Taubaté – SP
2003
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Taubaté - SP
2003
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COMISSÃO JULGADORA
Data: _________________
Resultado: __________________
Prof. __________________________________________________________
Assinatura: _______________________________________________________
Prof. __________________________________________________________
Assinatura: _______________________________________________________
Prof. __________________________________________________________
Assinatura: _______________________________________________________
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A Rosário e Vilma, queridos pais, que me deram o dom da vida, me ensinaram e educaram
para ser um cidadão.
A Andréia, querida esposa e companheira, que apoiou na minha decisão de iniciar o curso,
ajudando nas pesquisas e se dedicando nos momentos mais difíceis desta monografia.
4
AGRADECIMENTOS
Aos colegas Daniel e Walter, da fábrica de automóveis em Taubaté que participaram das
visitas aos fornecedores envolvidos no tema desse trabalho.
Aos colegas Cássio e Granja, da fábrica de palhetas em Guarulhos que tornaram possível a
visita aos processos produtivos da lâmina de borracha.
Aos colegas Amarildo e Leandro, das fábricas de vidro e pára-brisa em Caçapava que
demonstraram a fabricação vidro até a construção do pára-brisa.
A todos os colegas de classe com quem tive o prazer de estudar, fazendo os trabalhos e
também nos divertindo durante o transcorrer do curso.
5
GOES, Maury Gonçalves de. Percepção do cliente quanto a ítens de segurança veicular
- eficiência do sistema do limpador de pára-brisa. 2003. 72f. Monografia (MBA em
Gerência de Produção e Tecnologia) - Departamento de Economia, Contabilidade,
Administração e Secretariado, Universidade de Taubaté, Taubaté.
RESUMO
GOES, Maury Gonçalves de. Perception of the client concerning security vehicular
items - efficiency of the windshield wiper system . 2003. 72f. Monograph (MBA at
Production Management and Technology ) - Department of Economics , Accountancy,
Administration and Secretarial, University of Taubaté – SP.
ABSTRACT
Concerning the national market, it was observed the absence of technological innovation
related to the concept and functioning of the windshield wiper system in vehicles. By doing
research, study and technical visit to the manufacturers that were involved in the windshield
wiper system components was possible to obtain a data collection and pieces of information
about the driver’s level of satisfaction and complaints. This monograph has as objective of
study to introduce the behavior of the client concerning the inefficiency of the system of the
windshield in vehicles made in Brazil. It was necessary to do some research on Brazilian
Laws which establish all the involved aspects, as well as the resolutions by “Conselho
Nacional de Trânsito”(Traffic Brazilian Council ). In order to draw an analogy and also to
go deeper into the necessary information to the development of this work, many academic
visits were held in factories which produce the components of operational system. Due to
theses academic visits, it was possible to represent all the complaints about noise and
vibration of the windshield pallet, through measuring with appropriate equipment,
collecting data and representing them through tables and graphs, becoming easier to take
some actions so as to recover the quality and the client’s satisfaction as well.
SUMÁRIO
Resumo................................................................................................................... 05
Abstract................................................................................................................... 06
Lista de Figuras....................................................................................................... 10
Lista de Tabelas....................................................................................................... 12
Capítulo 1................................................................................................................ 13
1.1 Sistema do limpador de pára-brisa........................................................ 13
1.1.1 Histórico............................................................................... 13
1.1.2 Inovações tecnológicas........................................................ 13
1.1.3 Inovações na palheta limpadora.......................................... 14
1.1.4 Unidades inteligentes de acionamento do sistema............... 15
1.2 Objetivo do trabalho............................................................................. 17
1.3 Justificativa e importância do trabalho.................................................. 17
1.4 Delimitação do estudo........................................................................... 18
1.5 Tipo de pesquisa.................................................................................... 18
1.6 Estrutura do trabalho............................................................................. 19
Capítulo 2............................................................................................................... 20
2. Formação dos critérios e valores de percepção do cliente...................... 20
2.1 Fatores que influenciam o comportamento do consumidor.................. 20
2.1.1 Fatores culturais.................................................................. 20
2.1.2 Fatores sociais..................................................................... 21
2.1.3 Fatores psicológicos............................................................ 21
2.2 Processo de decisão de compra............................................................. 22
2.2.1 Identificação de necessidade e busca de informações......... 22
2.2.2 Avaliação de alternativas.................................................... 23
2.2.3 Decisão de compra.............................................................. 23
2.3 Comportamento Pós-compra................................................................ 24
2.4 Avaliação da qualidade do serviço pelo cliente.................................... 25
2.4.1 Formação do processo de avaliação.................................... 25
2.4.2 Necessidade e expectativa do cliente .................................. 25
8
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 1
1.1.1 Histórico
Princípio de funcionamento
Módulo
Localização
eletrônico
cansativa seleção entre vários adaptadores, podendo efetuar o reparo de troca das palhetas
numa questão de minutos.
