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QUESTÕES DE

NOMENCLATURA

OS NOMES DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

ADÉLIO A. S. C. M. MACHADO1, BERNARDO J. HEROLD1, JOÃO


CARDOSO , JOAQUIM MARÇALO1, JOSÉ ALBERTO L. COSTA1, MARIA CLARA
2

MAGALHÃES1,*, MARIA HELENA GARCIA1, OLIVIER PELLEGRINO1, OSVALDO


SERRA3, ROBERTO B. FARIA3 E RUI TEIVES HENRIQUES1

Este segundo artigo sobre Questões “aluminum” e “aluminium” para o alu- a adaptação ao português deve
de nomenclatura tem como objectivo mínio. ser feita de modo que o conjunto
informar os químicos portugueses so- de caracteres possa ser identifica-
bre os problemas com que se depa- A comissão [2] que está a traduzir as do em qualquer língua; e
rou a comissão composta por portu- Recomendações da IUPAC de 2005 a raiz inicial dos nomes deve ser
gueses, brasileiros e cabo-verdianos da Nomenclatura de Química Inorgâ- mantida, uma vez que estes deri-
que está a traduzir e adaptar para nica recomenda os nomes dos ele- vam de nomes próprios estrangei-
português, nas vertentes europeia mentos químicos constantes do Qua- ros.
e brasileira, as Recomendações da dro 1. São aqui introduzidas pequenas
IUPAC de 2005 da Nomenclatura de alterações em alguns dos nomes dos No sentido de simplificar a nomen-
Química Inorgânica [1, 2], na tradução elementos químicos utilizados actual- clatura, evitando a proliferação de
dos nomes dos elementos químicos e mente, no sentido de harmonizar a no- nomes, nas últimas Recomendações
opções que teve de realizar. menclatura em português nas varian- da IUPAC de 2005 da Nomenclatura
tes europeia e brasileira. No Quadro de Química Inorgânica [1], é proposto
O nome de cada elemento químico 1, na coluna das notas, apresentam- um único nome para cada elemento
tem uma história diferente conforme se não só as que constam das Re- químico. Deste modo, no caso daque-
exista naturalmente na Terra ou seja comendações da IUPAC de 2005 da les elementos a que tradicionalmente
criado em laboratório através de reac- Nomenclatura de Química Inorgânica eram atribuídos dois nomes, como os
ções nucleares. O nome dos elemen- [1], como alguma justificação dos pre- elementos com os números atómicos
tos que existem naturalmente na Ter- sentes nomes dos elementos quími- 7, 51 e 74, fixou-se em português os
ra está ligado à própria história desse cos. É de notar que na designação de nomes, respectivamente, nitrogénio
elemento – a sua antiguidade e a sua alguns elementos, como por exemplo (bras. nitrogênio), antimónio (bras.
utilização. Não havendo, no passado, do berkélio, a forma de o escrever foi antimônio) e tungsténio (bras. tungs-
uma tradição de designar os elemen- alterada em relação a formas anterio- tênio), por serem os mais utilizados,
tos químicos de uma só forma, tanto res, como resultado do novo texto do na actualidade, na literatura científica
na vertente europeia, como brasileira, Acordo Ortográfico da Língua Portu- em português. Com excepção dos no-
do português, apesar da raiz comum guesa (1990) 1 [3] admitir a existência mes dos elementos do grupo dos ga-
da maioria dos nomes, estes foram da letra “k” e sugerir que, quando pos- ses nobres, em que há uma diferença
sofrendo alterações ao longo do tem- sível, não haja grandes adulterações mais acentuada nas designações nas
po. Apesar das Recomendações da na escrita, em português, de nomes vertentes europeia e brasileira, a dife-
IUPAC de 2005 da Nomenclatura de próprios ou derivados de nomes pró- rença reside unicamente na acentua-
Química Inorgânica [1] proporem um prios. As ligeiras alterações dos no- ção das palavras. É provável que, no
único nome para os elementos quí- mes dos elementos com os números futuro, com a continuação de esforços
micos, elas próprias dão o exemplo, atómicos 99 e 110, respectivamente, de aproximação das várias vertentes
em inglês, tanto da necessidade de einsténio (bras. einstênio) e darmstá- do português, esta diferença na escri-
compromisso entre as diversas va- cio, foram propostas tendo em aten- ta dos nomes dos elementos venha a
riantes linguísticas ao proporem, por ção razões de ordem fonética. ser eliminada.
exemplo para o enxofre, unicamente o
nome “sulfur”, como da possibilidade Na atribuição dos nomes, em portu- Para os elementos com os números
de aceitação de ligeiras alterações ao guês, aos elementos artificiais que atómicos 24 e 85, fixaram-se agora,
admitirem, por exemplo, as variantes têm vindo a ser criados em laborató- respectivamente, os nomes cromo e
rio, seguiram-se três regras que se ástato. No caso da vertente europeia
tentaram aplicar caso a caso: do português, merecem explicações
as recomendações que se fazem
Comiissão
Comissão
C ã de
d Tradução
T dução
Trad ã das
d Recomendações
R
Recomenda da IUPAC a escrita dos nomes dos elemen- para os nomes dos elementos com os
de 2005 d
d da N
Nomenclatura
l t de
d Química
Q í i Inorgânica:
I
1 tos deve seguir as regras de escri- números atómicos 7, 24 e 85, respec-
Portugal
2
3
Cabo Verde ta das palavras em português de tivamente, nitrogénio (bras. nitrogê-
Brasil
*
mclara@ua.pt Portugal e do Brasil; nio), cromo e ástato. A fixação destes

