Anda di halaman 1dari 16

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª UNIDADE DO

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIDADE

Ação de Execução de Título Judicia


Processo nº. 445577-99.2017.10.07.0001
Excipiente: Mario das Quantas
Excepto: Condomínio Residencial Flores

JOAQUIM DE TAL, viúvo, aposentado, residente e


domiciliado na Rua Delta, nº. 000, apto. 201, nesta Capital, – CEP .55.444-333, inscrito

no CPF (MF) sob o nº. 111.222.333-44, ora intermediado por seu procurador ao final

firmado – instrumento procuratório acostado –, esse com endereço eletrônico e


profissional inserto na referida procuração, o qual indica-o para as intimações que se
fizerem necessárias, vem, com o devido respeito a Vossa Excelência, com suporte no art.

52, caput, da Lei dos Juizados Especiais c/c art. 833, inc. I, do CPC e art. 1º da Lei

8.009/90, ofertar a presente

1
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE,

em razão das justificativas de direitos e de fato, abaixo evidenciadas.

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1. Cabimento deste pleito perante este juízo

Antes de tudo, de toda prudência que revelemos


considerações acerca da pertinência processual do presente pleito, máxime em sede de
demandas executivas que tramitam perante unidades do Juizados Especiais.

Primeiramente, impende transcrever o magistério de Felippe


Borring, quando, manifestando-se acerca da pertinência da exceção de pré-
executividade afirma, ad litteram:

“Em linhas gerais, a exceção de pré-executividade, cuja elaboração doutrinária

é atribuída a Pontes de Miranda, representa uma via de impugnação incidental

e atípica ao direito de ação do credor dentro da execução. Assim, tendo em vista

os escopos da Lei, não vislumbramos obstáculos à sua utilização nos Juizados

Especiais, sempre em hipóteses excepcionais, onde ficar demonstrado evidente

2
equívoco no manejo da execução pelo credor. Necessário frisar que a exceção

de pré-executividade somente é cabível quando discutir questão de ordem

pública que prescinda de dilação probatória. ” (ROCHA, Felippe Borring. Manual

dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais [livro eletrônico]. 8ª Ed. São Paulo: Atlas,

04/2016. Epub. ISBN 978-85-97-00705-3)

A corroborar o exposto acima, insta transcrever o


entendimento do renomado Humberto Theodoro Júnior, verbo ad verbum:

Não apenas por meio dos embargos o devedor pode atacar a execução forçada.

Quando se trata de acusar a falta de condições da ação de execução, ou a

ausência de algum pressuposto processual, a arguição pode se dar por meio de

simples petição nos próprios autos do processo executivo.

A esse incidente Pontes de Miranda deu o nome de “exceção de pré-

executividade”. Atualmente, a doutrina tem preferido o nomen iuris de

“objeção de pré-executividade”.

Explica Cândido Dinamarco que o mito de ser os embargos à execução o único

remédio à disposição do devedor para se defender contra o processo executivo

já não vigora mais, principalmente quando a objeção a ser feita ao cabimento

da execução tenha como fundamento matéria que ao juiz incumba conhecer e

3
decidir de ofício. Essa matéria, sendo de ordem pública, não pode ter sua

apreciação condicionada à ação incidental de embargos.

Entre os casos que podem ser cogitados na exceção de pré-executividade

figuram todos aqueles que impedem a configuração do título executivo ou que

o privam da força executiva, como, por exemplo, as questões ligadas à falta de

liquidez ou exigibilidade da obrigação, ou ainda à inadequação do meio

escolhido para obter a tutela jurisdicional executiva.

Está assente na doutrina e jurisprudência atuais a possibilidade de o devedor

usar da exceção de pré-executividade, independentemente de penhora ou

depósito da coisa e sem sujeição ao procedimento dos embargos, sempre que

sua defesa se referir a matéria de ordem pública e ligada às condições da ação

executiva e seus pressupostos processuais. “ (THEODORO Jr., Humberto. Curso

de Direito Processual Civil [livro eletrônico]. 47ª Ed. Rio de Janeiro: Forense,

11/2015, Vol. III. Epub. ISBN 978-85-309-6825-0)

Com efeito, é ancilar o entendimento jurisprudencial:

RECURSO INOMINADO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.

4
Alegação de ilegitimidade passiva dos sócios da empresa. Possibilidade de

discutir a matéria pela via eleita. Ausente relação de consumo. Inaplicabilidade

do art. 28, § 5º, do CDC. Aplicação do art. 50 do CC. Excipiente que alega que a

empresa ainda está em atividade. Ausente prova nesse sentido. Empresa de

transportes que deveria ter, pelo menos, veículos. Sócios que possuem outras

sociedades de transporte. Indícios de desvio de patrimônio. Decisão que

rejeitou a exceção mantida, mas por fundamentos diversos. Recurso

desprovido. (TJRS; RCív 0014925-49.2016.8.21.9000; Passo Fundo; Quarta

Turma Recursal Cível; Rel. Des. Luis Antonio Behrensdorf Gomes da Silva; Julg.