A evolução da lâmina da palheta deu mais um passo à frente em 1999, com o
primeiro limpador sem uniões. Após os primeiros testes com equipamento em série em
automóveis, logo chegará ao mercado sob o nome de “Bosch-Aerotwin”. Ao invés de ter
um sistema de clipes com peças articuladas, com os quais a borracha do limpador é presa
por meio de garras, o limpador sem juntas consiste de um perfil de borracha de peça única
com aerofólio integrado. Duas barras de mola distribuem a pressão de contato
uniformemente em todo o comprimento da palheta, o que leva a uma melhora no
desempenho de limpeza, mesmo em altas velocidades. Comparado às lâminas
convencionais de limpadores com o sistema de clipe, o “Aerotwin” só tem metade da
altura. O “design” plano tem o objetivo de melhorar a aerodinâmica da lâmina do limpador
e pode reduzir os ruídos do vento, e também não prejudica tanto a visão que o motorista
necessita obter na pista quando em ação.
A palheta tipo “Aerotwin” também facilita uma posição de estacionamento oculta e
invisível para os braços do limpador atrás da tampa do compartimento motor, em que os
motores eletronicamente controlados executam os movimentos até uma posição de
estacionamento estendida.
No futuro, para o mercado brasileiro, as palhetas poderão fazer seu trabalho ainda
melhor com tais unidades de acionamento eletronicamente controladas; esses motores do
limpador já equipam veículos, mas, somente no mercado europeu para modelos de luxo.
Durante a operação de limpeza, o sentido de rotação do motor é invertido por meio de um
controlador eletrônico e faz com que o mecanismo do sistema de limpador de pára-brisas
poupe consideravelmente mais espaço, eliminando a necessidade de uma área reservada
para movimentação da articulação do mecanismo que transmite movimento aos braços
limpadores, conforme pode ser observado na Figura 2. A unidade eletrônica também reduz
a velocidade do motor antes de cada troca de sentido; isso leva a um funcionamento
uniforme e mais suave, reduzindo o desgaste das borrachas do limpador. Uma unidade de
16
Capítulo 5 apresenta os dados das visitas técnicas as Empresas Dyna Comercial Ltda,
Valeo Sistemas de limpadores S.A., Cebrace Cristal Plano Ltda, Pilkington do Brasil Ltda,
com o enfoque para o conhecimento do processo produtivo.
CAPÍTULO 2
Segundo Gianesi e Corrêa (1996) existem três grupos de fatores básicos que
influenciam o consumidor: os culturais, os sociais, os psicólógicos, porém o fator pessoal,
que é dividido por dois aspectos como demográfico que apresenta a idade e a condição
econômica, e os aspectos psicográficos que demonstra o estilo de vida e a personalidade,
não se referem diretamente ao tipo de consumidor do produto focado neste trabalho. Os
demais fatores são relevantes e serão descritos com mais detalhes a seguir.
Qualquer pessoa está exposta desde a infância a um conjunto de valores que são
incorporados no processo de desenvolvimento e maturidade. A classe social também pode
ser considerada como fator cultural, porque sendo relativamente homogênea constitui
divisões na sociedade, a qual é hierarquicamente ordenada e os seus membros
compartilham valores, interesses e comportamentos similares, conforme (GIANESI e
CORRÊA, 1996).
