I - As Convenções da Organização Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil são fontes formais heterônomas do
Direito do Trabalho. Mesmo quando não ratificadas internamente, podem se enquadrar como fontes materiais do Direito
do Trabalho.
Sabe-se que as normas do direito do trabalho podem ser classificadas como fontes materiais ou fontes formais.
- a fontes materiais são acontecimentos sociais, políticos, econômicos e filósofos que inspiram legislador na
produção normativa.
- Fonte formal são normas de observância obrigatória da sociedade.
Quando produzida pelo Estado serão fonte formais heterônomas.
Quando produzidas pelos integrantes da relação de emprego, serão fontes autônomas.
Tratados e convenções internacionais. Para que essas normas de direito internacional tenham vigência no
ordenamento jurídico brasileiro, deverão ser previamente aprovadas pelo Congresso Nacional, conforme preveem
os arts. 5', § 3' e 49 ', I, ambos da CF/88.
II - O critério hierárquico de normas jurídicas no Direito do Trabalho brasileiro é informado, de maneira geral, pelo princípio
da norma mais favorável, harmonizado pela teoria do conglobamento. (acredito que ok)
Realmente a doutrina brasileira defende a utilização da teoria do conglobamento, isto pois, para essa teoria, o
interprete deve usar toda a norma mais favorável, e não usar pedaços da normas esparsas, escolhendo suas
partes mais benéficas.
Via de regra, o direito do trabalho não segue a estática pirâmide kelseniana, sendo aplicado, no caso
concreto, a norma mais favorável ao empregado, independentemente de sua posição hierárquica. A teoria
do conglobamento (seja a clássica ou a mitigada/orgânica) é utilizada para identificar qual diploma a ser aplicado
no caso de conflito entre fontes formais.
III - Na qualidade de fonte normativa autônoma (na verdade heterônoma) do Direito do Trabalho, a sentença normativa
somente pode ser prolatada, pelos Tribunais do Trabalho, em processos de dissídio coletivo de natureza econômica em
que tenha havido comum acordo entre as partes relativamente ao ajuizamento da respectiva ação coletiva.
IV - A doutrina jurídica e a equidade, por força da especificidade do Direito do Trabalho, consubstanciam fonte formal
desse campo jurídico, submetendo-se, naturalmente, ao princípio justrabalhista da norma mais favorável.
e) Não respondida.
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- materiais (fatores que influenciam a elaboração das normas; não se subdividem em outras classificações) - greves,
movimentos operários não grevistas, tratados internacionais não ratificados
- formais (são as normas e tudo aquilo que ganha forma no mundo jurídico; subdividem-se em heterônomas e
autônomas):
-- heterônomas (elaboradas por terceiros, que não sejam destinatários das normas) - constituição, leis, decretos,
portarias, instruções normativas, normas regulamentadoras, súmulas vinculantes, sentenças normativas, laudos
arbitrais
-- autônomas (elaboradas pelos próprios destinatários das normas) - acordos coletivos do trabalho, convenções
coletivas do trabalho
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Andradina - SPProva: Procurador Jurídico
§ 1o O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (ATENÇÃO: COM A REFORMA
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TRABALHISTA E INSERÇÃO DESTE §1º AO ART. 8º, O DIREITO COMUM É SEMPRE FONTE SUBSIDIÁRIA DO
DIREITO DO TRABALHO, AINDA QUE INCOMPATÍVEL COM OS SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS)
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos
Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que
não estejam previstas em lei.
Ano: 2016 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP)Prova: Juiz do trabalho
II- Os regulamentos empresariais não podem ser considerados como fontes formais do Direito do Trabalho uma vez
que não conferem à regra jurídica o caráter de direito positivo.
Regulamento de empresa é considerado fonte formal autônoma, pela doutrina, quando sua composição é
bilateral.
Sendo assim, a doutrina não entende que seja fonte forma autônoma quando produzidos de forma unilateral.
A lei em sentido material deve ser geral, abstrata, impessoal, obrigatória, produzida por autoridade competente
e escrita.
O regulamento não é considerado lei em sentido material quando é produzido de forma unilateral pelo
empregador, pois lhe faltaria o requisito de ser "produzida por autoridade competente".
Afinal, as fontes autônomas devem ser produzidas com participação dos destinatários finais, mas quando o
regulamento é produzido de forma unilateral pelo empregador falta-lhe característica essencial para a
definição de fonte autônoma, qual seja a participação dos destinatários finais. Então, entendo que a primeira
parte da questão pode estar certa ou errada, faltou informação essencial sobre quem produziu o regulamento,
o empregador(unilateral) ou empregador e empregado(bilateral).
Quanto à segunda parte da questão, "não conferem à regra jurídica o caráter de direito positivo", entendo que
o significado de direito positivo seja "direito escrito, gravado nas Leis, Códigos e na Constituição Federal".
