ELETRICIDADE.................................................................................................................................................3
-Grandezas elétricas..................................................................................................................... 4
Corrente elétrica.........................................................................................................................................4
Diferença de potencial (ddp)....................................................................................................................4
Tensão contínua (CC ou DC)...................................................................................................................5
Tensão alternada (CA ou AC)..................................................................................................................5
Resistência elétrica...................................................................................................................................5
Instrumentos................................................................................................................................. 6
Multiteste.....................................................................................................................................................6
Voltímetro....................................................................................................................................................6
Amperímetro...............................................................................................................................................7
Ohmímetro..................................................................................................................................................7
Frequencímetro..........................................................................................................................................8
Diodo............................................................................................................................................................9
Rotação (RPM)...........................................................................................................................................9
Ciclo de trabalho (% Duty).......................................................................................................................9
Largura de pulso (ms – Pulse)..............................................................................................................10
Ângulo de permanência (Dwell)............................................................................................................12
Temperatura (°C / °F)..............................................................................................................................13
Hold............................................................................................................................................................13
Auto Range (Seleção de escala automática)......................................................................................13
Barra gráfica.............................................................................................................................................13
Testes elétricos........................................................................................................................... 14
Alimentação de centrais eletrônicas (injeção, ABS, Air Bag, etc.)...................................................14
Alimentação positiva..............................................................................................................................14
Alimentação negativa.............................................................................................................................14
Teste do Aterramento do Motor.............................................................................................................14
Teste da Bateria e Arranque...................................................................................................................14
Teste do Alternador..................................................................................................................................14
Eletromagnetismo...................................................................................................................... 15
Campo magnético em uma bobina.......................................................................................................15
Exemplos de aplicação...........................................................................................................................16
Indução........................................................................................................................................ 16
Exemplos de aplicação...........................................................................................................................17
Sinais Elétricos........................................................................................................................... 17
Osciloscópio.............................................................................................................................................17
PWM (Pulse Width Modulation) Pulso de largura modulada............................................................18
ELETRICIDADE
Como sabemos uma substância é composta por moléculas, as moléculas, por sua vez são
compostas por átomos. Na antigüidade acreditava-se que os átomos eram a menor parte em que
se podia dividir a matéria, posteriormente descobriu-se que também é possível dividi-los: núcleo
(prótons e neutrons) e eletrosfera (elétrons).
As partículas que compõem o átomo por convenção apresentam diferentes tipos de carga
elétrica:
Próton – Carga elétrica positiva (+)
Neutron – Não possui carga
Elétron – Carga elétrica negativa (-)
Eletricidade
Ao colocarmos em contato um corpo com mais cargas negativas ou positivas em relação a outro,
criaremos uma situação de desequilíbrio. A essa diferença de cargas de um corpo em relação a
outro, chamamos de diferença potencial (ddp).
Exemplo:
Aplicando uma ddp num fio de cobre (carga positiva numa extremidade e negativa na
outra) o elétron de um átomo próximo da extremidade positiva do fio será atraído por uma carga
positiva deixando o seu átomo.
Este efeito de deslocamento de elétrons continuará enquanto for mantida a ddp, portanto,
podemos dizer que a eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo a átomo, num condutor.
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-Grandezas elétricas
Corrente elétrica
É o fluxo dos elétrons.
A corrente é uma grandeza elétrica e sua intensidade pode ser medida em Ampère (A).
A corrente elétrica nada mais é que o movimento das cargas buscando o equilíbrio de
potencial entre os corpos. Esse movimento é ordenado da seguinte forma, os elétrons é que se
movimentam buscando as cargas positivas (sentido real da corrente elétrica). Existe também o
sentido convencional (+ para o -) adotado antes de descobrir que são as cargas negativas que se
movimentam.
Podemos exemplificar a corrente (fluxo de elétrons) como o fluxo de água de uma caixa
d’água.
É Importante ressaltar que a ddp não ocorre somente entre corpos com cargas de sinais contrário,
é possível, por exemplo que um corpo seja mais “negativo” ou mais “positivo” que outro, também
nesse caso, tenderão a entrar em equilíbrio.
Podemos utilizar o exemplo acima da caixa d’água, onde a tensão é a pressão exercida,
forçando o movimento (fluxo) da água.
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Temos 2 tipos de tensão:
Contínua;
Alternada.
definida.
Exemplo: Bateria, pilhas, etc.
Período (T)
Tempo de realização de 1 ciclo completo.
Freqüência (f)
Número de ciclos completos realizados em 1 segundo.
