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MATERIAIS

ASFÁLTICOS
(Noções Gerais)
INTRODUÇÃO

 Um dos mais antigos materiais de construção


utilizado pelo homem.

 Na Mesopotâmia: usado como aglutinante e


imperrmeabilizante.

 Citações na bíblia:
(Gênese 6,14)
“Faze para ti uma arca de
madeira resinosa. Farás a
arca com compartimentos.
Tu a revestirás com betume
por dentro e por fora.”

 Primeiras aplicações: França (1802), EUA (1838) e Inglaterra (1869)

 Como derivado do petróleo iniciou-se a partir de 1909.


DEFINIÇÕES
ASFALTO

Material de consistência variável, cor pardo-escura, ou


negra, e no qual o constituinte predominante é o BETUME,
podendo ocorrer na natureza em jazidas ou ser obtido
pela refinação do Petróleo.

BETUME

Mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos em estado


natural ou por diferentes processos físicos ou químicos,
com seus derivados de consistência variável e com poder
aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente
solúvel no bissulfeto de carbono (CS2) ou tetracloreto de
carbono (CCL4).
ALCATRÃO

Líquido negro viscoso resultante da


destilação destrutiva de carvão, madeira e
açúcar, constituindo um subproduto da
fabricação de gás e coque metalúrgico.

Em desuso em pavimentação.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO

ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO

a) Cimentos Asfálticos (CAP)


b) Asfaltos Diluídos (ADP)
c) Emulsões Asfálticas (EAP)
d) Asfaltos Modificados (Asfaltos Polímeros)

ASFALTOS INDUSTRIAIS

a) Asfaltos Oxidados ou Soprados


CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM

ASFALTOS NATURAIS

Ocorrem em depressões da crosta terrestre, constituindo


lagos de asfalto (Trinidad e Bermudas). Possuem de 60 a 80%
de betume
ROCHAS ASFÁLTICAS

O asfalto aparece impregnando os poros de algumas rochas


(Gilsonita) também misturado com impurezas minerais
(areias e argilas) em quantidades variáveis. O xisto
betuminoso é um exemplo de rocha asfáltica.
ASFALTOS DE PETRÓLEO

Mais empregado e produzido sendo isento de impurezas.


Pode ser encontrado e produzido nos seguintes estados:

a) Sólido
CAP
b) Semi-sólido

c) Líquido Asfalto Dissolvido


Asfalto Emulsificado
ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO

CIMENTO ASFÁLTICO DO PETRÓLEO


(CAP)
O derivado de petróleo usado como ligante dos agregados
minerais denomina-se, no Brasil, Cimento Asfáltico de
Petróleo (CAP). É um material semi-sólido, de cor marrom
escura a preta, impermeável à água, viscoelástico, pouco
reativo, com propriedades adesivas e termoplásticas.

Mistura química complexa cuja composição varia com o


petróleo e processo de produção.

 Do seu peso molecular, >95% são hidrocarbonetos.


 Para ser usado deve ser aquecido.
 Cimento asfáltico de petróleo (CAP) é classificado pela
penetração desde 2005. Antigamente pela viscosidade ou pela
penetração.
OBTENÇÃO DO CAP
Destilação em apenas um estágio
Destilação em dois estágios
GÁS COMBUSTÍVEL
GLP

TORRE
ATMOSFÉRICA
NAFTA LEVE

NAFTA PESADA

QUEROSENE

ÓLEO DIESEL

FORNO

DESSALGADORA

PETRÓLEO

PARA SISTEMA DE VÁCUO

TORRE DE
VÁCUO

GASÓLEO LEVE

GASÓLEO PESADO

ASFALTO (C A P)
Classificação

VISCOSIDADE PENETRAÇÃO
CAP 7 CAP 30/45
CAP 20 CAP 50/70
CAP 40 CAP 85/100
CAP 150/200
No Brasil há 9 refinarias da PETROBRAS que produzem
asfalto:

 REDUC, REFAP, REVAP, RLAM, REGAP, LUBNOR,


REMAN, REPAR, REPLAN.

 Vários processos

 Vários petróleos,

 A maioria petróleo nacional

 (atualmente: auto-suficiência na produção)


 Petróleo Bruto ou Cru

 Quase todo o asfalto em uso hoje em dia é obtido


do processamento de petróleo bruto (ou cru).
Muitas refinarias são localizadas próximas a locais
com transporte por água, ou supridos por dutos a
partir de terminais marítimos.

 A composição dos petróleos varia de acordo com a


fonte. Cada petróleo leva a diferentes quantidades
de resíduos de cimentos asfálticos (CAP) e outras
frações destiláveis.
Rendimento de CAP por petróleos (exemplos)
Importância do Asfalto

 A maioria das rodovias no Brasil são de


revestimentos asfálticos.
 O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.
 Quase sempre é o único elemento
industrializado usado nas camadas do
pavimento.
CONSUMO DE ASFALTO NO BRASIL

2.000.000

1.800.000

1.600.000

1.400.000

1.200.000
1.969.321

1.850.860
1.775.609

1.626.286
1.598.858
1.000.000
1.551.395
1.538.156

1.443.862
1.409.275
800.000

1.157.083
600.000

400.000

200.000

0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
FONTE: PETROBRAS
2010 ~ 2.763.000
2011 ~ 1.790.422
 Adesivo termoplástico:
 comportamento viscoelástico.

 Impermeável à água.
 Quimicamente pouco reativo.
 Comportamento viscoelástico relacionado à
consistência e à suscetibilidade térmica:
 tráfego rápido  comportamento elástico
 tráfego lento  comportamento viscoso
Aplicações

- Deve ser livre de água, homogêneo em suas características


e conhecer a curva viscosidade-temperatura.

- Para utilização em pré-misturados, areia-asfalto e concreto


asfáltico devem-se usar: CAP 30/45, 50/70 e
85/100

- Para tratamentos superficiais e macadame betuminoso


deve-se usar e CAP150/200.

Restrições

Não podem ser usados acima de 177 C, para evitar possível


craqueamento térmico do ligante. Também não devem ser
aplicados em dias de chuva, em temperaturas inferiores a 10 C e
sobre superfícies molhadas
Átomos

 Hidrogênio e carbonos (H, C) 90-95%

 heteroátomos (N, O, S) 5-10%


 substituindo C, gera polaridade e pontes de
hidrogênio entre moléculas, atua no envelhecimento
 forte efeito nas propriedades

 metais (V, Ni, Fe) < 1%


 depende do petróleo de origem

combinam em tipos de moléculas com pontes covalentes

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Constituição Química do CAP

 Mistura química complexa, cuja composição varia com


o petróleo e o processo de produção. Peso molecular:
300 - 2000; 95% hidrocarbonetos; 5% S; 1% N e O;
2.000 ppm metais (V, Ni, Fe etc.).

 CAPs apresentam um número de átomos de carbono


entre 24 e 150. Constituem-se de compostos polares e
polarizáveis, capazes de associação, e compostos
não-polares (hidrocarbonetos aromáticos e saturados).

