ANO 1 Nº 4 SETEMBRO 2016
POLINFORMADOS
O JORNAL DO ESTUDANTE DE ENGENHARIA
SEMANA DE
MERCADO
Por Marcelo Lange
Imagem: Hygor Dutra
A
gremiação Politécnica
da UFG é uma iniciativa
criada e gerida por estu-
dantes com um grande objetivo:
fortalecer e aproximar os cursos
de Engenharia da UFG. Inspirada
pelo modelo de excelência de grandes
universidades, tanto do Brasil
como do mundo, busca trazer para
a UFG a essência de uma formação
Politécnica, resultando em profis-
sionais munidos de diversos soft-
skills humanos e técnicos. Dessa
forma, nortea seus trabalhos pelo
lema "Amor pela engenharia e
excelência nos resultados".
Para esse desenvolvimento
o trabalho em equipe é peça fun-
damental, portanto a Agremiação
desde sempre buscou agregar es-
forços e buscar o diálogo com as
iniciativas dos cursos de Engenha-
ria. Nesse processo, se uniram os
Centros Acadêmicos da Engenha-
ria Civil e da Engenharia Elétrica, a na de Mercado irá possibilitar que
ELO Engenharia Júnior, o CREA- os alunos de engenharia da UFG
GO Jovem, o Pequi Mecânico, o encarem a realidade do mercado
Baja Caryocar, o Optimus Kart, como ela é. O evento conta com a
entre outras iniciativas. presença de mais de 18 empresas e
Através dessa união surgiu a atenderá 300 alunos da UFG.
Semana de Mercado. Evento que Esse é apenas um pequeno pas-
“
tem como mo- so na concretização
tivação estrei desse sonho. Além
A Semana de Mercado irá
tar os laços dessa, aproximação
possibilitar que os alunos de
entre a Academia com o mercado a
engenharia da UFG encarem a
e a Indústria Poli UFG atua bus-
realidade do mercado
e preparar os cando desenvolver
”
alunos para o os alunos, a pesquisa
mercado de tra- e o relacionamento
balho. da UFG com outras
Ocorrerão atividades como instituições. Se você também acredi-
palestras, painéis, workshops e ta nesse objetivo entre em contato
visitas técnicas, abordando temas conosco.
como: seleção, recrutamento, per- Precisamos da sua ajuda para vi-
fil do engenheiro e carreiras. ver essa realidade e fazer do estado
Programado para os dias 17, de Goiás uma referência em ensino
18, 19 e 20 de Outubro, a Sema- e desenvolvimento.
Imagem da Internet
Intercambista: Renata Rodrigues
Idade: 23 anos
Curso: Engenharia mecânica
Quando: Agosto de 2013
P
Destino: Austrália
or que você escolheu fazer madrugada, poder usar o celular no
intercâmbio neste país?
Para ter mais contato com a disso, Melbourne é uma cidade
língua inglesa.
Como foi viver por lá? O custo de
vida é muito alto na cidade/país
em que estava?
Foi execelente, eu morei em
Melbourne, uma cidade multi-
cultural e muito segura. O cus-
to de vida era alto, entretanto o
dinheiro que o governo dava era
suficiente para pagar meus custos.
Não tinha sobra considerável de
dinheiro, mas economizando dava
para viajar e viver de forma con-
fortável.
Você já sabia falar a língua antes culturais ensinam a ser mais paciente
de ir?
Não muito bem, eu estava no
ENTRE A
ACADEMIA E A
EXPERIÊNCIA DE VIDA
intermediário.
O que você mais gostou da ci-
dade/país que está?
O que eu mais gostei foi a se-
gurança, poder andar nas ruas de
ônibus ou trem sem medo. Além
muito bonita.
E o que você menos gostou?
O que eu menos gostei foi o
clima no inverno, era muito frio
e chuvoso. Além disso, diversas
vezes tive que mudar de casa,
e essa procura por um lugar para
morar não foi uma experiência
muita boa.
Qual foi a experiência mais cho-
cante por lá?
Dividir casa com pessoas de
outras culturas, como Índia, China,
Peru, dentre outras. As diferenças
e aceitar outras pessoas.
Você visitou algum outro lugar?
Por Renata Rodrigues
Fotografias de Renata Rodrigues
Sydney e Tasmania (ambas
em Melbourne), Dubai (Emirados
Arabés) e Nova Zelândia.
Qual o seu principal conselho
para outros pretendentes a inter-
cambistas?
Aconselho que se divirtam
muito, conheçam pessoas e lugares
novos. Entretanto, também se
dediquem a vida acadêmica, pois
essa experiência mudou muito a
forma como enxergo a faculdade
e a sociedade. Aos que não tem
certeza se irão ou não, eu apenas
aconselho: FAÇA, pois será uma
das melhores experiências da sua
vida.
Qual foi a maior mudança na sua
forma de ver o mundo?
Com certeza, antes de sair
para o intercâmbio eu pensava de
uma forma muito “pequena”, de
possibilidades apenas na minha ci-
dade ou estado. Hoje em dia, penso
de forma mais abrangente e sempre
procurando novas possibilidades.
Stand do dia do calouro
A ARTE DA ROBÓTICA
Por Hudson Martins
Fotografia de Isis Terra
O
Pequi Mecânico é um no fundamental, médio e técnico e ting, diretor de eventos e capitães
núcleo de robótica cria- o Torneio de Robótica Embarcada de equipe.
do para organizar com- (TREM) aberto para toda a comu- O Pequi Mecânico partici-
petições nacionais e internaciona- nidade. pa todos os anos da Latin Ameri-
is, além de levar essa ciência tão Atualmente, o Núcleo de can Robotics Competition (LARC)
interessante para mais perto da Robótica Pequi Mecânico é com- em cinco categorias: Humanoid
“
comunidade. Frequentemente são posto por Robot Racing,
realizadas palestras e mini-cursos cerca de Standard Edu-
A Uma iniciativa importante no sentido
para alunos de comunidades caren- 40 alunos cational Kit
de despertar nesses alunos o
tes em cidades goianas. Uma ini- dos cur- (SEK), Simula-
gosto pelas engeharias.
ciativa importante no sentido de sos de En- tion 2D, Open e
”
despertar nesses alunos o gosto pe- genharia Very Small Size
las engenharias.
de Com- Soccer (VSSS).
Neste ano, o Pequi Mecâni-
putação, Os melhores
co viaja para Recife, onde vai re- Engenharia Elétrica, Engenharia resultados do núcleo nesta com-
presentar a UFG na competição
Mecânica e Física. petição são o terceiro lugar na ca-
internacional. O grupo também or- O núcleo é totalmente geri- tegoria SEK em 2013 e o quinto
ganiza competições de Robótica, do por alunos e possui uma estru- lugar na categoria VSSS em 2015.
que são a Olimpíada Brasileira de tura empresarial, sendo composto Neste ano a equipe viaja para Re-
Robótica (OBR), etapa regional de por presidente, vice-presidente, di- cife e irá representar a UFG na
Goiás, voltado para alunos do ensi- retor financeiro, diretor de marke- competição internacional.
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Não perca essa oportunidade!
A
engenharia
que muda a
sociedade
Por Rauhe Abdulhamid
Imagem da Internet

