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Atendimento inicial ao tratamento da face:

# Parte motivacional da aula:

Os acontecimentos não devem ser vistos como acidentes, já que são passíveis de prevenção. São evitáveis.
O cinto de segurança reduz 80% o número de óbitos. O fator humano interfere diretamente.

• Causas dos traumas: homicídios (14%), suicídios (21%) e mortes não intencionais (63%) que são:
- acidentes automobilísticos (32,3%)

- Quedas (9,3%)

- Ferimentos com arma de fogo (22,2%)

- Envenenamento (8,1%)

- Afogamentos (4%)

- Queimaduras (4,1%)

- Outros (20,2%)

• Fatores etiológicos:
- agressão: socos, pauladas, etc.

- Quedas: da própria altura (como tropeçar e cair), de uma determinada altura (despencar de algum lugar).
Devemos saber como caiu e de que altura caiu.

- Ferimentos quando da prática de esportes

- Ferimentos por projétil de arma de fogo

- Acidentes relacionados com veículos automotores: colisões automobilísticas, colisões motociclísticas,


atropelamentos. O sono é inimigo nas estradas.

O trauma é gerado por distância insuficiente entre veículos, álcool, sono, drogas, etc. O fator humano
interfere diretamente.

Nós não precisamos do álcool! A vida pode ser colorida sem o álcool. Rs

• ATLS (Advanced Trauma Life Suport):


1982: quando falamos de morte temos três picos de incidência chamada de distribuição trimodal de óbitos:

- Primeiro pico de óbitos: de segundos a minutos após o trauma (temos muito pouco a fazer).

- Segundo pico de óbitos: de minutos a horas após o trauma (hora de ouro, pode ser feito algo pela vida
desse paciente).

- Terceiro pico de óbitos: de dias a semanas após o trauma (paciente já está no centro de referência, ele
morre por complicações).

* Vamos trabalhar no segundo pico de óbitos: atendimento pré-hospitalar e pós-hospitalar. O atendimento


ao paciente politraumatizado pode ser resumido em quatro fases: exame primário e ressuscitação, exame
secundário, reavaliação e tratamento definitivo.
• Fase pré-hospitalar:
No paciente gravemente lesado as prioridades sequenciais devem ser estabelecidas após avaliação global,
devendo-se avaliar as funções vitais de forma rápida e eficiente. As prioridades devem ser estabelecidas
baseadas nos tipos de lesões, estabilidade dos sinais vitais e o mecanismo causador das lesões.

Os preceitos são Assegurar a permeabilidade de vias aéreas, controlar sangramentos externos e previnir o
choque ---> imobilização, transporte, centro de referência.

Paradigma: em trauma agudo tratar primeiro as lesões ameaçadoras à vida. A falta de diagnóstico não deve
impedir a aplicação de um tratamento indicado. A história detalhada não é determinante para o tratamento,
precisamos saber o básico.

Fase intra-hospitalar: usa-se letras para lembrar palavras (método mnemônico). O preceito do ATLC é o
chamado A,B,C,D,E da vida.

A: airway (via aérea)

B: breathing (capacidade de ventilação)

C: circulation (hemorragias/circulação)

D: disability (avaliação neurológica)

E: exposure (busca lesões ocultas)

Vejamos cada um destes abaixo:


ATENDIMENTO PRIMÁRIO (A). ----->PROVA!<-----

- No item A devemos possibilitar a passagem do ar. Como? Elevação do mento, tração da mandíbula,
identificar presença dos obstáculos (pedaços de osso, prótese, vômito,dente) aspirando com uma cânula
rígida a presença de sangue ou vômito que possa estar impedindo a passagem do ar. Devemos então
evitar a queda da língua e remover obstáculos. Obs: Vamos manipular a mandíbula quando o paciente já
está com colar cervical.

- Imobilizar a coluna (proteção da coluna cervical), paciente deve receber o colar cervical. Raio X da coluna
se necessário.

Ou seja: atendimento A é a desobstrução das vias aéreas + proteção da coluna cervical.

A- manutenção das vias aéreas com proteção da coluna cervical.

Sinais objetivos: obstrução das vias aéreas. Olhe: agitação significa hipóxia (falta de oxigênio no tecido
cerebral), torpor significa hipercarbia (aumento da concentração de CO2 no tecido cerebral), os paciente
usuários de droga podem confundir os sintomas que olhamos. Escute: rouquidão, estridor=obstrução da
faringe ou laringe. Palpe: palpar abdômen, palpar orifícios das balas.

* podemos fazer a manutenção das vias aéreas através de:

- Via aérea temporária: cânula orofaríngea, cânula de Guedel (mantém a língua anteriorizada).

- Via aérea definitiva: é indicado para casos de apneia, impossibilidade de manter uma via adequada por
outro método, proteção das vias aéreas contra aspiração e comprometimento iminente ou potencial das
vias aéreas . Um exemplo de via aérea definitiva é a intubação endotraqueal. Geralmente a via aérea
definitiva é feita no centro de referência, centro hospitalar.

- Via aérea cirúrgica: indicado em casos de impossibilidade na intubação orotraqueal convencional


causadas principalmente por edema de glote, fratura de laringe, hemorragia copiosa, lesões faciais
extensas. São três tipos de via aérea cirúrgica: cricotireoidostomia por punção (colocar uma agulha na
membrana cricotireoidea, logo abaixo do pomo de Adão), cricotireoidostomia cirúrgica (colocar uma
cânula na membrana cricotireoidea) e traqueotomia (é feita em uma porção mais baixa do pescoço, e por
isso é considerado um procedimento cirúrgico). O dentista pode fazer apenas as cricotireoidostomias.

* ainda no atendimento primário fazemos a imobilização da coluna cervical, colocando-a em oposição


neutra.

B- ventilação e oxigenação:

Vamos ver se existe algo que impeça o indivíduo de respirar.

Causas: alterações na mecânica ventilatória (hemotorax maciço, tórax inchado), depressão do sistema
nervoso central (questões relativas ao traumatismo crânio encefálico).

Sinais objetivos: ventilação inadequada. Olhe: tórax, incursões torácicas, torpor, hipercarbia, taquipneia
(pode indicar falta de ar). Ausculte: murmúrio vesicular diminuído ou ausente. Uso de oximetria de pulso que
mede a concentração de O2 que passa no sangue capilar, que por si só já é sugestivo de suplementação
de oxigênio.

Fazer: drenagem torácica, pneumotórax aberto onde fazemos curativo de três pontos necessário para dar a
pressão negativa que o diafragma faz que é necessária para q o paciente possa respirar.

C- circulação e controle da hemorragia:

Controlar volemia e débito cardíaco. Fazer a prevenção do choque hemorrágico. Em um indivíduo


traumatizado com pressão baixa devemos considerar diminuição da volemia desse paciente. Outras formas
rápidas de determinar a diminuição da volemia é alteração no nível de consciência, alteração da cor da pele,
pulsação. Parâmetro clínico para saber se o indivíduo está voltando ao normal após uma síncope: cor dos
lábios, leito unguial (rosinha abaixo da unha) e conjuntivo ocular. As salas de trauma são geladas então tudo
o que for por no paciente deve ser aquecido para que ele não abra um quadro de hipotermia.

Fazer: toque retal, sondagem cervical.

D- avaliação neurológica:

Procura identificar se o indivíduo responde a dor.

- Alerta (A)

- Resposta a estímulos Verbais (V)

- Só responde a Dor (D)

- Não responde a estímulos (N)


As letras A, V, D e N, são usadas para indicar as situações descritas
nas frases acima. Exemplo: se eu coloco "D" quer dizer aue o
paciente só responde a dor.

*Escala de coma de Glascow: damos uma nota para cada um desses 3 parâmetros (resposta motora,
resposta ocular e resposta verbal) e somamos, obtendo resultados que variam de 3 à 15, que caracterizam
a situação do paciente.

Ex: paciente com abertura ocular espontânea (4), resposta verbal com palavras incompreensivas (2) e com
resposta motora com movimentos de flexão anormal (3). Totalizando 9 (4+2+3).

Importante saber os três parâmetros e que varia de 3 a 15.

Parâmetros: avaliação da resposta pupilar ao estímulo ao foco de luz e a simetria das pupilas, hematoma
retromedular.
Depois que removemos o sangue grosseiro, pode ocorrer rinoliquorréia que é quando o líquor escorre pelo
nariz ou otoliquorréia que é quando o líquor escorre pelo ouvido.

E- exposição/controle do ambiente:

O doente deve ser totalmente despido. E vai fazer a busca por lesões ocultas nas dobras cutâneas, axilas,
virilha, e outras regiões que passam desapercebidas. Devemos fazer proteção de hipotermia através de
cobertores, usar fluidos aquecidos.

Técnica do rolamento (proteger a coluna) e somente depois fazer a retirada da prancha.

Pacientes politraumatizados devem ser reavaliados continuamente (a cada meia hora).

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