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Modelo hipotético de uma
molécula de asfalteno

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Análise Elementar do CAP

Exemplo
ORIGEM Mexicano BOSCAN Califórnia Bacia Bacia Árabe
Campos Campos Leve
REFINARIA - RLAM - REGAP REPLAN REDUC
ELEMENTOS
Carbono (%) 83,8 82,9 86,8 86,5 85,4 83,9
Hidrogênio (%) 9,9 10,4 10,9 11,5 10,9 9,8
Nitrogênio (%) 0,3 0,8 1,1 0,9 0,9 0,5
Enxofre (%) 5,2 5,4 1,0 0,9 2,1 4,4
Oxigênio (%) 0,8 0,3 0,2 0,2 0,7 1,4
Vanádio (ppm) 180 1380 4 38 210 78
Níquel (ppm) 22 109 6 32 66 24

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Relação entre Composição
e Propriedades Físicas
O método analítico mais empregado para o fracionamento dos CAPs é o
SARA, que separa os compostos constituintes em quatro categorias:
 hidrocarbonetos saturados (S);
 hidrocarbonetos aromáticos (A);
 resinas (R);
 asfaltenos (A).
 saturados - têm influência negativa na suscetibilidade térmica. Em maior
concentração, amolecem o produto;

 aromáticos - agem como plastificantes, contribuindo para a melhoria de suas


propriedades físicas;

 resinas - têm influência negativa na suscetibilidade térmica, mas contribuem na


melhoria da ductilidade e dispersão dos asfaltenos;

 asfaltenos - contribuem para a melhoria da suscetibilidade térmica e aumento


da viscosidade.
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Composição Química do CAP

 O asfalteno é separado primeiro por


precipitação com a adição de n-heptano.
Saturados
 Os outros constituintes, solúveis em
n-heptano, são separados por
cromatografia de adsorção.
 O asfalteno é um aglomerado de
compostos polares e polarizáveis, Aromáticos
formados em conseqüência de
associações intermoleculares. São
considerados responsáveis pelo
comportamento reológico dos CAPs e
constituídos de hidrocarbonetos
naftênicos condensados e de cadeias Resinas

curtas de saturados.
 O peso molecular do asfalteno é da Asfaltenos
ordem de 3.000.
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Estrutura Proposta por Yen
 O CAP é um sistema coloidal, constituído pela suspensão
de micelas de asfaltenos, peptizadas por resinas em meio
oleoso (saturados e aromáticos), dando o equilíbrio entre
moléculas  micelas  aglomerados.

 A vantagem deste esquema


é introduzir a característica
de interação dos
asfaltenos, que conduz à
formação de aglomerados
responsáveis pelo caráter
gel.

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Representação Sol e Gel
Asfaltenos
Hidrocarb. naftênicos/ aromáticos
Hidrocarboneto aromático de
alto peso molecular Hidrocarb. Alifáticos/naftênicos
Hidrocarboneto aromático de
baixo peso molecular Hidrocarbonetos saturados

Representação esquemática do betume tipo ´SOL`

Representação esquemática do betume tipo ´GEL`

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Envelhecimento
 Volatização
 Curto -prazo

 Oxidação
 Não polar a polar (anfotérico)
 Longo-prazo

 Estrutura molecular
 Polares associados são arranjos preferidos a
temperatura ambiente
 Não polares se organizam a temperaturas baixas

 Pesos moleculares e quantidade de não polares /


solventes decrescem

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ASFALTOS DILUÍDOS
(ADP)
OBTENÇÃO
Classificação

CR  Cura Rápida  Solvente: Gasolina


CM  Cura Média  Solvente: Querosene
CL  Cura Lenta  Solvente: Gasóleo (não usa mais)
EMULSÕES ASFÁLTICAS (EAP)
OBTENÇÃO
Classificação

Quanto à utilização

RR-1C; RR-2C; RM-1C; RM-2C; RL-1C; LA-1C; LA-2C


ASFALTOS MODIFICADOS (Asfaltos Polímeros)

Os polímeros mais utilizados são:

SBS (Copolímero de Estireno Butadieno); SBR (Borracha de Butadieno


Estireno); EVA (Copolímero de Etileno Acetato de Vinila); EPDM
(Tetrapolímero Etileno Propileno Diesso); APP (Polipropileno Atático);
Polipropileno; Borracha vulcanizada; Resinas; Epoxi; Poliuretanas; etc.
ASFALTOS MODIFICADOS (Asfaltos Polímeros)
Estoque de pneus Pneu entrando na esteira Esteira de moagem

Pneu sendo moído Diferentes fases Pneu moído


de moagem
ASFALTOS MODIFICADOS (Asfaltos Polímeros)

Suas principais vantagens:

- Diminuição da suscetibilidade térmica


- Melhor característica adesiva e coesiva
- Maior resistência ao envelhecimento
- Elevação do ponto de amolecimento
- Alta elasticidade
- Maior resistência à deformação permanente
- Melhores características de fadiga
PRINCIPAIS FUNÇÕES do ASFALTO NA PAVIMENTAÇÃO

a) Aglutinadora: Proporciona íntima ligação entre


agregados, resistindo à ação mecânica dedesagregação
produzida pelas cargas dos veículos.

b) Impermeabilizadora: Garante ao revestimento vedação


eficaz contra penetração da água proveniente da
precipitação.

c) Flexibilidade: Permite ao revestimento sua acomodação


sem fissuramento a eventuais recalques das camadas
subjacentes do pavimento.
Asfaltos:
Caracterização
Brasileira

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Cimento Asfáltico de Petróleo
 Classificado por penetração
a 25ºC (até 2005) em
algumas refinarias:
 30/45
 50/60
 85/100
 150/200

 Classificado por viscosidade


a 60°C (até 2005):
 CAP 7
 CAP 20
 CAP 40
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Cimento Asfáltico de Petróleo

 Classificado por penetração


a 25ºC (a partir de 2005):
 30/45
 50/70
 85/100
 150/200

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Tabela Especificação 2005
Limites Métodos
Características Unidade
CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM

Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D5

Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36

Viscosidade Saybolt-Furol

a 135oC 192 141 110 80 NBR


s E 102
14950
a 150oC 90 50 43 36
a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60

Viscosidade Brookfield

a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155 NBR D


cP
15184 4402
a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81
a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114
Índice de Susceptibilidade (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a
- -
Térmica (+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)

oC NBR
Ponto de Fulgor mín. 235 235 235 235 D 92
11341
Solubilidade em tricloroetileno, NBR D
% massa 99,5 99,5 99,5 99,5
mín 14855 2042
Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 113

(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio.

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Tabela Especificação 2005 (cont.)

Limites Métodos
Características Unidade
CAP 30- CAP 50- CAP 85- CAP 150-
ABNT ASTM
45 70 100 200

Efeito calor e ar a 163 oC, 85 mín

D 2872
Variação em massa, máx % massa 0,5 0,5 0,5 0,5

Ductilidade a 25 oC cm 10 20 50 50 NBR 6293 D113

Aumento do Ponto de oC 8 8 8 8 NBR 6560 D 36


Amolecimento

Penetração Retida (*) % 60 55 55 50 NBR 6576 D5

(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio.

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CAP

Ensaios correntes
da classificação
brasileira

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Penetração

 Ensaio de classificação de
cimentos asfálticos.

 Medida de consistência.

 Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s


NBR 6576.

 Presente em especificações
ASTM e européias.

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Ensaios de Consistência

Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576)

 Profundidade, em
décimo de milímetro,
que uma agulha de
massa padronizada
(100 g) penetra numa
amostra de cimento
asfáltico (por 5
segundos) à
temperatura de 25 C.

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Penetração

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Penetração

Amostra a 25oC

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Penetração

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Ponto de Amolecimento

 Ensaio classificatório de
especificações européias

 Especificação NBR 6560

 Empregado para estimativa


de susceptibilidade térmica.

 Presente em especificações
de asfaltos modificados e
asfaltos soprados.
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Ensaios de Consistência
Ponto de Amolecimento -
Anel Bola
 Uma bola de aço de dimensões e
peso especificados é colocada no
centro de uma amostra de asfalto em
banho. O banho é aquecido a uma
taxa controlada de
5C/minuto.
Quando o asfalto
amolece, a bola e o
asfalto deslocam-se
em direção ao fundo.

