Anda di halaman 1dari 23

Fernando Guimarães Filho

Engº Civil e Seg. do Trab.

SEMA – Subsecretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

ICCAP Implementos Rondônia Ltda.


CNPJ Nº 02.377.798/0002-00
(69) 9983-2004 (Sandra Aparecida Gonçalves Silva)

Relatório de Conformidade Sanitária e Ambientais


Condições dos Serviços Executados em Saneamento

Porto Velho
NOV. / 2.017

1/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

SUMÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1 INTRODUÇÃO 03
1.1 - OBJETIVOS 03
1.1.1 - OBJETIVO PRINCIPAL 03
1.1.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 04
1.2 - METODOLOGIA 04

2 DADOS DO PROJETO 05
2.1 - CONTRATANTE 05
2.2 - LOCALIZAÇÃO 06
2.2.1 - ACESSO 06
2.3 - HISTÓRICO 07
2.4 – SERVIÇOS PRESTADOS 07

3 INSPEÇÃO PREDIAL SANITÁRIA 08


3.1 – INFRAESTRUTURA EXISTENTE 08
3.1.1 - ÁGUA 08
3.1.2 - ESGOTO 09
3.1.2.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas) 09
3.1.2.2 Os Resíduos Comercial (Administrativo) 09
3.1.3 - DRENAGEM 10
3.1.3.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas) 10
3.1.3.2 Os Resíduos Comercial (Entorno do Complexo) 12
3.1.4 - LIXO 13
3.1.4.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas) 13
3.1.4.2 Os Resíduos Comercial (Administrativo) 13
3.2 – INFRAESTRUTURA SUGERIDA PARA ADEQUAÇÃO 14
3.2.1 - ÁGUA 14
3.2.2 - ESGOTO 14
3.2.3 - DRENAGEM 15
3.2.4 - LIXO 16

4 EMBASAMENTO LEGAL 17
4.1 - FEDERAL 17
4.2 - ESTADUAL 18
4.3 - MUNICIPAL 20
4.4 – NORMAS TÉCNICAS 20

5 CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DA ETE 21

6 CONCLUSÕES 23

7 ART 23

2/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

1. – INTRODUÇÃO:
O presente Relatório Técnico de Conformidade na Inspeção Predial
Sanitária e Ambiental, foi solicitado pela RANDON, em atendimento a solicitação do
SEMA – Subsecretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o intuito
de chegar a um termo comum sobre o cumprimento da Legislação vigente e liberação de
documentação pertinente ao Alvará da empresa no ano de 2017 para exercício 2018,
formalizado nos dados abaixo discriminado:
Versa sobre a descrição de critérios para o dimensionamento dos efluentes
provenientes da Unidade de Porto velho, seja os sistemas de Água, Esgotos, Drenagem
superficial e resíduos.
O trabalho em questão aqui apresentado visa cadastrar o sistema atual vigente
e em caso de não conformidades com o que a legislação aplica, sugerir complementações
para este fim. Tais como de uma estação de tratamento de esgotos para efluentes oriundos
de rede unitária, na qual existe além da parcela de carga dos esgotos cloacais, também a
parcela de carga poluidora proveniente dos escoamentos superficiais das bacias
hidrográficas contribuintes. É objetivo do trabalho, a descrição dos critérios a serem
considerados para o correto dimensionamento da estação de tratamento de esgoto
associado ao sistema. Têm como principal critério para dimensionamento da ETE a
relação de carga poluidora por densidade populacional, demonstrando como o nível de
ocupação urbana influencia no efluente final a ser tratado.

1.1 - OBJETIVOS:
Os objetivos do trabalho estão classificados em principal e específicos e são
apresentados nos próximos itens.

1.1.1. OBJETIVO PRINCIPAL


Estabelecimento de ações para a “Universalização” dos serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário, através da ampliação progressiva do
acesso aos mesmos por parte da população.
O objetivo principal do trabalho é a descrição dos critérios a serem
considerados para o dimensionamento de uma estação de tratamento de esgotos oriundos
da rede unitária.

