Redes de comunicação e informação

1. O Telemóvel é um aparelho de comunicação que a partir de ondas eletromagnéticas

permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis numa área geográfica que se
encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas
servida por um transmissor/recetor. E estabelece comunicação com outros aparelhos sem
necessitar de uma ligação física (fixa-cabo) à rede de telecomunicações.

2. O computador é uma máquina ou dispositivo físico utilizado no tratamento de

informação. Esta máquina tem como função ler dados, efetuar cálculos e fornecer
resultados. Ao processar informações eletronicamente, na forma de dados, podendo ser
programado para diversas tarefas, como por exemplo, a entrada de dados, o
processamento e a saída de dados.

3. A Tecnologia da Informação, (ou TI), define-se como o conjunto de todas as

atividades e soluções providas por recursos computacionais que permitem a obtenção, o
armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações. As aplicações para
TI são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas com várias definições. Sendo a
informação um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é
necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar
ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Torna-
se importante procurar soluções que tenham resultados realmente relevantes, de modo a
permitir transformar as informações em algo com valor maior, sem esquecer o aspeto de
baixo custo.

4. Na minha vida quotidiana o telemóvel tem mais importância na comunicação, como

facilmente contato com outras pessoas, quer seja por voz ou por SMS… Como ferramenta
de trabalho digital, fotográfico, e outros, também se tornou muito importante para
determinadas profissões, como por exemplo Designers, Arquitetos, entre outras.

Pág. 1/ 3
5. a) Os diferentes usos sociais do telemóvel, assim como outros fatores como a faixa
etária, sexo, classe social, etc., deram origem a um estudo realizado em Portugal
conduzido pela Marktest. Neste estudo verifica-se uma contabilização dos utilizadores dos
telemóveis, assim sendo, existem vários fatores que influenciam esta estatística, como por
exemplo a classe social onde se verifica uma maior utilização por parte das classes média
e média alta. A faixa etária também tem um grande peso, os mais jovens (10/14 anos e
15/24 anos), utilizam com muita regularidade este meio de comunicação, enquanto que,
entre os 45/54 anos a percentagem vai decrescendo, entre a população com mais de 64
anos o telemóvel não é usado com frequência.
Por último, o sexo e a região são as variáveis menos discriminantes, contudo a
percentagem é mais elevada entre os homens, e os residentes das grandes cidades como
Lisboa e Porto é onde estão o grande polo de utilizadores dos telemóveis.

b) Para mim, “sociedade do telemóvel”, retrata bem o tipo de sociedade que estamos a
“criar” e as consequências que vão surgir do uso desmesurado da utilização do telemóvel.
Enquanto seres evolutivos, criamos novas formas de comunicação, pois essa necessidade
advém da forma como vemos e da velocidade como vivemos no mundo, cada vez mais
temos uma noção de tempo muito acelerada. Devido a este novo estilo de vida, o
telemóvel foi uma invenção que veio facilitar as comunicações de longa distância
agilizando-as e tornando-as mais seguras. Tornou-se numa ótima ferramenta de trabalho
em determinadas profissões, e até nas contratações de emprego, no outro lado do mundo
sem interferências, desvios e de forma privada. Até numa situação de emergência ou
acidente o telemóvel é uma mais-valia. As consequências negativas do uso excessivo do
telemóvel, são variadas, entre elas estão a saúde e o ambiente, em termos de saúde, o
telemóvel origina elevado risco de cancro cerebral nas crianças e menos elevado nos
adultos. O seu uso excessivo pode dar origem ao desenvolvimento de tumores no nervo
auditivo.
A nível ambiental, os telemóveis são fabricados a partir de substâncias poluentes e
tóxicas, como os acetatos usados para amaciar o plástico, o PVC ou o chumbo. Originando
problemas graves de saúde aos trabalhadores devido ao manuseamento sem proteção
destes materiais.

Pág. 2/ 3
c) Para mim, depende, pois com as novas tecnologias a sociedade está muito mais
aberta, a comunicação evoluiu de tal forma que agora o ser humano só consegue
comunicar entre si através destas ferramentas.
Contudo, tem o lado mais fechado, em que temos grande dificuldade em comunicar
entre nós, inclusive em família.
Antes desta evolução eramos muito mais comunicativos, ainda tínhamos essa
habilidade. Apesar de que quando precisávamos de comunicar a longas distâncias
demorávamos mais tempo e muitas vezes as informações chegarem distorcidas e
alteradas ao seu destino.

6) Nestes últimos anos, os telemóveis tiveram uma grande evolução, pois os primeiros
tinham pouca autonomia de bateria e não dava para fazer muitas chamadas. Depois,
apareceram os analógicos, os 1G, equipado com AMPS (advanced mobile phone), que
permitia apenas realizar e receber chamadas com fraca qualidade e ainda muitas
interferências.
Os 2G apareceram na década de 80, com o sistema GSM (global system for
mobile), melhorando as comunicações móveis. Estes tinham mais funcionalidades, como o
roaming internacional e também SMS.
A 3G surgiu com imensas inovações, como filmar, tirar fotografias, ouvir músicas,
entre outros.
Numa das últimas gerações (4G), chegaram as videoconferências e a instalação de
programas que permitem ler emails e controlar remotamente um computador.

7) As ligações entre os telemóveis funcionam através de uma vasta rede de antenas

retransmissoras, são chamadas de estações-base, complementadas por pequenas
antenas, que não excedem os 20 cm e os 2 watts.
Por as estações-base não suportarem tantas chamadas em simultâneo, aumentam cada
vez mais devido ao número de utilizadores. Estas estações geram campos
eletromagnéticos à sua volta, as ondas propagam-se na horizontal com uma ligeira
inclinação para baixo. Contudo, existe um grande risco de radiações até 150 metros de
distância que vai decrescendo quando nos afastamos da fonte de emissão.

Pág. 3/ 3