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Ponto de Amolecimento
Início do ensaio Final do ensaio

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Ponto de Amolecimento

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Índice de Suscetibilidade Térmica Pfeiffer Van Doormal

500 x log PEN  20 PA  1951


PVD 
120  50 log PEN  PA

Onde
PA = Ponto de Amolecimento:
PEN = Penetração do asfalto (em 0,1mm)

PVD < - 2 → asfaltos que amolecem muito rapidamente com o aumento da


temperatura e tendem a ser quebradiços em baixas temperaturas

PVD > + 2 → Asfaltos oxidados com baixíssima suscetibilidade térmica e


não são indicados para serviços de pavimentação

Brasil → - 2 < PVD < +1


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- Acima da temperatura correspondente ao seu Ponto de
Amolecimento, os CAP’s apresentam comportamento Newtoniano
ou aproximadamente Newtoniano

- Abaixo do Ponto de Amolecimento, a até cerca de 0ºC, os CAP’s


podem apresentar um fluxo Newtoniano até um fluxo muito
complexo

- Para temperaturas muito baixas (inferiores a 0ºC) e pequenos


tempos de aplicação de cargas, o comportamento dos CAP’s é de
um sólido praticamente elástico

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Ensaios de Consistência

Dutilidade
 A dutilidade é dada
pelo alongamento em
centímetros obtido
antes da ruptura de
uma amostra de CAP
com o menor diâmetro
de 1 cm2, em banho de
água a 25 C,
submetida pelos dois
extremos à tração de 5
cm/minuto.

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Dutilidade
 Resistência à tração do ligante.

 Empregado para ensaios de retorno elástico de asfaltos


modificados.

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Ensaios de Consistência

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Ensaios de Segurança
Ponto de Fulgor
 Menor temperatura, na qual os
vapores emanados durante o
aquecimento do material
betuminoso se inflamam a uma
fonte de ignição.

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Ponto de Fulgor

 Requisito de
segurança.

 Vaso aberto
Cleveland.

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Ensaios de Segurança

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Ponto de Fulgor (Segurança)

Termômetro

Cápsula cheia
de amostra

Ponta ligada ao gás

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Solubilidade (Pureza)

Em tricloroetileno

NBR 14855

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Solubilidade (Pureza)

(2) Cadinho com papel filtro (esq)


(1) Materiais e equipamentos Amostra antes da filtragem (dir)

Foto:PBS

(3) Amostra dissolvida em tricloroetileno (4) Filtragem com auxílio de vácuo

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Ensaio de massa específica
do ligante
ABNT 6296
ETAPAS:
 Picnômetros com asfalto e água

 Determinação da massa do picnômetro totalmente


preenchido com água a 25°C

 Determinação da massa do picnômetro preenchido até


a metade com asfalto a 25°C

 Determinação da massa do picnômetro preenchido


metade com água e metade com asfalto, a 25°C

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Etapas do ensaio de massa
específica do ligante

(1) Picnômetros com asfalto e com água (2) Massa do picnômetro com água a 25oC

Fotos: Patricia B. Silva

(3) Massa do picnômetro com asfalto até a metade (4) Massa do picnômetro com metade asfalto e metade água

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VISCOSIDADE (Lei de Newton):

“A resistência ao deslocamento relativo das partes de um líquido é


proporcional à velocidade com que estas partes se separam uma da
outra.”

A viscosidade é uma medida da consistência que o material apresenta ao


movimento relativo de suas partes ou ainda de sua capacidade de fluir.

É a característica inerente ao material de opor-se ao fluxo ou


deslocamento de uma partícula sobre partículas adjacentes devido a uma
espécie de atrito interno do material

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


t
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Viscosímetros para
Fluídos Newtonianos
Necessário para:
 Especificação de CAP (garantir
bombeamento).
 Determinação da temperatura de
usinagem e compactação.
 Por capilar – viscosidade cinemática.
 Determinação do tempo de
escoamento em tubos / orifícios
calibrados:
Saybolt Furol ASTM
D 88 e ASTM E 102.
Cannon Fenske e
Zeithfuchs ASTM D 2170.
Brookfield (atual - mais moderno)
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Viscosidade Capilar
a Vácuo a 60ºC
 Ensaio da
classificação
brasileira de cimento
asfáltico até 2005

 NBR 5847

 Presente em
especificações
ASTM e européias.

 Medida de
consistência.

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Ensaios de Consistência -
Viscosidade

Viscosímetro Cannon Fenske e


Zeithfuchs

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Ensaios de Consistência -
Viscosidade

Viscosímetro Saybolt
Furol
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Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
 MEDIDAS: propriedades
relacionadas ao bombeamento e
estocagem.

 ABNT 15184 (2004)

 ASTM D 4402 (2002)

 RESULTADOS:
 comportamento do fluido
viscosidade x taxa de
cisalhamento x tensão de
cisalhamento;
 viscosidade dinâmica (cP);
 gráfico temperatura-viscosidade
para projeto de mistura.
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Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)

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Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
Motor Torque

Cilindro interno

Câmara de
condicionamento
Thermosel

Controlador
digital de temperatura

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Temperaturas de Mistura e
Compactação
 Em função da curva viscosidade – temperatura do ligante
asfáltico a ser usado na mistura.

 Temperatura de Mistura:
 ligante: correspondente à viscosidade 85±10 SSF ou
0,17±0,02 Pa.s;
 agregado: de 10 a 15ºC acima da temperatura do ligante.

 Temperatura de Compactação: correspondente à viscosidade


140±15 SSF ou 0,28±0,03Pa.s.

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Gráfico Viscosidade-Temperatura
10000
Viscosidade (cP)

1000

100

10

100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

Temperatura (ºC)

Material CAP-20 EVA RASF


Ligante 158 170 170
Agregado 171 183 183
Mistura 146 161 161

Exemplo de temperaturas (ºC) de trabalho determinadas para 3 ligantes, de


acordo com as viscosidades Saybolt-Furol.
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Ensaio de Durabilidade:
Efeito do Calor e do Ar
Estufa de Efeito de Calor e
Ar: Película Delgada (TFOT)

 Simula o envelhecimento da
usinagem;

 Temperatura: 163°C;

 Tempo: 5h;

 Determina a perda ou ganho de peso;

 Especificação ASTM D 1754;

 Especificação ABNT 14736 .

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Estufa de Película Fina

Vista da
estufa fechada
Termômetro

Prato

Prato com
asfalto

Placa rotativa
Foto: Patricia Barboza da Silva

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Ensaios de Durabilidade
Estufa de Filme Fino Rotativo (Rolling Thin Film Oven Test -
RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872
 Neste ensaio, uma fina película de asfalto é continuamente
girada numa jarra de vidro a 163 C por 85 minutos, com uma
injeção de ar a cada 3 a 4 segundos.

Estufa de filme rotativo

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Estufa de Película Fina Rotativa

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Estufa de Película Fina Rotativa’

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Comportamento do Asfalto

 Comportamento
Viscoelástico

 Correlação entre
tempo/temperatura

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Usos do Cimento Asfáltico

 Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas,


asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados.
 Aplicações rodoviárias a quente – concreto betuminoso a
quente – CBUQ e misturas especiais – CPA, SMA, BBTM,
Gap-graded, etc.

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Deformação Permanente

Ocorre a temperaturas
altas
 No Brasil, entre 62 e 70 ºC

 Influência predominante do
agregado
 Influência menor do ligante

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Trincas por Fadiga

Ocorre a temperaturas
intermediárias
 No Brasil, entre 30 e 40 ºC
 Nos EUA, entre 20 e 30ºC

Efeito do agregado e
do ligante

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Trincas Térmicas

Ocorre somente em
países frios, geralmente
em temperaturas
inferiores a -10 º C

 Influência predominante do
ligante
 Influência menor do agregado

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Emulsões Asfálticas,
Asfalto Diluído e
Asfalto-Espuma

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EMULSÕES ASFÁLTICAS (EAP)

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OBTENÇÃO

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Classificação

Quanto à utilização

RR-1C; RR-2C; RM-1C; RM-2C; RL-1C; LA-1C; LA-2C

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Emulsão Asfáltica

 Uma dispersão é um sistema de várias fases, onde


uma é contínua (fase dispersante – líquida) e outra, pelo
menos, é finamente dividida e repartida (fase dispersa
ou descontínua). Entre as diferentes dispersões,
existem duas categorias exploradas no campo
industrial: as suspensões e as emulsões.