3/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

1.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Os objetivos Específicos deste trabalho são:
• Descrição do tipo de efluente oriundo do escoamento superficial de áreas urbanas
com diferentes níveis de ocupação demográfica;
• Verificação dos aspectos que devem ser modificados nas ETE em função do tipo
de esgoto que será tratado.
• Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua melhoria
de desempenho;
• Garantir o atendimento às exigências legais quanto aos padrões de qualidade de
água potável e qualidade de efluentes;
• Garantir quantidade suficiente apara atendimento das necessidades pessoais,
conforme norma técnicas aplicáveis;
• Garantir regularidade na prestação dos serviços;
• Criar instrumentos para regulação, fiscalização e monitoramento e gestão dos
serviços;
• Estimular a conscientização ambiental da população envolvida e atingir condição
de sustentabilidade técnica, econômica, social e ambiental aos serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.

1.2. METODOLOGIA
Definição de Saneamento: Saneamento é um conjunto de medidas que visam
promover, proteger e preservar a saúde. São medidas de saneamento:
• Sistemas de abastecimento d'água;
• Sistemas de esgotos sanitários;
• Coleta de lixo;
• Controle da poluição ambiental;
• Controle de vetores biológicos (ratos, moscas, baratas, etc.);
• Saneamento das habitações e locais de trabalho e saneamento dos alimentos.

O esgotamento sanitário se constitui no único meio seguro para evitar as


doenças transmitidas pelas excretas humanas. Sua implantação é tão importante quanto o
abastecimento d'água. A experiência mostra que em algumas comunidades onde foi
implantado o abastecimento d'água e não foram coletados os esgotos, as condições
sanitárias do meio pioraram agravando-se os problemas com os dejetos correndo a céu
aberto.
Com a construção do sistema de esgotos sanitários em uma comunidade,
procura-se atingir os seguintes objetivos:
• Coleta dos esgotos individual ou coletiva;
• Afastamento rápido e seguro dos esgotos, através de fossas ou de sistemas de
redes coletoras;
• Tratamento e disposição sanitariamente adequada dos esgotos tratados.

4/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Como benefícios, têm-se:


• Conservação dos recursos naturais tais como rios, lagos, lagoas, córregos, etc.;
• Eliminação dos aspectos estéticos e visuais desagradáveis (odores agressivos);

2. DADOS DO PROJETO

2.1 - CONTRATANTE:
Razão Social:
RANDON
C.N.P.J.: C.N.A.E.:
02.377.798/0002-00 45.30 – 7 - 03
Rua / Av.:
BR 364, Km 6,5 (Sentido Cuiabá), s/ nº – Bairro Cidade Jardim
Cidade/Estado: CEP:
Porto Velho / Rondônia 76.815 - 800
Atividade:
Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores em Porto
Velho, Rondônia.

FONE: Celular:
55 (69) 3222-7578 55 (69) 9983-2004
GRAU DE RISCO: ELABORADO EM:
03 07 / 2017

Quantificação de empregados
Homens: SESMT:
33 SIM
Mulheres: CIPA:
05 NÃO
Menores de 18 anos: Membros:
- 00
Total de Funcionários: Porte:
38 Médio

Acompanhou a avaliação técnica dos locais de trabalho o(a) Sr.(a)


Nome do Acompanhante CPF:
Daniela Matias da Costa Sanches nº 019.693.831-79
daniela.sanches@iccap.com.br

** Dados coletados de PPRA e PCMSO, fornecidos pela ICCAP.


5/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

2.2 LOCALIZAÇÃO
ICCAP Implementos - RANDON, localizada na BR 364, km. 7,5 – Sentido
Cuiabá, no município de Porto Velho / Rondônia.