Resistência elétrica
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Instrumentos
Os instrumentos como voltímetro, amperímetro, ohmímetro são essenciais para o técnico,
eletricistas ou mecânico que fazem manutenção, regulagens, diagnóstico dos componentes e
circuitos elétricos do veículo . Estes instrumentos podem ser do tipo analógico ou digital. No tipo
analógico é feita pela deflexão do ponteiro. Já a do tipo digital é feita no visor do aparelho, através
de números.
Multiteste
É o instrumento que tem inúmeras funções, ou seja, o mesmo aparelho é, voltímetro
amperímetro, Ohmímetro, frequencímetro, etc. Este é o instrumento mais utilizado em oficinas
eletrônicas e automotivas.
Limitações
Processa informações até 1.000 Hz, ou seja, 1.000 vezes por segundo.
Funções de um multímetro
Tensão AC
Tensão DC
Corrente AC
Corrente DC
Resistência
Freqüência (Hz)
Diodo
Rotação (RPM)
Ciclo de trabalho (% Duty)
Ângulo de permanência (Dwell)
Hold
Continuidade audível (Beep)
Barra gráfica
Temperatura (°C / °F)
Auto Range (Seleção de escala automática)
Voltímetro
O voltímetro mede a tesão elétrica em volts. Este instrumento pode ser ligado ou
permanecer ligado enquanto estiverem sendo feitos os teste ou diagnósticos. Alguns cuidados
devem ser tomados ao conectá-lo, como, por exemplo, respeitar a polaridades dos terminais ao
conectá-lo, selecionar a escala adequada de acordo com voltagem do circuito.
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Caso seja invertida as pontas de prova (ponta vermelha no negativo), o aparelho vai
mostrar no visor (digital), o sinal ( -), indicando que a ponta de prova vermelha está ligada no
negativo.
Amperímetro
É o instrumento que mede a intensidade da corrente em ampères. Este instrumento
possui a resistência interna muito baixa. Por esse motivo, em hipótese alguma não pode ser
conectado diretamente a uma fonte, ou seja, ao terminal positivo (+) e negativo(-) ao mesmo
tempo.
Um dos testes mais comuns de corrente é medir a corrente consumida pela bomba de
combustível e eletroventilador. Neste caso a medida é feita diretamente no porta-fusível, ou seja,
retira-se o fusível e instala o aparelho nos contatos (lado chicote) como na figura acima.
Ohmímetro
É o instrumento que mede a resistência elétrica em Ohms. Este instrumento possui uma
bateria interna de 9V, e através da queda da tensão, descobre-se a resistência efetiva (medida).
Para medir a resistência, os componentes devem estar fora do circuito. A medida deve
ser feita diretamente no componente.
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Resistência (Ω, KΩ e MΩ)
Neste testes de continuidade, onde não importa o valor da resistência, podemos utilizar o
modo “Beep”, que ao ser identificada a baixa resistência, o aparelho emite um beep, informando
teste Ok.
Frequencímetro
Utilizado para medir a freqüência de um sinal elétrico. No caso da injeção eletrônica é
utilizado para testar o sensor MAP do sistema EEC-IV, cujo sinal é a variação da freqüência.
Rotação (RPM)
A rotação é obtida através da pinça indutiva. Para a correta leitura devemos selecionar se o
veículo possui ignição dinâmica (com distribuidor) ou estática (centelha perdida)
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Largura de pulso (ms – Pulse)
A largura de pulso é o tempo em que um circuito fica energizado. Função muito utilizada
para medir o tempo de injeção (tempo em que os injetores ficam abertos)
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Os multímetros só medem com precisão tempos de injeção convencional, conforme tabela
abaixo, os de tensão modulada somente com scanner e osciloscópio.
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Quantum EFI
Verona EFI
Versailles EFI
Royale EFI
Escort EFI
*Motronic MP9.0 Gol MI-1000 3,5 a 5,0
VW mi (1.6, 1.8 e
2.0)
*Marelli IAW1AVB 3,0 a 5,0
Saveiro BX
VW Polo Classic
Golf GL
Mono-motronic
Cordoba GLX 1,5 a 1,9
1.2.3
Ibiza GLX
Simos 4S Passat 2.0 2,0 a 4,0
Uno IE
Fiorino IE
Digiplex Elba IE 0,8 a 1,5
Premio IE
Tempra 2.0 8V IE
Uno EP
IAW G7.11 1,0 a 1,2
Uno IE (após 95)
Fiat
*Mono-motronic Tipo 1.6 IE 1,4 a 1,8
Palio
*IAW 1G7 Palio Weekend 2,0 a 5,0
Siena
Tipo 2.0
*IAW P8 Tempra 16V (93/94) 3,5 a 4,5
Tempra SW
Observação: Os tempos de injeção tabelados são para motores aquecidos e em regime de marcha lenta e
sistemas com sinal convencional de acionamento das válvulas injetoras.
