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A importância da operação de moagem na indústria situa-se no fato de que a

maior parte da energia utilizada no processamento mineral é absorvida pela operação


de moagem, sendo grande parte desta energia não é utilizada efetivamente na
operação, e sim em perdas. Isto nos leva a afirmar que a maior parte do custo do
tratamento depende dessa operação e, portanto, a sua otimização constitui um
constante desafio aos operadores.

Um fator que afeta a eficiência e a capacidade do moinho são os corpos


moedores. De acordo com Luiz et al (2010), este fator é função do tamanho máximo
da alimentação e do WI do mineral (Work Index), pois os corpos moedores
adicionados devem ter tamanhos adequados para fragmentar as maiores partículas
da alimentação, caso contrário, o rendimento do moinho será comprometido.

O índice de trabalho (WI) é uma importante forma de medir a resistência de um


material para ser moído à determinada granulometria. Através do WI pode-se
determinar a potência requerida por um moinho sob dadas condicionantes para bolas
de moagem. Este índice pode ser requerido para o desenho de uma nova planta de
beneficiamento, ou ainda para a otimização energética de uma planta já elaborada.

A lei de Bond estabelece que a energia necessária para fragmentar uma massa
unitária de um minério homogêneo é inversamente proporcional à raoz quadrada do
diâmetro das partículas (Barrat e Sherman, 2002). A Equação 1 é expressão
matemática da lei de Bond.

1 1
𝑊 = 10𝑊𝐼 ( − )
√𝑃 √𝐹

Onde

W = Energia em kWh para moer uma tonelada curta de minério

WI = Índice de Trabalho

P = abertura da peneira, em micrômetros, na qual fixa-se o d80 do produto

F = abertura da peneira, em micrômetros, na qual fixa-se o d80 da alimentação


Através dessa equação, é possível calcular, por exemplo, energia específica
para moer determinado material, de acordo com o tamanho da alimentação e do
produto desejados. Eis a importância em determinar o índice de trabalho.

Os ensaios para a determinação de WI em laboratório consistem basicamente


na introdução de um circuito fechado de peneiramento, onde o mineral é introduzido
ao moinho por sucessivas etapas, até que o tamanho da alimentação se aproxime o
máximo possível ao tamanho do produto desejado.

O teste inicia com a britagem para um tamanho de alimentação menor que 3,35
mm. O moinho possui comprimento e diâmetro de 0,305 metros e opera com 70
rotações por minuto. A carga moedora consiste em 285 bolas de aço, pesando um
total de 20,125 kg.

Número de bolas Diâmetro (mm)


43 36,5
67 30,2
10 25,4
71 19,1
94 15,9

Inicialmente, 700 ml de amostra de alimentação é preparada para uso no


primeiro lote de moagem. Após cada lote, os conteúdos do moinho são peneirados
de acordo com o tamanho da alimentação e o oversize retorna ao processo. Esses
lotes são reajustados até que o peso retorne ao original. A amostra então volta ao
moinho á fim de por meio de um número pré-determinado de revoluções, atingir a
carga circulante de 250%, quando a operação atinge seu estado de equilíbrio.

No momento em que a carga circulante torna-se constante e igual a 250%


podem ser estabelecidas as seguintes relações:

𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) = 𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 + 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒

𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 + 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒


Á partir destas relações é possível assumir que:

𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑡𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜.

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
Á medida em que a carga circulante é 250%, logo: = 2,5 →
𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 = 2,5 𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜

Como 𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑡𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 e


𝑁𝑜𝑣𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑡𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜, então:

𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 é 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 3,5

O método utilizado neste relatório, consiste no método direto para a


determinação do índice de trabalho (WI). Entretanto, este índice pode ser
determinado também através do método comparativo, no qual se baseia no valor do
índice de um minério conhecido previamente.

Barrat, D. E Sherman, M. Factors which influence the selection of


comminution circuit. D. J. (Ed.). Mineral processing plant design, practice and
control vol.1. 2002

Luiz, A. B.; Alves J.S..; Alves S.C. Tratamento de Minério. 5 edição, Rio de
Janeiro. CETEM, 2010

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