2.2.1 ACESSO
Atingindo por via terrestre pela BR 364, seguir a rodovia até passar pela
passarela da faculdade FARO, a seguir retornar sentido cidade de Porto Velho. Pegar
neste sentido a rua da beira a direita. Estacione na portaria de identificação. Basta
seguir as instruções da segurança até o prédio de atendimento.

Imagem 1: Localização

Imagem 2: Vista da Planta de Geração

6/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Imagem 3: Imagem Google Situação

Imagem 4: Vista Frontal da Empresa

2.3 - HISTÓRICO:
Empresa sediada em Rondônia, voltada a implementos rodoviários de carga
pesada. Como Caminhões, carretas e veículos pesados.

2.4 - SERVIÇOS PRESTADOS


Serviços voltados a suporte e manutenção em suspensão, pneus e artigos
congêneres a veículos pesados.

7/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

3. INSPEÇÃO PREDIAL SANITÁRIA


Sendo o Saneamento dividido em 4 aspectos técnicos, estamos adotando a
mesma metodologia de inspeção, análise e diagnóstico. Quanto aos aspectos da Água,
Esgotos, Drenagem Superficial e Resíduos.

3.1- INFRAESTRUTURA EXISTENTE:


3.1.1 ÁGUA
O sistema de água potável em uso pela empresa é munido por poço semi
artesiano. Com as seguintes características e registros relatados em coleta no local:
• Tipo de Captação: Poço Semiartesiano;
• Diâmetro e Material: Ø 100mm Geomecânico revestido;
• Tipo de Bomba e capacidade: Submersível 0,5 VC;
• Reservatório (tipo e capacidade): Metálico tipo Taça elevado de 15 m³.

8/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Escada

Guarda Corpo

Patamar

2,5

0,8
4

ESCADA COM
GUARDA CORPO
0,8
10,8

PATAMAR
6

1,1

3.1.2 ESGOTO
3.1.2.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas)
Atualmente não há tratamento destinado a efluentes industriais. No caso
sendo destinados apenas ao tratamento das águas servidas em contato com produtos
ligados a rede do petróleo como óleos, graxas e produtos contaminantes utilizados nos
serviços de manutenção dos veículos pesados.
Para isso mais a frente veremos a incorporação de caixa separado de óleo que
se destina a coletar estes produtos no momento da lavagem de pisos das áreas em contato
com estes produtos e segregando o restante da área de contaminação ou impactos
ambientais.

3.1.2.2 Os Resíduos Comercial (Administrativo)


O resíduo comercial foi classificado como os efluentes destinados a banheiros
e cozinha, envolvido no empreendimento. Atualmente existe sistema de tratamento por
fossa séptica e sumidouro somente.
9/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

3.1.3 DRENAGEM
3.1.3.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas)
Os resíduos industriais foram classificados em grupos com o objetivo de
lavagem do piso da oficina e garagem. Da mesma forma lavagem de veículos e chassis.
O descarte de efluentes industriais e urbanos sem tratamento vem
comprometendo a qualidade dos mananciais dos grandes centros. Em algumas regiões no
Brasil o tratamento de esgoto sanitário já se faz presente, porém ainda em processo de
implantação, não atendendo à grande maioria da população.
No Brasil, a legislação que estabelece os padrões ambientais permitidos para o
lançamento de efluentes oleosos é a Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005,
que substituiu recentemente a Resolução CONAMA n° 20, de 18 de junho de 1986, que
regulamentava esses padrões anteriormente.

A. LIMITES DE LANÇAMENTO PARA ÓLEO


A Resolução n° 357/2005 define em seu artigo 34 o padrão de lançamento de
20 mg/L para óleos minerais, e 50 mg/L para óleos vegetais e gorduras animais.