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Temperatura (°C / °F)
Através de um transdutor (termopar) mostra a temperatura.
Hold
Congela a leitura do display.
É recomendado não utilizar o Auto Range para testes de sondas, devido a sensibilidade do
aparelho.
Barra gráfica
A barra gráfica analógica é muito fácil de ler.
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Testes elétricos
Alimentação de centrais eletrônicas (injeção, ABS, Air Bag, etc.)
Alimentação positiva
Medir a tensão da bateria e anotar;
Instalar o multímetro na função voltímetro no pólo negativo da bateria e ao terminal positivo a ser
testado;
Se s tensão for muito próxima da bateria, alimentação deste terminal Ok.;
Repetir o procedimento para todos os terminais positivos (15 e 30).
Alimentação negativa
Instalar o multímetro na função ohmímetro no pólo negativo da bateria e ao terminal negativo a ser
testado;
Se a resistência elétrica for menor ou igual a 1 Ohm, aterramento Ok.
Repetir o procedimento para todos os terminais negativos.
Teste do Alternador
Eletromagnetismo
Fenômeno magnético provocado pela circulação de uma corrente elétrica.
Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica, surge ao seu redor um campo
magnético.
Para obter um campo magnético de maior intensidade a partir da corrente elétrica, usa-se
enrolar o condutor em forma de espiras, constituindo uma bobina.
As bobinas permitem uma soma dos efeitos magnéticos gerados em cada uma das
espiras.
O núcleo é a parte central das bobinas. Quando nenhum material é colocado no interior da
bobina, dizemos que o núcleo é de ar.
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Para obter uma maior intensidade do campo magnético a partir de uma mesma bobina
podemos utilizar o recurso de colocarmos um núcleo de material ferroso, no interior da bobina.
Neste caso, o conjunto bobina / núcleo, é denominado eletroímã.
Exemplos de aplicação
Relês;
Solenóides em geral:
Eletro injetores;
Eletroválvulas.
Indução
O princípio da geração da energia elétrica baseia-se no fato de que toda vez um condutor
se movimenta dentro de um campo magnético, é gerada neste condutor uma tensão induzida.
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Exemplos de aplicação
Transformadores CA
Transformadores e bobinas de ignição;
Geradores (alternadores e dínamos);
Sinais Elétricos
Osciloscópio
O osciloscópio é um dos aparelhos de diagnósticos mais importantes utilizados em
eletrônica
Para quem pensa que osciloscópio de raios catódico ou analógico é um instrumento novo
basta dizer que ele foi inventado em 1897 por Ferdinand Braun, tendo então a finalidade de se
analisar as variações com o tempo de intensidade de tensão. Em 1897 foi o mesmo ano em que
J.J. Thomson mediu a carga do elétron a partir da sua deflexão por meio de campos magnéticos.
Foi somente com a utilização de tubos de raios catódicos feitos por Welhnet, em 1905, é
que foi possível a industrialização deste tipo de equipamento que até hoje se encontra, com muitos
aperfeiçoamentos.
É um aparelho capaz de produzir numa tela, uma imagem que é a representação gráfica
de um fenômeno elétrico (um pulso de tensão, a descarga de um capacitor, entre outros) e
transformar estes sinais ou efeitos em algo que possa ser lido e interpretado pelo reparador,
facilitando o diagnóstico.
Forma de onda: É o aspecto de gráfico, como, senoidal, quadrada, dente de serra, entre outros.
Freqüência: É a quantidade de ciclos que ocorrem em um segundo podendo ser expresso em C/S
(ciclos / segundo), ou, Hz (hertz)
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Amplitude: É o ponto máximo do sinal (pico).
Este tipo de sinal elétrico está sendo a cada dia mais empregado na eletrônica embarcada.
A resultante da variação da largura do pulso é a variação do ciclo de trabalho, isto significa que,
variando o ciclo de trabalho varia-se a voltagem aplicada.
Aplicações:
Controle de arrefecimento (Stilo, Classe A, Merva, etc.);
Controle de indicação de temperatura (Zetec rocan, Astra, Etc.)