QUÍMICA 119 - OUT/DEZ 10 43


nomes tem por base os pressupostos mo numa tentativa de aproximação latinizados; com efeito, na sequência
seguintes: da escrita do português nas duas da Contra-Reforma e do afastamento
variantes – brasileira e portuguesa. A dos “bordaleses” da Escola das Ar-
no caso do elemento com o nú-
propósito da escolha de “cromo” rela- tes em Coimbra, não se encorajava
mero atómico 7, propõe-se agora uni-
tivamente a “crómio”, é interessante a tradução directa de textos gregos
camente o nome nitrogénio, com di-
ler o que A.J. Ferreira da Silva escre- antigos e preferia-se traduzir textos
ferente acentuação em português do
veu em 1905 [6]: argumenta, seguin- previamente vertidos para latim, que
Brasil (nitrogênio), tendo em mente
do o exemplo de J.J. Berzelius, que já levavam a chancela de Roma [7].
não só a imposição da IUPAC da es-
o “chromium” latino, devia conduzir Isso justificaria o nome “crómio” mas,
colha de um único nome, mas também curiosamente, quem se parece ter
a “crómio”. Vários autores portugue-
o facto de este ser o nome seguido no atravessado no meio do caminho,
ses, que ele cita (Oliveira Pimentel,
português do Brasil e actualmente em desta vez, não foi Roma mas Uppsala
Achilles Machado, Sousa Gomes e
muitas universidades e manuais es- na pessoa do protestante iluminado
Mousinho d’Albuquerque [6]), tam-
colares de Portugal; é importante fri- J.J Berzelius [6]. Não nos parece que
bém optaram por “crómio”. No entan-
sar que a IUPAC não impõe o nome, se tenha de seguir necessariamente
to, cita o Conselheiro Álvaro Joaquim
só impõe que deve haver um único A.J. Ferreira da Silva [6] e, se se fizer
d’Oliveira que usa “cromo”, A.J. Fer-
nome por elemento por língua; os dois a adaptação directamente do grego,
reira da Silva seguiu, neste caso, o
nomes actualmente em vigor em Por- fica “cromo“. Foi o que, segundo A.J.
critério de respeitar a opinião da maio-
tugal foram propostos por cientistas Ferreira da Silva [6], fizeram os espa-
ria dos autores portugueses; na sua
franceses – azoto (do francês “azote”, nhóis, os franceses e os italianos ao
argumentação falta, porém, mencio-
que deriva do grego “sem vida”) por omitirem também o “i“. A maioria dos
nar o facto de tanto uma versão como
A. Lavoisier, em 1789 [4], e nitrogé- dicionários de português admite as
a outra derivarem do grego chrôma;
nio (do grego “gerador de nitro”) por duas variantes “cromo” e “crómio”;
deste modo, “cromo” será o nome do
J.-A.-C. Chaptal, em 1790 [5], quando
elemento quando é derivado por via o nome do elemento com o núme-
compreendeu que este elemento era
directa do grego e “crómio“ por via do ro atómico 85 deve escrever-se ásta-
um constituinte dos nitratos;
latim. Em português, em regra, os ter- to, uma vez que esta é a acentuação
para o elemento com o número mos derivados do grego foram adap- que devem ter as palavras derivadas
atómico 24 escolheu-se o nome cro- tados apenas depois de terem sido do grego.