16/12/2016; DJERS 23/01/2017)

RECURSO INOMINADO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. TELEFONIA.

ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. REVOGAÇÃO DA

ANTECIPAÇÃO DA TUTELA POR ACORDÃO. AUSÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO

DE ORDEM JUDICIAL. EFEITOS EX TUNC.

O autor alegou falha na prestação do serviço de telefonia, justificando

impossibilidade de realizar ou receber chamadas. Houve deferimento da

antecipação da tutela no sentido de determinar o restabelecimento da linha e a

proibição de inclusão nos cadastros negativos pelo débito. Sobreveio decisão

desta 2ª turma recursal cível, mantendo a liminar tão somente quanto à

5
determinação de restabelecimento do serviço. Em execução, o recorrente

noticiou o descumprimento da antecipação da tutela anteriormente deferida,

pois foi incluído no órgão de proteção ao crédito. Postulou o pagamento da

multa correspondente a tal descumprimento. A revogação superveniente da

tutela antecipada pelo acórdão proferido pela turma recursal opera efeitos

retroativos (ex tunc) dada a natureza precária da decisão antecipatória. Assim,

não há sustentação para o pedido executório da multa pelo descumprimento da

determinação, uma vez que arbitrada em tutela provisória, submetendo-se ao

resultado final da ação na qual foi concedida. Nada impede que, em ação

própria, o exequente venha a discutir a legalidade da inscrição determinada.

Sentença que acolheu a exceção de pré-executividade, declarando nula e

extinta a fase de cumprimento de sentença que vai mantida. Recurso

desprovido. (TJRS; RecCv 0019824-90.2016.8.21.9000; Vera Cruz; Segunda

Turma Recursal Cível; Relª Desª Ana Cláudia Cachapuz Silva Raabe; Julg.

29/06/2016; DJERS 05/07/2016)

II – QUADRO FÁTICO

6
A presente Exceção de Pré-Executividade tem por objetivo
afastar a constrição de imóvel residencial, objeto da matrícula nº. 002233 do Cartório de
Registro de Imóveis da Cidade (PP).

Na hipótese, o Excipiente se apresenta como possuidor e


titular direto do mesmo. Comprova-se por meio de faturas de cobrança de luz, água e
telefone. De mais a mais, vê-se que, todas, contêm diferentes datas e períodos,
compreendendo os anos de 0000 a 1111, em sua totalidade enviadas ao endereço do
imóvel penhorado. (docs. 01/36)

Nesse diapasão, comprova-se, mediante certidões


cartorárias, que o bem penhorado é o único imóvel que lhe pertence (docs. 37/44). E
isso, igualmente, constata-se de suas Declarações de Imposto de Renda, dos últimos
cinco (5) anos. (docs. 45/50)

Nesse passo, inconfundível que houvera penhora de bem de


família. Por esse motivo, há de ser declarada nula, máxime por afronta ao art. 833, inc.

I, do CPC e art. 1º, da Lei 8.099/90.

III – NULIDADE ABSOLUTA DA PENHORA

7
Com efeito, encontra-se sobejamente demonstrado que o
imóvel, penhorado, é o único de propriedade do Executado. Noutro giro, serve como
utilidade pela entidade familiar, de moradia permanente, nos exatos termos da Lei nº.
8.009/90(art. 1º).

Dado isso, deve ser reconhecida sua impenhorabilidade,


porque se mostra como bem de família.

Lei nº. 8.009/90

Art. 1º - O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é

impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial,

fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos

pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses

previstas nesta Lei.

Nesse compasso, essa norma, de caráter cogente, define


que, mesmo diante de crédito de natureza existencial, como ocorre com o crédito
trabalhista, há óbice à constrição. Em seu âmago, veem-se valores de igual ou maior
magnitude, como a proteção constitucional à casa, abrigo inviolável do cidadão, espaço
de proteção à família. Esse diploma legal, com dito, trata de proteger valores sociais, como

8
aqueles aludidos ao direito à moradia e à manutenção da unidade familiar. (CF/88, arts.
6º e art. 226 e parágrafos)

Revele-se, ainda, tocante à tempestividade, que o Excipiente,


antes do ocorrido processual, não tivera qualquer conhecimento da restrição judicial.

Com esse enfoque, reza a Legislação Adjetiva Civil que:

Art. 833. São impenhoráveis:

I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não

sujeitos à execução;

Deveras, sem qualquer esforço se nota que, em conta desse


dispositivo, a constrição é incapaz de produzir qualquer efeito.

