigado a:

I – pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação,


legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou,
em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido,
no imóvel locado, quando outro lugar não tiver sido
indicado no contrato;

VIII – pagar as despesas de telefone e de consumo de força,


luz e gás, água e esgoto;

Art. 569, CC/2002: O locatário é obrigado:

II – a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e,


em falta de ajuste, segundo os costumes do lugar;

Os requeridos, como dito acima, desde o mês de agosto de 2006, não cumpre com
suas obrigações contratuais, deixando de pagar os alugueres acordados no contrato, além
do pagamento de água e luz, infringindo a lei abstrata e o contrato de locação celebrado,

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não restando outra opção ao autor, uma vez que esta situação de não pagamento de
aluguel por parte da requerida é rotineira, que não a propositura da presente ação.

DO PEDIDO

Ex positis, e luz dos dispositivos legais, requer o seguinte:

a) o deferimento do pedido de assistência judiciária gratuita;

b) a citação da parte ré para vir responder os termos da presente,


sob pena de, em não contestando, serem considerados verdadeiros
os fatos acima narrados;

c) a procedência dos pedidos, declarando por sentença a rescisão


do contrato de locação, por infração e falta de pagamento, e
conseqüente despejo, mais o pagamento dos alugueres vencidos,
no valor hoje de R$7.200,00(sete mil e duzentos reais), acrescidos
de juros legais, moratório e multa contratual do valor devido, e
vincendos, também acrescidos de juros legais e moratórios, com
fulcro no art. 62, I, da Lei 8.245/91, artigo 23, inciso I, da mesma
lei, e no artigo 569, inciso I, do CC, bem como no pagamento da
água e luz, condenando, ainda, o requerido nas custas e honorários
advocatícios;

d) a presença do Ilustríssimo Representante do Ministério Público;

e) protesta por todos os meios de provas admitidas em direito,


especialmente o depoimento pessoal dos acionados, sob pena de

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confissão, oitiva de testemunhas, perícias, vistorias, juntada de
novos documentos, recibos e faturas.

Dá-se à causa o valor de R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais) para efeitos legais
e fiscais.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Salvador, 03 de julho de 2008.

Rodrigo Manciola Mascarenhas


Estagiário da Defensoria Pública do Estado da Bahia

ROL DE TESTEMUNHAS

1. Georges Silva Roaeiro, brasileiro, solteiro, administrados, RG nº 401797104, residente


e domiciliado na Rua Desembargador Júlio e Brito, nº 50, Baixa de Quintas, Salvador –
Bahia.

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