21
razoável que um cliente está disposto a esperar por um serviço de reparo das
palhetas do limpador do pára-brisa.
Decisão
de
Compra
Comportamento
Pós-compra
O consumidor visualiza uma necessidade quando sente uma discrepância entre seu
estado atual e o estado desejado. Esta identificação pode ser gerada por estímulos internos
ao próprio consumidor ou externos como os ambientais. Além disso, o consumidor pode
empreender uma busca ativa por informações, as quais são obtidas, principalmente de
quatro grupos de fontes:
9 fontes pessoais – família, amigos e colegas;
9 fontes comerciais – propaganda, vendedores e outros;
23
Segundo Gianessi e Corrêa (1996), são dois os fatores que formam a percepção do
serviço o primeiro, a própria execução da operação de serviço junto ao cliente, segundo, a
ocorrência de abordagens para relatar o andamento das operações, quanto à forma como
inicia e conclui a negociação.
Os principais responsáveis pela percepção do cliente à prestação do serviço são as
próprias operações, de acordo com Normann (apud Gianesi e Corrêa, 1996) criador da
expressão momentos da verdade simbolizando o instante de contato direto entre o prestador
de serviço com o cliente consumidor, com exemplo atendimento personalizado.
28
CAPÍTULO 3
3. Metodologia
3.3 Pesquisa
3.3.1 Conceito
De acordo com os trabalhos de Abramo (apud Marconi e Lakatos, 1996):
Aponta a existência de dois princípios gerais, válidos na investigação científica, e
que podem ser assim sintetizados: “objetividade e sistematização de informações
fragmentadas”: indica, ainda, princípios particulares: aqueles que são válidos para
a pesquisa, em determinado campo do conhecimento, e os que dependem da
natureza especial do objeto da ciência em pauta.
A pesquisa tem importância fundamental no campo das ciências sociais,
principalmente na obtenção de soluções para problemas coletivos. O
desenvolvimento de um projeto de pesquisa compreende seis passos:
3.3.2 Finalidade
Seguindo a abordagem de Trujillo (apud Marconi e Lakatos, 1996):
A pesquisa tem como objetivo “tentar conhecer e explicar os fenômenos que
ocorrem no mundo existencial”, ou seja, como esses fenômenos operam, qual a
sua função e estrutura, quais as mudanças efetuadas, por que e como se realizam ,
e até que ponto podem sofrer influências ou ser controladas. Com dois tipos de
finalidades:
1. Pura: quando melhora o conhecimento, pois permite o desenvolvimento da
metodologia, na obtenção de diagnósticos e estudos cada vez mais
aprimorados dos problemas ou fenômenos, como exemplo a teoria da
relatividade.
2. Prática: quando elas são aplicadas com determinado objetivo prático,
exemplo: aplicação da energia nuclear.
De acordo com Best (apud Marconi e Lakatos, 1996), além dessas duas classificações como
fundamental e aplicada, acrescenta mais três:
a) Histórica. “Descreve o que era” – o processo enfoca quatro aspectos:
investigação, registro, análise e interpretação de fatos ocorridos no passado,
para através de generalizações, compreender o presente e predizer o futuro.
b) Descritiva. “Delineia o que é” – aborda também quatro aspectos: descrição,
registro, análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu
funcionamento no presente.
c) Experimental. “Descreve o que será” – quando há controle sobre
determinados fatores: a importância encontra-se nas relações de causa e
efeito.
CAPÍTULO 4
Com o pára-brisa molhado, uma das velocidades das palhetas será de vinte a
quarenta ciclos por minuto, sendo que a outra deverá ser igual ou superior a quarenta e
cinco ciclos por minuto e deverá diferir da primeira velocidade em pelo menos quinze
ciclos por minuto.
A velocidade intermitente do limpador do pára-brisa pode ser regulada pelo
motorista, o qual pode programar o sistema para operar dentro de uma faixa de 0 a 30
segundos, otimizando o funcionamento do sistema sob as mais diversas condições de garoa.