M
eu nome é Rauhe Ab-
dulhamid, 26 anos,
brasileiro e palestino.
Sou engenheiro eletricista e, re-
centemente, mestre em Engenha-
ria Eletrônica e Computação pelo
ITA. Sou sócio e co-fundador da
RYD Engenharia e do Mercado
dos Drones. Coordenador de tecno-
logia da Escola Nuvem, professor
de robótica e programação, e pro-
fessor do curso de pós-graduação
do INBEC: Operador de Drones e
VANTs.
Desde pequeno, meu pai cos-
tuma dizer que o homem é medido
pelas suas ações, pelo impacto que
ele provoca na sociedade. Em outras
palavras, pela marca que ele deixará
neste mundo. De fato, acredito que
o maior de nosso legado é fazer a
diferença, é deixar nossa marca,
seja em qual área ou trabalho for.
Sempre procurei fazer a diferença.
E enxerguei na engenharia uma forma
de contribuir com a sociedade pro-
pondo novas soluções. Em 2010, já
cursando engenharia elétrica na
UFG, descobri o mundo da robóti-
ca. Eu e mais 6 amigos do curso
criamos o Núcleo de Robótica
Pequi Mecânico, com o objeti-
vo de fomentar a área de robóti-
ca em Goiás, criar um laboratório
de referência na área e fomentar
pesquisas acadêmicas.Através das
experiências acadêmicas adquiri-
das no Pequi Mecânico, no mestra-
do realizado no ITA, dentre outras
experiências profissionais, fundei a
RYD Engenharia em 2014, com mais
dois sócios: Danilo Sulino Silveira Pinto e
Yi Lun Lu (Romario Lu).
Nossa empresa está incubada
há um ano e meio no Centro de
Empreendedorismo e Inovação da
UFG (antigo PROINE). Nosso foco
é soluções inteligentes em engenha-
ria, através do desenvolvimento de
hardware e software. Temos parce-
rias com laboratórios em universi-
dades.

Presidente Inara Fideles Janine de Oliveira

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