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Unidade didática: Dança

Escola Básica e Secundária


Rodrigues de Freitas

Atividades Rítmicas Expressivas: Dança

História da Modalidade
Movimentos utilizados no Body Combat
e na Ginástica Aeróbica

Professora: Andreia Veiga Canedo

Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia

Ano Letivo 2011/2012


Professora: Joana Correia
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Unidade didática: Dança

Índice
1. História da Dança ............................................................................................................. 2
1.1. Conteúdos da Dança ........................................................................................................ 2
1.2. Movimentações em grupo................................................................................................. 4
2. História do Body Combat .................................................................................................. 6
2.1. Golpes básicos ................................................................................................................. 7
3. História da Aeróbica.......................................................................................................... 9
3.1. Algumas datas importantes .............................................................................................. 9
3.2. A Música ........................................................................................................................... 9
3.3. Estrutura musical ............................................................................................................ 10
3.4. Tempos musicais ............................................................................................................ 10
3.5. Padrões do movimento ................................................................................................... 11
3.6. Princípios da Dança ........................................................................................................ 12
3.6.1. Princípio da perna livre ............................................................................................. 12
3.6.2. Princípio da perna de liderança ................................................................................ 12
3.6.2.1. Tipos de liderança .................................................................................................... 12
3.7. Principais movimentos utilizados na Ginástica Aeróbica ................................................ 13
4. Bibliografia ...................................................................................................................... 17

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1. História da Dança
A dança pode ser considerada como uma forma
de manifestação humana antiga, que foi surgindo ao
longo dos anos, a partir dos movimentos e da linguagem
dos gestos dos antepassados expressando assim, o que
sentiam em relação a seu mundo e as coisas que
aconteciam à sua volta. Segundo VERDERI (2000) a
dança tem caminhado na história e abarcado vários
ramos da humanidade, criando estilos diversificados e
ganhando corpo no ramo educacional. A dança existia para expressar a corporeidade dos
homens, e graças à sua evolução ao longo dos tempos, hoje podemos usufruir dos seus
movimentos, da sua magia, da sua expressão e plasticidade para os alunos.
Segundo Galhahue e Donnelly (2008, p. 588), a dança é uma forma de movimento
expressivo através do qual as crianças são estimuladas a comunicar os seus pensamentos,
sentimentos e ideias.
A dança permite-nos elaborar os nossos próprios pensamentos e sentimentos a respeito
de nós mesmos e também das pessoas que nos cercam, possibilitando-nos o entendimento das
suas relações com a natureza, com o meio social e a reestruturação dos seus valores e,
finalmente, a elaboração das ações de movimentos significativos, permitindo-nos trabalhar em
conjunto com as diferenças e limites de cada um.

1.1. Conteúdos da Dança


a) Corpo – O conhecimento do mapa corporal envolve uma consciência do próprio corpo e
o dos outros. Implica o desenvolvimento da concentração e da noção das
potencialidades corporais (posições; posturas; equilíbrios; etc.).

b) Relação - Este fator dá-nos a possibilidade de relacionar diferentes partes do corpo


umas com as outras, assim como relacionar o nosso corpo com o dos outros e com
outras coisas que põem em equação um conjunto interessante de possibilidades: a
criação de solos, duos, trios, pequenos grupos, pequenas danças com objetos.

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c) Espaço – Mesmo quando não nos movemos, o corpo produz uma postura, uma forma,
uma presença no espaço. Quando se movimenta, o corpo indica sempre uma direção,
um foco, um volume, um lugar, um caminho.
Existem dois tipos de espaço:
1) Espaço pessoal - que nos pertence dentro do limite da nossa movimentação num dado
lugar;
2) Espaço geral - que vive fora das fronteiras do corpo e se dirige em todas direções,
limitado apenas pelos contornos do espaço em que nos encontramos.
Existem também os níveis do movimento assim como um vasto grupo de pontos,
padrões direcionais e volumétricos a explorar (próximo/distante; níveis; direções;
trajetórias; etc.)

