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MAGNITUDES ELETRÔNICAS

Uma vez delimitado o campo de atuação da eletrônica


parece claro que chegou o momento de estabelecer dentro
de dito campo certas normas e definir certas "medidas" que
todo componente deverá cumprir. Embora isto pertença ao
campo mais teórico da eletrônica podemos assegurar que
não tem porque ser um tema desagradável. Por fim , todos
devemos cumprir umas regras!
É hora de organizar os nossos componentes e, nada melhor
para isso que recorrer ao arbítrio de algo
imparcial e cuja solvência não deixe lugar a dúvidas. O
conjunto de parâmetros que podemos estipular dentro do
"elenco" de componentes já descrito responderá ao claro
nome de "magnitudes elétricas". E para certificar que
cada componente guarde as magnitudes estipuladas
recorreremos ao elitista corpo de "medidores e
multímetros".
Sempre que depararmos com circuitos eletrônicos
deveremos fazer referência a palavras tais como:
intensidade, ohm, impedância, capacidade, henrys, fárads e
outros. No entanto, devido ao caráter eminentemente
prático com que queremos etiquetar esta obra, deixaremos
para mais adiante a realização de algum breve inciso no
campo da teoria para voltar imediatamente à prática mais
atual.

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A circulação de elétrons ocorre através de condutores uma
vez que estes se intercalam num circuito.

A forma em que a eletricidade circula pelos diversos


componentes eletrônicos das nossas montagens motiva a
aparição de diferentes efeitos, tantos como diferentes
componentes tenhamos. Ditos efeitos têm nomes como:
tensão, intensidade, resistência, capacidade, indução,
condução, etc.

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A Lei de Ohm é uma fórmula fundamental
para calcular circuitos.

A forma em que os eficientes medidores eletrônicos


conhecidos como multímetros medem ditos efeitos faz que
por cada um deles se crie uma magnitude (medida)
associada. Ditas magnitudes recebem nomes tais como
ohm (abreviado como ), volt, farad, ampère, henry, etc.
Do explicado até agora parece claro que a forma de pôr
ordem entre os diferentes atores" da nossa "obra" é
designar a cada um deles um efeito ou "papel"
diferenciador. O multímetro será o juiz ou "crítico" da
representação e outorgará a cada um deles o seu justo
veredicto.
Comecemos pois com os "papéis" ou magnitudes existentes
neste universo.

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Corrente e tensão

A cada magnitude eletrônica corresponde a


sua unidade.

A forma mais simples de entrar no campo das magnitudes


eletrônicas é tomar o representante mais simples do
cartaz, isto é, o resistor ( sua magnitude associada é a
resistência - em ohms). Para isso veremos primeiro os
conceitos de tensão e corrente, suficientes para permitir-
nos começar a estudar rapidamente um componente
eletrônico. Como o seu próprio nome indica, o resistor
realiza uma função clara na presença de uma corrente
elétrica. Dita corrente é a produzida por uma diferença de
potencial ou tensão elétrica.
Todos temos uma idéia intuitiva da presença da eletricidade
nas nossas vidas, embora seja esta algo totalmente
invisível. Para explicá-la basta por agora indicar o seguinte:
toda matéria está constituída por um conjunto de partículas
denominadas elétrons, prótons, etc.
Imaginemos agora a existência de dois materiais cujas
características elétricas difiram suficientemente. Isto pode
motivar que uma delas seja o que chamamos,
eletricamente, positiva, enquanto que a outra será de tipo
elétrico diferente da anterior, ou seja, negativa. Isto é na

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realidade (embora algo simplificado) o que acontece dentro
de uma pilha.
Se imaginamos esta pilha como o ponto de partida
podemos intuir que, em condições normais, isto é, com a
pilha carregada, os dois extremos ( pólos) da mesma estão
carregados com diferente tipo de eletricidade. A este tipo
de "carga" podemos associar sem problemas o nome de
potencial elétrico. Se os dois pólos da pilha que nos serve
de exemplo estão "carregados" com diferentes quantidades
de eletricidade (ou potenciais) podemos dizer que entre os
dois extremos (pólos) da pilha (ou bateria) temos uma
diferente quantidade de eletricidade ou, como se conhece
mais habitualmente, temos uma diferença de potencial.

A diferença de potencial ou, o que é o mesmo, a diferença


de tensão está na origem de todo circuito elétrico.

