Este trabalho foi elaborado sob orientação da professora da disciplina de Biologia, tem
como tema, Função Urinária.
O objectivo geral deste trabalho é desenvolver tudo relacionado a função urinária desde
a sua constituição, seus órgãos, as funções dos seus órgão, a anatomia dos órgãos e suas
divisões e a higiene e os cuidados a ter com o funcionamento deste órgão.
O objectivo específico deste trabalho é identificar cada órgão que fazem parte deste
sistema e sua constituição, aprender ainda mais e progressivamente sobre a importância
vital deste órgão para o desenvolvimento do ser humano.
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FUNÇÃO URINÁRIA
Os resíduos formados a partir das reacções químicas que ocorrem no interior das células
podem ser eliminados através:
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ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos
excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou
ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a
uretra (1), através da qual é expelida do corpo.
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ESTRUTURA DO SISTEMA URINÁRIO
RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura,
entre o peritónio e a parede posterior do abdómen. Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da
parede posterior do abdómen, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso
da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem
posicionados por trás do peritónio da cavidade abdominal.
Os rins são recobertos pelo peritónio e circundados por uma massa de gordura e de
tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de
largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais
comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre
125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. O rim direito normalmente situa-se
ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do
fígado.
Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO
RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No
hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal
é a entrada para um espaço dentro do rim.
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e
linfáticos e uma variável quantidade de gordura.
FACES (2) – Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e
a posterior mais plana.
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ESTRUTURA E FUNÇÃO DO RIM
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área
avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada
profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas
cuneiformes, as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide
olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para
o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são
chamadas colunas renais.
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim
tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos
ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice
renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para
fora, pelo Uréter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no
rim, chamada seio renal.
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FUNÇÕES DOS RINS
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do
sistema actuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento.
Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia
dos líquidos do corpo de várias maneiras.
Regulação do pH do sangue;
Liberação de harmónios;
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CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO NEFRONIO
1. Corpúsculo Renal:
2. Túbulo Renal:
Túbulo coletor.
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NÉFRON
Glândulas Supra-renais
O córtex secreta harmónios essenciais à vida, enquanto que os harmónios medulares não
são essenciais para a vida. A medula da supra-renal pode ser removida, sem causar
efeitos que comprometem a vida.
epinefrina (adrenalina); e
norepinefrina.
URETER:
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
Em virtude desse seu trajecto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica.
Os ureteres são capazes de realizar contracções rítmicas denominadas peristaltismo. A
urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
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BEXIGA
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da
urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritónio e
posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se directamente anterior ao
reto.
URINA
Formação da urina
A partir do túbulo proximal, o líquido flui para a alça de Henle, a qual mergulha no
interior da medula renal. Cada alça consiste em um ramo ascendente e um descendente.
No final do segmento espesso do ramo ascendente está um segmento curto, que na
realidade é uma placa na parede do túbulo chamada de mácula densa. A mácula densa
tem um papel importante na função do néfron. Depois da mácula densa o líquido entra
no túbulo distal, que como o túbulo proximal, situa-se no córtex renal. Este é seguido
pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que leva ao ductos coletor cortical. Os
ductos colectores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se
esvaziam na pelve renal através das papilas renais.
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TÚBULO CONTORNADO PROXIMAL
Ocorre também, neste segmento, reabsorção de 100% dos aminoácidos e das proteínas
que porventura tenham passado através da parede dos capilares glomerulares.
Neste mesmo segmento ainda são reabsorvidos aproximadamente 70% dos íons Na+ e
de Cl- (estes últimos por atracão iónica, acompanhando os cátions) A reabsorção de
NaCl faz com que um considerável volume de água, por mecanismo de osmose, seja
também reabsorvido.
Desta forma, num volume já bastante reduzido, o filtrado deixa o túbulo contornado
proximal e atinge o segmento seguinte: a Alça de Henle.
Alça de Henle
Essa osmolaridade elevada faz com que uma considerável quantidade de água
constantemente flua do interior para o exterior do ramo descendente da alça de Henle
(este segmento é permeável à água e ao NaCl) enquanto que, ao mesmo tempo, NaCl
flui em sentido contrário, no mesmo ramo.
No ramo ascendente da alça de Henle flui, por transporte activo, NaCl do interior para o
exterior da alça.
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CONFIGURAÇÃO INTERNA DOS RINS
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim
tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos
ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice
renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para
fora, pelo Uréter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no
rim, chamada seio renal.
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na
superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e
é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois
ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as
infecções tendem a persistir nessa área.
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A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se
contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo
esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado
voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque
o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
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HIGIENE DO SISTEMA URINÁRIO
Beber água em abundância (cerca de 1.5 a 2 litros diários) facilita o trabalho de filtração
dos rins dado que os produtos de excreção ficam mais dissolvidos.
Por outro lado, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas produz um efeito destruidor
em algumas das estruturas dos rins.
Evitar comer carne em excesso. Os nutrientes resultantes da digestão da carne quando
são utilizados pelas células dão origem a determinados produtos de excreção em
quantidade dificultando a tarefa dos rins. Se estas substâncias se acumularem no
organismo dão origem a uma doença chamada gota.
A higiene dos órgãos genitais, assim como a mudança diária da roupa interior, são
fundamentais. Evitamos assim infecções urinárias que, se não forem tratadas, podem
afectar gravemente os rins.
- Para que os rins funcionem correctamente, é necessário beber uma quantidade mínima diária
de água, geralmente entre 1,5 a 2 litros.
- As bebidas alcoólicas danificam as estruturas dos rins que filtram o sangue, e como tal, devem
ser evitadas ou consumidas em moderação.
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CONCLUSÃO
Da pesquisa desenvolvida, podemos chegar a conclusão que a função urinária faz parte
de um dos sistemas que compõem a estrutura dos órgãos internos do corpo humano, e
que o sistema urinário é um órgão fundamental e imprescindível para estabilidade vital
do indivíduo (pessoa humana).
Entendemos também nós que este sistema é constantemente afectado por diversas
doenças que em certa parte são provocadas pelo estilo de vida do indivíduo, o consumo
constante da água, e a higiene deste órgão são os meios profilácticos usuais para a
prevenção das doenças que acometem este sistema.
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BIBLIOGRAFIA
Internet
https://www.google.co.ao
https://www.google.pt/
https://pt.wikipedia.org/wiki/
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