Tabela 1: Padrões de lançamento de óleo em diferentes Estados


Estado Valor de lançamento Referência
20 mg/L (óleo mineral), 30
Rio de Janeiro NT – 202 R.10
mg/L (óleo vegetal, animal)
20 mg/L (óleo mineral), 50
Minas Gerais Deliberação Normativa nº 10/86
mg/L (óleo vegetal, animal)
10 mg/L (óleo mineral), 30
Rio Grande do Sul Portaria 01/89 SSMA
mg/L (óleo vegetal, animal)
Fonte: CONAMA.

B. LIMITES DE LANÇAMENTO PARA SURFACTANTES


A Resolução CONAMA nº 357/2005 não estabelece um padrão de lançamento
para surfactantes. Esta resolução apenas estabelece o limite máximo permissível de
concentração em um corpo hídrico, em função de sua classe, conforme Tabela 2.
Tabela 2: Limite de concentração máxima de surfactantes de acordo com a
Resolução CONAMA 357/2005
Classe das águas Limite máximo permitido
MBAS 0,5 mg/L LAS (alquil benzeno
Doces, salobras
sulfonato linear) para águas
doces, e 0,2 mg/L LAS para
águas salobras e salinas.
Fonte: CONAMA.
O limite de lançamento de surfactantes é determinado por legislações estaduais,
através de seus órgãos de controle ambiental, representado na Tabela 3.
Tabela 3: Limites de lançamento de surfactantes para diferentes Estados brasileiros
Estado Valor de lançamento Referência
Rio de Janeiro 2,0 mg/L MBAS NT- 202 R.10
Rio Grande do Sul 2,0 mg/L MBAS com ausência de espumas Portaria 01/89 SSMA

10/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

C. LIMITES DE LANÇAMENTO PARA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO).


Os limites de lançamento de DQO no Brasil são estabelecidos pelos
respectivos órgãos ambientais estaduais, cada um em sua esfera de atuação. A Resolução
CONAMA n° 357/2005, não faz menções para este parâmetro.
Na Tabela 4, encontram-se exemplificados os limites de lançamento de DQO
adotados em alguns estados brasileiros.
Tabela 4: Limites de lançamento de DQO para diferentes Estados brasileiros
Estado Valor de lançamento Referência
Minas Gerais Fixado em máximo de 90 mg/L Deliberação Normativa
independente da atividade nº 10/86
Rio de Janeiro Varia em função da tipologia da atividade Mínimo de DZ – 205 R.5
150 mg/L para fabricação de bebidas, e máximo de
400 mg/L para curtumes e processamento de peles
Rio Grande do Sul Varia em função da vazão do estabelecimento. Para Portaria 01/89 SSMA
atividades já implantadas o mínimo é de 160 mg/L,
para vazões superiores a 10.000 m3/dia, e máximo de
450 mg/L para vazões inferiores a 20 m3/dia.
Para atividades a serem implantadas o mínimo é de
100 mg/L, para vazões superiores a 10.000 m3/dia,
e máximo de 360 mg/L, para
vazões inferiores a 20 m3/dia

D. LIMITES DE LANÇAMENTO PARA OS SÓLIDOS EM SUSPENSÃO E MATERIAL


SEDIMENTÁVEL
O limite de lançamento para Materiais Sedimentáveis estabelecido na Resolução
CONAMA nº 357/2005 é de 1 mL/L. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade
de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente
ausentes. Este padrão é seguido nas legislações ambientais dos diferentes estados brasileiros.
Os sólidos em suspensão são apenas controlados na legislação ambiental de
alguns estados. A Resolução CONAMA n° 357/2005 não estabelece limites para este
parâmetro.
A Tabela 5 relaciona alguns limites de lançamento para diferentes estados
brasileiros.
Tabela 5: Limites de lançamento de sólidos em suspensão para diferentes Estados brasileiros
Estado Valor de lançamento Referência
Minas Gerais Concentração máxima diária até 100 mg/L, e Deliberação
Concentração média aritmética mensal de 60 mg/L Normativa nº 10/86
Rio de Janeiro Não há limite estabelecido
Rio Grande do Sul Para atividades já implantadas o limite mínimo é de 50 Portaria 01/89
mg/L para vazões acima de 10.000 m3/dia, e 200 mg/L SSMA
para vazões abaixo de 20 m3/dia. Para atividades a
serem implantadas o limite mínimo é 40 mg/L, para
vazões acima de 10.000 m3/dia, e 120 mg/L para vazões
abaixo de 20 m3/dia
Fonte: CONAMA.