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ÍNDICE
INJEÇÃO ELETRÔNICA...............................................................................................................................43
Introdução................................................................................................................................... 43
Monóxido de carbono (CO)....................................................................................................................43
Hidrocarbonetos (HC).............................................................................................................................43
Óxido de nitrogênio (Nox).......................................................................................................................43
Principais funções do sistema de injeção................................................................................43
Manter a mistura ideal (estequiométrica) de ar/combustível............................................................43
Controlar o avanço de ignição...............................................................................................................44
Seqüência de injeção................................................................................................................. 44
Simultâneo................................................................................................................................................44
Banco a banco ou semi-seqüêncial......................................................................................................44
Seqüencial................................................................................................................................................44
Seqüencial fasado...................................................................................................................................45
Sensores de temperatura........................................................................................................... 45
Sensor de temperatura do ar (ACT).....................................................................................................45
Sensor de temperatura da água (ECT)................................................................................................46
Sensor de pressão absoluta (MAP)........................................................................................... 46
Sensor integrado......................................................................................................................................47
Sensor de posição da borboleta (TPS).....................................................................................48
Interruptor de posição da borboleta......................................................................................................48
Sistema Magnetti Mareli IAW G7.11 (Uno EP).....................................................................................49
Sensor de oxigênio (sonda lambda)......................................................................................... 49
Finger (Universal)....................................................................................................................................50
Planar LSF................................................................................................................................................50
Com 1 fio...................................................................................................................................................52
Com 2 fios.................................................................................................................................................52
Com 3 fios.................................................................................................................................................52
Com 4 fios.................................................................................................................................................52
Dica – Antes de condenar a sonda..........................................................................................................52
Veículos que não possuem sonda lambda...............................................................................53
Potenciômetro de ajuste de CO (Kadett, Monza e Ipanema EFI, sistema Multec 700)...............53
Ajuste do Co sem analisador de gases................................................................................................53
Parafuso de regulagem – Sistemas analógicos.................................................................................54
Ajuste do Co via scanner........................................................................................................................54
Sensores de Rotação - Fase - Velocidade - PMS................................................................56
Sensores indutivos..................................................................................................................................56
Teste da resistência elétrica da bobina do sensor...................................................................................57
Bobina impulsora.....................................................................................................................................58
Efeito Hall..................................................................................................................................................58
Largura das janelas do Hall...................................................................................................................60
Sensor de velocidade (VSS) – Efeito Hall...........................................................................................60
Dica 2 - Multec 700 – Tipos de sensores de velocidade.........................................................................60
Sensores de fase, rotação e velocidade do Gol Power............................................................................61
Medidor de massa de ar............................................................................................................. 61
Exemplo - Gol / Parati 1.0 16V Turbo – Sistema Bosch Motronic M3.8.3......................................62
Medidor de fluxo de ar................................................................................................................ 62
Exemplo - Ômega 2.0 e 3.0...................................................................................................................62
Bobina / Transformador de ignição........................................................................................... 63
Sensor de detonação (KS)......................................................................................................... 65
Corretores de marcha lenta....................................................................................................... 66
42
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Motor de Passo (IAC)..............................................................................................................................66
Eletroválvula (IACV)................................................................................................................................67
Motor CC...................................................................................................................................................67
Solenóides................................................................................................................................... 70
Injetor.........................................................................................................................................................70
Válvula de purga do canister (somente em veículos a gasolina)....................................................70
Relês..........................................................................................................................................................71
Válvula EGR................................................................................................................................ 71
Bomba elétrica de combustível................................................................................................. 71
Pressão máxima......................................................................................................................................72
Pressão de trabalho................................................................................................................................72
Modos de operação do sistema de injeção..............................................................................73
Modo de desaceleração (Dash-pot).....................................................................................................73
Modo de interrupção do fornecimento de combustível (Cut-off)......................................................73
Modo de autoadaptação.........................................................................................................................73
Acelerador eletrônico...................................................................................................................................73
Astra Flex Sistema Bosch Me 7.9.6........................................................................................... 74
Corpo de borboleta..................................................................................................................................74
Pedal do acelerador................................................................................................................................75
43
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INJEÇÃO ELETRÔNICA
Introdução
Na combustão de um motor, são gerados diversos gases, alguns nocivos à saúde.
Esse gás é formado pela combustão incompleta do combustível, por falta de oxigênio (ar)
na mistura, embora, mesmo em motores bem regulados e em boas condições de funcionamento,
sua presença é observada. Em motores desregulados sua porcentagem aumenta
significativamente.
Hidrocarbonetos (HC)
São subprodutos de uma combustão incompleta, ou seja, combustível expelido sem ser
queimado. Algum teor de hidrocarboneto é sempre verificado em determinadas situações, tais
como:
Na fase de aquecimento do motor. Neste caso, a parede fria (condensação) do coletor
irá inibir a combustão, aumentando o teor de hidrocarboneto (HC).
No fechamento brusco da borboleta de aceleração.
O instante ideal para a ocorrência da centelha varia de acordo com a rotação e da carga
que está sendo submetido o motor.
Seqüência de injeção
Simultâneo
Quando todos os injetores são acionados ao mesmo tempo.