Assim, direito positivo poderia ser entendido como fonte heterônoma . O regulamento empresarial, caso seja
admitido como lei em sentido material, produzido de forma bilateral, nunca poderia ser considerado fonte
heterônoma.
III- Não há previsão expressa no texto consolidado no sentido de que a Justiça do Trabalho decidirá sempre de maneira
que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público, até mesmo em razão do “princípio
tutelar” que norteia o Direito do Trabalho.
Creio que errada.
De acordo com a CLT, em seu "art. 8º - (...) , mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou
particular prevaleça sobre o interesse público.". Há disposição expressa na CLT.
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IV- A primazia dos preceitos de ordem pública na formação do conteúdo do contrato de trabalho está expressamente
enunciada pela legislação brasileira, ao dispor a CLT que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Dispõe a CLT, "Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que
lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes."
V- No Direito do Trabalho são exemplos de fontes heterônomas a Constituição Federal e a Sentença Normativa e são
exemplos de fontes autônomas a Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho.
Correta.
Fontes Heterônomas - produzidas pela Estado e sem participação direta dos destinatários finais. EX: CF e Lei.
Fontes Autônomas - produzidas por organização civil com participação direta dos destinatários finais. Ex: CCT e
ACT
a) l,II e IV.
b) II e V.
c) III,IV e V.
d) IV e V.
e) I,III e IV.
Ano: 2016 Banca: TRT 3R Órgão: TRT - 3ª Região (MG)Prova: Juiz do trabalho
a) Não há subversão da hierarquia da lei, em direito do trabalho, pois a norma de menor hierarquia
repete a norma de posição hierárquica mais elevada e a supera na concessão da proteção ao trabalhador.
b) Os usos são fontes não-estatais de direito do trabalho, assim como os costumes trabalhistas, que são válidos
desde que não contrariem a lei.
c) A analogia não constitui uma fonte de direito, mas apenas uma técnica de integração, interpretação e aplicação
de uma norma jurídica já existente no ordenamento jurídico.
d) A direito civil constitui a matriz teórica da doutrina do direito do trabalho, podendo servir como sua fonte
subsidiária, desde que haja compatibilidade com os princípios próprios do direito do trabalho.
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Analista Judiciário -
Área Administrativa
a) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador pode renunciar a seu direito de férias, se assim
preferir.
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b) Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do trabalho ou as autoridades administrativas
poderão decidir o caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito do trabalho.
c) Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um caso concreto, a
Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da
Constituição Federal de 1988 (CF).
d) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o são os atos normativos do Poder Executivo.
e) Os princípios gerais de direito não são aplicados na interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que
subsidiariamente.
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC)Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa
c) os fatos sociais e políticos que contribuíram para formação e a substância das normas jurídicas trabalhistas.
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC)Prova: Analista Judiciário
O termo “fonte do direito” é empregado metaforicamente no sentido de origem primária do direito ou fundamento de
validade da ordem jurídica. No Direito do Trabalho, o estudo das fontes é de relevada importância, subdividindo-se em
algumas modalidades. Assim sendo, considera-se fonte formal heterônoma do Direito do Trabalho:
b) Os acordos coletivos de trabalho firmados entre uma determinada empresa e o sindicato da categoria
profissional.
d) Os fenômenos sociais, políticos e econômicos que inspiram a formação das normas juslaborais.
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa
Considere:
I. As convenções coletivas e os acordos coletivos de trabalho são exemplos de fontes formais autônomas do Direito do Trabalho.
II. A legislação trabalhista faz referência aos costumes como fonte integradora do Direito do Trabalho.
III. A jurisprudência não é considerada fonte formal de Direito do Trabalho, uma vez que não há previsão legal para sua utilizaçã
como se refere apenas a casos concretos e específicos.
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Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) III, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II, apenas.
c) A Constituição Federal estabelece o conteúdo normativo mínimo do Direito do Trabalho e serve como parâmetro
para elaboração de suas fontes autônomas.
d) Em caso de conflito aparente entre fontes de Direito do Trabalho, deve prevalecer aquela com maior hierarquia.
Ano: 2015 Banca: TRT 21R (RN) Órgão: TRT - 21ª Região (RN)Prova: Juiz do trabalho
“Na linguagem popular, fonte é origem, é tudo aquilo de onde provém alguma coisa. Já sob o prisma jurídico, a fonte
é vista como origem do direito, incluídos os fatores sociais, econômicos e históricos. Como fundamento de validade da
norma jurídica, a fonte pressupõe um conjunto de normas, em que as de maior hierarquia constituem fonte das de
hierarquia inferior. Finalmente, por fonte entende-se, ainda, a exteriorização do direito, os modos pelos quais se
manifesta a norma jurídica" (BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Ltr, 2011, p. 81).
