“[…] da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados Passaram ainda além da Taprobana, “As armas e os barões assinalados” (Canto I, est. 1, v. 1) P Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, O E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; R
Q “[…] foram dilatando
“[…] as memórias gloriosas / Daqueles Reis A Fé, o Império, e as terras viciosas […]” (Canto I, est. 2, vv. 1-2) U De África e de Ásia andam devastando”
E “[…] aqueles que […]” realizaram “[…] obras valerosas […]” “Se vão da lei da Morte libertando” (Canto I, est. 2, v. 5)
O poeta dirige-se às Tágides, pedindo-lhes inspiração para cumprir,
Invocação em estilo adequado, grandioso e solene, a tarefa que anunciou. (Canto I, est. 4-5)
“E vós, Tágides minhas […]
Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, […] Dai-me hũa fúria grande e sonorosa […] de tuba canora e belicosa Que o peito acende e a cor ao gesto muda.” (Canto I, est. 4-5)
Dedicatória O poeta oferece a sua obra a D. Sebastião. (Canto I, est. 6 a 18)
O poeta relata os acontecimentos que constituem a matéria
da epopeia, associando diferentes planos (da viagem, da História Narração de Portugal e da mitologia) e neles intercalando reflexões pessoais. (Início na estância 19 do Canto I)