 As emulsões têm maior regularidade no tamanho e na


distribuição do grão do que as suspensões comuns e
grãos maiores do que as soluções coloidais.

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Emulsão Asfáltica

 O tamanho médio dos grãos de uma emulsão é da ordem


de 1 mícron, podendo o seu tamanho máximo atingir
alguns micros. Enquanto nos colóides é impossível a
separação das micelas por meios mecânicos, a exemplo
das soluções moleculares, na emulsão isto é possível.

Suspensão coloidal e suspensão comum

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Emulsões Asfálticas

Óleo e água podem formar Esquema de preparação de


emulsão, porém se separam emulsão asfáltica
rapidamente quando cessa a
agitação.
EMULSÃO GROSSEIRA

As emulsões estáveis têm o


emulsificante, que previne ou FASE FASE OLEOSA
OLEOSA
FASE AQUOSA
FASE
retarda a separação das fases. AQUOSA

FENÔMENO DE
COALESCÊNCIA
As emulsões asfálticas são do tipo
“óleo em água” e constituídas por: AGENTE
QUÍMICO
EMULSIFICANTE

 Cimento asfáltico (60 a 70%),


EMULSÃO
disperso em fase aquosa, que é ESTÁVEL
(GROSSEIRO)

composta de ácido + emulsificante


(0,2 a 1%) + água + solvente.

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Fabricação da Emulsão Asfáltica

 Cimento asfáltico aquecido e água contendo um agente


emulsificador são passados sob pressão por um
moinho coloidal para produzir glóbulos pequenos de
CAP que ficam suspensos na água.

 O agente emulsificador impõe uma carga elétrica à


superfície dos glóbulos de CAP, que faz estes se
repelirem e não coalescer.

 O processo de emulsificação quebra o asfalto em


glóbulos, o que é dificultado pela coesão interna e
viscosidade do CAP e pela tensão superficial que resiste
à criação de novas interfaces.

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Fabricação da Emulsão Asfáltica

Para obter uma emulsão é necessário:


 Uma energia de dispersão: agente mecânico que promove
a fragmentação da fase dispersa e a sua conseqüente
dispersão.

 Um emulsificante: agente físico-químico que atende a uma


dupla finalidade:
 baixar a tensão interfacial entre as duas fases, facilitando a
emulsificação;

 estabilizar a emulsão obtida fixando-se à periferia dos grãos


da fase dispersa, impedindo assim que os mesmos se
juntem (coalescência).

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Fabricação da Emulsão Asfáltica
Exemplo de lab.

Moinho coloidal
 Consiste de um rotor de alta velocidade
que gira entre 1000rpm a 6000rpm num
stator. O espaçamento entre o rotor e o
stator é tipicamente de 0,25mm a
0,50mm, ajustável.
 O asfalto aquecido e o emulsificante são
colocados no moinho simultaneamente.
As temperaturas dos componentes
(100C a 140C do asfalto, < 90C da
emulsão no final) variam com o tipo e
porcentagem de asfalto na emulsão, o
tipo de emulsificante, etc.

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Exemplo de Fábrica de
Emulsão Asfáltica

(Maracanaú, CE)

Vista geral do galpão Tanques do produto acabado

Tanques da fase aquosa Tanques de CAP Moinho coloidal

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Exemplo de Fábrica de
Emulsão Asfáltica

Paulínea, SP
Fotos de Soares (2003)

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Classificação das Emulsões

As emulsões asfálticas podem ser classificadas:

 Quanto à carga da partícula: os dois tipos mais


comuns são: catiônicas e aniônicas;

 Quanto ao tempo de ruptura: ruptura rápida


(RR), ruptura média (RM) e ruptura lenta (RL).

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Classificação das Emulsões

Classificadas de acordo com ruptura, viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente,


desemulsibilidade, resíduo de destilação e quanto à utilização em 7 tipos:

Teor mín. Viscosidade


Emulsão Tipo Vel. de Ruptura de resíduo Saybolt Desemulsibilidade
asfáltico Furol a 50oC
RR-1C Catiônica Rápida 62% entre 20 e 90s Superior a 50%
RR2-C Catiônica Rápida 67% entre 100 e 400s Superior a 50%
RM-1C Catiônica Média 62% entre 20 e 200s Inferior a 50%
RM-2C Catiônica Média 65% entre 100 e 400s Inferior a 50%
RL-1C Catiônica Lenta 60% máx de 70s -
LA-1C Catiônica - 58% máx de 100s -
LA-2C Catiônica - 58% máx de 100s -

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Agente Emulsificante

Agente emulsificante:
 Longa cadeia Comportamento do
hidrocarbonada que termina emulsificante na emulsão
com um grupo funcional
catiônico ou aniônico. A
parte parafínica da molécula
tem uma afinidade pelo
betume e a parte iônica
(polar) uma afinidade pela
água. O emulsificante não é
apenas um agente
estabilizador, mas um
promotor de adesividade.

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Tipos de Emulsão
quanto à Carga

(a) Aniônicas
 São as mais antigas. Os glóbulos de asfalto são carregados
negativamente. Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão
aniônica (ensaio de eletroforese), os grãos se dirigirão para
o anodo (ensaio de carga de partícula).

Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Aniônica

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Esquema de Emulsões Aniônicas

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Tipos de Emulsões
quanto a Carga Elétrica
(b) Catiônicas
 Atualmente este tipo de emulsão é a mais empregada. Os glóbulos
de asfalto são carregados positivamente.
 Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão catiônica, os grãos se
dirigirão para o catodo.
 O agente emulsificante utilizado é um sabão ácido (sal de amina
resultante de uma base fraca + ácido forte), por isto são chamadas
emulsões ácidas.

Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Catiônica

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Esquema de Emulsões Catiônicas

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Ruptura da Emulsão

 Quando a emulsão entra em


contato com o agregado pétreo
inicia-se o processo de ruptura da Esquema de Coalescência na
emulsão, que é a separação do interface emulsão/agregado
CAP e da água, o que permite o
recobrimento do agregado por uma
película de asfalto. A água é
liberada e evapora-se.
 A ruptura da emulsão consiste na
anulação da camada de proteção
dos grãos de asfalto dispersos na
água e se observa pela união dos
mesmos (coagulação ou
floculação).
 A velocidade de ruptura é função da composição química do
agente emulsificante e da sua dosagem na emulsão.

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Fatores que Afetam a
Ruptura das Emulsões
FATORES QUE RETARDAM FATORES QUE ACELERAM
A RUPTURA A RUPTURA
Emprego de um asfalto Emprego de um asfalto de
de alta viscosidade baixa viscosidade (asfaltos
(cimentos asfálticos) diluídos ou fluxados)

Pequena concentração Concentração de


de asfalto asfalto elevada

Emprego de uma elevada Emprego de uma pequena


quantidade de emulsivo quantidade de emulsivo

Emprego de um emulsivo Emprego de um


aniônico emulsivo catiônico

Utilização de um material Utilização de um material


úmido pouco reativo e uma seco reativo e com alta
pequena superfície específica superfície específica

Temperatura ambiente. Temperatura ambiente.


Temperatura baixa dos Temperatura alta dos
agregados e da emulsão agregados e da emulsão

Ausência ou pequena agitação


Agitação intensa da mistura
das misturas emulsão +
emulsão + agregados
agregados
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Aplicação de Emulsão

 Lama Asfáltica

 Microrrevestimento asfáltico

 Pré-misturado a frio

 Tratamento superficial

 Pinturas de ligação

 Reciclagem
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Fabricantes de emulsão

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Asfalto Diluído de Petróleo
(ADP)

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ASFALTOS DILUÍDOS
(ADP)

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OBTENÇÃO

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Classificação

CR  Cura Rápida  Solvente: Gasolina


CM  Cura Média  Solvente: Querosene
CL  Cura Lenta  Solvente: Gasóleo
(não usa mais)

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)

 Asfaltos diluídos são asfaltos líquidos


produzidos pela adição de solventes de petróleo
(ou diluentes) aos cimentos asfálticos para
diminuir a viscosidade do CAP para aplicação a
temperaturas próximas da ambiente.

