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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVOS 2
3. MATERIAIS E MÉTODOS 2
3.1. MATERIAIS 2
3.2. MÉTODOS 3
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4
5. CONCLUSÃO 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5
1. INTRODUÇÃO

Pêndulo Simples é um sistema constituído por uma partícula de massa “m”,


suspensa por um fio ideal. Na oscilação em torno de sua posição de equilíbrio “O”,
desprezando-se as resistências, o pêndulo simples realiza um movimento periódico.
É um movimento em forma de arco de circunferência.
O fenômeno é periódico porque se repete identicamente em intervalos de
tempo iguais e o período “T” é o menor intervalo de tempo para essa repetição do
fenômeno. Nas pequenas oscilações, de abertura não superior a 10º, a esfera
pendular realiza movimento harmônico simples (MHS).

O período do MHS é dado por: T = 2π ℓ , onde “ ℓ” é o comprimento do fio


g
e “g” é a aceleração local da gravidade.

➢ o movimento periódico do pêndulo forma um ângulo Ф .

➢ A componente do peso “P” é a força de restauração do movimento periódico,


pela ação realizada na partícula (corpo) de modo a trazê-lo de volta posição de
equilíbrio no centro.

m
O
Figura 1. Pêndulo simples – formado por uma
partícula de massa “m” presa na extremidade e
suspensa por um fio ideal .

2. OBJETIVOS

● Determinar a massa unitária dos agregados miúdos.

2
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS
● Conjunto de mecânica com pêndulo acoplado;
● Corpo de metal;
● Frequencímetro digital;
● Fita métrica;
● Transferidor;
● Sensor

3
3.2. MÉTODOS

Inicialmente, pegou-se um pêndulo simples, já montado em um suporte


universal, composto por um corpo de prova, de massa m, com volume pequeno,
suspenso por um fio inextensível desprovido de massa, como visto na Figura X
abaixo.

ℓ Ф

m
O

mg
Figura X – Determinação de um pêndulo simples em
O corpo de prova utilizado foi um cilindro, porém o ideal seria uma esfera
homogênea que pudesse ser conhecido o centro de massa. Todavia graças ao
método de Bessel (eq. 19) foi possível contornar esse problema já que não são
levados em consideração os centros de massa envolvidos no processo.

No estado inicial, o pêndulo se encontra na vertical, em repouso.


Primeiramente, ajustou-se o fio ao seu menor comprimento, e mediu-o com o auxílio
de uma fita métrica. Escolhido um ângulo de pequena amplitude (� = 10°), medido
por um transferidor, afastou-se o fio do repouso até esse ângulo, para começo dos
movimentos oscilatórios. Dessa forma, o sensor registrou o início da cronometragem
no momento em que o corpo de prova cruzou pela primeira ver o sensor óptico.
Registrou-se no equipamento 5 vezes o tempo das 10 oscilações determinadas,
para a estimativa da incerteza. Posteriormente, alongou-se o comprimento do fio em
aproximadamente 34,2 cm do inicial e repetiu-se o processo de medição.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Analisando a proposta do experimento do Pêndulo Simples tem-se que
qualquer sistema real constituído por uma pequena esfera suspensa por um fio não
é um “pêndulo simples”, mas um pêndulo físico. Isso é explicado, pois a massa do
pêndulo está distribuída e não localizada em um ponto. Ainda que a massa do fio
seja desprezível e que o corpo de prova possua densidade constante demonstra-se
que o comprimento do pêndulo simples equivalente (o comprimento do pêndulo
simples que tem o mesmo período do pêndulo físico) é maior do que a distância do
ponto de suspensão ao centro de gravidade corpo de prova.

4
O período T caracteriza o movimento oscilatório, sendo o tempo necessário
para se executar uma oscilação completa.

Figura 2 - Determinação de um pêndulo simples.

Ao analisar a Figura 2, vemos que as grandezas físicas que estão atuando


sobre a partícula são a força peso, P, a qual é exercida através da Terra, a tensão T,
que por sua vez é gerada através do fio. Para melhor desenvolver os cálculos
seguintes, pode-se trocar a força peso pelas duas componentes ortogonais, a P1
que tem a sua posição paralela a direção definida pelo fio e a componente P2, que
por outro lado é perpendicular a essa direção. Deste modo obteve-se as eqs. (1) e
(2).

�1 = ��.���� (1)

�2 = ��.���� (2)

Portanto, pode-se afirmar que as forças que agem sobre a partícula que
compõem o pêndulo simples são P1, P2 e T.

Ao analisar o procedimento, notou-se que como a partícula descreve um arco


de circunferência, a resultante das forças atua como força centrípeta e se mantém
na direção definida ao longo do fio, e consequentemente deve ter o mesmo sentido
que a tensão T.

Observando através de outra perspectiva, nota-se que na direção


perpendicular, à qual é definida pelo fio, ou seja, no decorrer do percurso da
partícula, atua somente a força P2. Especificamente falando, ao longo desta direção
interage também a força de arraste, a qual é exercida pelo ar. Todavia, como o
módulo da força de arraste é muito inferior em relação à força de P2, pode então ser
desconsiderada.