Exemplo: Monza MPFI, Kadett GSI, F1000 4.9; Pointer GTI, etc.
Seqüencial
Quando os injetores são acionados um a um, no exato momento da abertura da válvula de
admissão.
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Seqüencial fasado
Alguns motores possuem o sistema seqüencial fasado, os injetores são acionados um a
um e o momento de acionamento pode ser adiantado ou atrasado. Veículos com este sistema de
injeção possuem o sensor de fase (monitora a posição do comando).
Sensores de temperatura
Tanto o sensor de temperatura do ar (ACT) como do motor (ECT), possuem uma
resistência interna do tipo NTC (coeficiente negativo de temperatura, ou seja, quanto menor a
temperatura, maior será o valor da resistência)
Alimentação: 5V
Estes sensores são alimentados com + 5V no pino 1 (enviado pela central) e aterramento
no pino 2 (constante).
A central envia 5 V para o sensor no pino 1, como existe uma determinada resistência
ocorre uma queda de tensão, através desta variação de tensão (sinal), a central determina qual a
temperatura.
É importante saber que: O mesmo fio que alimenta com 5 V, é o sinal. Ou seja, a central
envia 5V e analisa a variação de tensão no mesmo terminal.
46
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Sensor de temperatura da água (ECT)
Este sensor é um transdutor piezo-resistivo, ou seja, em seu interior existe um cristal piezo
elétrico, que ao ser deformado pelo movimento de uma membrana, gera uma tensão. Através
dessa variação de tensão ou freqüência, a centra identifica qual é a pressão do coletor de
admissão.
Alimentação: 5 V.
A foto 1 mostra o MAP utilizado nos sistemas EEC-IV, da Autolatina (União da Ford e VW
que ocorreu de 91 à 96), este sensor é o único que gera seu sinal em freqüência (Hz).
47
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Sensor integrado
Existem sensores duplos ou integrados (MAP e sensor de temperatura do ar) que é fixado
diretamente no coletor.
1 - Sinal sensor do ar
2 - Aterramento em comum
3 – Sinal MAP
4 - + 5V MAP
2 3
2
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Sensor de posição da borboleta (TPS)
Este sensor é um potenciômetro (resistor variável) fixado no corpo de borboleta, solidário
ao eixo de aceleração. Sua função é informar a UCE, por meio de variação de tensão elétrica, a
posição da borboleta de aceleração em todos os momentos em que o motor estiver em
funcionamento.
Essa e outras informações são utilizadas pela UCE para determinar a quantidade de
combustível a ser injetado nos cilindros.
Alimentação: 5V
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Sistema Magnetti Mareli IAW G7.11 (Uno EP)
Funcionamento
A central envia alimentação negativa pelo terminal 31, com a borboleta fechada (marcha
lenta), retorna pelo terminal 11 (sinal).
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O que difere uma da outra, é o processo de fabricação e principalmente a maneira que é
gerada a tensão do sinal.
Finger (Universal)
A diferença da concentração do oxigênio presente no escapamento e meio ambiente, gera
a tensão do sinal.
Planar LSF
O oxigênio presente no escapamento reage com a cerâmica da sonda, gerando a tensão
do sinal.
51
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Apesar do sinal ser semelhante, é recomendado respeitar sua aplicação, sob risco de
comprometer o funcionamento do sistema.
Este sensor envia sinal de 200 a 900 mV, sendo que a mistura ideal encontra-se em
450mV (conforme gráfico abaixo).
A sonda lambda precisa atingir a temperatura de 300 °C, para funcionar perfeitamente. As
sondas com 1 fio, são montadas muito próximas ao motor, para serem aquecidas rapidamente.
52
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Com 1 fio
Características
Aterramento na carcaça do sensor.
Com 2 fios
Características
Com reforço do aterramento feito por fiação.
Com 3 fios
Características
Aterramento na carcaça do sensor.
Com resistência de aquecimento.
Com 4 fios
Características
Com resistência de aquecimento;
A sonda lambda de 4 fios possui as cores de seus fios padronizados;
Cinza – Alimentação negativa da sonda.
Preto – Sinal da sonda;
Branco – Alimentação +12V da resistência de aquecimento;
Branco – Alimentação negativa da resistência de aquecimento.
Exemplo:
Caso mostre somente mistura rica, devemos forçar a sonda a mostrar mistura pobre,
utilizando de algum artifício:
53
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Desligar um ou mais bicos;
Desligar a alimentação da bomba de combustível;
Etc.
Este ajuste consiste em regular a mistura ar/combustível, pois, quando a mistura está
próxima da ideal, o índice de CO é o mais baixo possível.
Instalado sobre o pára-lama direito no cofre do motor. Esse potenciômetro tem como
finalidade fornecer a UCE o ajuste fino de CO (manualmente).