d) Energia - Todos os movimentos podem ser alterados e enriquecidos com mudanças de


energia. Podem ser movimentos cortantes, suaves, fortes ou leves, tensos ou soltos.
Podem fluir livremente ou estar em vários equilíbrios. Podem ser diretos ou com
contornos e torções. A energia do movimento é como o sal e a pimenta, dá-nos o “sabor
do movimento”. Envolve fatores de tempo, peso, espaço e fluidez que conferem ao
movimento as suas qualidades.

e) Tempo/Ritmo – Consciência que cada um tem acerca do ritmo. Saber encontrar os


diferentes ritmos de uma mesma música e de músicas diferentes.

f) Expressão Corporal - Transmissão de sentimentos, emoções, através do movimento


corporal em sintonia com a representação do rosto.

g) Postura Corporal - Possibilidade de adquirir diferentes posições corporais. Podem por


exemplo ser posições abertas ou fechadas e encontrarem-se em níveis superior, inferior
ou médio.

h) Criatividade - Capacidade de produção, que um indivíduo manifesta através da sua


originalidade inventiva.

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i) Coreografia - É um conjunto de frases de movimento (conjunto de ações motoras)


organizado com princípio, meio e fim. A coreografia deverá ser elaborada com o
acompanhamento musical, respeitar o seu ritmo e criar situações facilitadoras de êxito.
Poderá ser de um estilo específico ou com alternância de estilos.

Elaboração da coreografia
 1 tempo musical
 Contra-tempo – “e”
 4 tempos (em músicas quaternárias) – 1 compasso
 2 compassos - 8 tempos – 1 frase
 32 tempos – 1 bloco musical

1.2. Movimentações em grupo

a) Em roda
 De mãos dadas, os alunos andam lateralmente (invertem o
sentido a um sinal sonoro);
 Experimentar outras formas de deslocamento (cruzando e
descruzando as pernas, saltitando, combinando passos com
saltos, etc);
 Serpentear os colegas, invertendo o sentido do movimento (uns por entre os outros);
 Com a variação das frases musicais deslocam-se para “irem ao centro”, alargarem a
roda, curvarem-se, sentarem-se, levantarem-se, etc;
 Com duas rodas concêntricas, a andar em sentidos opostos;
 Com duas rodas concêntricas, a um sinal sonoro, a roda de dentro passa para fora e
vice-versa;
 Partindo a posição de “roda” evoluir para outras posições (fila, coluna, diagonal,
quadras, etc).

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b) Em fila
 “Seguir o chefe” imitando os elementos que o este for executando;
 Mudar o sentido na movimentação;

c) Em coluna
 “Seguir o chefe” da respetiva coluna, devendo todos imitar os
elementos que este for executando;
 Em uma, duas, três ou quatro colunas, os alunos passam de uma
coluna para as outras;
 Duas colunas frente a frente, os alunos avançam e recuam,
movimentando-se lateralmente em simetria cruzando-se e
evoluindo para duas rodas, para triângulos, etc.

d) Em quatro
 Dançando voltados para o centro, para o par da esquerda ou para o par da direita, a um
sinal do professor, os alunos mudam de direção;
 Passagem da formação em quatro para a fila ou para a coluna.