E. LIMITES PARA LANÇAMENTO DE pH


A resolução CONAMA n° 357/2005 estabelece uma faixa de pH entre 5 e 9
para lançamento em qualquer corpo hídrico.
11/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Os demais estados brasileiros estabelecem limites de lançamento próprios. Em


alguns casos, os limites determinados na Resolução CONAMA nº 357/2005 são repetidos,
em outros casos, são fixados limites mais restritivos.
Na Tabela 6 são exemplificados os limites empregados em alguns estados.
Tabela 6: Limites de lançamento de pH para diferentes Estados brasileiros
Estado Valores de lançamento Referência
Goiás 5a9 Decreto 1745/79
Minas Gerais 6,5 a 8,5 Deliberação Normativa nº 10/86
Rio de Janeiro 5a9 NT – 202 R.10
Rio Grande do Sul 6a8 Portaria 01/89 SSMA
Fonte: CONAMA.

3.1.3.2 Os Resíduos Comercial (Entorno do complexo)


O resíduo comercial foi classificado em grupos com o objetivo de avaliar a
natureza, geração e destino.
Devido ao fato de ser apenas coleta por canaletas de concreto semicircular
interligado à rede de drenagem pública (caixa e boca de lobo), conforme fotos anexas,
podemos apenas verificar que as condições são satisfatórias de demanda pois os efluentes
da área se dividem em infiltração no terreno e destino por canaleta.

12/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

3.1.4 LIXO
3.1.4.1 Os Resíduos Industrial (Oficinas)
Os resíduos industriais foram classificados em grupos com o objetivo de
avaliar a natureza, geração e destino.
Os grupos pesquisados foram:
• Sucata Metálica Ferrosa;
• Sucata Metálica Alumínio;
• Papel/Papelão;
• Plástico;
• Espuma;
• Vidro;
• Solventes;
• Óleos e graxas;
• Borra de tinta;
• EPIs usados;
• Lodo de ETE;
• Outros.
A geração foi a quantificação e o levantamento com base em registros e/ou
informações visando conhecer a situação atual de manipulação com este tipo de resíduo.
A natureza o tipo de resíduo e a destinação, a disposição final.
Em relação ao destino, procurou-se avaliar apenas três variáveis que são:
reciclagem, co-processamento e o envio para o Aterro Sanitário.

3.1.4.2 Os Resíduos Comercial (Administrativo)


O resíduo comercial foi classificado em grupos com o objetivo de avaliar a
natureza, geração e destino.
Os grupos pesquisados foram:
• Sucata de Informática (computadores, impressoras, cartuchos, toners)
• Papel/Papelão
• Plástico
13/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

• Espuma
• Vidro
• EPIs usados
• Lodo de ETE
• Outros
Coletados em lixeiras no interior do prédio, reunido no depósito geral com
consequente destinação periódica para descarte.

3.2- INFRAESTRUTURA SUGERIDA PARA ADEQUAÇÃO:


3.2.1 ÁGUA
Recomendamos a complementação do sistema de água existente com maior
controle e manipulação. Seja a inclusão de uma edificação munida de controle,
incorporação de tratamento químico e centro organização de monitoramento.

Estrutura em Madeira de Lei


Estrutura em Madeira de Lei
Cobertura em Telha Cimentícia
Cobertura em Telha Cimentícia

Forro Forro

Calçada

Cobertura em Telha Cimentícia

Cobertura em Telha Cimentícia

3.2.2 ESGOTO
Recomendamos a adequação do espaço conjunto ao galpão da Oficina,
destinado a lavagem de peças para controle adequado e descarte de águas contaminadas
industrial.

