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UNIVERSIDADE DE MATO GROSSO DO SUL

UNIDADE DE PARANAÍBA

GRADUANDA: Gisele Freitas da Silva

CIÊNCIAS SOCIAIS..........................3° ANO

SOCIOLINGUÍTICA

Prof.ª Silvana

ELIA, Silvio. A língua portuguesa no mundo. 2° Ed. Editora Ática: São


Paulo, 1998.

O autor começa o livro diferenciando as duas vertentes lingüísticas: a


estruturalista e a institucionalista. A primeira concebe a língua apenas enquanto forma,
com sujeito, verbo e predicado. É uma língua autônoma, vista fora do contexto
histórico-social. Já a segunda vertente, estuda a língua dentro do contexto em que está
inserida. Como reflete a realidade, ela não é só estrutura, há muitos aspectos sociais que
a envolve como a cultura, a política, a economia, a religião, entre outros. E por isso, é
imposta a todos, sendo uma norma a ser seguida.

Em verdade, embora a língua seja imposta pelo Estado a toda a sociedade, existe
no interior dela pessoas e grupos que falam de determinada maneira. Assim, Elia
distingue a língua do dialeto. A língua é um código verbal de uma sociedade, que é
reconhecida pelo Estado como “língua oficial”. O dialeto é um código verbal de uma
determinada comunidade, que não é reconhecida pelo Estado. É utilidade somente na
oralidade, enquanto que a língua é utilizada na escrita e na transmissão do conhecimento
cientifico.

O autor faz uma comparação histórica entre os países em que predomina a


Língua Portuguesa e aqueles em que esta não teve influência. Elia cita o Brasil, dizendo
que o Português foi transplantado de Portugal, pois não havia nenhuma língua
predominante, o que existia era uma diversidade de falas indígenas. Essas falas aos
poucos foram substituídas pelo Português de Portugal, que sofreu influências das
línguas africanas, do alemão, do italiano, do japonês, devido à imigração. Logo, a
Língua Portuguesa tornou-se a língua nacional e oficial do Estado Brasileiro. Depois,
entre os países em que não houve influência da Língua Portuguesa, o autor diz que a
mesma não criou raízes em Timor, tornando-se segunda língua, ou às vezes, até em
terceira língua.

De fato, o autor traça uma linha histórica do desenvolvimento da língua, de


como ela foi vista ao longo do tempo. Começa por Roma, onde a língua era a
manifestação do corpo; depois pelo Período Medieval, em que a língua expressava o
pensamento, o crescimento espiritual da alma; e pelo humanismo, onde houve o
surgimento do livro, das línguas modernas, e do vídeo. Por fim, Elia mostra que a
Unificação da Ortografia não teve nada a ver com a estrutura da língua, referiu-se à
pronúncia.

Em síntese, percebe-se que o estudo sobre a língua envolve tanto forma como a
cultura. Ora, só o estudo da língua enquanto forma não tem valor algum, fica vago e
inconcluso. Pois esta foi criada pelo e para o homem, e, portanto, simboliza os valores
socioculturais. Por meio dela, podemos compreender um aspecto de uma determinada
sociedade, ou cultura. Como diz Palmez (1999), ”... não há duvida que a língua é um
repositório de uma experiência cultural; existimos nesse médium e através dele; vemos
através dos seus olhos.” (p. 37). Assim, faz-se importante relacionar a língua como
estrutura com a língua como instituição.
Referências Bibliográficas

ELIA, Silvio. A língua portuguesa no mundo. 2° Ed. Editora Ática: São


Paulo, 1998.

PALMEZ, Richard E. Hermenêutica. Lisboa: Edições 70, 1999, p. 15-54.

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