Nesse diapasão, é altamente ilustrativo transcrever os


seguintes arestos:

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. SENTENÇA EXTRA PETITA. CAUSA

DE PEDIR PRÓXIMA (FATO) NÃO MENCIONADA NA PETIÇÃO INICIAL.

9
NULIDADE DA SENTENÇA. JULGAMENTO DO MÉRITO PELO TRIBUNAL. CPC,

ART. 1.013, §3º, II. INADEQUAÇÃO DA OPOSIÇÃO DOS EMBARGOS DE

TERCEIRO. INEXISTÊNCIA. PENHORA DE IMÓVEL. BEM DE FAMÍLIA. PROTEÇÃO

LEGAL. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE.

1. - O princípio da adstrição, previsto no art. 141 do CPC/2015 e no art. 128 do

CPC/1973, impõe ao julgador a vinculação não apenas em relação ao objeto da

demanda (pedido), mas também em relação à causa petendi próxima (fatos).

Precedente: STJ, AGRG no AREsp 789.117/RJ, Rel. Ministra Assusete Magalhães,

Segunda Turma, julgado em 03-03-2016, DJe 16-03-2016. Deve, pois, ser

decretada a nulidade da sentença proferida com base em causa de pedir

próxima (fatos) não mencionada na petição inicial, situação que configura error

in procedendo (julgamento extra causa petendi). 2. - No caso, o ilustre Juiz de

Direito recusou procedência ao argumento da impenhorabilidade mas acolheu

os Embargos de Terceiro para excluir da constrição apenas a metade do imóvel,

que pertence à Embargante, porque não figura no processo/fase de execução,

passando a edificação a constituir um condomínio entre o credor e a esposa

meeira, com as consequências legais, fatos esses que não foram mencionados

na petição inicial. 3. - Decretada a nulidade da sentença por não ser ela

congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir, o Tribunal deve

decidir desde logo o mérito, se o processo estiver em condições de imediato

julgamento (CPC, art. 1.013, § 3º, II). 4. - Orienta a jurisprudência do colendo

10
Superior Tribunal de Justiça que a intimação do cônjuge enseja-lhe a utilização

tanto da via dos embargos à execução, por meio dos quais se admite a discussão

da própria causa debendi e a defesa do patrimônio como um todo, como da via

dos embargos de terceiro, para defesa de sua meação e que Entre os dois

instrumentos processuais, desde que respeitado o prazo próprio para oposição,

aplica-se a fungibilidade, garantindo a instrumentalização do procedimento na

concretização do direito material resguardado. (RESP 1522093/MS, Rel.

Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 17-11-2015, DJe 26-

11-2015). 5. - Restou comprovado pelos documentos bem como pelas

testemunhas ouvidas, em que pese não terem prestado compromisso em razão

da relação de amizade existente com a embargante, mas, por serem as pessoas

que conhecem a embargante há anos, informaram que o imóvel penhorado é o

local onde a embargante reside e que ela não possui nenhum outro imóvel. 6. -

Mesmo na hipótese de a embargante e seu esposo serem proprietários de outro

imóvel, restou demonstrado nos autos que o imóvel penhorado é utilizado pela

embargante e por sua família como moradia há pelo menos 40 (quarenta) anos,

devendo se reconhecer a incidência da proteção lançada pela Lei n. 8.009/1990,

pois a existência de outros bens em nome do devedor não afasta a proteção

legal sobre o bem utilizado como moradia. 7. - Pedido julgado procedente. (TJES;

APL 0026434-38.2012.8.08.0024; Relª Desª Subst. Maria do Céu Pitanga de

Andrade; Julg. 29/11/2016; DJES 27/01/2017)

11
APELAÇÃO CÍVEL. INCIDENTE DE IMPENHORABILIDADE. BEM DE FAMÍLIA.

IMÓVEL RURAL SENTENÇA MANTIDA.

Considera-se bem de família um único imóvel utilizado pelo casal ou pela

entidade familiar para moradia permanente. No caso dos autos, o excipiente

comprova que o imóvel objeto de penhora é utilizado como moradia e labor,

portanto, logra êxito em comprovar os requisitos da impenhorabilidade do bem

de família mencionados pela Lei nº 8.009/90. - Nos moldes do que dispõe o art.