Para que seja iniciada a regulagem, o motor deve estar funcionando perfeitamente. Todos
os parâmetros devem estar em suas faixas operacionais. O corpo de borboleta deve estar limpo e
não devem existir entradas falsas de ar.
Portanto, pode ser feita uma aproximação da regulagem do índice de CO% deixando a
tensão no fio azul na faixa indicada. Porém, para se obter precisão, é indispensável a utilização do
analisador de gases.
54
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Parafuso de regulagem – Sistemas analógicos
Parafuso de regulagem (Gol GTI, Kadett GSI, Escor XR3i, Uno 1.6 MPI, Santana MI, todos
até 94, sistema Bosch Le Jetrônic)
Como o próprio nome diz, trata-se de apenas um mero parafuso, que é ajustado manualmente.
Para que seja iniciada a regulagem não deve haver falhas no motor. O corpo de borboleta
e a válvula injetora devem estar limpos e em perfeito estado de funcionamento. Não devem existir
55
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entradas falsas de ar no motor nem códigos de defeitos na memória da UCE. A pressão da linha de
combustível deve estar na faixa recomendada: entre 0,90 e 1,10 bar.
Procedimento
Portanto, pode ser feita uma aproximação na regulagem do índice de CO% deixando esse
parâmetro do scanner nessa faixa indicada. Porém, só serão obtidos níveis ótimos de rendimento e
economia com a utilização do analisador de gases.
Dica Adicional 1
Ligação das mangueiras do sistema de controle da marcha - lenta (IAW G7.11 - uno EP e uno
IE)
Detalhes
Nos veículos Fiat Uno EP, a marcha lenta é controlada por duas eletro válvulas e uma cápsula
pneumática.
As eletro válvulas são controladas pela UCE. Além disso, a eletro-válvula 2 é alimentada por um
relê específico.
Comentário
Com o sistema de controle da marcha lenta funcionando em perfeitas condições, o
comportamento da cápsula pneumática deve ser o seguinte:
- Com o motor frio a cápsula deve encostar no came do acelerador, empurrando-o no sentido de
aceleração do veículo;
- Com o motor aquecido, a cápsula não deve encostar no came do acelerador.
Dica Adicional 2
Regulagem da marcha lenta - IAW G7.11 (uno EP e uno IE)
Antes de iniciar a regulagem da marcha lenta verifique:
- A correta ligação das mangueiras do sistema de controle da marcha lenta;
56
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- A integridade da cápsula dash pot. O diafragma da cápsula não deve estar furado;
- O funcionamento do motor. O motor deve estar funcionando perfeitamente, o corpo de borboleta
deve estar limpo. Não devem existir códigos de defeitos gravados na UCE nem entra das falsas de
ar no coletor de admissão.
Procedimento
- Para monitorar o valor da marcha lenta do motor, conecte um equipamento do tipo scanner ao
veículo;
- Dê partida no motor. Com o motor frio, a haste da cápsula dash pot deve empurrar o batente do
mecanismo da borboleta de aceleração (figura 3);
- Desligue a mangueira do dash pot. Com a mangueira solta a marcha lenta deve ficar entre 2100 e
2500 RPM. Se for preciso, solte a porca do dash pot e efetue sua regulagem;
- Refaça a ligação da mangueira do dash pot;
- Deixe o motor aquecer até que seja acionada a ventoinha. Em temperatura operacional, a haste
da cápsula dash pot deve ficar distante do batente, não deve encostar.
- Com o motor aquecido, a marcham lenta deve estar entre 850 e 950 RPM. Se for preciso, regule
a rotação de marcha lenta através do parafuso do interruptor da marcha lenta.
Sensores indutivos
O sensor indutivo tem ampla aplicação na eletrônica automotiva. Nos sistemas de freios
ABS, por exemplo, é utilizado como sensor de velocidade das rodas. Na injeção eletrônica pode vir
a exercer as funções de sensor de rotação, velocidade do veículo, posição da árvore de manivelas
(ou ponto morto superior - PMS) e sensor de fase do comando de válvulas.
É constituído basicamente por: Roda dentada (ou fônica), imã permanente, núcleo ferro-
magnético, bobina, fios da bobina, malha de blindagem e conector do sensor.
A roda fônica pode estar montada na árvore de manivelas (dentro ou fora do bloco do
motor), comando de válvulas ou eixo distribuidor.
Seu número de dentes varia de acordo com sua função e aplicação; veja alguns exemplos:
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Seu sinal é gerado por indução eletromagnética. O movimento da roda fônica faz variar a
intensidade do campo magnético do imã permanente sobre a bobina do sensor.