Como já foi mencionado acima, a partícula de massa m descreve um arco de


circunferência. Por outro lado, se a amplitude do movimento é muito inferior do que
o comprimento do fio, isto é, se A << L, qualquer que seja o ângulo θ, ele sempre
será pequeno, como pode ser observado na Figura 3 abaixo.

Figura 3 - Determinação de um pêndulo simples em pequenas oscilações.

Nesta nova montagem, fica claro que o arco da circunferência que compõem
o percurso da partícula pode ser aproximado através de um segmento de reta
horizontal, que sobre o mesmo fixou-se o eixo X, com a sua origem O onde a
vertical tirada do ponto de suspensão Q corta esse eixo. Portanto, dentro dessa
aproximação a posição da partícula e com os pontos O e Q que regam um triângulo
retângulo, o qual possui um ângulo reto na origem O, pode-se então ser como
demonstrado na eq. (3).

5
sin� =

��

(3)

Desta forma, o módulo e o sentido de P2, que por sua vez é a força
resultante que age sobre a partícula ao decorrer de toda a trajetória, podem ser
expressos pela eq. (4).

�2(�) = −(

�� � ).� (4)

O uso do sinal negativo na força de P2 se fez necessário, pois a força possui


a mesma direção daquele que foi escolhido como positivo para o eixo X quando o
crescimento é negativo, e tem sentido oposto quando o crescimento é positivo.

A fórmula descrita anteriormente demonstra que, quanto menor for a


amplitude do movimento da partícula, a mesma acontece sobre uma linha contínua
no eixo X, sob a consequência de uma força que possui o módulo proporcional à
distância da partícula quando observada a partir de um ponto fixo sobre a linha reta,
que neste caso seria o ponto O. Por fim, se a amplitude é pequena, o movimento da
partícula que faz parte do pêndulo simples é um MHS, Movimento Harmônico
Simples.

Partindo da priori que o módulo e o sentido da força que age sobre uma
partícula em MHS são dados, genericamente, pela eq. (5) e (6).

�(�) = −�� (5)

Com

� = �.�2 (6)

E sabendo-se que o período e a frequência do movimento são dados,


respectivamente, através das eqs. (7) e (8).

T=

2π ω

(7)

�=

6
� 2�

(8)

Deste modo, analisando a expressão de P2(x) com a expressão F(X), pode-


se escrever as eqs. (9) e (10).

C = mg L

(9)

�2 = � �

(10)

Desta forma, tem-se a eq. (11).

� = 2�.√

��

(11)

Com a obtenção dos valores de L que representa o comprimento do pêndulo


e g que por sua vez representa o módulo da aceleração gravitacional local,
mediante a tudo que foi observado, notou-se que se não houver nenhuma outra
força externa atuando sobre o pêndulo, o mesmo só pode oscilar com a frequência
obtida por meio da equação descrita acima. Observou-se também que para
pequenas oscilações, o período independe do ângulo (eq. 11). A frequência em
questão é denominada frequência própria ou natural de oscilação.

Dando continuidade aos procedimentos, temos que na Tabela 1 encontram-


se as medidas (L1) e (L2), associada a sua incerteza instrumental (����� �����),
esta obtida a partir da divisão da menor medida do instrumento dividido por dois, eq.
(12).

����� ����� =

0,001 2

= 0,05× 10−2� (12)

Tabela 1 – Medidas do maior e menor comprimento do fio, no SI.

(�� ± �, ����)m (�2 ± �, ����)m

7
0,4540 0,7960

A análise da incerteza é adotada devido à alta necessidade de precisão nos


resultados finais. Logo, cada fórmula utilizada possui um valor final e tal valor
precisa ter uma incerteza, seja, instrumental, padrão ou propagada. Como também
adotou-se a escolha de dois algarismos significativos e a conservação da
quantidade de casas decimais obtidas nos valores das incertezas, com o intuito de
tornar o mesmo mais claro e objetivo.

A partir dos dados acima pôde-se obter, na Tabela 4, a média das cinco
medidas (� 1) e (� 2) obtidas por meio da eq. (13), associadas as suas incertezas
(��), calculadas por meio da eq. (16).

x =

1�

∑��

�=1

(13)

Sendo N o número total de medidas e xi o valor da i-ésima medida.

Para o desvio padrão a seguinte fórmula foi utilizada:

� = √ 1 �−1

∑ (�� − � � �=1 )² (14)

Sendo N o número total de medidas, xi o valor da i-ésima medida e x a


média.

Para o desvio padrão do valor médio a seguinte fórmula foi utilizada: σ = �


√� (15) Sendo N o número total de medidas
e � o desvio padrão.

Para a incerteza padrão tem-se a fórmula:

��̅ = √�� 2 + ����� 2 (16)

Sendo "��" o desvio padrão do valor médio e "�����" a incerteza instrumental.

