QUESTÕES
3. A estrutura básica do Plano de Contas do setor público apresenta as receitas ordenadas em:
A) operacionais e não operacionais.
B) realizadas e a realizar.
C) orçamentária e extraorçamentária.
D) circulante e não circulante.
E) correntes, de capital e deduções da receita.
2. Na estrutura básica do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, as Classes 2, 3 e 6 são
destinadas aos seguintes registros, respectivamente:
(A) Passivo e Patrimônio Liquido, Variação Patrimonial Diminutiva e Controles da Execução do
Planejamento e Orçamento.
(B) Passivo, Patrimônio Liquido e Variação Patrimonial Aumentativa.
(C) Passivo, Variação Patrimonial Diminutiva e Controles de Aprovação do Planejamento e
Orçamento.
(D) Ativo, Controles Devedores e Controles Credores.
(E) Ativo, Variação Patrimonial Diminutiva e Controles Diversos.
3. No novo plano de contas aplicado ao setor público, o subsistema de custos está registrado nas
contas codificadas em
4. Segundo a NBC T SP 16, o registro contábil de uma doação recebida de mesas e cadeiras,
correspondendo ao valor financeiro corrente de R$ 50.000 será feito no
(A) subsistema patrimonial com Débito de Bens Móveis e Crédito de Variação Patrimonial
Aumentativa.
(B) subsistema orçamentário com Débito de Bens Móveis e Crédito de Variação Patrimonial
Aumentativa.
(C) subsistema financeiro com Débito de Variação Financeira Aumentativa e Crédito de Receita
Corrente Patrimonial.
(D) subsistema patrimonial com Débito de Bens Móveis e Crédito de Receita Corrente Patrimonial.
(E) subsistema orçamentário com Débito de Receita Corrente Patrimonial a Realizar e Crédito de
Receita Corrente Realizada.
5. Quanto ao novo plano de contas aplicado ao setor público, assinale a afirmativa correta.
(A) As classes 1 e 2 são exclusivas para transações do subsistema orçamentário.
(B) A classe 3 refere-se à variação patrimonial diminutiva e a classe 4 à variação patrimonial
aumentativa .
(C) A execução da despesa orçamentária por mutação é registrada nas classes 1 e 3.
(D) As classes iniciadas com números impares são de natureza credora e as de números pares
devedoras.
(E) As contas retificadoras pertencem somente as classes 7 e 9.
6. Conforme o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público vigente, o grupo de contas do ativo
possui a seguinte segregação:
(A) circulante e realizável no longo prazo;
(B) circulante, não circulante e permanente;
(C) realizável no curto prazo, realizável no longo prazo e permanente;
(D) circulante e não circulante;
(E) ativo financeiro e ativo permanente.
9. A estrutura básica do plano de contas do governo federal tem o objetivo de realçar o estado
patrimonial e suas variações. Nesse contexto, as contas com função precípua de controle são
aquelas relacionadas a situações não compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou
indiretamente, possam vir a afetá-lo, inclusive as que dizem respeito a atos e fatos ligados à
execução orçamentária e financeira. O grupo que compreende as contas com função precípua de
controle é:
6 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
(A) ativo permanente;
(B) resultado diminutivo do exercício;
(C) resultado extraorçamentário;
(D) ativo circulante;
(E) ativo compensado.
2ª Coluna
( )Classe 1 –Ativo.
( )Classe 2 – Passivo.
( )Classe 3 – Variação Diminutiva.
( )Classe 4 – Variação Aumentativa.
( )Classe 5 – Controle da Aprovação.
( )Classe 6 – Controle da Execução.
( )Classe 7 – Controles Devedores.
( )Classe 8 – Controles Credores.
A) 2 – 2 – 2 – 2 – 3 – 3 – 1 – 1
B) 3 – 3 – 3 – 3 – 1 – 1 – 2 – 2
C) 3 – 3 – 3 – 3 – 2 – 2 – 1 – 1
D) 1 – 1 – 1 – 1 – 2 – 2 – 3 – 3
E) 2 – 2 – 1 – 1 – 2 – 2 – 3 – 3
12. Considere as classes de contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público abaixo.
1. Ativo;
2. Passivo e Patrimônio Líquido;
3. Variações Patrimoniais Diminutivas;
4. Variações Patrimoniais Aumentativas;
5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;
6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;
7. Controles Devedores;
8. Controles Credores.
Para o registro do pagamento a fornecedores, quanto à natureza patrimonial da informação,
devem ser utilizadas contas APENAS das classes
(A) 1 e 2.
(B) 2, 3 e 7.
(C) 1, 2, 4 e 6.
(D) 2, 3, 5 e 6.