Essa variação provoca o surgimento de uma tensão de corrente alternada (VAC) induzida
no enrolamento da bobina (sinal do sensor).
O cabo do sensor é completamente envolvido por uma malha metálica denominada malha
de blindagem. Essa malha objetiva evitar que interferências eletromagnéticas.
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Considerações adicionais:
Bobina impulsora
Efeito Hall
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O Sensor HALL é uma pastilha semicondutora alimentada com tensão de
aproximadamente 12 Volts DC.
Quando a abertura do disco giratório está posicionada entre o sensor HALL e o imã
permanente, o sensor fica imerso no campo magnético do imã. Nesta situação é emitido um sinal
negativo.
Sensor HALL
imerso no campo magnético.
Quando o disco está posicionado entre o imã e o sensor, não há contato do sensor HALL
com o campo magnético e a tensão gerada é de zero Volts DC.
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O disco giratório pode ter 4 janelas iguais ou 3 janelas iguais e uma maior (depende do
sistema em questão).
Importante
É comum encontrarmos distribuidores trocados, gerando falhas, tais como:
Perda de potência;
Marcha lenta irregular.
Dica 1
O sensor de velocidade do Corsa, está localizado no painel de instrumentos, sendo
movimentado pelo cabo do velocímetro.
Ao substituir o sensor de velocidade do Multec 700 (Monza, Kadett e Ipanema) observe se a nova
peça é realmente a recomendada para aquela aplicação. Motores 1.8 e 2.0 com transmissão
mecânica e automática requerem sensores específicos conforme a descrição abaixo:
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- Motor 1.8 com transmissão mecânica (16 pulsos): 90149082
- Motor 1.8 com transmissão automática (8 pulsos): 90149078
- Motor 2.0 com transmissão mecânica (10 pulsos): 90149079
- Motor 2.0 com transmissão automática (13 pulsos): 90149080
Exemplo
Sensores de fase, rotação e velocidade do Gol Power
Medidor de massa de ar
Instalado entre o filtro de ar e o corpo de borboleta, tem a função de medir diretamente a
massa de ar admitido, influenciando diretamente no tempo de injeção.
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Exemplo - Gol / Parati 1.0 16V Turbo – Sistema Bosch Motronic M3.8.3
Medidor de fluxo de ar
Instalado entre o filtro de ar e o corpo de borboleta, tem a função de medir diretamente a
massa de ar admitido, influenciando diretamente no tempo de injeção.
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Ômega 2.0 e 3.0 a gasolina – Motronic 1.5.1
O sinal pode ser verificado com um multímetro ( pino 7) ou pelo scanner na função leituras,
conforme tabela acima.
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A alta tensão fornecida pela bobina / transformador é gerada através do fenômeno da
indução.
Detonação
É uma combustão anormal com variações bruscas de pressões internas, que se propagam
ao bloco do motor e a sua ocorrência prolongada e/ou com muita intensidade, provoca elevação
excessiva da temperatura.
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Detonação é o choque de duas frentes de chama (onda).
Quando o fenômeno de detonação desaparece, a UCE adianta aos poucos o avanço, até o
ponto original.
Quando o sistema possui sensor de detonação, dizemos que ele possui o sistema de
ignição em malha fechada.
IMPORTANTE
Este sensor só pode ser verificado através de um scanner, as únicas verificações que
podemos fazer é:
Verificar estado e contato do conector;
Conferir aperto (torque) do parafuso de fixação (2 Kgf.m).
Possui 2 bobinas, uma responsável por deslocar o obturador para fora e a outra para
recolhê-lo.
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Eletroválvula (IACV)
01 02
Alimentação: É alimentado com tensão variável, enviada pela central, ou seja, quanto maior a
tensão, maior é o deslocamento do êmbolo. É através da variação da tensão que a central controla
a marcha lenta (PWM).
Dica 1
Como verificar o funcionamento do corretor de marcha lenta (eletroválvula) rapidamente
Motor CC
(Gol 1.0, 97....Tipo 1.6 ie), controla diretamente a abertura da borboleta de aceleração.
Todos possuem a mesma função, controlar o fluxo de ar.