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2. História do Body Combat

O Body Combat foi criado por Nathalie Leivas em 2000 na Nova Zelândia. Esta
modalidade consiste numa combinação movimentos, socos, chutos, joelhadas e deslocamentos
derivados de várias atividades consideradas de autodefesa e artes marciais, como de Boxe,
Kickboxing, Full Contact, Karaté, Thai-Chi, Taekwondo e outras técnicas de combate. Contudo,
apesar da sua origem, o Body Combat não é uma técnica de combate em si mesmo, mas sim
uma modalidade de Fitness especialmente indicada para trabalhar a força, a flexibilidade e a
resistência.
A combinação dos movimentos e as posições desenvolvidas a partir destas disciplinas
de autodefesa, sendo acompanhada por música altamente motivante e é feita numa rotina de
grande adrenalina recorrendo a movimentos dinâmicos e explosivos que reduzem o stresse,
melhoram o condicionamento cardiovascular, a coordenação motora, força muscular, agilidade e
flexibilidade.
A diferença básica entre o Body Combat e de artes marciais é que os exercícios
utilizados intercalam o treino físico e o combate (golpes), e não há contato físico, portanto, a
possibilidade de lesões é mínima. Os participantes aprendem os gestos técnicos, que podem ser
utilizados numa situação de autodefesa, e ao mesmo tempo geram um grande consumo calórico,
melhorando seu condicionamento. Apesar de ser um desporto muito intenso e onde se praticam
técnicas de autodefesa, é muito seguro, pois s golpes são aplicados em adversários imaginários,
onde cada aluno poderá dar asas à sua imaginação.
As características marcantes desta modalidade são as músicas altamente motivantes e
as coreografias com movimentos poderosos de socos e chutos.

Fig. 1 - Movimentos de Body Combat

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2.1. Golpes básicos

a) Posição base
 Transferir o peso do corpo para a perna da frente;
 Na posição de afundo, libertar o calcanhar de trás;
 Manter o peito aberto e os abdominais contraídos.

b) Socos
Soco em linha aplicado com a mão que está à frente da base (geralmente a mão esquerda)
Jab  Visualizar o rosto do adversário;
 Manter a guarda alta.
Soco em linha aplicado com a mão que está atrás da base (geralmente a mão direita)
Cruzado  Visualizar o rosto do adversário;
 Manter a guarda alta.
Soco em gancho aplicado com ambas as mãos na altura do rosto
Gancho  Visualizar o rosto do adversário;
 Manter a guarda alta.
Soco em gancho aplicado com ambas as mãos na altura do corpo (Fígado, baço e estomago)
Hook  Visualizar o rosto do adversário;
(gancho baixo)  Manter os cotovelos fechados ao lado do tronco;
Manter a guarda alta.
Soco em gancho aplicado com ambas as mãos em forma ascendente em direção do queixo
Upper cut  Visualizar o queixo do adversário;
(corte para acima)  Manter os cotovelos fechados ao lado do tronco;
 Manter a guarda alta.

c) Chutos
 Grande passada com os pés apontados para fora;
 Impulsionar o pé tendo a sensação da propulsão;
Chuto lateral  Direcionar o olhar para o alvo antes do golpe;
 Realizar um movimento explosivo e controlar o retorno;
 Pousar o pé suavemente flexionando os joelhos.
 Manter o peso do corpo sobre a perna base;
 Fletir o joelho;
Chuto frontal
 Manter os abdominais contraídos;
 Focar o chuto frontal e a retração do mesmo;

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 Voltar para à posição base.


 Manter o peso do corpo sobre a perna base;
 Manter os abdominais contraídos;
Chuto à retaguarda  Focar o chuto à retaguarda e a retração do mesmo;
 Olhar por cima do ombro.
 Voltar para à posição base.
 Grande passada com os pés apontados para fora;
 Impulsionar o pé tendo a sensação da propulsão;
Roundhouse kick  Direcionar o olhar para o alvo antes do golpe;
(chuto circular)  Fletir o joelho;
 Realizar um movimento explosivo e controlar o retorno;
 Pousar o pé suavemente flexionando os joelhos.

d) Joelhos
 Força nas pernas;
 Saltar para cima e não para frente;
 Executar o movimento com precisão e agressividade;
 Ser rápido;
Joelho com salto
 Contrair os músculos;
 Alcançar com as mãos com o joelho;
 Manter os abdominais contraídos e um bom equilíbrio;
 Sair do chão e usar a propulsão para subir o joelho.

e) Deslocamentos

 Passo sem deslocamento;


Tesouras laterais
 No primeiro tempo saltar para cima com os dois membros inferiores;
 Realizar a receção com um pé à frente e outro atrás ou com as
pernas afastadas lateralmente, trocando as suas posições (de

Tesouras frontais avançado e recuado/ juntando ou afastando) na realização do


próximo salto.