 O contato do ADP com agregados ou com o


material de base provoca a evaporação do
solvente, deixando o resíduo de cimento
asfáltico na superfície.

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)

Baseado na velocidade de evaporação, os


ADP’s são divididos em três grupos:

(a)Cura rápida (CR) – produzido pela adição de


um diluente leve de alta volatilidade
(geralmente gasolina ou nafta);

(b) Cura média (CM) – produzido pela adição de


um diluente médio de volatilidade intermediária
(querosene); usado para imprimação
impermeabilizante;

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)

Cada categoria apresenta tipos de diferentes viscosidades


cinemáticas em função da quantidade de diluente:
 Os CR são constituídos pelos tipos: CR-70, CR-250;
 Os CM pelos tipos CM-30 e CM-70.

A quantidade de cimento asfáltico e diluente usada na


fabricação de ADP varia com as características dos
componentes, sendo, em geral, em volume:
 Tipo 30: 52% de asfalto e 48% de diluente;
 Tipo 70: 63% de asfalto e 37% de diluente;
 Tipo 250: 70% de asfalto e 30% de diluente.

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Asfalto Diluído de Petróleo
(ADP) - Aplicações
 Em serviços de imprimação recomenda-se o uso dos
ADP’s CM-30. Não se fabrica mais no Brasil o CM-70.
Não se recomenda o uso de ADP CR, devido a penetração não
adequada na base.
A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,4l/m 2, devendo ser determinada
experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas.
O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das
condições climáticas locais (temperatura, ventos, etc.).

 Como pintura de ligação sobre a superfície de bases


não absorventes e não betuminosas pode ser usado
ADP CR-70, pois não há necessidade de penetração do
material asfáltico aplicado, e sim de cura mais rápida. A
taxa de aplicação é em torno de 0,5l/m2.

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Asfaltos Diluídos de Petróleo

Em duas taxas de evaporação,


classificado por viscosidade a
60ºC:
 de cura rápida: CR-70, CR-250;
 de cura média: CM-30.

Em países desenvolvidos, seu


uso em imprimação está sendo
substituído por emulsões
asfálticas devido a problemas
ambientais. Base imprimada com CM-30

Imprimação de bases de
solos e granulares
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Porque se Usar Emulsão
no Lugar de ADP ?
As emulsões asfálticas vêm sendo cada vez mais usadas no
lugar de ADP devido a:
 Regulamentações ambientais: emulsão não polui pois há
uma pequena quantidade de voláteis (em relação ao ADP)
que evapora além da água;
 Perda de produtos valiosos: na cura do ADP, os diluentes,
que demandam grande energia para serem produzidos,
são perdidos para a atmosfera;
 Segurança: o uso de emulsão é seguro. Há pouco risco de
incêndio comparando com ADP, que pode ter baixo ponto
de fulgor;
 Aplicação a temperaturas ambientes: emulsão pode ser
aplicada a temperatura mais baixa comparativamente ao
ADP, economizando combustível.

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Asfalto Espuma
de Asfalto

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Conceituação

 ESPUMA DE ASFALTO: “Mistura de asfalto, aquecido à


aproximadamente 1800C, e água a temperatura
ambiente” (WIRTGEN, 2001)

 ESPUMA DE ASFALTO: “Técnica de utilização do ligante


asfáltico que consiste em promover o encontro, sob
condições apropriadas, entre o asfalto aquecido a
temperatura típica de utilização a quente, com água
aspergida a temperatura ambiente” (MOTTA et al., 2000)

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Breve Histórico

 1957: Prof. Ladis Csanyi, Universidade Estadual


de Iowa, USA, estabelece o conceito de espuma
de asfalto.

 1960 e 1970: Companhia Mobil Oil Austrália Ltda


também desenvolve uma tecnologia para esta
nova forma de usar o CAP.

 1990: Perda da validade das patentes. Grande


surto de aplicações coincidindo com o
desenvolvimento da fresagem/reciclagem.

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Asfalto Espuma de Asfalto
Esquema da câmara de expansão
(WIRTGEN, 2001)

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Asfalto Espuma de Asfalto
Equipamento piloto para gerar a espuma de asfalto para
estudos de laboratório (WLB 10 -WIRTGEN, 2001)

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Como Age a Espuma de Asfalto?

 Age formando um mástique através do


contato do asfalto espumado com as
partículas finas, menores que 0,075mm de
diâmetro (material passante na #200).

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Propriedades Fundamentais
Espuma de Asfalto

TAXA DE EXPANSÃO: é a relação entre o volume


máximo do CAP em estado de "espuma" e o
volume de CAP remanescente, após a espuma
estar completamente assente.

MEIA VIDA: é o tempo em segundos necessário


para uma espuma regredir do seu volume máximo
até a metade deste volume.

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Asfalto Espuma de Asfalto
Taxa de expansão e meia vida

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Asfalto Espuma de Asfalto
Otimização da taxa de expansão e a meia vida
(WIRTGEN, 2001)

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Fatores que Influenciam nas
Propriedades - Espuma de Asfalto
 Temperatura do asfalto.

 Quantidade de água adicionada ao asfalto.

 Pressão sob a qual o asfalto é injetado na câmara


de expansão: baixas pressões (menores que 3 bar)
afetam negativamente tanto a taxa de expansão,
como a meia vida.

 Consistência do asfalto de origem.

 Presença de agentes anti-espumantes, tais como,


compostos de silicone.

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Principal Uso

 Reciclagem a frio “in situ” de


revestimento.

 Reciclagem a frio “in situ” de


revestimento e base com
espuma de asfalto e cimento.

 Mistura final será utilizada


como camada de base,
recebendo uma nova capa.

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Tambor Fresador/Misturador -
Espuma de Asfalto

água para a expansão asfalto quente

água para a
compactação
sentido de avanço
da obra

(INSTITUTO CHILENO DEL ASFALTO, 2002)

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Esquema de aplicação da
espuma de asfalto
Aplicação da espuma de asfalto no campo: fresadora
recicladora com câmara de expansão + caminhão de CAP+
caminhão de água (WIRTGEN, 2001)

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CAP

Misturas a Quente

X
Emulsões Asfálticas;
Asfaltos Diluídos

Misturas a Frio
Misturas a Quente Misturas a Frio

- mais duráveis -não se aquece o


- menos sensíveis a ação da agregado
água - permitem estocagem
Vantagens - apresentam envelhecimento - simplicidade de
lento instalação
- suportam bem o tráfego - baixo custo de
pesado fabricação
- não exigem cura - simplicidade no
processo construtivo

- difícil fabricação - maior desgaste


-exigem aquecimento do - envelhecimento mais
agregado rápido
Desvantagens - alto custo de fabricação - exigem cura da mistura
- equipamento especial no
processo construtivo
- não permitem estocagem
CONCRETO
ASFÁLTICO

Norma DNIT 031/2006 ES


Definição:

Mistura executada a quente, em usina apropriada,


com características específicas, composta de
agregado graduado, material de enchimento (filer)
se necessário e cimento asfáltico, espalhada e
compactada a quente

Propriedades básicas:

Estabilidade;
Durabilidade;
Flexibilidade;
Resistência ao deslizamento.
Pode ser composto de:

Camada de nivelamento
Camada de ligação (Binder) e
Camada de desgaste ou rolamento
Geralmente são utilizados os seguintes materiais na
composição de um concreto asfáltico:

-Materiais betuminosos: CAP 30/45, 50/70, 85/100.