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Teste do motor
1. Resistência elétrica do motor CC do atuador, de 6 à 10 Ohms;
Sincronismo do corpo de borboleta – Tipo 1.6 ie – Golf e Cordoba 1.8 mono – Peugeot 106 –
Clio –
Teste da Pista 1
1. Retraia ponta do atuador;
2. Sinal deve estar entre 200 à 280mV;
3. Caso não obtenha o valor acima, regule o parafuso do batente da borboleta;
4. Expanda a ponta do atuador;
5. Tensão superior a 3,5 V;
6. Caso não obtenha o valor acima, regule o parafuso no apoio da ponta do corretor;
7. Retraia ponta do atuador;
8. Acelere lentamente
9. A tensão deve aumentar gradativamente;
10. Até 24° a tensão deve chegar próximo de 5V;
11. Acima de 24° a tensão deve permanecer próxima de 5V.
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Pino Componente Teste
1 Motor CC De 4 à 8 Ohms
2 Motor CC
3 Interruptor de mínima Fechada Levemente aberta
Aterramento Corta aterramento
4 Alimentação 5V + 5V
5 Sinal sensor de Fechada Totalmente aberta
posição da borboleta 4,2 V 0,8 V
6 Vazio
7 Aterramento Aterramento
8 Sinal de posição do Motor aquecido e em marcha - lenta
motor CC De 3,10 e 3,70 V
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Solenóides
Encontramos na linha automotiva diversos solenóides espalhados pelos veículos;
Injetores;
Eletroválvulas (canister, partida a frio);
Relês.
Injetor
Este atuador, é uma válvula solenóide (NF, normal fechada), possui uma bobina
(enrolamento), que ao ser alimentada permite a passagem do combustível.
Alimentação: 12V.
Este atuador é alimentado com + 12V constante e aterramento (pulsante) enviado pela
central.
Os vapores da gasolina, gerados no tanque de combustível, são poluentes, não podem ser
liberados ao meio ambiente. Esses vapores são armazenados no canister (é um reservatório de
carvão ativado, tendo a função de filtro), onde aguarda a abertura da válvula de purga do canister,
permitindo o envio desses vapores ao coletor de admissão, para a incorporação da mistura em
determinados regimes de trabalho. Os vapores que não são queimados, são liberados ao meio
ambiente já filtrados.
A válvula de purga do canister, é uma válvula NF (normal fechada), que pode ter
acionamento a vácuo ou elétrico.
Quando o acionamento é elétrico é alimentada com positivo 12V constante, enviado pelo
relê da injeção e negativo (acionamento) enviado pela central.
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Relês
Tem a função de conectar um circuito de alta potência por meio de um circuito de baixa
potência, geralmente o sistema de injeção de combustível possui 2 relês, o principal, que ativa todo
o sistema e o da bomba de combustível, podendo também possuir um relê duplo, como é o caso
da família Palio e Ômega 2.0 e 3.0.
O exemplo acima mostra o relê tipo universal, muito comum em sistemas de injeção.
Terminais
30 – + direto da bateria;
85 – Negativo da bobina;
86 – Positivo da bobina;
87 – Receptor.
Válvula EGR
Esta válvula é utilizada para controlar a recirculação dos gases de descarga. Esta
recirculação é necessária diminuir a temperatura da câmara de combustão. diminuindo a emissão
de óxidos de nitrogênio (Nox) formados durante a combustão.
No sistema Bosch Le Jetrônic (que utilizam motor AP), possuem 2 bombas, uma dentro do
tanque (auxiliar responsável pela vazão) e uma fora (principal responsável pela pressão)
Pressão máxima
É a pressão máxima da bomba.
Pressão de trabalho
É a pressão mantida pelo regulador de pressão.
IMPORTANTE
Para que um sistema de injeção funcione perfeitamente, é necessário que a pressão
máxima da bomba seja pelo menos o dobro da pressão de trabalho. Caso contrário, pode ocorrer
falta de combustível em alta rotação.
Exemplo:
No sistema IAW 1G7 do Pálio, a pressão de trabalho é de 2,5 bar. A pressão máxima deve
ser no mínimo 5,0 bar.
Para avaliar uma bomba de combustível corretamente, é necessário que se faça o teste de
pressão e vazão.
Funcionar o motor;
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Acompanhar a vazão (visualmente), deve ser constante e sem interrupções, não
considerar vazão inicial, pois, pode haver ar no sistema.
Acelerar gradualmente até 2.500 RPM, acompanhando visualmente a vazão, deve ser
constante e sem interrupções.
Modo de autoadaptação
Acelerador eletrônico
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Astra Flex Sistema Bosch Me 7.9.6
Corpo de borboleta
Importante
Em sistemas com acelerador eletrônico, nunca force a abertura da borboleta com a ignição ligada.
Pedal do acelerador
A central utiliza essa informação para inibir o Dash Pot no momento da frenagem, fazendo
com que a borboleta de aceleração se feche rapidamente, favorecendo o freio motor.
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Interruptor do Pedal da Embreagem (Ex: Gol Power IAW 4LV)
Está localizado junto ao descanso do pedal da embreagem, no interior do veículo.
A central utiliza essa informação para identificar o momento da mudança das marchas.
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