33
A Figura 4 mostra as áreas que devem ser varridas pela lâmina limpadora da
superfície reflexiva, sendo definido por zonas um, dois e três que fazem intersecção de
planos tangentes ao local geométrico de visão do motorista. Estas áreas devem representar,
no mínimo, X% da superfície do pára-brisa.
Fundada em 1940, cujo único órgão responsável pela normalização técnica no país
fornece base necessária ao desenvolvimento tecnológico publicando mais de onze mil
normas catalogadas de vários setores, atuando como referência exclusiva no Mercosul
desde 1995.
Figura 7 – Palheta com fixação por gancho e parafuso (Elaborado pelo autor).
Figura 9 – Testes de Câmara fria (Encarte da Empresa Dyna), adaptado pelo autor.
Figura 12 – Zonas de visibilidade vista lateral (Norma ABNT), adaptado pelo autor.
Figura 13 – Zonas de visibilidade vista de cima (Norma ABNT), adaptado pelo autor.
41
CAPÍTULO 5
5.1.4 Extrusão
É formada por nove componentes, sendo um arco central, dois arcos secundários,
quatro articuladores e duas vértebras. O processo de fabricação inicia com a operação de
uma desbobinadeira que fornece o aço galvanizado, suprindo a operação de corte e
prensagem para conformação dos arcos e articuladores. O controle do processo é executado
pela contagem e monitoramento dos ciclos, em que através do planejamento da manutenção
ocorre a inspeção, avaliação dimensional e correção dos moldes.
com as palhetas BTM possui um ciclo de vida menor, pois estas folgas
tendem a prejudicar o desempenho da lâmina limpadora da palheta.
Palheta Flat Blade, denominada como lâmina plana desenvolvida com desenho
inovador e estilo diferente, possui uma estrutura do tipo aço mola, sua estrutura possui um
flap ou asa para que a pressão aerodinâmica exerça uma força entre a lâmina e a superfície
do pára-brisa demonstrado na Figura 19, evitando ruído de vento e trepidação da palheta,
conseqüentemente ruído e resistência a baixas temperaturas. Este perfil de palheta permite
o funcionamento eficiente da varredura a uma velocidade acima de duzentos quilômetros
por hora, conforme Figura 20.
Figura 20 – Palheta Flat Blade (Encarte da Empresa Valeo), adaptado pelo autor.
Entrada de
componentes
misturados
Figura 21 – Estágio 1 Forno de fusão (Encarte da Empresa Cebrace), adaptado pelo autor.
Figura 22 – Estágio 2 Banho float (Encarte da Empresa Cebrace), adaptado pelo autor.
53
CAPÍTULO 6
Podemos notar que, na média da coluna de “Reparos por mil veículos”, no período
de janeiro de 2001 até outubro de 2001, ocorre a distribuição dos pontos conforme
60
demonstrado, na Figura 32, sem grandes alterações. Contudo, a partir de Setembro de 2001,
verificamos a tendência de queda nas reclamações dos usuários de veículos.
7 6,5
6
5,5
5 4,5 4,5
3,8
4 3,9
3 3,5 3,8 3,8 3,8
3,5
3,2
2 2,5 1,2
1,9
1 Reparos 0,5 0,5
0,9
0
1
01
02
01
1
1
2
1
01
01
01
02
02
1
1
2
1
2
t/0
t/0
/0
/0
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/0
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r/0
/0
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v/
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ar
ar
o
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ai
se
ju
ou
ab
ab
no
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fe
de
ju
ju
ja
ja
ag
m
m
Figura 32 – Distribuição de valores quanto aos reparos efetuados a cada 1.000 unidades por
família de veículos de classe média, elaborado pelo autor.
Nos meses de Janeiro de 2001 e Janeiro de 2002, ocorreram índices elevados devido
a temporadas de chuvas típicas nesse período, acentuando o uso do sistema operacional.
