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BIOTECNOLOGIA

VEGETAL, SAÚDE
EM FOCO
Docente: Dr Vânia Lúcia de Pádua
Discentes: Gabrielle Monteiro, Michele
Lafayaette, Raissa Hypolito e Viviame Cruz.
Introdução Fonte: Santos 2011
MELHORAMENTO GENÉTICO DE
PLANTAS MEDICINAIS
❏ Ainda é prematuro o melhoramento genético de plantas medicinais, porém existem avanços
em pesquisas de plantas produtoras de alcalóides e óleos essenciais (AMARAL E SILVA,
2003);
❏ Cultura de tecidos, produzindo clones.

Fonte: Embrapa
RENISUS
❏ A RENISUS é constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas
etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Sistema Único
de Saúde (SUS) e do Ministério da Saúde (MS).
❏ São listadas 71 espécies vegetais com interesse medicinal, sendo exemplos :
Aloe spp (Aloe vera ou Aloe barbadensis), Calendula officinalis, Passiflora spp
(Passiflora alata, Passiflora edulis ou Passiflora incarnata), Punica granatum
entre outras. Fonte: Medicina Natural, acesso 27 de novembro de 2017.

Fonte: Ministério da Saúde


● As plantas têm sido modificadas geneticamente com o objetivo de expressar peptídeos
de patógenos (antígenos) para a produção de vacinas contra doenças infecciosas de
humanos e animais;
● O conceito de Plant Molecular Pharming é a mais recente tecnologia, existindo fábricas
especializadas em produzir produtos terapêuticos baseados em plantas.(Fahad, S., Khan, F.
A.et al., 2014)

● Plantas têm uma maquinaria de síntese de proteínas semelhante aos dos humanos, o
que permite acomodar proteínas complexas e permitem obter compostos terapêuticos
em diversas formas, incluindo na célula ou em culturas de raiz, em estufas ou no campo.
((Yusibov, V., 2013)
PRODUÇÃO DE ANTICORPOS
● As plantas podem expressar os antígenos ou anticorpos por dois sistemas o estável e o transitório, sendo
o último o mais utilizado na produção de vacinas.

Sistema estável é dado quando cultura de bactérias Agrobacterium que é infiltrada na parte inferior das folhas, recorrendo
ao auxílio de uma seringa ou, em alternativa, infiltração por vácuo,sendo este último o método com mais eficácia em
produção em escala.(Fahad, S., Khan, F. A.et al., 2014)

● O estudo da produção e avaliação de anticorpos monoclonais produzidos em plantas já está em


curso à 20 anos. (Hiatt, A. et al., 2014) e uma de suas vantagens é possibilidade de montar
componentes múltiplos, como a imunoglobulina secretora A (sIgA) com quatro cadeias diferentes;

Fonte:http://docplayer.com.br/46502807-Vacinas
-e-plantas-relacao-em-larga-escala.html
❖ O desenvolvimento de produtos baseados em anticorpos em plantas tem vindo a evoluir, e as mais
recentes técnicas têm como objetivo elevar o nível de expressão e, gerar mabs num curto intervalo de
tempo. (Hiatt, A., Whaley, K. J.et al., 2014).

❖ Alguns exemplos
➢ Batata transgênica que produz subunidade B da toxina da cólera (CTB);
➢ Batata transgênica para o antígeno da hepatite B (Hbsag);
➢ Expressão do vírus da raiva em folhas de espinafre.

Em maio de 2012 foi aprovado para uso comercial o primeiro fármaco produzido com engenharia genética em
células de plantas para seres humanos.O princípio ativo é a proteína taliglucerase alfa, produzida em células
de cenoura transgênica para tratamento da doença de Gaucher, uma enfermidade genética rara provocada
pela falta uma enzima atuante no processamento de glicocerebrosídeos, um tipo de gordura celular. O
paciente tem anemia e aumento do baço e do fígado.
★ O ZMapp é um cocktail de três anticorpos monoclonais produzidos em plantas, tendo como alvo partes
distintas da glicoproteína do vírus Ébola. O único obstáculo da administração do ZMapp é que só
apresenta eficácia no início da doença, isto porque diversas pessoas foram submetidas a este tratamento
numa fase tardia da doença e acabaram por não resistir. (Yao, J., Weng, Y.et al., 2015).

★ Estudos têm revelado o papel fundamental da glicosilação de anticorpos no desenvolvimento de um


imuno-protetor contra o Ébola, assim esta GP é produzida em plantas Nicotiana, resultando em mabs com
homogenia de GP, formando o Complexo Imune de Ébola (EIC). A única dúvida que prevalece é se esta
tecnologia é suficiente para ampliar a produção do ZMapp a fim de combater os surtos. (Haque, A., Hober,
D.et al., 2015).
PRODUÇÃO DE VACINAS COMESTÍVEIS
VACINAS COMESTÍVEIS EM ESTUDO

Um dos obstáculos da produção das vacinas comestíveis é a escolha da planta ideal, pois cada
uma apresenta vantagens ou desvantagens.

● Batata transgênica que produz subunidade B da toxina da cólera (CTB);


● Batata transgênica para o antígeno de superfície da hepatite B (HbsAg);
● Batata transgênica contendo vacina comestível contra a E. coli enterotoxigênica;
● Proteína de fusão do vírus sincicial respiratório (RSV-F) expressa em tomates transgênicos;
● Alface transgênica que expressa HbsAg;
● Expressão do vírus da raiva em folhas de espinafre.

Fonte: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini (Centro de Ciências da Saúde)


PRÓS X CONTRAS
● Baixo custo; ● Aceitação de transgênicos pela
sociedade;
● Fácil distribuição; ● Consumo contínuo pode causar
tolerância;
● Sem necessidade de refrigeração; ● Expressão insuficiente para conferir
imunidade;
● Curto período de produção; ● Possibilidade de destruição das
proteínas pelo suco gástrico antes de
● Elevado rendimento em biomassa; uma resposta imune;
● Cruzamento com plantas normais
● Redução do risco de contaminação afetando a biodiversidade.
por patógenos.

Fonte: ScienceDaily
CONCLUSÃO

O uso dos vegetais no ramo da saúde já acontece a muitos anos, de forma empírica e
científica. O surgimento da biotecnologia veio para revolucionar a forma como os alimentos
são vistos. Além de melhorar os próprios nutrientes que a planta já oferece, as mesmas são
utilizadas como fábricas para fármacos e vacinas. Ainda há a necessidade de muitos estudos
e esclarecimentos a cerca dos resultados a longo prazo de produtos como as vacinas
comestíveis, além da discussão sobre como a sociedade receberá esses transgênicos e o
impasse que isso causa na indústria farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/07/renisus.pdf

http://www.medicinanatural.com.br/plantas-medicinais-do-sus/

AMARAL, C.L.F SILVA, A,B. Melhoramento biotecnológico de plantas medicinais. Revista


biotecnologia, ciência e desenvolvimento. 2003.

Maria das Graças, Sabrina Maria Portela, Fabio Mendonça. Plantas como potenciais
biorreatores na produ~ao de vacinas e farmacos. Embrapa, 2008.

http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n7/33.pdf

https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/485567/1/Producaohormonios.pdf

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