No século de grandes invenções tecnológicas, os livros saem do papel e vão
para a tela do celular do leitor Muita gente se pergunta como sobreviver em um mundo cada vez mais globalizado, no qual fronteiras estão se fragmentando e a facilidade de acesso à informação junto ao desenvolvimento tecnológico, ganha espaço em ritmo acelerado. O que antes necessitava de tempo e disposição para realizar diferentes atividades, hoje com apenas um aparelho e alguns cliques ou toques, é possível navegar e usufruir da praticidade que os mesmos oferecem, inclusive acompanhar as notícias diárias e apreciar a leitura de um bom livro. Foi-se o tempo em que ter um aparelho com recursos para ler eboks era prática de pessoas mais antenadas ou com maior poder aquisitivo, é notório que o aparelho digital com várias funções, como tablets ou e-books, que disponibilizam uma infinidade de livros, revistas e jornais, ao alcance das mãos do leitor já chegou a várias camadas da população brasileira. Esses novos hábitos acabam fazendo parte do quotidiano de uma nova geração que deixou de ir à biblioteca para ter acesso, em tempo integral, a conteúdos digitais. Optam pelo conteúdo digital obrigando a indústria da cultura a passar por um período de convergência midiática. Independente da mídia usada, seja ela impressa ou digital, não se pode negar o quanto é prazerosa a leitura de um livro ou outro produto editorial impresso, e por essas e outras razões, este hábito não se perderá. Assim como o rádio não se extinguiu com a chegada da internet, e outros meios de comunicação, os livros permanecerão ali, para os que admiram e sentem prazer em ler. A leitura é uma condição, clara e lógica, para o desenvolvimento criativo do sujeito e preparação da escrita; é simples, quem muito lê, escreve bem, e isso é consequência do resultado que a leitura propõe, ou seja, é capaz de criar um mundo imaginário, constrói o lado crítico e, assim, promove novas ideias. Não foi por acaso que Paulo Freire afirmou que “o hábito da leitura fornece maior capacidade de diálogo e prepara melhor as pessoas para atingir as necessidades de um mercado exigente. Através desta leitura, conhecemos o mundo melhor e a nós mesmos”. Com apenas um aparelho o homem fica conectado com o mundo, o hábito da leitura fornece maior capacidade de diálogo e prepara melhor as pessoas para atingir as necessidades de um mercado exigente. Através desta leitura, conhecemos o mundo melhor e a nós mesmos. E os adventos tecnológicos se propõem a contribuir com esse processo. Segundo a professora da rede municipal de ensino do município de Arara-PB, Aída Maria, os novos “aparelhos tecnológicos devem ser utilizados para um incentivo maior a leitura e o aprendizado, e uma forma lógica de não apenar fazer com que os alunos não se atentem apenas as redes sociais” Para olho: “aparelhos tecnológicos devem ser utilizados para um incentivo maior a leitura e o aprendizado” Aída Maria