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Trabalho em Grupo

Leia o texto abaixo disponível em


<http://www.redepsi.com.br/2007/09/03/economia-comportamental-ou-an-
lise-experimental-do-comportamento/>. Acesso em 10 de setembro de
2014 e responda o que se solicita.

Economia Comportamental ou Análise Experimental do Comportamento?

Já rendeu prêmio Nobel para um psicólogo, tem por objeto de estudo o


comportamento (econômico) numa abordagem científica e vê o mundo como
uma rede de incentivos, reforços e aprendizagem. Se você acha que estou
falando da Análise Experimental do Comportamento, errou: é da Economia
Comportamental. “Ué”, você pode estar se perguntando, “Qual a diferença?”.

Coisa de Psicólogo ou de Economista?


Em 2002, Daniel Kahneman, psicólogo israelense, ganhou o prêmio Nobel de
Economia por suas pesquisas a respeito do comportamento econômico (aliás,
foi o primeiro Nobel conferido a um psicólogo e esse fato passou em “brancas
nuvens”, sem a comemoração que merecia!). Em 2006, um importante
economista dos EUA, Steven Levitt, publicou uma obra de divulgação científica
que virou bestseller mundial: “Freaknomics”, em que uma visão da Economia
centrada no comportamento humano, e não em abstratas cifras e índices, é
exposta. Parece curioso, mas tanto Kahneman, psicólogo, quanto Levitt,
economista, estão falando do mesmo assunto: Economia Comportamental.

Incentivos, Interesses, Decisões


Diferente da visão que o brasileiro tem da Economia (basicamente, monetária e
extremamente hermética, conforme reza a tradição acadêmica latina), os
cientistas dos EUA e de Israel defendem que essa disciplina científica é, na
verdade, o estudo da dinâmica de interesses, motivações e decisões de
pessoas em grupo. Por exemplo, seria uma questão genuinamente econômica:
“Como três garotos devem fazer para dividir duas barras de chocolate, sendo
dois deles egoístas e um altruísta?”

Portanto, a Economia não seria apenas uma forma de gerenciar recursos


escassos (sua definição clássica, de Adam Smith e afins), mas seria também o
estudo de como motivações afetam a decisão de indivíduos e grupos.
Na visão Econômica Comportamental, as sociedades são uma complexa rede
de incentivos em que os participantes compartilham da mesma motivação
fundamental: a busca de valor para suas vidas (entendendo por “valor”
maximizar ganhos e minimizar perdas). Lembre-se de que, nessa Economia,
dinheiro é apenas um detalhe. O dito “valor” pode significar meio ambiente,
estética, amor, amizade, saúde, ética etc. Enfim, são valores humanos. Assim,
por exemplo, um Economista Comportamental pode estudar a dinâmica da
sedução masculina, tomando o valor “beleza feminina” como critério de análise.
De fato, a Economia Comportamental tem rendido estudos curiosos. Levitt, em
“Freaknomics”, chega a demonstrar “por A mais B” porque é um bom negócio
para traficantes de trinta anos de idade morar com suas mães! (Dentre outras
teses aparentemente estapafúrdias que você e se pergunta “Nossa, isso é
Economia ou Psicologia?”).
A essa altura você pode estar se dizendo: “Já vi isso antes…” As semelhanças
com a proposta filosófica de Skinner, o Behaviorismo, não param por aí.
Continue lendo.

Sentimentos Interferem na Economia?


As pesquisas de Kahneman questionam a Economia Clássica e sua visão
simplista de homem. Na dita Economia Clássica, o homem é um ser
infinitamente racional que toma decisões econômicas visando sempre ao seu
próprio bem (isto é, o homem é inteligente, egoísta e sensato).
Kahneman demonstrou, e vem daí o seu Nobel, que as pessoas, em meio a
situações econômicas (poupar, gastar, investir etc.) muitas vezes não são
racionais, nem egoístas e nem sensatas. Entre a situação econômica e a
resposta emitida há processos comportamentais que Kahneman apelidou de
“vieses psicológicos”. Sua obra é uma dissecação desses vieses, que são uma
espécie de filtro decisório que se mescla à racionalidade lógico-matemática na
hora de tomar decisões econômicas.
Por exemplo, nossos comportamentos econômicos são influenciados por nossa
autoimagem (“Sou mesmo o bom em finanças. Nada pode me deter!”), pelo
que aprendemos por comunicação social (“Meu primo me disse que devo
começar a investir na Bolsa”), por ilusões de controle (“Se deu certo antes, vai
dar certo sempre”), por estados de ânimo e humor (“Melhor não ir comprar
nada hoje, estou deprimida e farei um estrago na loja”) etc.

O economista comportamental é alguém que leva em conta os vieses


psicológicos das pessoas e analisa as contingências envolvidas nas situações
como redes de incentivos que interferem nas decisões. Por exemplo: “Martha é
uma jovem investidora da Bolsa que, por razões de autoestima elevada, ilusão
de controle do ambiente e entusiasmo emprestado dos amigos, resolve arriscar
mais que podia. Que sistema de incentivo poderia ser criado para evitar que
Martha e pessoas com o mesmo perfil agisse de tal forma?”

Para! Isso não é Análise Experimental do Comportamento?


Levitt, apesar de ser dos EUA, a terra de Skinner e até hoje o grande centro do
Behaviorismo, não fala uma palavra sequer sobre o Behaviorismo e CIA.
Kahneman se diz um cognitivo-comportamental, e não um behaviorista, e não
cita muito a obra de Skinner em suas pesquisas.
Parece que esses autores fazem questão de associar a Economia
Comportamental à matemática da Teoria dos Jogos, que também rendeu um
Nobel de Economia.
Contudo, ao aplicado e dileto estudante de Psicologia é
impossível ler sobre a Economia Comportamental e não lembrar de Skinner,
que fala o tempo inteiro em sua obra a respeito de incentivos sociais, e chega a
dizer que a Análise Experimental do Comportamento teria mais a contribuir a
Política e às instituições econômicas do que a terapia. Ele chegou a falar em
uma engenharia comportamental que iria modelar, dentre outras coisas,
sistemas de incentivo econômico.

E as Diferenças?
O Analista do Comportamento não restringe seu trabalho a fatos econômicos,
ao passo que o Economista Comportamental está exclusivamente atento para
o que pode observar em termos de ações como poupar, investir, gastar etc.
Talvez esse recorte de realidade seja a maior diferença entre os dois grupos.
Outra diferença seria o fato do Analista se apoiar em uma filosofia para seu
trabalho (o Behaviorismo). Na Análise do Comportamento, os sentimentos, a
linguagem e outros fenômenos afins são também muito mais estudados que na
Economia Comportamental, já contando com muito conhecimento
sistematizado a respeito.

Conclusões:
Seja como for, isto é, seja a Economia Comportamental uma cria que não
assume sua genealogia, ou seja, ela algo mesmo inédito, seu advento tem uma
utilidade muito grande para Analistas do Comportamento em geral: evidenciar
que Skinner tinha razão ao dizer que a terapia seria apenas uma das
aplicações possíveis da Análise do Comportamento.
QUESTÃO.

Do que foi possível compreender da leitura do artigo proposto, em que


consiste o estudo da economia comportamental e de que forma está
relacionada ao comportamento humano?

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