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O conceito de "diferença de potencial" é de extrema
importância em todo processo eletrônico. Poderíamos dizer
que a diferença de potencial é a "mãe de todas as
magnitudes". No entanto, como poderia parecer simples
demais, à diferença de potencial foram impostos outras
menções tais como tensão, voltagem, etc. Mas, em
definitiva, sempre se trata de estabelecer o mesmo fato.
Está claro que a diferença de potencial só estabelece isso,
ou seja, que dois pólos ou extremos de uma pilha possuem
diferentes cargas elétricas. De maneira que, enquanto ditos
pólos estejam quietinhos, e cada um no seu lugar, não
acontecerá nada, absolutamente nada.
Os problemas acontecerão quando alguém tenha a
"brilhante" idéia de que ditos pólos podem unir-se de
alguma maneira. E seguindo o raciocínio anterior pode-se
chegar a deduzir que os dois pólos se unirão, claro está,
através de algum tipo de material, o qual, por sua vez,
também possuirá elétrons e demais partículas. Esta
hipótese vem mesmo a propósito para explicar o que vem à
continuação, mas temos que sublinhar especialmente que
NÃO DEVEMOS NUNCA UNIR OS DOIS DE UMA PILHA, por
ser muito perigoso.

De maneira que chegamos ao ponto em que temos dois


materiais de diferente potencial elétrico unidos por um
terceiro cujas qualidades elétricas, de momento,
desconhecemos. É aqui onde podemos formular uma
hipótese: vamos supor que o terceiro material que serve de
ponte entre os dois pólos da pilha é do tipo conhecido como
"condutor". O que quer dizer isto? Pois muito simples: os
seus elétrons estão de acordo em pôr-se a trabalhar e não
lhes importa mover-se de um lado para o outro. De
maneira que ao unir os dois pólos por meio do condutor
elétrico o que fazemos é de forma muito simples
proporcionar uma ponte entre os dois polos da pilha, de
maneira que os elétrons fiquem viajando de um lado a
outro.

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Devemos esclarecer agora mesmo a que se deve o
movimento de elétrons. Há dois motivos fundamentais: de
um lado está o fato de que os dois pólos da pilha estejam
em diferente potencial; simplificando, os elétrons que
sobram em um pólo faltam no outro. O outro motivo é que
não unimos os pólos da pilha com um material qualquer
mas com um de tipo condutor, ou seja, com elétrons
dispostos a "se moverem".

Se abrimos um multímetro podemos ver


que leva uma pilha essencial para o seu
funcionamento.

Pois bem, ao fenômeno do movimento de elétrons que


acabamos de descrever desta forma tão simples, a
eletrônica associa um nome: "corrente elétrica".
Chegados a este ponto podemos repassar o
descoberto até agora. Por um lado vimos a que se deve o
fato de que exista a diferença de potencial ou, a mais
comumente chamada tensão elétrica. Também
explicamos que quando se unem dois pontos com diferente
tensão por meio de um material condutor acontece uma
circulação de corrente elétrica.

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Provavelmente os conceitos de tensão e corrente são os
mais utilizados dentro da eletrônica, além de serem a base
de todo o "regulamento" que rege o mundo eletrônico.
Antes de continuar com o elenco de papéis dentro da obra
eletrônica devemos conhecer outra "regra" muito utilizada
no tema: a forma de representar os circuitos eletrônicos.
Dita forma passa pelo que os técnicos denominam
"esquemas eletrônicos".
Se queremos representar uma bateria de forma
esquemática deveremos recorrer ao símbolo associado a
dita bateria. Os fios condutores costumam ser
representados por linhas simples, enquanto o resto do
elenco eletrônico tem diferentes símbolos associados.

Os esquemas elétricos nos servem para representar os


circuitos.

Na ilustração correspondente podemos ver uma pilha - pelo


seu símbolo mais conhecido, a mesma pilha ligada por um
condutor (isto se conhece como curto-circuito) e uma pilha
entre cujos extremos se intercalou um resistor. Existem
vários símbolos para cada componente eletrônico. Nós