- Agregados graúdos: Pedra Britada, escória britada, seixo


rolado britado ou não

-Agregados miúdos: areia, pó de pedra ou mistura de ambos

- Filer: Cimento Portland, cal, pó calcário


com a seguinte granulometria:

Peneiras % mínima passante

n°40 (0,42mm) 100


n°80 (0,18mm) 95 - 100
n°200 (0,075mm) 65 - 100
Sequência Executiva:

Fabricação (Usinas)
Transporte
Lançamento
Compactação
Equipamentos Utilizados

Usinas Gravimétricas / Volumétricas


Depósitos para o material betuminoso
Depósitos para agregados
Acabadoras
Rolos compactadores
Composição
da
Mistura
PENEIRAS 0,075 0 , 18 0,42 1, 2 2,4 9,5 19,1 2 5 , 4 38,1
0 , 15 0,3 0,6 2,0 4,8 12 , 7

100
90
80
70 Faixa C
% Passante

60
50
40
30
20 Faixa A
10
0 Faixa B
0,01 0,1 1 10 100

Abertura (mm)
Constituição da Mistura
Densidade Máxima Teórica da mistura ( DMT )

É a densidade da mistura asfáltica suposta sem vazios. É a


relação entre a massa total da mistura ( 100% ) e os volumes
correspondentes ao “ cheios “ da mistura

AGREGADO GRAÚDO
DNER-ME 081/98 e
ASTM C 127-88

AGREGADO MIÚDO
DNER-ME 084/95
(Picnômetro de 500 ml)
Massa Específica Máxima
(Teórica) da Mistura
Densidade da mistura sem vazios: numericamente
igual à massa total dividida pela soma dos volumes
ocupados pelos materiais.
DMT = 100 .  %Asf, %Ag, %Am, %f - percentagem
de asfalto, agregados graúdo, miúdo e
%Asf + %Ag + %Am + %f filer na mistura
Dasf Dag Dam Df  Dasf, Dag, Dam, Df - densidades reais

Exemplo: Calcular a DMT de uma mistura


%Asf = 6,0% Dasf = 1,03
DMT = 100 .
%Ag = 60% Dag = 2,72
6,0 + 60 + 30 + 4,0
%Am = 30% Dam = 2,68
1,03 2,72 2,68 2,80
%f = 4,0% Df = 2,80
DMT = 2,47
Densidade Aparente da mistura (Da):

É a massa específica aparente da mistura compactada.


É a relação da massa total da mistura e o seu volume total
M
Da  t
V
t
M mis ar M
Da  Da  mis  ar
M mis ar  M mis sub M M
mis  SSS mis  su
Ps M misSSS
M misar
Balança

Balança

M missub
Psub
Pocentagem de vazios na mistura ( Vv ):

Vv
%Vv 
Vt

Porcentagem de vazios do agregado mineral ( VAM )

É o volume total de vazios dado pela soma dos vazios da


mistura mais o volume ocupado pelo asfalto.
Relação Betume – Vazios (RBV)

Esta relação indica qual a porcentagem de vazios do agregado


mineral é preenchida por betume.

Se % RBV = 100  todos os vazios da mistura estariam preenchidos de asfalto.


Se %RBV = 0  mistura sem asfalto.
Características Especificadas
Volumetria

• Densidade Máxima da Mistura


(Teórica ou Medida): DMT ou DMM
Mistura não-compactada

• Densidade Aparente da Mistura: Da


• Volume de Vazios: Vv
• Vazios no Agregado Mineral: VAM
• Relação Betume-Vazios: RBV Mistura compactada

• Densidade Efetiva dos Agregados: Deag


Volumetria

Vv

VAM

VCB

RBV=VCB/VAM
+
Ampliar

+
Ampliar
Massa Específica Máxima Medida
Massa Específica Máxima Medida
Massa Específica Máxima Medida
ASTM 2041
Método RICE (MISTURAS NÃO COMPACTADAS)
 Definido como a razão entre o peso de agregados e o peso de ligante pelo
volume de agregados, volume dos poros impermeáveis, volume dos
poros permeáveis não preenchidos com asfalto e volume de asfalto;
 Essencial para o cálculo de ligante absorvido e do teor de vazios em misturas
compactadas.

VOLUME DO AGREGADO

VAZIOS IMPERMEÁVEIS
VOLUME DE VAZIOS NÃO
PREENCHIDOS COM ASFALTO

VOLUME DE VAZIOS
PREENCHIDOS COM ASFALTO

Gmm = A / (A + B – C) Onde:
A - peso da mistura seca no ar
B - peso do frasco + água
C - peso do frasco + água + mistura
DOSAGEM DO CONCRETO BETUMINOSO

Para a dosagem do concreto asfáltico, normalmente


devem ser vencidas as seguintes etapas:

I. Escolha dos agregados e material asfáltico;

II. Determinação das porcentagens dos agregados e filler


devem contribuir na mistura.

III. Determinação do teor ótimo de asfalto.

IV. Comparação da mistura estudada com as exigências das


especificações com relação aos vazios de ar, vazios do
agregado mineral, granulometria e estabilidade.
Na dosagem do concreto asfáltico
podem ser usados vários métodos como
por exemplo:

Marshall, Hubbard Field, Triaxial,


Hveem, Ruiz, SUPERPAVE, etc.

Os organismos rodoviários brasileiros


(DNIT, DERs, etc) recomendam o método
Marshall para dosagem do concreto
asfáltico.
DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE
INTERESSE E DAS CARACTERÍSTICAS
MARSHALL DA MISTURA:

 São moldados CPs com % crescentes de asfalto:


→ 4 a 8%.

 Os CPs tem a forma cilíndrica, apresentando:


→ D = ~10 cm e H = 6,35 cm

 São compactados através de soquete que age sobre


a mistura em um cilindro padronizado.
APÓS A CONFECÇÃO DOS CPS PODEM SER
CALCULADOS OS SEGUINTES PARÂMETROS:

Densidade Real (DMT)


Densidade Aparente (Da)
% de Vazios (%Vv)
% dos Vazios do agregado Mineral (%VAM)
Relação Betume-Vazios (%RBV)

APÓS OS CÁLCULOS INICIAIS, OS CPS PODEM


SER SUBMETIDOS AOS ENSAIOS MECÂNICOS:

Estabilidade (f) e Fluência Marshall (E)


Resistência à Tração (RT)
DOSAGEM DO CBUQ PELO MÉTODO
MARSHALL

Determinação do teor ótimo de ligante:

A medida que se varia o teor de ligante, a DMT,


Da, E, Vv, VAM e RBV também sofrem
variações.

O teor de ligante de projeto será aquele que


satisfizer, ao mesmo tempo, os limites
especificados para os vários parâmetros de
interesse.
O Teor de ligante de Projeto pode ser expresso:

 % de asfalto, em peso, em relação à mistura ou


 % de asfalto, em peso, em relação aos agregados.

Exemplo: Suponhamos 3 materiais


Agregado graúdo = 65%
Agregado miúdo = 31%
Filler = 4%
Suponhamos que a % encontrada para o teor de
ligante seja 6%, sobre 100% da mistura de
agregados.
Tem-se 2 maneiras de explicitar o traço da mistura:
Mais usual
6 ___ 106
X ___ 100 X = 5,66

5,66 ___ 94,34 (100-5,66)


X ___ 100 X = 6,00
CURVAS DE PROJETO

Densidade Aparente
(Da)
Porcentagem de vazios
(Vv)

8,0
7,0
6,0
Vv (DNER) 5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Ligante (%)
Relação Betume-Vazios
(RBV)

100

90
RBV (DNER)

80

70

60

50

40
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


% de Vazios do Agregado
Mineral (VAM)

18,0
17,5
17,0
VAM (DNER)

16,5
16,0
15,5
15,0
14,5
14,0
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


Estabilidade
Marshall (E)

1300,0
1250,0
1200,0
1150,0
E (Kg)

1100,0
1050,0
1000,0
950,0
900,0
850,0
4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (%)
Fluência (f)
Determinação do teor ótimo de ligante:

O teor ótimo de ligante é adotado como sendo o


valor médio dos seguintes teores de asfalto:

I. % de asfalto correspondente à máxima E


II. % de asfalto correspondente à máxima Da
III. % de asfalto correspondente à média dos limites
estabelecidos nas especificações para o Vv
IV. % de asfalto correspondente à média dos limites
estabelecidos nas especificações para a RBV

Teor de projeto = TE + Td + Tvv + TRBV


4
Na
Prática

Tp
Observações:

• Após a definição do teor ótimo de asfalto deve-se


estabelecer uma faixa de trabalho para este valor.
Para o CBUQ esta variação é normalmente de
 0,3%.