Transferindo os dados da coluna de índice de ocorrência da Tabela 1 para
demonstrar na Figura 33, pode-se notar que os pontos referenciam o índice de ocorrência de
reparos, demonstrando uma linha de tendência negativa, indicando a redução da quantidade
de ocorrências ao longo do tempo.
se 1
de 1
01
02
ju 1
ja 1
ju 2
fe 1
m 01
fe 2
m 02
m 1
no 1
m 2
ou 1
1
2
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0
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0
r/0
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0
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/0
/0
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v/
n/
n/
n/
v/
n/
v/
z/
ai
ai
ar
ar
ju
ab
ab
ja
Figura 34 – Tipos de defeitos nas palhetas (Encarte da Empresa Dyna), adaptado pelo autor.
62
A necessidade de tomada de decisão é indiscutível, porém, esta deve ser sempre que
possível embasada em discussões técnicas e estratégicas, para que possa refletir resultados
positivos o mais breve o possível, pois se a decisão for tomada tardiamente poderá perder a
ação e sua eficiência. Na análise deste processo, encontramos um caso que posso classificar
como uma tomada de ação não muito oportuna no momento, pois para a decisão tomada,
verificou-se apenas um componente não considerando os demais conjuntos que integram o
sistema dos limpadores do pára-brisa, como descrevo abaixo:
O veículo popular modelo “A”, até então equipado com um sistema de limpeza
composto de duas palhetas, que possuem o formato retangular e os comprimentos das
lâminas de vinte polegadas idênticos. Em comparação aos componentes que equipam a
família de veículos de classe média, a empresa montadora optou por unificação dos
componentes, sendo aplicado para o veículo popular modelo “A”, ou seja, as palhetas com
formato retangular e comprimentos idênticos seriam canceladas de uso, porém os
componentes da família de veículos de classe média possuem características construtivas
diferentes quanto ao seu formato e dimensão.
Para a família de veículos de classe média, o sistema de limpeza também é
composto de duas palhetas, mas o componente do lado esquerdo possui um comprimento
de vinte e uma polegadas, com o formato retangular, sendo que o componente do lado
direito possuir um comprimento de dezenove polegadas, com formato angular, ou seja,
estrutura curvada.
Dessa forma, com o objetivo de simplificar e reduzir a quantidade de itens a serem
montados e disponibilizados no processo produtivo, também há uma melhora no aspecto
visual, através da unificação dos componentes visando reduzir os custos operacionais na
empresa. A decisão de implementação foi tomada em meados de Agosto de 2001, como
demonstra a dispersão acentuada na Figura 36.
Ocorreram evidências transparentes quanto ao comportamento do cliente e a
percepção quanto à com a superfície do pára-brisa e mais a diferença angular caracterizam
forte ruído nas áreas de varreduras e trepidação com ineficiência de limpeza.
64
Analisando os dados da Figura 36, fica perceptível que, no primeiro período dos
meses de janeiro a agosto de 2001, o veículo popular estava equipado com as palhetas de
formato reto e comprimento idêntico, apesar de haver um mês em que a incidência de
defeito era mais acentuada, porém demonstra certa estabilidade. No mês de setembro,
ocorre o início de um período crítico que permanece até o mês de fevereiro, registrando
fortes tendências e descontrole do processo produtivo com a grande quantidade de reparos
em veículos em garantia, devido à unificação das palhetas entre a família de veículos de
classe média e classe popular.
30 31
25
20
19
17
15
13 14
11 12
10 Indice
8 8 7
5 5 5 6
3 4
2 2 1
0
1
01
01
01
02
1
01
2
01
m 1
02
m 2
1
2
1
1
2
l/0
/0
/0
0
0
r/0
t/0
r/0
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v/
n/
n/
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v/
z/
ai
ai
ar
ar
ju
ou
ab
ab
no
se
de
fe
fe
ag
ju
ju
ja
ja
m
Imputando os dados das colunas referentes às médias dos veículos novos e usados
da Tabela 2, em forma através da Figura 37, podemos observar que há uma diferença entre
as linhas que indicam o nível de ruído em decibéis para veículos novos que é menor em
comparação com os veículos usados.