Usando a lição acima como fonte de inspiração, bem como a regra celetista que preceitua a aplicação das fontes de
direito do trabalho (Art. 8º, da Consolidação das Leis do Trabalho), avalie as assertivas abaixo, à luz do posicionamento
legal e majoritário na doutrina trabalhista, e assinale a correta:
I – É permitido, como regra, às autoridades administrativas e à Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou
contratuais, decidirem, conforme o caso, por equidade.
II – Como fenômeno estrutural e econômico de extrema relevância para as relações laborais no mundo,
especialmente ante seu reflexo na estruturação e disseminação do sistema capitalista, a Revolução Industrial, ocorrida
no século XVIII, constituiu fonte material básica do direito do trabalho.
III – De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a analogia e a doutrina, na falta de disposições legais ou
contratuais, poderão ser invocadas como fontes supletivas de aplicação do direito no caso concreto.
IV – A sentença arbitral, quando exarada na solução de conflito coletivo de trabalho, classifica-se como fonte formal,
autônoma e não estatal de direito do trabalho.
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS)Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça Avaliador
A sentença normativa é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um dissídio coletivo, estabelecendo uma
regra geral, abstrata e impessoal que vai reger às relações entre trabalhadores e empregadores de uma determinada
categoria, sendo classificada no Direito do Trabalho como,
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS)Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária
Em sentido genérico, 'fontes do direito' consubstancia a expressão metafórica para designar a origem das normas
jurídicas. Na Teoria Geral do Direito do Trabalho, são consideradas fontes formais autônomas:
1. os usos e costumes.
2. a doutrina.
3. o direito comparado.
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a) específica.
b) equitativa.
c) jurisprudencial.
d) convenção Internacional.
e) análoga.
d) A aplicação da norma mais favorável ao trabalhador pode ser dividida quanto à elaboração da norma mais
favorável e quanto à hierarquia das normas jurídicas, devendo ser aplicada a mais benéfica,
independentemente da hierarquia da norma e da interpretação da norma mais favorável.
e) Nenhum trabalhador poderá receber salário inferior ao mínimo, exceto para os que recebem remuneração
variável e para os que trabalham meio período do dia.
a) a sentença que decide a ação civil pública e os fenômenos sociais, econômicos e políticos.
8 de 9 13/09/2017 01:39
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c) os acordos e as convenções coletivas de trabalho.
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)Prova: Juiz do trabalho
O tema relativo às fontes do ordenamento jurídico é nuclear da Filosofia Jurídica e da Teoria Geral do Direito, na
medida em que examina as causas e fundamentos do fenômeno jurídico. Nessa seara, quanto às fontes justrabalhistas,
é correto afirmar:
a) As greves e pressões sociais realizadas por trabalhadores objetivando melhorias nas condições sociais e de
trabalho são entendidas como fontes formais heterônimas.
b) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT ratificadas pelo Brasil classificam-se como fontes
materiais autônomas.
c) As sentenças normativas proferidas em dissídios coletivos econômicos junto aos Tribunais Regionais do Trabalho
são consideradas como fontes formais e também materiais, ambas heterônimas.
d) Os acordos e convenções coletivas de trabalho que estipulam normas relativas à segurança e saúde
do trabalho, assim como os usos e costumes sobre o tema, são classificados como fontes formais autônomas.
e) As medidas provisórias em matéria trabalhista, editadas pelo Presidente da República, são fontes mate- riais
autônomas.
a) Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
b) Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 25 horas semanais.
c) A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não
excedente de 2, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de
trabalho.
d) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de
transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de
difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
Em uma norma autônoma, os sindicatos acordaram a supressão das horas intervalares. Pode- se afirmar que a norma:
a) não poderá prevalecer, pois a previsão de horas intervalares constitui norma heterônoma de ordem pública, não
podendo ser suprimida por norma autônoma.
b) está correta, pois a CF/88 garantiu a autonomia dos entes sindicais para a flexibilização das leis trabalhistas,
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devendo ser respeitada como norma autônoma.
c) não poderá prevalecer por não ter especificação da supressão das horas intervalares, com indicativo, também
em norma autônoma de pagamento de umplus remuneratório.
d) está correta, pois acompanha dispositivos que garantem a supremacia das normas autônomas, com
guarida constitucional, uma vez que é atribuição dos sindicatos a tutela do meio ambiente do trabalho de seus
sindicalizados.
e) Somente terá validade após sua ratificação pelo Tribunal Regional do Trabalho competente, em ação própria de
dissídio coletivo.
a) A exclusividade na prestação dos serviços é um dos requisitos para a caracterização da relação de emprego.
b) Com a reforma legislativa recente, a CLT passou a ser totalmente aplicável aos empregados domésticos.
d) As alterações ocorridas na estrutura jurídica da empresa resultarão, necessariamente, na alteração dos contratos
de trabalho.
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