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António dos Reis

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Pe. António dos Reis

António dos Reis (Pernes, 23 de Setembro de 1690 —- Lisboa, 19 de Maio de 1738) foi
um clérigo da Congregação do Oratório, poeta e historiador, conselheiro do rei D. João V
de Portugal e um dos sócios fundadores da Academia Real da História Portuguesa.
Estudioso da língua latina e da retórica, foi um dos compiladores do Corpus Illustrium
[1]
Poetarum Lusitanorum, relicário dos poetas portugueses que escreveram em latim . Foi
[2]
irmão do também clérigo e intelectual, padre Luís Cardoso .

Índice
[esconder]

 1Biografia
 2Notas
 3Obras
 4Ligações externas

Biografia[editar | editar código-fonte]


Nascido em Pernes, ingressou cedo na Congregação do Oratório de São Filipe de Neri de
Lisboa (Congregationis Oratorii S. Philippi Nerii Lisbonensis) na qual foi
ordenado presbítero e em cujo convento foi professor, cabendo-lhe a função de Mestre de
Teologia Moral da Congregação do Oratório São Filipe Nery em Lisboa.
Com uma cultura invulgar, falava, além do latim, grego, espanhol, italiano, francês e inglês
e foi um dos mais profícuos estudiosos do latim do seu tempo e investigador da história da
literatura portuguesa. Estes dotes fizeram do Padre António dos Reis uma das maiores
figuras literárias do século XVIII português, dedicando-se à poesia, à antologia e à historia
da literatura portuguesa[3].
Para além do seu labor como historiador, era poeta de grande mérito e pregador de
nomeada. Integrou o grupo dos sócios fundadores da Academia Real da História
Portuguesa, tendo sido nomeado pelo rei D. João V de Portugal, de quem era conselheiro,
por carta régia datada de 6 de Junho de 1726 para o cargo de Historiógrafo Latino do
Reino e censor da Academia Real (Regio Historico-Latino Portugalliae & Regiae
[4]
Academiae Censore) .
O padre António dos Reis deixou uma vasta obra publicada, com destaque para a
introdução poética (91 oitavas) à Fénix Renascida (1716), Epigramas Latinos (5 livros;
1728) e a antologia poética Corpus Illustrium Poetarum Lusitanorum (8 volumes; 1745),
esta última obra interrompida pelo seu falecimento, mas continuada pelo padre Manuel
Monteiro. Ficaram inéditos vários volumes de sermões e uma Colecção dos mais insignes
poetas portugueses.
Após o seu falecimento, o académico teatino D. José Barbosa, leu perante o rei D. João V
e a Corte um extenso Elogio, que depois foi publicado em sua honra, onde se afirma ...
acabou no Reverendo padre António dos Reis o que era mortal, vive o que não pode
morrer....

Notas
1. Ir para cima↑ Retórica, comunicação e teoria do texto : análise a um Thesaurus do Séc.
XVIII - tessitura retórica e discurso apologético.
2. Ir para cima↑ Padre Luís Cardoso.
3. Ir para cima↑ Nota biográfica do Padre António dos Reis.
4. Ir para cima↑ Luís Miguel Oliveira de Barros Cardosos, Heteróclise e Polimorfismo da
Cultura Portuguesa no Século XVIII.

Obras[editar | editar código-fonte]


 Corpus Illustrium Poetarum Lusitanorum qui Latine scripserunt, nunc primum in lucem
editum ab [...], nonnulisque poetarum uitis auctum ab Emanuele Monteiro, [...],
Lisbonae, Typis Regalibus Sylvianis, Regiaeque Academiae, 1745-1748 (8 tomos).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 Nota biográfica do Padre António dos Reis
Categorias:
 Naturais de Santarém (Portugal)
 Historiadores de Portugal

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