Deslocamento lateral  Partir da posição base;


 Deslocamento utilizando o “passo caçado”;
Deslocamento frontal  Manter sempre a guarda alta.
 Encontrar um ritmo confortável e manter a velocidade constante;
Salto à corda
 Imaginar os movimentos circulares em torno dos punhos.

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3. História da Aeróbica

O termo aeróbica foi criado por um médico do Texas (E.U.A.) chamado kenneth H.
Cooper, para dá nome a um conjunto de exercícios que ele mesmo desenvolveu para a
prevenção de doenças cardiovasculares. O Dr. Kenneth Cooper publica, em 1968, um livre onde
descreveu e explicou o seu sistema de exercícios, denominado “aeróbica”.
Um ano mais tarde, Jackie Sorenson, baseando-se no sistema de exercícios deste
médico, desenvolveu a dança aeróbica, que consistia num conjunto de rotinas ou pequenas
coreografias de dança que tinham como objetivo central melhorar a capacidade cardiovascular
das pessoas.
Durante as duas décadas seguintes (1979-1990), esta modalidade foi-se expandindo.
Para isso, muito contribuíram Howard e Karen Schwartz que através da criação de um quadro
competitivo devidamente regulamento, fizeram da ginástica aeróbica um desporto. Em 1983,
Howard e Karen Shwartz organizaram um Festival Internacional de Fitness (Sport Fitness
Internacional) para darem a conhecer a sua criação que se dominava desporto aeróbico. Este
festival internacional foi o ponto de partida para a realização do primeiro Campeonato Nacional
de Aeróbica, em 1984.

3.1. Algumas datas importantes


1989 – Howard Schwartz fundou a Federação Internacional de Competição Aeróbica
1990 – Primeiro Campeonato do Mundo de Aeróbica
1995 – A Federação Internacional de Ginástica organiza o primeiro campeonato do
mundo de ginástica aeróbica
1996 - A Federação Internacional de Ginástica adota formalmente a ginástica aeróbica
como uma disciplina da ginástica

3.2. A Música
A música numa aula de aeróbica torna-a mais alegre e motivadora, e também fornece os
elementos fundamentais para a execução de uma coreografia. De facto, não conhecer as
estruturas musicais nem saber como se trabalha no tempo da música, impede uma prática
correta desta modalidade, mesmo que se executem todos os passos corretamente.

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As aulas coreografadas utilizam a música como forma de marcação para o ritmo dos
movimentos que compõem a coreografia. Esta marcação está relacionada com a intensidade do
exercício, pois determina a velocidade dos movimentos utilizados através da definição do espaço
de tempo existente entre eles. Assim, para uma música com uma velocidade alta, a intensidade
será correspondentemente elevada e o efeito inverso ocorre com músicas mais lentas. Outro
fator importante em relação a esta marcação diz respeito à continuidade do exercício que é
alcançada graças ao facto de não existirem pausas nem quebras de intensidade no ritmo de
treino estipulado pela música, o que podemos considerar essencial visto estarmos a tratar de
atividades aeróbias. Além de ressaltar a importância da música no que se refere à continuidade
e intensidade do treino, devemos ainda lembrar o seu papel fundamental na motivação e
estimulação dos alunos, pois ela torna os exercícios agradáveis e o ambiente estimulante.

3.3. Estrutura musical


O princípio básico que rege a teoria musical gira em torno das pulsações ou batidas que
sentimos ou ouvimos quando a música está a tocar. É em cima desta pulsação constante que
realizamos os movimentos da aula, sendo possível observar que cada pulsação corresponde a
um gesto motor. Geralmente, a criatividade de cada professor também pode ser utilizada no
sentido de criar variações rítmicas dentro da coreografia.