• O teor ótimo de ligante assim determinado deve ser


conferido em todas as curvas traçadas, e caso não
satisfaça alguns dos limites impostos pelas
especificações, uma nova mistura deverá ser
adotada.
8,0

7,0

6,0
Vv (DNER)

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


100

90
RBV (DNER)

80

70

60

50

40
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


8,0

7,0

6,0

Vv (DNER)
5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Ligante (%)

100

90
RBV (DNER)

80

70

60

50

40
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


18,0

17,5

17,0
VAM (DNER)

16,5

16,0

15,5

15,0

14,5

14,0
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Teor de Ligante (%)


1900

1700
Estabilidade (Kg)

1500

1300

1100

900

700

500
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Ligante (%)

Resistência à Tração (Mpa) 2,00


1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Ligante (%)
Exemplo Numérico

Teor de Densidade Densidade Teor de Vazios do Relação Estabilidade Resistência


Ligante Aparente Máxima Vazios Agregado Betume à Tração
Teórica Mineral Vazios
t d DMT Vv VAM RBV E RT
(%) (%) (%) (%) (Kgf) (MPa)
4,7 2,334 2,520 7,38 17,79 58,52 870 0,89
5,0 2,360 2,509 5,94 17,14 65,34 930 0,96
5,3 2,373 2,498 5,00 16,93 70,47 1150 1,03
5,6 2,396 2,487 3,65 16,38 77,72 1250 1,16
5,9 2410 2,476 2,67 16,16 83,48 1100 1,08
8,0
7,0
6,0

Vv (%)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
4 4,5 5 5,5 6

y = -3,9033x + 25,616
Teor de Ligante (%)
R² = 0,9956

100

90

80
RBV (%)

70

60

50

40
4 4,5 5 5,5 6
y = 20,767x - 38,957
R² = 0,998

Teor de Ligante (%)


2,44

2,42

2,40

2,38
d

2,36

2,34

2,32

2,30
4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (%)
y = 0,0627x + 2,0425
R² = 0,9886

18,0
17,8
17,6
17,4
VAM(%)

17,2
17,0
16,8
16,6
16,4
16,2
16,0
4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (%)
y = -1,34x + 23,982
R² = 0,9697
1300,0
1250,0
1200,0
1150,0
E (Kg)

1100,0
1050,0
1000,0
950,0
900,0
850,0
4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (%)

1,2

1,2

1,1
RT (MPa)

1,1

1,0

1,0

0,9

0,9

0,8
4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (%)
Bloco 8

Técnicas Executivas:
Usinas Asfálticas a
Quente

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Importância da
Execução

A qualidade da execução é
determinante no conforto ao
rolamento e desempenho de
longo prazo de revestimentos
asfálticos de pavimentos.

A execução de revestimentos
asfálticos pode ser feita de
forma apropriada com
diferentes técnicas, cada uma
adequada a combinações
específicas de fatores tais
como temperatura, espessura
do revestimento, propriedades
dos materiais, entre outras.

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Principais Fatores
da Execução

 Preparação da superfície

 Operação de usinas de asfalto

 Transporte de misturas asfálticas ou materiais

 Lançamento de misturas asfálticas ou materiais

 Compactação ou compressão

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Operação de Usinas
de Asfalto a Quente
A produção de forma apropriada das misturas asfálticas é
condição fundamental para o correto desempenho dos
revestimentos.

Uma usina de asfalto é um conjunto de equipamentos


mecânicos e eletrônicos interconectados, de forma a
produzir misturas asfálticas. Variam em capacidade de
produção e podem ser estacionários ou móveis.

O objetivo básico da usina de asfalto é proporcionar de


forma adequada a mistura de frações de agregados,
aquecer esta mistura e o ligante asfático e misturar o
agregado ao ligante, produzindo misturas asfálticas dentro
de características previamente especificadas.

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Operações Básicas na Produção de
Misturas Asfálticas a Quente

 Estocagem e manuseio apropriados dos materiais


componentes das misturas asfálticas na área da usina.

 Adequado proporcionamento e alimentação do agregado


frio no secador.

 Secagem e aquecimento eficiente do agregado à


temperatura apropriada.

 Controle e coleta eficiente de pó no secador.

 Adequado proporcionamento, alimentação e mistura do


ligante asfáltico com o agregado aquecido.

 Correta estocagem, distribuição, pesagem e manuseio das


misturas asfálticas produzidas.

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Estocagem de Agregados
na Área da Usina

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Proporcionamento e Alimentação
do Agregado Frio no Secador

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Secagem e Aquecimento do
Agregado a Temperatura Apropriada

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Tipos de Usinas de
Asfalto a Quente

Existem dois tipos básicos de usinas de asfalto. A


usina por batelada, que produz quantidades
individuais de misturas asfálticas; e as usinas
drum mix, onde a produção é contínua.

Os dois tipos de usinas têm condições de produzir


atualmente as misturas asfálticas em uso corrente.
Não existem misturas asfálticas com
características particulares que condicionem sua
produção em um tipo específico de usina.

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Usinas por Batelada
(gravimétricas)
1. Silos frios
2. Depósito de ligante asfáltico
3. Correia alimentadora
4. Secador / aquecedor
5. Elevador quente
6. Peneirador / separador
7. Silos quentes de agregados
8. Alimentador de reciclado
9. Entrada de ligante e misturador
10. Correia transportadora
11. Silos quentes da mistura
12. Área de carregamento do estocado
13. Sala de controle
14. Sistema de controle e filtragem de
gases e pó
15. Área de carregamento direto

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Usinas por Batelada
(gravimétricas)

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Usinas por Batelada
(gravimétricas)

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Usinas Drum Mix (contínuas)
1. Silos frios
2. Correia alimentadora
3. Depósito de ligante
asfáltico
4. Tambor secador,
aquecedor e misturador
5. Alimentador de reciclado e
posterior entrada de
ligante
6. Correia transportadora
7. Silos quentes
8. Sala de controle
9. Sistema de controle e
filtragem de gases e pó

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Usinas Drum Mix (contínuas)

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Usinas Drum Mix (contínuas)
Sala de controle em Usina Drum Mix

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Tipos de Secadores
 Secadores por contra-fluxo - usados em
usinas por batelada e drum mix.
 o agregado movimenta-se no sentido
contrário ao do queimador.

 Secadores de fluxo paralelo – usados em


usinas drum mix.
 o agregado movimenta-se no mesmo sentido
do queimador.

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Tipos de Secadores INÍCIO

Fonte: Ciber Ltda.

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Tipos de Secadores

INÍCIO

Fonte: Ciber Ltda.

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Tipos de Secadores

INÍCIO

Fonte: Ciber Ltda.

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Tipos de Secadores

Vista interna de um
tambor secador

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Controle e Coleta de
Pó no Secador
Fonte: Ciber Ltda.

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Nas Usinas Drum Mix a Produção de
Misturas Asfálticas é Caracterizada por

 Controle de graduação na alimentação fria.

 Medida de fluxo de agregado por pesagem


em movimento na correia.

 Proporcionar o ligante asfáltico em


conformidade com o fluxo de agregado.

 Produção contínua de mistura asfáltica.

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Usina Drum Mix Móvel

Fonte: Ciber Ltda.

