Anda di halaman 1dari 1

oexp12_lusiadas_estrutura_interna.

pdf - 1 de 1 - May 8, 2017 - 10:24:42

10 5.  Os Lusíadas de Camões

A estrutura interna d’ Os Lusíadas

O poeta apresenta o assunto da sua epopeia,


Proposição
enunciando o que se propõe cantar.

“Cantando espalharei por toda a parte” (Canto I, est. 2, v. 7)

OEXP10CAE © Porto Editora


“[…] da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
“As armas e os barões assinalados”
(Canto I, est. 1, v. 1)
P Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
O E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
R

Q “[…] foram dilatando


“[…] as memórias gloriosas / Daqueles Reis
A Fé, o Império, e as terras viciosas
[…]” (Canto I, est. 2, vv. 1-2)
U De África e de Ásia andam devastando”

E
“[…] aqueles que […]” realizaram “[…] obras
valerosas […]” “Se vão da lei da Morte libertando”
(Canto I, est. 2, v. 5)

O poeta dirige-se às Tágides, pedindo-lhes inspiração para cumprir,


Invocação em estilo adequado, grandioso e solene, a tarefa que anunciou.
(Canto I, est. 4-5)

“E vós, Tágides minhas […]


Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloco e corrente, […]
Dai-me hũa fúria grande e sonorosa
[…] de tuba canora e belicosa
Que o peito acende e a cor ao gesto muda.”
(Canto I, est. 4-5)

Dedicatória O poeta oferece a sua obra a D. Sebastião. (Canto I, est. 6 a 18)

O poeta relata os acontecimentos que constituem a matéria


da epopeia, associando diferentes planos (da viagem, da História
Narração
de Portugal e da mitologia) e neles intercalando reflexões pessoais.
(Início na estância 19 do Canto I)

OEXP10CAE_F01_02_84160_10.indd 10 08/05/17 09:14

Anda mungkin juga menyukai