3.4. Tempos musicais


Cada batida que ouvimos ou sentimos na música é chamada de tempo musical. Os
tempos musicais decorrem de acordo com um padrão de intervalo regular e constante
denominado métrica. Muitas vezes a pulsação da música não é audível pelo facto de não
existirem instrumentos de marcação desta base. No entanto, os tempos musicais podem ser
sentidos porque a métrica musical assim o define.
As músicas de aeróbica possuem sempre uma marcação bem definida dos tempos
musicais existentes. Assim, o primeiro aspeto que devemos ter em consideração no treino
musical refere-se à alternância entre batidas fortes e fracas na música. As batidas musicais
fortes são as mais importantes pois dão início aos movimentos. Elas ocorrem nos tempos
ímpares enquanto as fracas ocorrem nos tempos pares.

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3.5. Padrões de movimento


Os padrões de movimento podem ser divididos em cinco categorias, se considerarmos
sequências de 4 tempos musicais.

a) Sem toques e com apoios consecutivos alternados


Ocorre sempre uma transferência de peso entre as pernas sem a existência de toques.
Dentro desta categoria são encontrados:
 Marcha;
 Mambo;
 Passo em V.

b) Sem toques e com apoios simultâneos


Não existem toques durante o movimento, mas os apoios são feitos com uma divisão
equilibrada do peso entre as pernas, como por exemplo:
 Saltitos;
 Polichinelos.

c) Toque nos 2º e 4º tempos (apoio - toca)


Os apoios realizam-se nos tempos ímpares da música e os toques nos tempos pares.
 Step-touch/step-cruza/step-joelho, etc.;
 Balanço com os tempos musicais 1 e 3 em baixo.

d) Toque no 4º tempo (3 apoios - toca)


É uma variação da categoria anterior, onde os toques ocorrem no 4º tempo da música,
como nos seguintes movimentos:
 Grapevine;
 Duplo step-touch;
 Marcha frente - 3t e toca.

e) Toque nos 1º e 3º tempos (toca - apoio)


Os toques realizam-se nos tempos ímpares e os apoios nos pares.
 Toque à frente, lado ou atrás;
 Balance com os tempos musicais 1 e 3 em cima.

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3.6. Princípios da Dança


3.6.1. Princípio da perna livre – norma que sinaliza que um dos membros está livre e
pronto para realizar o movimento seguinte. Assim, a realização de determinados
movimentos exige que o movimento seguinte comece com o membro inferior
direito ou com membro inferior esquerdo obrigatoriamente e não de forma
arbitrária.

3.6.2. Princípio da perna de liderança – Ao iniciar a marcha com o membro inferior


direito, o seu apoio deve coincidir com as batidas fortes, assumindo-se como
membro de liderança, isto é, todos os movimentos devem iniciar-se nas batidas
fortes.

3.6.2.1. Tipos de liderança


a) Passo de liderança alternada – Passo em que, após o seu término, temos
como membro inferior livre o contrário ao que iniciou o movimento.
Ex. Realiza o “passo e toque” iniciando o movimento com o membro inferior
direito, o toque é realizado com o membro inferior esquerdo, logo é este que
está pronto para realizar o movimento seguinte.

b) Passo de liderança simples – Passo em que se inicia o movimento com


um membro inferior e, após o seu término o membro livre é o membro
inferior que iniciou o movimento.
Ex. Realiza o passo em V começando o movimento com o membro inferior
direito. Repara nos apoios consecutivos alternados. Começaste um passo
com o membro inferior direito e quando terminas, o membro livre continua a
ser o direito.

c) Passo de liderança neutra – Passo em que se inicia o movimento com um


membro inferior e, após o seu término, o membro inferior livre não está
definido, podendo começar-se o próximo movimento com qualquer membro
inferior.
Ex. Recomeça a marcha com o membro inferior livre e no tempo da música
dá um salto a pés juntos. Após o salto, não temos nenhuma liderança

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definida e, como tal, podemos iniciar o movimento com qualquer um dos


membros inferiores.

3.7. Principais movimentos utilizados na Ginástica Aeróbica

Marcha
Exigências técnicas:
 Realizar os apoios consecutivos e alternados;
 Iniciar a receção pelo terço anterior do pé e
desenrolar até ao calcanhar;
 Cada apoio ocupa um tempo.
Passo de liderança simples com um ciclo de duas batidas.