833 do CPC, é impenhorável a pequena propriedade rural, desde que trabalhada

pela família, hipótese comprovada nos autos. - Parte excipiente que comprova

o encargo probatório que lhe competia, a luz do que determina o art. 373, inciso

I, do CPC, de modo que cabia à parte excepta a demonstração de fatos que

pudessem impedir, modificar ou extinguir o direito inicial, o que não logrou

ocorrer. Apelo desprovido. (TJRS; AC 0396047-94.2016.8.21.7000; Sobradinho;

Décima Sétima Câmara Cível; Rel. Des. Gelson Rolim Stocker; Julg. 15/12/2016;

DJERS 23/01/2017)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. FRAUDE À

EXECUÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. MERA SUBSTITUIÇÃO PATRIMONIAL.

IMÓVEL DE PROPRIEDADE DO DEVEDOR. INEXISTÊNCIA DE OUTROS BENS.

12
COMPROVAÇÃO. CERTIDÕES NEGATIVAS IMOBILIÁRIAS.

IMPENHORABILIDADE. BEM DE FAMÍLIA.

1. Improcede a alegação de fraude à execução, quando se verifica que, muito

embora o imóvel do devedor tenha sido alienado no curso do feito executivo, o

resultado da venda foi integralmente utilizado na aquisição de outro imóvel de

valor aproximado, havendo, nesse caso, mera substituição patrimonial. 2.

Restando demonstrado, por meio da juntada de certidões negativas

imobiliárias, que a casa em que reside o devedor é o único imóvel de sua

propriedade, recai sobre ele a impenhorabilidade própria dos bens de família,

nos termos da Lei nº 8.009/90. 3. Agravo conhecido e provido. (TJDF; AGI

2016.00.2.007223-0; Ac. 953.405; Terceira Turma Cível; Relª Desª Ana

Cantarino; Julg. 06/07/2016; DJDFTE 14/07/2016)

EMBARGOS DE TERCEIRO JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES.

Reconhecimento de impenhorabilidade por se tratar de bem de família.

Desconstituição da penhora. Pedido acolhido. Retificação para constar que a

ação julgada procedente. Sucumbência que deve ficar integralmente a cargo da

ré. Aplicação do artigo 20, parágrafo 4º, do CPC. Recurso provido. (TJSP; APL

4006608-35.2013.8.26.0019; Ac. 9558547; Americana; Décima Sexta Câmara de

13
Direito Privado; Rel. Des. Miguel Petroni Neto; Julg. 21/06/2016; DJESP

14/07/2016)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO

DE IMÓVEL. PENHORA INCIDENTE SOBRE IMÓVEL DIVERSO DAQUELE

CONSTANTE DA AVENÇA. IMPOSSIBILIDADE. EXCEÇÃO DO ART. 3º, INCISO II,

DA LEI Nº 8.009/90 QUE SOMENTE ALCANÇA IMÓVEL OBJETO DO

FINANCIAMENTO DESTINADO À SUA CONSTRUÇÃO OU AQUISIÇÃO.

MANUTENÇÃO DA PROTEÇÃO CONSTANTE DO ART. 1º, DA REFERIDA LEI.

APELO PROVIDO.

I. A exceção legal à impenhorabilidade ao bem de família, constante do art. 3º,

inciso II, da Lei nº 8.009/90, somente alcança o imóvel objeto do financiamento

destinado à sua construção ou aquisição. II. Verificado que o imóvel penhorado

com amparo na exceção prevista no art. 3º, inciso II, da Lei nº 8.009/90, não é o

mesmo constante do contrato de financiamento executado, permanece hígida

a proteção legal constante do art. 1º, do mesmo diploma legal, que assegura a

impenhorabilidade do bem de família. III. Apelo provido para julgar procedentes

os embargos à execução e determinar a liberação da constrição incidente sobre

o bem de família. (TJBA; AP 0393113-97.2012.8.05.0001; Salvador; Quarta

14
Câmara cível; Relª Desª Gardenia Pereira Duarte; Julg. 05/07/2016; DJBA

11/07/2016; Pág. 312)

III – EM ARREMATE

Ex positis, o Excipiente, alicerçado na fundamentação imersa


nesta peça, solicita que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:

( a ) intimar o Excepto para, em quinze dias, manifestar-se acerca da

presente Exceção de pré-executividade (CPC, art. 9º, caput);

( b ) haja visto que a matéria debatida é de ordem pública, podendo, por

isso, ser apreciada de ofício pelo Judiciário; diante da prova

sobejamente pré-constituída, colhida aos autos; pede o Excipiente que

Vossa Excelência se digne de conhecer da nulidade absoluta. Com isso,

seja determinado o levantamento da penhora, incidente sobre o imóvel

alvo da anotação junto ao Cartório de Registro de Imóveis da 00ª Zona

de Cidade (PP), sob a matrícula nº 002233, aludida nesta peça

processual, e, via reflexa, tornando sem efeito a constrição.

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade (PP), 00 de fevereiro de 0000.

15
16

Anda mungkin juga menyukai