14/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Quanto ao esgoto doméstico ligado a uso humano comercial, hoje somente


com fossa séptica, consideramos adequado estender o tratamento quanto a um
aprimoramento incluindo filtro biológico.

0,15
0,15

1,50
0,60

0,60

0,60
1,30
0,15

0,60 0,60 0,60

0,15

0,15 2,30 0,15 1,00 0,15 2,00 0,15 1,00 0,15 2,50 0,15
0,05
0,10

0,10
0,20

0,40
1,50

0,30

0,30

1,80
2,00

0,50
0,15

0,20
0,15

3.2.3 DRENAGEM
O sistema atual se mostra satisfatório quanto a
demanda e destinação pela vazão produzida.
Basta tão somente separar os sistemas industrial
compreendidos pela oficina, central de resíduos e serviço nos
caminhões, que devem ter canaletas que limitem às águas de
lavagem de pisos, servidas contaminadas por óleo destinadas à
caixa separadora de óleo para tratamento preliminar.
C

.10 .10
.45
B
.10
.50
.15

A A
.50
.15

.15 .30 .20 2.10 .45 .15

.10 .10
B
C
.72
1.07

.365


.35

.00
.25

.10

.10
60

15/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

3.2.4 LIXO
Recomendamos a criação de um espaço
conjunto ao galpão Da Oficina, destinado a centro de
armazenagem e remessa para descarte ou reciclagem.
Composto de box com pavimentação
adequada ao segmento, com demarcações em box
munidos de depósitos que venham a facilitar a
manipulação. Cobertos para proteção da água e
proliferação de vetores ou endemias.

Vista Superior do Local de Armazenamento Externo


16/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Corte Frontal Armazenamento

4. EMBASAMENTO LEGAL:

4.1 - FEDERAL:
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 - Institui a Política Nacional de Recursos


Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta
o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13
de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e


administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.

Resoluções CONAMA
- Resolução Conama nº 1, de 23 de janeiro de 1986 – Critérios básicos e diretrizes gerais
para uso e implementação da avaliação de impacto ambiental;

- Resolução Conama nº 1-A, de 23 de janeiro de 1986 – Estabelece critérios no


transporte de produtos perigosos que circulam próximos às áreas densamente povoadas,
de proteção de mananciais e do ambiente natural;

17/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

- Resolução Conama nº 2, de 18 de abril de 1996 – Revoga a resolução Conama nº 10,


de 3 de dezembro de 1987 – Reparação de danos ambientais causados entre outros pelo
licenciamento de obras de grande porte;

- Resolução Conama nº 5, de 15 de junho de 1988 – Critérios de obrigatoriedade de


licenciamento ambiental de obras de saneamento;

- Resolução Conama nº 6, de 15 de junho de 1988 – Critérios para o inventário de


resíduos perigosos;

- Resolução Conama nº 2, de 22 de agosto de 1991 – Controle de cargas deterioradas;

- Resolução Conama nº 237, de 19 de dezembro de 1997 – Revisão dos critérios de


licenciamento ambiental;

LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do


Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.

Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Lei Federal Nº 12.651/2012 - Novo Código Florestal Brasileiro estabelece normas gerais
sobre a proteção da vegetação, Áreas de Preservação Permanente e as Áreas de Reserva
Legal, entre outros assuntos.

Decreto 8235/14 | Decreto nº 8.235, de 5 de maio de 2014 - Estabelece normas gerais


complementares aos Programas de Regularização Ambiental dos Estados e do Distrito
Federal, de que trata o Decreto no 7.830, de 17 de outubro de 2012, institui o Programa
Mais Ambiente Brasil, e dá outras providências.

Decreto 7029/09 | Decreto nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009 - Institui o Programa


Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado
“Programa Mais Ambiente”, e dá outras providências.