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Calibragem das Usinas

Silos frios
Usinas Contínuas Velocidade da correia

Vazão do ligante

Silos frios
Silos quentes
Usinas Descontínuas
Velocidade da correia
Vazão do ligante

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Calibragem das Usinas

Exemplo de Mistura:
Agregado 1 ------------------ 20%
Agregado 2 ------------------ 30% Capacidade da Usina = 80 t/h
Agregado 3 ------------------ 50%
-------
100%

QUANTIDADE NECESSÁRIA DE AGREGADO

S1 ... 80x 20% x (100-teor de ligante) = 80X20% x 0,94 = 15,04 t/h

S2 ... 80x 30% x (100-teor de ligante) = 80X30% x 0,94 = 22,56 t/h

S3 ... 80x 50% x (100-teor de ligante) = 80X50% x 0,94 = 37,60 t/h

LIGANTE ............................................= 80 X 6% x 1,00 = 4,80 t/h

TOTAL = 80 t/h

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Calibragem das Usinas /
Exemplo de Calibragem

QUANTIDADE NECESSÁRIA DE AGREGADO E LIGANTE

COMPRIMENTO DA CORREIA = 20m

TEMPO PARA UMA VOLTA COMPLETA = 30s

VELOCIDADE = [( 20/30)x3600] = 2.400 m/h

S1 ... 15,04 / 2400 = 6,26 Kg/m DE CORREIA

S2 ... 22,56 / 2400 = 9,40 Kg/m DE CORREIA

S3... 37,60 / 2400 = 15,66 Kg/m DE CORREIA

LIGANTE .... = 4.800 Kg/h = 1,33 Kg/s

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Usinas Asfálticas a Frio

A produção de misturas asfálticas a frio em usinas é


realizada em equipamentos onde não há a preocupação
com temperatura e secagem dos componentes.
Fonte: CONSMAQ

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Usinas Asfálticas a Frio

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O Ensaio de Tração
Diametral indireta

Prof. Lobo Carneiro (1943)


t

d
2F
t 
dt
PLANO VERTICAL
y
F

2F
X 
C  
6F td
td
x

y (compressão)

F
Procedimento Marshall
 Desenvolvido por Bruce Marshall para o
Mississippi Highway Department na década
de 1930.

 US Army Corps of Engineers (USACE)


começou a estudar em 1943 para 2ª Guerra
Mundial (aeroportos).

 Soquete de 10 lb, 50 golpes/face, queda 18”;


A DEFORMABILIDADE
EM MISTURAS ASFÁLTICAS
A previsão das tensões e deformações
provenientes do tráfego e do clima que atuam na
estrutura de um pav. é feita por métodos de
cálculo que levam em consideração os esforços
atuantes e as características de deformabilidade
dos materiais que compõem o pav.

Para se efetuar a análise de deformabilidade de


uma estrutura é necessário conhecer as relações
entre tensão e deformação de seus materiais
constituintes.
Tanto o pavimento quanto o subleito estão
sujeitos a uma solicitação dinâmica provenientes
de cargas de diferentes intensidades e variadas
frequências ao longo do dia e do ano. MEDINA (1997),

Os ensaios de cargas repetidas procuram simular


os efeitos e as condições reais de solicitação dos
esforços gerados pela passagem das cargas de
tráfego em uma estrutura de um pavimento.
O Comportamento Dinâmico
de Misturas Asfálticas
Existem vários procedimentos de laboratório para
se analisar o comportamento dinâmico de
misturas betuminosas, podendo-se citar :
(a)módulo complexo (dinâmico);
(b)módulo elástico (flexão)
(c)módulo diametral (resiliente ou indireto).

O Módulo de Resiliência (MR) é análogo ao módulo


de elasticidade E, sendo ambos definidos como
relação entre tensão () e deformação (). A
diferença é que o Módulo de Resiliência é
determinado em ensaio de carga repetida.
A determinação do Módulo de Resiliência de
concreto asfáltico pode ser feita por vários tipos de
ensaios de cargas repetidas.

Os ensaios mais comumente usados são os


seguintes:

1- ensaio de tração uniaxial


2- ensaio de compressão uniaxial
3- ensaio de flexão em viga
4- ensaio de tração diametral indireta
5- ensaio de compressão triaxial
O Conceito de Módulo de Resiliência de
Misturas Asfálticas

O ensaio dinâmico consiste em se solicitar


uma amostra cilíndrica, por uma carga de
compressão F distribuída ao longo de duas
geratrizes opostas, sob frisos de cargas, e
medir as deformações resilientes  ao longo
do diâmetro horizontal, perpendicular à carga
F aplicada repetidamente
As deformações diametrais e horizontais são
medidas através de medidores eletromecânicos tipo
LVDT.

Este tipo de medida da relação  x  passou a ser


designado de Módulo de Resiliência ou Resiliente.

A forma mais usual de medir-se o MR de misturas


asfálticas é através do ensaio de compressão
diametral por cargas repetidas.
Ensaio de Compressão Diâmetral
por Cargas Repetidas

• O ensaio teve como base de desenvolvimento os


estudos realizados pelo Prof. Lobo Carneiro;
• Também conhecido como Ensaio de Tração Indireta;
• A carga sob um carregamento de compressão na
vertical, causa uma tensão horizontal no CP.
• Freqüência: 1 Hz com duração de 1s
• Temperatura do ensaio é controlada a 25oC
ar comprimido

cilindro
t pressão

pistão
friso

d
LVDT amostra
O MR
é definido por:
12.7mm


deformação específica
resiliente horizontal

MR  0,9976  0,2692
F
t para d = 10,16 cm
 Equipamento capaz de aplicar Características do Equipamento de
pulso de carga na forma Ensaio (segundo ASTM D4123)
(1- cos(q)).

 Freqüência de aplicação - 1Hz.

 Duração do Pulso - 0,1s.

 Repouso - 0,9s (apenas com


aplicação de pressão de
contato).

 Dispor de câmara de
temperatura regulável para as
temperaturas de 5, 25, e 40°C
(41, 77, 104°F) com precisão de
+ou- 1,1°C.

 Cilindro hidráulico capaz de


aplicar cargas com resolução de
4,45N - (1 lbf).
Valores Típicos de MR para Misturas Asfálticas:
25000

10°C
25°C
35°C
Módulo de Resiliência (MPa)

20000

15000

10000

5000

0
3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5
Teor de Ligante (%)
20000
100 giros
18000 75 giros
75 golpes
MR - 10°C (MPa)

16000

14000

12000

10000

8000
3 3,5 4 4,5 5 5,5 6
Teor de Ligante (% )
Vida de Fadiga de Misturas Asfálticas

• Com o ensaio de compressão


diametral também é possível estimar-
se a vida de fadiga;
• O ensaio é realizado em no mínimo 3
CP Marshall até a ruptura;
• Temperatura constante (25oC);
• As tensões aplicadas vão de 10% a
40% da carga de ruptura de um CP do
ensaio de tração indireta estático.
VARIAÇÃO DE TENSÕES
NO ELEMENTO II

Distribuição de
tensões sob tempo
a roda
hs

hs
CONCRETO compressão
acima do eixo neutro
ASFÁLTICO
3
tempo
hi tração
abaixo do eixo neutro

hi
BASE
3
tempo
Tensões no VARIAÇÃO DE TENSÕES
NO ELEMENTO II

Revestimento 2
1 3
Movimento v
tempo
1 2 3

2
acima do eixo neutro
1
Revestimento h 3
tempo
abaixo do eixo neutro

I III
II

 1 2 3
Direção das tensões principais tempo
VARIAÇÃO DE TENSÕES
NO ELEMENTO II

tempo

acima do eixo neutro

3
tempo
abaixo do eixo neutro

3
tempo
Vida de Fadiga
 = h - v
h = t
v = c
c = -3t
 = t - c
 = t - (-3t)
 = t + 3t
 = 4t
Vida de Fadiga
Modelos de Representação:

N
106

105

104

103

102
0.1 1.0 10 100
 (kg/cm2)

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