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Direito Administrativo

Regime Jurídico Administrativo: Princípios Fundamentais

Em linhas gerais, o termo princípio corresponde aos alicerces de


determinada ciência. Eles podem ser, na classificação de José
Cretella Júnior (apud Di Pietro, 2000):

onivalentes ou universais - comuns a todos os ramos do saber, como


o da identidade e o da razão suficiente;

plurivalentes ou regionais - comuns a um grupo de ciências,


informando-as nos aspectos em que se interpenetram. Exemplos: o
princípio da causalidade, aplicável às ciências naturais e o princípio
do alterum non laedere (não prejudicar a outrem), aplicável às
ciências naturais e às ciências jurídicas;

monovalentes - que se referem a um só campo do conhecimento;


há tantos princípios
monovalentes quantas sejam as ciências cogitadas pelo espírito
humano. É o caso dos princípios gerais de direito, como o de que
ninguém se escusa alegando ignorar a lei;

setoriais - que informam os diversos setores em que se divide


determinada ciência. Por
exemplo, na ciência jurídica, existem princípios que informam o
direito civil, o direito do trabalho, o direito penal etc.

Exercício de Fixação

(MPE-SC – 2013) Os princípios da Administração Pública podem


ser classificados em onivalentes, comuns a todos os ramos do
saber; plurivalentes ou regionais, que informam os diversos
setores em que se dividem determinada ciência; setoriais, comuns
a um grupo de ciências, informando-as nos aspectos em que se
interpenetram; e monovalentes, que se referem a um só campo do
conhecimento.

Resposta: Falsa, pois foram invertidos os conceitos de


plurivalentes e setoriais.

Tema recorrente em provas, é de extrema importância a


compreensão dos princípios fundamentais que regem as atividades
administrativas do Estado. Pelo fato de o direito administrativo ser
não codificado, esses princípios ajudam a nortear a atuação do
poder público. Para Hely Lopes Meirelles (1997, p. 85)
“Constituem, por assim dizer, os fundamentos da ação
administrativa, ou, por outras palavras, os sustentáculos da atividade
pública. Relegá-los é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e
olvidar o que há de mais elementar para a boa guarda e zelo dos
interesses sociais”

Desta maneira, dois são os princípios basilares (grave este nome


desde já) que regem a atuação administrativa: 1) Supremacia do
Interesse Público; 2) Indisponibilidade do Interesse Público.
Vamos ver cada um deles.

Supremacia do interesse público

Esse princípio aponta que os interesses da coletividade têm maior


importância que os individuais, assim, a administração como
representante dos interesses da sociedade apresenta prerrogativas
que devem submeter o particular, quando está em jogo o interesse
público. Alexandre Mazza (2012), apresenta os seguintes exemplos
do citado princípio, que costumam cair em provas:

1) possibilidade de transformar compulsoriamente propriedade


privada em pública (desapropriação);
2) autorização para usar propriedade privada em situações de
iminente perigo público (requisição de bens). Exemplo: requisição
de veículo particular, pela polícia, para perseguir criminoso;
3) poder de convocar particulares para a execução compulsória de
atividades públicas (requisição de serviço). Exemplo:
convocação de mesários para eleição;
4) prazos processuais em dobro para recorrer e em quádruplo para
contestar;
5) possibilidade de rescindir unilateralmente contratos
administrativos;
6) dever de o particular dar passagem no trânsito para viaturas
sinalizando situação de emergência;
7) presunção de legitimidade dos atos administrativos;
8) impenhorabilidade dos bens públicos;
9) impossibilidade de perda de bens por usucapião
(imprescritibilidade dos bens públicos);
10) presença de cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos;
11) possibilidade do exercício, pelo Estado, do poder de polícia
sobre
particulares;
12) poder para criar unilateralmente obrigações aos particulares
(imperatividade).

Decorrem, ainda, da supremacia do interesse público sobre o


privado a imperatividade, a exigibilidade e autoexecutoriedade. Se
você ainda não estudou esses conceitos, deverá ver em breve no
assunto de “Poderes Administrativos”.

Indisponibilidade do Interesse Público


Outro princípio basilar, aponta que o agente público não dispõe
livremente dos bens e interesses públicos. No popular seria dizer
que ele não é dono desses instrumentos. Assim, desse princípio
deve decorrer a ideia de que a atuação dos trabalhadores deve ser
pautada pela lei.

Por fim, cabe destacar que todos os outros princípios que iremos
estudar decorrem da supremacia do interesse público e da
indisponibilidade do interesse público.

Princípios Implícitos e Explícitos


Antes de prosseguir deve-se ter em mente a diferença entre esses
dois conceitos. Princípios explícitos são aqueles que aparecem
expressamente na legislação, enquanto os implícitos são fruto do
texto da lei/constituição e sua interpretação e/ou julgados, mas que
não aparecem explicitamente.

Princípios Constituicionais
É famoso o caput do art. 37 da constituição federal por apontar os
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...] (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)”

É comum que a banca peça o simples conhecimento do nome


desses princípios. Para memoriza-los você pode utilizar o
menemônico: L I M P E, que são as iniciais de cada um deles. Mas
no geral, as questões costumam cobrar detalhes desses princípios e
de sua aplicação.

Legalidade
A legalidade aparece no art. 5, inciso II, da constituição que
aponta: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei” decorre também desse princípio a
ideia de que a atuação da administração se limita ao que a lei
prescreve.
Assim, diz-se que enquanto a administração pública somente deve
fazer o que a lei permite, o particular somente pode fazer o que a lei
não proíbe.

Impessoalidade
Eficiência
O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da eficiência, como “o que se
impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e
rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não
se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos
para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de
seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa
administração”... (MEIRELLES, 2002).

Para a professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, “o princípio apresenta-se sob


dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de atuação do agente
público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e
atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao modo
racional de se organizar , estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o
intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público”... (DI PIETRO, 2002).

Tutela e Auto-tutela
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

A atuação da Administração é pautada por determinados princípios, alguns


positivados em âmbito constitucional ou legal e outros consolidados por construções
doutrinárias. Exemplo de tais princípios são a tutela ou controle e a autotutela, que
diferem entre si nos seguintes aspectos:
a)
a autotutela é espontânea e se opera de ofício, enquanto a tutela é exercida sempre
mediante provocação do interessado ou de terceiros prejudicados.

b)
a autotutela se dá no âmbito administrativo, de ofício pela Administração direta ou
mediante representação, e a tutela é exercida pelo Poder Judiciário.
c)
ambas são exercidas pela própria Administração, sendo a tutela expressão do poder
disciplinar e a autotutela do poder hierárquico.

d)
a tutela decorre do poder hierárquico e a autotutela é expressão da supremacia do
interesse público fundamentando o poder de polícia.

e)
é através da tutela que a Administração direta exerce o controle finalístico sobre
entidades da Administração indireta, enquanto pela autotutela exerce controle sobre
seus próprios atos.

Todos assuntos

Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: PGE-MT
Prova: Analista – Administrador

A respeito dos princípios básicos da Administração pública no Brasil, é INCORRETO


afirmar que o princípio
a)
de impessoalidade demanda objetividade no atendimento do interesse público, vedada
a promoção pessoal de agentes públicos.

b)
de legalidade demanda atuação da Administração pública conforme a lei e o Direito.

c)
de moralidade demanda atuação da Administração pública segundo padrões éticos de
probidade, decoro e boa-fé.

d)
da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário
em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia.

e)
de publicidade demanda a divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as
hipóteses de sigilo previstas no ordenamento jurídico.

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