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tentaremos utilizar sempre os mais simples e intuitivos. A
diferença de potencial nos pólos de uma pilha se denota
pelo diferente tamanho dos dois pólos representados.
A corrente elétrica também costuma representar-se, quase
sempre, em forma de flecha que corre paralelamente ao
condutor onde flui a mesma. Ficou claro que a corrente
elétrica circula pelo fio de material que denominamos
condutor. Agora vamos chamar o primeiro dos nossos
artistas convidados: o resistor . Como o seu próprio nome
indica parece claro que o resistor não está tão disposto
como o fio "condutor" a permitir a circulação de corrente
elétrica. Existem muitos e variados resistores (vestidos
com variadas roupas coloridas). Isto já nos pode dar uma
pista sobre as diferenças de "caracteres" entre uns
resistores e outros. Uns deixam passar bastante bem a
corrente elétrica, enquanto que outros se "resistem" (nunca
melhor dito) um pouco mais.
Explicados certos "papéis" eletrônicos (tensão, corrente,
resistência) vamos agora ver em que os multímetros e o
resto de medidores eletrônicos baseiam as suas medidas e
"críticas" , ou seja, as MAGNITUDES em que se podem
quantificar ou medir os "papéis" representados pelos
diferentes "atores" eletrônicos.
Se o primeiro conceito comentado foi a diferença de tensão
ou potencial parece claro que tudo o que um multímetro
poderá verificar é dita diferença. Dita diferença se mede em
VOLTS. Por exemplo, uma pilha de 1,5 volts o é porque
entre os seus dois extremos há uma diferença de tensão de
dita magnitude. Dito nome provém do inventor da primeira
pilha, o cientista italiano Alexandre Volta.
Como a corrente elétrica foi o segundo conceito comentado
parece justo explicar agora como se pode quantificar e
medir a mesma. A quantidade de corrente se mede, em
honra ao matemático e físico francês André Marie Ampère,
numa unidade denominada Ampère.

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Conforme seja a resistência de um material assim será a
sua oposição à circulação de elétrons.

A resistência elétrica foi o terceiro termo introduzido e, por


isso, é a vez agora de mostrar a sua unidade de medida.
Dita unidade é o Ohm e costuma representar-se pela
letra grega ômega, isto é, 1 ohm = 1 
Uma coisa são os símbolos eletrônicos associados a cada
componente de um circuito e outra as abreviaturas (ou
letras) pelas que se conhece cada uma das magnitudes
associadas a dito componente.
Do visto até agora podemos resumir: um resistor (medido
em Ohms) intercalado num circuito onde se dê uma
diferença de potencial ou tensão (medida em VOLTS)
ocasionará uma circulação de corrente elétrica (medida em
Ampères).

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Medidas de corrente e tensão

Por meio das pontas de medida e de


diferentes adaptadores podemos ligar-nos
com o circuito a medir.

Agora é preciso apresentar o conjunto de dispositivos


encarregados de realizar a supervisão e controle de todas e
cada uma das medidas eletrônicas. Esta missão é realizada
pelos multímetros, também chamados voltímetros (embora
medir volts não seja a única missão que podem realizar).

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A constituição interna dos multímetros de
agulha se baseia numa bobina móvel.

O aspecto destes aparelhos se viu afetado também pelo


auge das novas tecnologias. A aparição dos dispositivos
denominados "digitais" - aos quais prestaremos depois
toda a atenção que se merecem - dividiram o mundo dos
multímetros em dois itens bem diferenciados: os
multímetros digitais e os analógicos.

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Por meio dos multímetros e os seus fios associados
podemos realizar medidas eletrônicas.

Os multímetros mais antigos são os conhecidos como "de


agulha". Esta definição é suficientementemente intuitiva
para facilitar-nos a sua identificação na figura que
acompanha estas linhas. A sua constituição interna se
baseia numa agulha encostada ao mecanismo de bobina
móvel que está submetido a um certo campo magnético.
Dito campo magnético é função da corrente que o cria, a
qual vem dada diretamente pela magnitude a medir pelo
nosso multímetro. Os multímetros mais modernos são os
denominados digitais e se podem reconhecer a simples
vista porque a sua indicação vem dada em forma numérica
sobre um visualizador. O tipo mais comum dos
visualizadores - também chamado DISPLAY - é o conhecido
como LCD ou "display de cristal líquido".

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Vemos aqui como está graduada a escala de medida de
um multímetro do tipo analógico.

Como já observamos antes, por meio do multímetro


podemos controlar, ou mais exatamente, medir as
diferentes magnitudes elétricas.
Se nos fixamos no medidor de agulha podemos ver que
possui diferentes graduações sobre o fundo em que se
move dita agulha. Tais graduações respondem
habitualmente ao nome de "escalas" de medida. Por
exemplo, podemos observar que uma das escalas possui
num dos seus extremos a inicial "V". Dita escala nos
permitirá tomar medidas de tensão diretamente em volts. A
escala serigrafada com uma "A" (ou bem com "mA") serve
para medir correntes elétricas na sua unidade associada,
isto é, o ampère (ou, como veremos mais adiante, na sua
unidade derivada: o mili-ampère ou mA).

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A tela de um multímetro do tipo digital oferece uma
leitura muito mais rápida.

A medida de outros parâmetros relacionados com a


eletrônica também é possível. Podemos, se assim
o desejamos, a resistência elétrica. Para isso faremos
uso da escala  e cuja unidade é o ohm.

Adaptado do “curso de eletrônica” da Editora F&G


S.A (1995)

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