Tabela 2 – 5 medidas do tempo de 10 oscilações, no SI.

8
N (t1 ± incerteza) s (t2 ± incerteza) s
1 1,34324 1,78734
2 1,34396 1,78685
2 1,34421 1,78703
3 1,34358 1,78605
5 1,34392 1,78724

Ao se efetuar qualquer tipo de medição é comum encontrar erros de diversos


tipos, quer seja do instrumento utilizado, do operador ou do processo de medida, o
ponto em questão é que sempre haverá erros que fazem com que a medida real
seja diferente da medida obtida. Sendo assim uma das formas de minimizar tais
erros é repetir o processo várias vezes, pois quanto maior o número de medidas
obtidas mais o valor médio se aproximará do valor real.

Observou-se que com o comprimento original, as oscilações foram mais


lentas comparadas com as oscilações do fio de comprimento menor. Essa diferença
pode ser notada ao observar a equação do período (eq. 11) onde o valor do
comprimento (L) é diretamente proporcional ao período (T).

A partir dos dados acima, pôde-se obter, na Tabela 4, as médias dos 10


tempos medidos de 10 oscilações cada (�1) e (�2) por meio da eq. (13), associadas
as suas incertezas, também determinada pela eq. (13) juntamente com a Tabela 2.

Tabela 4 – Médias e incertezas padrão de L1, L2, t1 e t2.

(� 1 ± �� 1) (1,4242 ± 0,0005)� (� 2 ± �� 2) (0,7074 ± 0,0005)� (�1 ± ��1)


(24,31 ± 0,26)� (�2 ± ��2) (17,23 ± 0,26)�

Após obter o valor da média dos 10 tempos medidos pôde-se determinar o


período T de uma única oscilação, por meio da eq. (17), sendo ela a divisão da
média pela quantidade de tempo medido.

�=

� 10

(17)

Na eq. (18) encontra-se a incerteza propagada, σT, para o período T.

�� = √( 1 10

.��)

9
2

(18)

Na Tabela 5, é visto os valores dos períodos T1 e T2 juntamente com suas


respectivas incertezas.

Tabela 5 – Períodos T1 e T2 e suas incertezas padrão, no SI.

(� 1 ± �� 1) (2,431 ± 0,028)�

(� 2 ± �� 2) (1,723 ± 0,026)�

Determinados os valores médios dos comprimentos (L1) e (L2), juntamente


com os valores dos períodos (T1) e (T2), pôde-se determinar o g, aceleração da
gravidade, através do método de Bessel, que determina g sem a localização do
centro de gravidade da esfera, sendo obtido através da eq. (19).

� = 4�2

� (�12 − �2 2)

(19)

Para o cálculo de d, temos na eq. (20) que:

� = �1 ̅ − �2 (20)

Na eq. (21) encontra-se a incerteza propagada de �.

�� = √�� 1

2 + �� 2

2 (21)

De tal modo que o valor de d resultou em:

(d ± �d) = (7,168± 0,014)�10 − ¹�

Na eq. (22) a seguir encontra-se a incerteza propagada, σg.

σg = √(

4π2 (T1 2 − T2 2)

σd)

10
+ (−

8π2��1 (T1 2 − T2 2)

σT1)

+(

8π2��2 (T1 2 − T2 2)

σT2)

(22)

Dessa forma, o valor da aceleração da gravidade resultou em:

(g ± �g) = (9,62 ± 0,53)�/�²

Ao comparar o valor alcançado de g com o valor de referência tem-se que o


valor de g ficou muito próximo do esperado, porém no valor da incerteza houve uma
diferença significativa, devido à falta de precisão dos instrumentos utilizados em
laboratório, além dos próprios fatores externos (como o manipulador dos
instrumentos) que acabaram influenciando na obtenção de medidas mais precisas.

A depender das grandezas envolvidas, o erro absoluto pode não ser muito
significativo, portanto usa-se o erro relativo, como visto na eq. (23).

�=

|�� − ��| ��

× 100% (23)

De tal modo que o erro relativo dado em porcentagem resultou em:

� = 1,97 %

5. CONCLUSÃO

Sobre tudo notou-se que os objetivos iniciais foram devidamente alcançados.


Os valores de aceleração da gravidade calculados foram diferentes, porém todos se
apresentaram próximos do valor teórico, estando este último dentro da faixa de
incerteza dos demais. Os valores obtidos nas equações de propagação de incerteza

11
são modificados de forma significativa conforme as quantidades de variáveis
envolvidas aumentam no decorrer do experimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JESUS, F.; SOARES, J.; REMBOLD, S. B. Laboratório de Física II: Material de


apoio à disciplina de Laboratório de Física II e Experimental II. (DCET/UESC);

ABNT/INMETRO. Guia para a Expressão da Incerteza de Medição. (GUM).


Terceira Edição brasileira em língua portuguesa. Rio de Janeiro: ABNT/INMETRO,
2003. 120 p.;

Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~lang/Textos/GRAVIDADE.pdf Acesso em: 28


outubro de 2017.

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