Quadro 1 – Número atómico (Z), símbolo e nome dos elementos químicos

Nome Nome
Z Símbolo Notas
(Var. Europeia) (Var. Brasileira)
2 3
Os isótopos de hidrogénio (bras. hidrogênio) H e H são denominados,
1 H hidrogénio hidrogênio respectivamente, deutério e trítio, para os quais podem ser usados os
2 3
símbolos D e T; contudo são preferidos os símbolos H e H
2 He hélio

3 Li lítio

4 Be berílio

5 B boro

6 C carbono

Por imposição da IUPAC só pode haver um nome por elemento; o nome


7 N nitrogénio nitrogênio
alternativo azoto origina a raiz “az” para o nitrogénio (bras. nitrogênio)

8 O oxigénio oxigênio

9 F flúor

10 Ne néon neônio

11 Na sódio O símbolo Na para o elemento provém do nome latino natrium

12 Mg magnésio

13 Al alumínio

14 Si silício

15 P fósforo O símbolo P para o elemento provém do nome grego phosphóros

O símbolo S para o elemento provém do nome latino sulphur; o nome grego


16 S enxofre
theion origina a raiz “tio” para o enxofre

17 Cl cloro

18 Ar árgon argônio

19 K potássio O símbolo K para o elemento provém do nome latino kalium

20 Ca cálcio

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21 Sc escândio

22 Ti titânio

23 V vanádio

24 Cr cromo "Cromo" por derivação directa do grego chrôma

25 Mn manganês

26 Fe ferro

27 Co cobalto

28 Ni níquel

29 Cu cobre O símbolo Cu para o elemento provém do nome latino cuprum

30 Zn zinco

31 Ga gálio

32 Ge germânio

33 As arsénio arsênio

34 Se selénio selênio

35 Br bromo

36 Kr crípton criptônio

37 Rb rubídio

38 Sr estrôncio

39 Y ítrio

40 Zr zircónio zircônio

41 Nb nióbio

42 Mo molibdénio molibdênio

43 Tc tecnécio

44 Ru ruténio rutênio

45 Rh ródio

46 Pd paládio

47 Ag prata O símbolo Ag para o elemento provém do nome latino argentum

48 Cd cádmio

49 In índio

50 Sn estanho O símbolo Sn para o elemento provém do nome latino stannum

51 Sb antimónio antimônio O símbolo Sb para o elemento provém do nome latino stibium

52 Te telúrio

53 I iodo

54 Xe xénon xenônio

55 Cs césio

56 Ba bário

57 La lantânio

58 Ce cério

59 Pr praseodímio

60 Nd neodímio

61 Pm promécio

62 Sm samário

63 Eu európio

64 Gd gadolínio

65 Tb térbio

66 Dy disprósio

67 Ho hólmio

68 Er érbio

69 Tm túlio

70 Yb itérbio

71 Lu lutécio

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72 Hf háfnio

73 Ta tântalo

74 W tungsténio tungstênio O símbolo W para o elemento provém do nome alemão wolfram

75 Re rénio rênio

76 Os ósmio

77 Ir irídio

78 Pt platina

79 Au ouro O símbolo Au para o elemento provém do nome latino aurum

80 Hg mercúrio O símbolo Hg para o elemento provém do nome latino hydrargyrum

81 Tl tálio

82 Pb chumbo O símbolo Pb para o elemento provém do nome latino plumbum

83 Bi bismuto

84 Po polónio polônio

85 At ástato A acentuação é aquela que devem ter as palavras derivadas do grego

86 Rn rádon radônio

87 Fr frâncio

88 Ra rádio

89 Ac actínio

90 Th tório

91 Pa protactínio

92 U urânio

93 Np neptúnio

94 Pu plutónio plutônio

95 Am amerício

96 Cm cúrio

97 Bk berkélio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

98 Cf califórnio

99 Es einsténio einstênio Tendo em atenção razões fonéticas

100 Fm férmio

101 Md mendelévio

102 No nobélio

103 Lr lawrêncio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

104 Rf rutherfórdio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

105 Db dúbnio

106 Sg seabórgio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

107 Bh bóhrio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

108 Hs hássio

109 Mt meitnério

110 Ds darmstácio Tendo em atenção razões fonéticas

111 Rg roentgénio roentgênio Por aplicação das novas regras do acordo ortográfico

112 Cn copernício

NOMENCLATURA SISTEMÁTICA E sucesso, pelo que faz sentido discutir e kurchatóvio) durante cerca de trin-
SÍMBOLOS DE ELEMENTOS QUÍMICOS o problema da sua designação. ta anos [8], uma vez que havia dois
ARTIFICIAIS grupos que reclamavam a sua criação
No passado eram os investigadores [1]. Como um elemento químico só
O urânio é o último elemento químico envolvidos na descoberta ou na cria- deve ter um único nome, uma vez que
do Quadro de Classificação Periódica ção de um elemento químico novo uma proliferação de nomes origina
que existe naturalmente na Terra, mas que tinham o direito de lhe atribuir muitas confusões, em 1947, a IUPAC
a possibilidade de criar elementos ar- nome. Esta situação originou que, decidiu que após se ter provado, sem
tificiais tem vindo a ser investigada ac- por exemplo, o elemento químico reservas, a existência de um novo ele-
tivamente pelos físicos nucleares com 104 tivesse dois nomes (rutherfórdio mento, os criadores ou descobridores