Decreto nº 7.830 de 17 de Outubro de 2012 - Dispõe sobre o Sistema de Cadastro


Ambiental Rural, o Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de caráter geral aos
Programas de Regularização Ambiental, de que trata a Lei no 12.651, de 25 de maio de
2012, e dá outras providências.

4.2 - ESTADUAL:
Lei Complementar nº 138 de 28/12/2001 - Institui o Código Municipal de Meio
Ambiente e dá outras providências

18/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

Lei Complementar nº 591 de 23/12/2015 - Institui o Licenciamento Ambiental


Simplificado, Licenciamento por Declaração e dá outras providências.

Decreto Estadual 17940/2013 - Dispõe sobre a instituição e implantação do Programa


de Regularização Ambiental do Estado de Rondônia – PRA/RO de propriedades e posses
rurais e dá outras providências.

Decreto 7903 /1997 - Regulamenta a Lei nº 547, de 30 de dezembro de 1993, que dispõe
sobre proteção, recuperação, controle, fiscalização e melhoria de qualidade do meio
ambiente no Estado de Rondônia.

4.3 - MUNICIPAL:
LEI COMPLEMENTAR Nº 311, DE 30 DE JUNHO DE 2008 - Dispõe sobre o plano
diretor do município de porto velho e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 517, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013 - Institui o


programa de regularização de obras no município de porto velho (pro Porto Velho), e dá
outras providências.

Portaria SEMA nº 20 de 10/03/2014 - Institui o Licenciamento Ambiental Simplificado


Municipal - LAS para empreendimentos e atividades de baixo impacto ambiental.

4.4 - NORMAS TÉCNICAS:


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos
sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10005: Procedimento


para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10006: Procedimento


para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10007: Amostragem


de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10664: Águas –


determinação de resíduos (Sólidos) – Método Gravimétrico. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12209: projeto de


estações de tratamento de esgoto. Rio de Janeiro, 1992.

19/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12211: Estudos de


concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12212: Projeto de


poço para captação de água subterrânea. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216: Projeto de


estação de tratamento de água para abastecimento público. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de rede


de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12244: Construção de


poço tubular profundo para captação de água subterrânea. Rio de Janeiro,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266 Projeto e


execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana.
Rio de Janeiro, 1992

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12654 Controle


tecnológico de materiais componentes do concreto. Rio de Janeiro, 1992

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655 Concreto -


Preparo, controle e recebimento. Rio de Janeiro, 1996

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13221 Transporte de


resíduos. (Procedimento). Rio de Janeiro,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13463 Coleta de


resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 1996

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13604 / 13605 / 13606


/ 130607 / 13608 - “Dispõe sobre tubos de PVC para poços tubulares profundos. Rio de
Janeiro,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13895 Poços de


Monitoramento. Rio de Janeiro, 1997

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15527 Água de chuva


- Aproveitamento de Coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos Rio
de Janeiro, 2007

20/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15645 Execução de


Obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de
concreto. Rio de Janeiro, 2009

DER/PR ES-D 12/05 Drenagem: Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana

5. CRITÉRIOS E DISPOSIÇÕES DA ETE


5.1 Para o dimensionamento das unidades de tratamento e órgãos auxiliares, os
parâmetros básicos seguintes devem ser obtidos para as diversas etapas do plano:
a) vazões afluentes máxima e média;
b) demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ou demanda química de oxigênio (DQO);
c) sólidos em suspensão (SS).

5.2 Os valores dos parâmetros b e c de 5.1 devem ser determinados através de


investigação local de validade reconhecida. Na ausência dessa determinação, podem
ser usados os valores de 54 g de DBO5/hab.d e 60 g de SS/hab.d. Outros valores
adotados devem ser justificados.