70
64,3
65
60,9
60
55
55,7 Veículos novos
50
Nível de ruído em
45
decibéis
40
A 1 A 2 A 3 A 4 A 5 A 6 A 7 A 8 A 9 A 10
Figura 37 – Distribuição da média dos valores do nível de ruído da palheta limpadora entre
os veículos novos e veículos usados, elaborado pelo autor.
Pode-se notar que entre os pontos coletados, nenhum valor apresenta proximidade
da linha que indica o limite mínimo de exposição diária permissível, de acordo com a
Norma 15 anexo 1 do Ministério do Trabalho, estabelece que no máximo de oito horas
consecutivas a exposição de ruído, que é de oitenta e cinco decibéis sem prejudicar o
ouvido do passageiro, somente como comparação, o limite máximo de exposição a ruídos é
de cento e quinze decibéis que não pode ultrapassar sete minutos. Então, concluímos que
não existe possibilidade nesse caso, de prejudicar a audição dos passageiros, porém, ocorre
a constatação e conseqüentemente as reclamações devido ao incômodo.
67
Conclusão
sua cor externa, de cor preta imperceptível, para a cor amarela, destacando no campo visual
do pára-brisa durante o funcionamento do limpador.
Esta pesquisa possibilitou aplicar os conhecimentos assimilados em sala de aula a
exemplo do módulo de Comportamento Organizacional, quando em visita às empresas, foi
estabelecido contato com vários níveis hierárquicos de funcionários na busca de
informações e orientações que foram importantes para entender as características de cada
componente, interpretando-os nas avaliações. A realização deste trabalho possibilitou
conhecimento que, muitas vezes, não está disponível em livros e literaturas no gênero, mas
sim, no desenvolvimento de contato e relacionamento com os especialistas das empresas
que atuam apoiando o mercado automobilístico. Dessa forma, tendo uma visualização
diferenciada do enfoque entre os processos produtivos dos fornecedores e a montadora.
70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros
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Pereira Filho.
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operações para satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 1996. 233p.
4. GIL A.C. Métodos e Técnicas de pesquisa social: 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
206p.
5. JURAN J.M. Controle de Qualidade: qualidade nas diversas regiões geográficas e
zonas de influência política. 1. ed. (SI): Makron Books, 1993. 230p.
6. LAKATOS E.M.; MARCONI M.A. Metodologia Científica: ciência e
conhecimento cientifico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 214p.
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1996. 231p.
8. LAS CASAS A.L. Qualidade Total em Serviços: conceitos, exercícios, casos
práticos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206p.
Normas Técnicas
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Rio de Janeiro: 1980. 6p.
10. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Limpador do pára-
brisa, dimensões básicas dos componentes: NBR-5551. Rio de Janeiro: 1981. 18p.
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pára-brisa: NBR-7816. Rio de Janeiro: 1983. 3p.
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determinação do ruído interno: NBR-9079. Rio de Janeiro: 1985. 11p.
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Rio de Janeiro: 1989. 4p.
71
Especialistas
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Disponível em: http://www.bosch.com.br. Acesso em: 25 de Novembro 2002.
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28. INTERATIVA WEB. Trânsito Brasil – O que você precisa saber sobre o trânsito.
Legislação Federal. Resoluções Contran. Disponível em:
http://www.transitobrasil.com. Acesso em: 10 de Dezembro 2002.
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Capa. Limpador de Pára-brisas comemora 75 anos. Disponível em:
http://www.mecanicaonline.com. Acesso em: 12 de Março 2003.
30. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Gerenciador Eletrônico
de Normas. Pesquisa e Compra. Apresenta catálogo completo de Normas Técnicas
Brasileiras e Mercosul AMN. Disponível em: http://www.abntdigital.com.br.
Acesso em: 20 de Maio 2003.
31. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Segurança e Saúde no Trabalho. Norma 15
Apresenta as atividades e operações insalubres. Anexo 1 Limite de tolerância para
ruído contínuo. Disponível em: http://www.mtb.gov.br. Acesso em: 17 de Setembro
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Tese Mestrado
32. FAGERVALL, M.; NYMAN, M. Optimal windshield cleaning performance.
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