46 QUÍMICA 119
tinham o direito de sugerir um nome As sílabas são colocadas pela ordem NOTA
à IUPAC. Contudo, somente a Co- dos dígitos que constituem o número
1
missão de Nomenclatura em Química atómico e adiciona-se a terminação No seu artigo 2º, tanto o texto do Acor-
Inorgânica (CNIC) podia fazer uma re- “io” para formar o nome. Elide-se o do Ortográfico da Língua Portuguesa
comendação ao Conselho da IUPAC, “n” de “enn” quando se lhe seguir “nil” (1990) [3a)] como o “Protocolo Modifi-
que tomaria a decisão final [1]. Esta e o “i” final de “bi” e “tri” quando se cativo ao Acordo Ortográfico da Língua
Comissão publicou em 2002 um con- lhes seguir “io”. Em português, razões Portuguesa [3b)] estabelecem que Os
junto de indicações para a atribuição fonéticas exigem frequentemente a Estados signatários tomarão, através
de nomes a elementos químicos arti- acentuação das sílabas nos nomes e das instituições e órgãos competentes,
ficiais, em que sugeriu que os nomes exige-se a hifenação antes de “h” no as providências necessárias com vista
podiam ter como base um conceito mi- meio das palavras, como se exemplifi- à elaboração de um vocabulário or-
tológico, um mineral, um local ou país, ca no Quadro 2. O símbolo de um ele- tográfico comum da língua portuguesa,
uma propriedade ou um cientista [8]. A mento é composto pelas letras iniciais tão completo quanto desejável e tão
Comissão foi extinta em 1 de Janeiro das sílabas numéricas que constituem normalizador quanto possível, no que
de 2002, aquando da reestruturação o nome [1]. se refere às terminologias científicas e
da IUPAC, mas mantém-se o direito técnicas [3b)].
dos criadores de um novo elemento Este número da revista é acompanha-
químico sugerirem o nome, como foi do de uma separata com o Quadro REFERÊNCIAS
reconhecido em 1990 [9]. Periódico dos Elementos Químicos,
no qual os nomes dos elementos es- [1] N.G. Connelly, T. Damhus, R.H. Hart-
Actualmente, a reivindicação da cria- tão escritos na vertente europeia do shorn, A.T. Hutton, Nomenclature of In-
ção de um elemento artificial é primei- português. Este Quadro Periódico foi organic Chemistry, IUPAC Recommen-
ro investigada por uma comissão con- concebido para ser utilizado pelos quí- dations 2005, Royal Society of Chemis-
junta IUPAC-IUPAP (União Interna- micos portugueses, mas poderá ser try Publishing, Cambridge, 2005, 378 p.
cional de Física Pura e Aplicada) que utilizado por todos os que adoptem a [2] A.A.S.C.M. Machado, B.J. Herold,
lhe atribui uma ordem de preferência. vertente europeia do português. J. Cardoso, J. Marçalo, J.A.L. Cos-
A equipa reconhecida como descobri-
dora é então convidada a sugerir um
Quadro 2 – Nomes e símbolos temporários para os elementos de número atómico superior a 112a
nome à Divisão de Química Inorgâni-
ca que elabora uma recomendação
Número atómico Nomeb Símbolo
formal ao Conselho da IUPAC [1].
113 unúntrio Uut
As recomendações seguintes refe- 114 ununquádio Uuq
rem-se à denominação dos elementos 115 ununpêntio Uup
artificiais até à atribuição de um nome 116 unun-héxio Uuh
pela IUPAC. A qualquer casa do Qua-
117 ununséptio Uus
dro Periódico a seguir ao urânio pode
118 ununóctio Uuo
ser atribuído provisoriamente uma de-
119 ununénnio Uue
signação temporária, quer exista ou
não um elemento químico com esse 120 unbinílio Ubn