5.3 Os critérios gerais de dimensionamento das unidades e órgãos auxiliares, excetuados


os casos explicitados adiante, devem ser os seguintes:
a) dimensionados para a vazão máxima,
- Estações elevatórias de esgoto bruto;
- Canalizações;
- Medidores;
- Dispositivos de entrada e saída;
b) dimensionados para a vazão média,
- Todas as unidades e canalizações precedidas de tanques de acumulação com
descarga em regime de vazão constante.

5.4 Deve ser prevista canalização de desvio (by-pass) para isolar a ETE.

5.5 Recomenda-se que as unidades de tratamento da ETE possuam dispositivos que


permitam seu isolamento.

5.6 Deve ser previsto pelo menos o dispositivo de medição da vazão afluente à ETE.

5.7 As canalizações devem ser dimensionadas de modo a evitar deposição de sólidos, em


função das características do líquido transportado. No caso de canalização de

21/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

transporte de lodo, a velocidade de escoamento deve estar compreendida entre 0,5 m/s e
1,8 m/s.

5.8 O acesso às unidades deve ser fácil e adequado às condições de segurança e


comodidade da operação. Escadas tipo “marinheiro” não devem ser permitidas.

5.9 Devem ser previstos condições ou dispositivos de segurança de modo a evitar


concentração de gases que possam causar explosão, intoxicação ou desconforto.

5.10 O projeto hidráulico-sanitário deve incluir o tratamento e destino final do lodo


removido.

5.11 O relatório do projeto hidráulico-sanitário da ETE deve incluir:


a) memorial descritivo e justificativo, contendo informações a respeito do destino a ser
dado aos materiais residuais retirados da ETE, explicitando os meios que devem ser
adotados para o seu transporte e disposição, projetando-os quando for o caso;
b) memória de cálculo hidráulico;
c) planta de situação da ETE em relação à área de projeto e ao corpo receptor;
d) planta de locação das unidades;
e) fluxograma do processo e arranjo em planta (lay-out) com identificação das unidades
de tratamento e dos órgãos auxiliares;
f) perfis hidráulicos das fases líquida e sólida nas diversas etapas;
g) plantas, cortes e detalhes;
h) planta de escavações e aterros;
i) especificações de materiais e serviços;
j) especificações de equipamentos e acessórios, indicando os modelos selecionados para
elaboração do projeto;
l) orçamento;
m) manual de operação de processo, contendo no mínimo o seguinte:
- Descrição simplificada da ETE;
- Parâmetros utilizados no projeto;
- fluxograma E arranjo em planta (lay-out) da ETE com identificação das unidades e
órgãos auxiliares e informações sobre seu funcionamento;
- Procedimentos de operação com descrição de cada rotina e sua frequência;
- Identificação dos problemas operacionais mais frequentes e procedimentos a adotar
em cada caso;
- Descrição dos procedimentos de segurança do trabalho;
- Modelos das fichas de operação a serem preenchidas pelo operador.

22/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com
Fernando Guimarães Filho
Engº Civil e Seg. do Trab.

6. CONCLUSÕES:
O empreendimento apresenta com condições consideradas dentro de limites
satisfatórios, porém devem sofrer pequenos ajustes para maior controle e se manter dentro
da tolerância e fiscalização que com a modernidade atual, pois a construção foi executada
com alguns anos, onde naquela época não se fazia solicitação nesse sentido.
Problemas e danos não foram encontrados no sentido de se provocar danos a
saúde ou ambiental. Procedendo os ajustes devidos, o mesmo estará dentro dos limites
aceitáveis por mais anos de serviço.

7. ART:

23/23
Relatório de Conformidade Sanitária e Ambiental
ICCAP IMPLEMENTOS
Engº Fernando Guimarães Filho
CREA/RO 1.215/D
Av. dos Imigrantes, nº 5.913, Bloco IV, Apto 701 – Bairro: Aponiã – Porto Velho / Rondônia
Tel.: (55) (69) 9281-0379 / 9971-4443
E-Mail: engfgf@gmail.com

Anda mungkin juga menyukai