(E) 1, 2, 6 e 8.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
NBC T 16.6
Técnica contábil que evidencia, em período determinado, as informações sobre os resultados
alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do
patrimônio de entidades do setor público e suas mutações.
As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) são compostas pelas
demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/19641, pelas demonstrações exigidas pela NBC T
16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar nº
101/2000, as quais são:
a. Balanço Orçamentário;
b. Balanço Financeiro;
c. Balanço Patrimonial;
d. Demonstração das Variações Patrimoniais;
e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e
f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
QUADRO PRINCIPAL
ESTRUTURA
q Elaboração
q Previsão Inicial
Demonstra os valores da previsão inicial das receitas conforme consta na Lei Orçamentária Anual
(LOA).
Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento previsto na LOA.
q Previsão Atualizada
Demonstra os valores da previsão atualizada das receitas, que refletem a reestimativa da receita
decorrente de, por exemplo:
d. atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas após a data da publicação da LOA.
Correspondem às receitas arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições
como, por exemplo, a rede bancária.
Na linha:
q Receitas Correntes
q Receitas de Capital
São recursos de exercícios anteriores que serão utilizados para custear despesas do exercício
corrente, permitindo o equilíbrio na aprovação da Lei Orçamentária.
Deste modo, os recursos arrecadados em exercícios anteriores poderão ser incluídos na previsão
da receita para fins de equilíbrio orçamentário. Todavia, tais recursos não são passíveis de
execução, por já terem sido arrecadados em exercícios anteriores.
Entretanto, na execução do orçamento, estes recursos serão lançados como superávit financeiro
no Balanço Orçamentário na coluna de receita realizada (c).
Para que haja equilíbrio orçamentário, a diferença de valores é lançada como reserva do RPPS
do lado da despesa orçamentária.
Entretanto, a partir de determinado momento, é provável que haja mais despesas do que
receitas, fazendo-se necessário utilizar os recursos que foram anteriormente capitalizados.
Assim, a parcela de recursos de exercícios anteriores que será utilizada para complementar os
pagamentos de aposentadorias e pensões deverá constar do lado da receita orçamentária a fim
de permitir o equilíbrio do orçamento.
Equivale à diferença entre a linha Subtotal com Refinanciamento (VI) das receitas e a linha
Subtotal com Refinanciamento (XV) das despesas.
q Déficit
Se as receitas realizadas forem superiores às despesas empenhadas, essa diferença será lançada
na linha Superávit (XVI). Nesse caso, a linha Déficit (VII) deverá ser preenchida com um traço (-),
indicando valor inexistente ou nulo.
Demonstra o valor dos recursos provenientes de superávit financeiro de exercícios anteriores que
está sendo utilizado como fonte para abertura de créditos adicionais. Demonstra, também, os
valores referentes aos créditos adicionais autorizados nos últimos quatro meses do exercício
anterior ao de referência e reabertos no exercício de referência.
Apresenta valores somente nas colunas Previsão Atualizada e Receita Realizada e deverá
corresponder ao valor utilizado para a execução de despesas no exercício de referência.
Tais valores não são considerados na receita orçamentária do exercício de referência nem serão
considerados no cálculo do déficit ou superávit orçamentário já que foram arrecadados em
exercícios anteriores.
q Dotação Inicial
Demonstra os valores dos créditos iniciais conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento previsto na LOA.
Demonstra a dotação inicial somada aos créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício de referência, deduzidos das respectivas anulações e cancelamentos.
Se não ocorrerem eventos que ocasionem a atualização da despesa, a coluna Dotação Atualizada
apresentará os mesmos valores da coluna Dotação Inicial.
q Despesas Liquidadas
Demonstra os valores das despesas liquidadas no exercício de referência, inclusive das despesas
pagas. Não inclui os valores referentes à liquidação de restos a pagar não processados.
q Despesas Pagas
Demonstra os valores das despesas pagas no exercício de referência. Não inclui os valores
referentes ao pagamento de restos a pagar, processados ou não processados.
q Despesas Correntes
Despesas Correntes são as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital.
q Despesas de Capital
Despesas de Capital são as despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital.
q Reserva de Contingência
q Reserva do RPPS
q Superávit
Equivale à diferença entre a linha Subtotal com Refinanciamento (VI) das receitas e a linha
Subtotal com Refinanciamento (XV) das despesas.
q Superávit
Se as despesas empenhadas forem superiores às receitas realizadas, essa diferença será lançada
na linha Déficit (VII). Nesse caso, a linha Superávit (XVI) deverá ser preenchida com um traço (-),
indicando valor inexistente ou nulo.
Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar não processados inscritos até o
exercício anterior e suas respectivas fases de execução. Os restos a pagar inscritos na condição
de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior ao de referência deverão
compor o Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados.