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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia de Energia e


Automação Elétricas

PEA2503 - Laboratório de Qualidade de Energia

Experiência 4 - Influência da Circulação de Harmônicos


de Corrente em Redes

Professor Lourenço Matakas Jr

Ana Gabriela Bezerra Benitez


Daniel Szente Fonseca
Thiago Augusto de Souza
Victor Roncalli Silva Souza

2º Semestre de 2017
1. Objetivos

A experiência tem como objetivo a verificação de cargas que absorvem correntes


distorcidas, estudando suas causas e os problemas que são acarretados por essa
distorção, como:
● Superdimensionamento da instalação elétrica
● Distorção da tensão na rede
● Aumento da corrente de neutro

2. Necessidade de superdimensionamento de Instalação Elétrica

Nesse primeiro caso, serão comparadas duas situações: um circuito com carga
puramente resistiva e um com utilização de retificador com filtro capacitivo.

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a. Potência ativa, corrente eficaz e tensão eficaz

b. Cálculo do fator de potência

A partir dos valores medidos no item anterior, apresentados na tabela abaixo, e


das relações entre fator de potência e tensão e corrente eficazes, obteve-se:

Vef Ief W FP

Retificador 126,060 11,668 1031,820 0,701


Carga
resistiva 125,817 8,170 1003,160 0,976

Observa-se que o sistema com retificador apresentou menor fator de potência,


uma vez que a corrente é distorcida, portanto, contém harmônicos. Como o valor da
corrente eficaz aumenta com o crescimento do número de harmônicos, a corrente eficaz
no circuito com retificador é maior.

c. Comentar as implicações de se operar com baixo fator de potência

Operar com baixo fator de potência significa que um valor elevado de corrente
está alimentando a carga, porém essa corrente não é totalmente utilizada como potência
ativa. Ou seja, para alimentar essa mesma carga poder-se-ia circular pelo sistema uma
corrente menor. Esse acréscimo não-útil da corrente, além de aumentar a perdas no
trecho, uma vez que estas são relacionadas com o quadrado da corrente eficaz, faz com
que o sistema precise ser superdimensionado para a passagem dessa corrente.

3. Sobreaquecimento de Bancos de Capacitores Conectados à Rede

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a. Retirando-se o retificador

b. Com retificador

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c. Formas de onda

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d. FFT

e. Mais ondas

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f. FFT

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g. Explicar porque a corrente no capacitor ficou deformada ao e ligar o
retificador ao sistema
A inserção do retificador introduz harmônicas na rede, que enxergam o capacitor
como uma carga de impedância que varia inversamente com a frequência [Zc = 1/(wC)],
ou seja, harmônicas de ordem alta (frequência alta) enxergam no capacitor uma carga
de baixíssima impedância e portanto, passam por ele, distorcendo a corrente que antes
passava por ele.

h. Comentar sobre o nível de harmônicos de corrente nos três ramais e de


tensão nos três pontos de acoplamento medidos
No ramal 1, há uma presença maior de harmônicos de corrente, justamente
porque nesse ramo há uma carga não linear (retificador), já no ramal 2, como a carga é
linear a intensidade harmônica é bem menor, contudo ela não é inexistente, e no que
tange a corrente da rede, há uma distorção maior que no ramal 2, porém menor que no
ramal 1. Provavelmente há uma circulação de harmônicos de corrente no ramal 2 devido
ao fato desse ramal também possui um capacitor, que será enxergado por essas
harmônicas como uma carga de baixa impedância.
Agora, para o nível de harmônicos de tensão, pelo gráfico, observa-se um baixo
conteúdo harmônico para as tensões no ponto comum e na frente da carga linear,
contudo, é clara a distorção na entrada do retificador, justamente por ele ser uma carga
não-linear que acarreta em distorções de corrente e tensão.

4. Sobreaquecimento o Condutor de Neutro

a. Gráficos

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b. FFT

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c. Se as cargas são equilibradas, como é que existe corrente no neutro?
Apesar das cargas serem equilibradas o caráter não-linear delas implica em
distorção harmônica das correntes de fase, ou seja, as harmônicas de sequência zero
delas passarão pelo neutro.

d. Quais são os valores das frequências das correntes de fase e de neutro?


A frequência da corrente de fase é 60 Hz, já a corrente de neutro tem frequência
igual a 180 Hz, de acordo com o gráfico apresentado no item 4.a.

e. Relação Ineutro/Ifase

Iref 9,700
Inef 16,779
Inef/Iref 1,730
raiz(3) 1,732

f. Provar que se as correntes nas três fases são não-coincidentes, tem-se


In/Ifase = raiz(3)
Dizer que as correntes nas três fases são não-coincidentes significa dizer que
quando uma delas é não nula, as outras duas são nulas. Dessa forma, para se obter o
valor eficaz dessa soma, basta tirar a raiz da soma do quadrado do valor eficaz das três
correntes, dessa forma, de acordo com a equação abaixo, obtém-se que o quociente
entre a corrente de neutro com a corrente de fase é igual a raiz de três:

𝐼𝑒𝑓 𝑁𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 √𝐼𝑟 𝑒𝑓 2 + 𝐼𝑠 𝑒𝑓 2 + 𝐼𝑡 𝑒𝑓 2


= = √3
𝐼𝐹𝑎𝑠𝑒 𝐼𝐹𝑎𝑠𝑒

g. Comentar a recomendação dos livros antigos de Instalações Elétricas de


se utilizar condutor de neutro com bitola igual aos condutores de fase.
Essa recomendação obviamente não levava em consideração a distorção
harmônica que as correntes podem sofrer, ou então, considerava que as cargas
utilizadas na época provocavam baixa distorção harmônica, esse não é mais o caso nos
dias atuais. Hoje, um bom projetista irá levar em consideração de que, no pior caso, a
corrente de neutro pode chegar a ser até 1,73 vezes o valor da corrente na fase, ou
seja, a corrente de neutro pode possuir um incremento de 73% do valor da corrente de
fase, ao passo que, quando se desconsidera a distorção harmônica, no pior caso com
a carga ligada em apenas uma fase, a corrente no neutro seria igual a corrente da fase,
esse fato explica a recomendação dos livros antigos de Instalações Elétricas. É
interessante mencionar que um aumento de 73% no valor da corrente acarreta em um
aquecimento 3 vezes maior (1,73² = 3) do que o valor para o qual o fio neutro foi
dimensionado.

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