Corrida
Exigências técnicas:
 Realizar os apoios consecutivos e alternados, com
uma fase de voo (semelhante à corrida em pista);
 Iniciar a receção pelo terço anterior do pé;
 Cada apoio ocupa um tempo.
Passo de liderança simples com um ciclo de duas batidas.

Passo-e-toque (Step touch)


Exigências técnicas:
 Realizar o deslocamento lateral, ao primeiro tempo
o membro inferior livre afasta-se lateralmente e ao
segundo tempo o membro inferior contrário junta-se
tocando no primeiro.
Passo de liderança alternada com um ciclo de duas batidas.

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Passo Cruzado (Grapewine)


Exigências técnicas:
 Realizar o deslocamento lateral (no primeiro tempo
afastamento lateral e no segundo tempo
cruzamento por trás do outro membro inferior);
 No terceiro tempo o membro inferior que iniciou o
passo (perna de liderança) volta a executar um
afastamento lateral e no quarto tempo o outro
membro inferior junta-se ao primeiro, realizando um
toque.
Passo de liderança alternada com um ciclo de quatro batidas.

Passo em V
Exigências técnicas:
 Realizar quatro apoios consecutivos alternados,
desenhando um V no chão;
 A partir da posição de pés juntos, realizar os
primeiros dois apoios para a frente (afastados);
 Realizar o mesmo movimento para trás,
regressando à posição inicial.
Passo de liderança simples com um ciclo de quatro batidas.

Balanços
Exigências técnicas:
 Executar uma transferência de peso de um apoio
para o outro;
 O membro inferior livre encontra-se em extensão.
Passo de liderança alternada com um ciclo de duas batidas.

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Mambo
Exigências técnicas:
 Deslocar o membro inferior de liderança em trajeto
diagonal para a frente do pé do outro membro e
para trás, com apoios consecutivos alternados.
Passo de liderança simples com um ciclo de duas batidas.

Chá-chá-chá
Exigências técnicas:
 Deslocamento lateral, realizando três movimentos
em duas batidas;
 O membro inferior de liderança realiza dois apoios
consecutivos (em simultâneo com as duas batidas
da música) e o outro membro inferior realiza um
apoio no contratempo (no “e”).
Passo de liderança alternada com um ciclo de duas batidas.

Chuto
Exigências técnicas:
 Realizar uma elevação do membro inferior,
chutando à frente (primeiro tempo), voltando depois
à posição inicial (segundo tempo).
Passo de liderança alternada com um ciclo de duas batidas.

Pónei
Exigências técnicas:
 Deslocamento lateral realizando três movimentos
de grande impacto em dois tempos, havendo um
passo no contratempo musical (“1 e 2”);

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 Realizar com o membro inferior de liderança, um


salto pequeno para o lado, no primeiro tempo
musical, após a receção (no contra tempo);
 Realizar a receção em dois tempos, mas com três
apoios alternados.
Passo de liderança alternada com duas batidas.

Tesouras
Exigências técnicas:
 Passo sem deslocamento;
 No primeiro tempo saltar para cima com os dois
membros inferiores;
 Realizar a receção com um pé à frente e outro
atrás, trocando as suas posições (de avançado e
recuado) na realização do próximo salto.
Passo de liderança neutra com um ciclo de duas batidas.

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4. Bibliografia

 BATISTA, P., RÊGO, L., AZEVEDO, A. (2011). Em movimento 10/11/12. Um estilo de vida.
Edições Asa;
 COSTA, A. & COSTA, M. (2006). Educação Física 7/8/9. Porto: Areal Editores;
 COSTA, A. & COSTA, M. (2009). Educação Física 7/8/9. Livro de regras. Porto: Areal Editores;
 Les Miles International Ltd (2010). Body Combat. Consult. 2 de fev 2012, disponível em
http://pt.scribd.com/doc/50551129/Body-Combat-45-Notas.

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