número atómico. Os elementos quími- 121 unbiúnio Ubu


cos artificiais, podem ser mencionados 122 unbíbio Ubb
na literatura científica pela utilização 126 unbi-héxio Ubh
desses indicadores temporários cor- 130 untrinílio Utn
respondentes ao respectivo número 140 unquadnílio Uqn
atómico, por exemplo “elemento 120”,
150 unpentnílio Upn
mas a IUPAC aprovou para eles uma
160 un-hexnílio Uhn
nomenclatura sistemática e uma série
170 unseptnílio Usn
de símbolos constituídos por três le-
180 unoctnílio Uon
tras para uso provisório (ver Quadro
2) [1]. 190 unennílio Uen
200 binilnílio Bnn
O nome provisório de cada elemento 201 binilúnio Bnu
químico é derivado directamente do 202 binílbio Bnb
seu número atómico por utilização 300 trinilnílio Tnn
das seguintes sílabas numéricas an- 400 quadnilnílio Qnn
tepostas à terminação “io”: 500 pentnilnílio Pnn
900 ennilnílio Enn
0= nil 1 = un 2 = bi 3 = tri 4 = quad
a
5 = pent 6 = hex 7 = sept 8 = oct 9 = enn Estes nomes só são usados enquanto o nome definitivo não for atribuído pela IUPAC
b
Pode-se escrever, por exemplo, “elemento 113”

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ta, M.C. Magalhães, M.H. Garcia, O. República Portuguesa e da República pelo Decreto nº 658372008 da Presi-
Pellegrino, O. Serra, R.B. Faria e R.T. Democrática de São Tomé e Príncipe, dência da República, de 29-09-2008.
Henriques, A História da Nomenclatura publicado no Diário da República – I [4] A.L. Lavoisier, Traité élémentaire de
Química em Português, Química – Bo- Série A, nº 23 de 28-01-2000, p. 368, chimie, présenté dans un ordre nouve-
letim da SPQ 118 (2010) 53-56. e ratificado pelo Decreto do Presidente au et d’après les découvertes moder-
[3] O Acordo Ortográfico da Língua Portu- da República nº 1/2000 publicado no nes. Paris, 1789.
guesa (1990) foi assinado em Lisboa a Diário da República – I Série A, nº 23 de [5] J.-A.-C. Chaptal, Éléments de chimie.
16 de Dezembro de 1990. Em Portugal 28-01-2000, p.368; c) A Resolução da Montpellier, 1790.
a) O texto do Acordo foi aprovado para Assembleia da República nº 35/2008 [6] A.J. Fereira da Silva, Notas sobre a
ratificação pela Resolução da Assem- Aprova o Acordo do Segundo Protoco- nomenclatura portugueza dos elemen-
bleia da República nº 26/91, de 4 de lo Modificativo ao Acordo Ortográfico tos, compostos e funcções chimicas,
Junho de 1991, publicado no Diário da da Língua Portuguesa, adoptado na Revista de Chimica Pura e Applicada,
República – I Série A, nº 193 de 23- V Conferência dos Chefes de Estado I Anno, nº 9 (1905) 401 – 404; I Anno,
08-1991, 4370-4388, e ratificado pelo e de Governo da Comunidade dos nº 10 (1905) 452 – 453; nº 11 (1905)
Decreto do Presidente da República nº Países de Língua Portuguesa (CPLP), 501 – 502; nº 12 (1905) 533 – 535; II
43/91 publicado no Diário da Repúbli- realizada em São Tomé em 26 e 27 de Anno nº 1 (1906) 26 – 29; nº 2 (1906)
ca– I Série A, nº 193 de 23-08-1991, Julho de 2004, publicado no Diário da 64 – 66; nº 6 (1906) 222 – 225.
4370; b) A Resolução da Assembleia República – I Série A, nº 145 de 29-07- [7] R.M. Rosado Fernandes, 2008, comu-
da República nº 8/2000 aprova o Pro- 2008, p. 4802 e 4803 foi ratificado pelo nicação pessoal.
tocolo Modificativo ao Acordo Ortográ- Decreto do Presidente da República n.º [8] W.H. Koppenol, Naming of New Ele-
fico da Língua Portuguesa, assinado 52/2008 publicado no Diário da Repú- ments (IUPAC Recommendations
na Praia, Cabo Verde, em 17 de Julho blica – I Série A, nº 145 de 29-07-2008 2002), Pure and Applied Chemistry
de 1998, pelos Governos da Repúbli- p.4784. No Brasil o texto do Acordo foi 74(5) (2002) 787-791.
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tiva do Brasil, da República de Cabo meio do Decreto Legislativo nº 54, de organic Chemistry, IUPAC Recom-
Verde, da República da Guiné-Bissau, 18 de Abril de 1995, e a sua execução mendations 1990, Blackwell Scientific
da República de Moçambique, da e cumprimento foram estabelecidos Publications, Oxford, 1990, 310 p.

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