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Minha menina

Eduardo Baqueiro

Sempre que olho para o céu

Sinto uma vontade de ter asas

Voar para te encontrar

Uma vontade de possuir você

Você que me ama

Sabe o que sinto

Quando olho para o céu

Às vezes chega até doer

As estrelas me lembram você

Tão linda, tão iluminada

Mas tão distante de mim

Perdoe-me amor

Não me canso de pensar

Que um dia poderei tocar você

Dizer pessoalmente

O bem que me fazes

O quanto és importante

Às vezes penso que você

é apenas um sonho...

Que um dia eu irei acordar

E viver somente da saudade

que sentirei de você


Hoje está frio em meu quarto

Sinto mais ainda tua falta

Vontade de tirar você

dos meus sonhos

e trazê-la para minha realidade

Ouço tua voz dizendo

que me ama

e que és minha menina

Me entristeço, confesso...

Não sei se devia...

Mas o que fazer se te amo demais?

O mar traz tua lembrança

Sei que tua essência vem dele

Assim como a minha também

Por isso sinto tua falta

Teu amor me alimenta

Teus dengos me animam

Teus carinhos me excitam

Tua voz me embriaga

Estou só em meu quarto

Mas estou com você

em meu coração

Desejando que meu amor

tenha uma boa noite


Que seus sonhos sejam

lindos como são os meus

Que eu possa estar com você

caminhando de mão dadas

pela praia...

Não sei o que será do futuro

Nem quero pensar

Somente desejo curtir você

Enquanto for minha

somente minha...

DECLARAÇÃO DE UM AMOR INCONDICIONAL

Vou te dizer como quero te amar

Para te mostrar a minha intenção

De te atender se fores me chamar

E jamais te abandonar na solidão.

O teu silêncio vou saber respeitar,

Não vou sequer perguntar a razão,

E caso a tristeza venha te dominar,

Dar-te-ei o meu carinho e afeição.

Compreensão nunca vou te negar,

Nem vais te faltar o meu perdão,

Esta é a minha forma de te amar,


Sempre tão pura e sem condição.

Dennys Távora

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRSMestrado em Letras – Escrita


CriativaProcessos de Criação Literária – Prof. Charles Kiefer – 2006/2

Bernardo Moraes

T.S. ELIOT

Thomas Stearns Eliot

Um estudo sobre 5 ensaios

por Bernardo MoraesDe

Sobre a Poesia e os Poetas

Função social da poesia (1943)A música da poesia (1942)As três vozes da poesia (1953)Yeats (1940)De

Função da Poesia e Função da Crítica

Conclusão (1933)

O texto desta apresentação resume e reflete sobre as declarações de T.S. Eliot através da ótica de um
jovem acadêmico, mais de meio século depois…

Bibliografia

Eliot, Thomas Stearns.

Sobre la poesia y los poetas

. Buenos Aires: Sur. 1959.Eliot, Thomas, Stearns.

Funcion de la poesia y funcion de la critica

. Barcelona: SeixBarral.
1968.http://www.elore.com/Portugues/Poesia/Yeats/tres.htmwww.wikipedia.org

2
T.S. Eliot:

viveu entre 1888 e 1965. Poeta, dramaturgo e crítico literário nascido nosEstados Unidos e naturalizado
na inglês. Recebeu o Prêmio Nobel em 1948.

Terra Desolada

(1922, tradução de Ivan Junqueira, editora Nova Fronteira)

1. O enterro dos mortos

Abril é o mais cruel dos meses, germina Lilases da terra morta, mistura Memória e desejo,
aviva Agônicas raízes com a chuva da primavera.O inverno nos agasalhava, envolvendo A terra em neve
deslembrada, nutrindoCom secos tubérculos o que ainda restava de vida.

Função Social da Poesia

Quando se fala na função de uma coisa, logo se pensa que essa coisa deveriaservir para alguma coisa
para a qual por alguma razão não serve.É possível que a poesia tenha no futuro uma função diferente da
que teve no passado.Toda grande poesia não teve uma funçõa social no passado, e provavelmentenão
terá no futuro.A poesia pode ter uma função social deliberada e consciente: poesia didática,religiosa,
musical; a poesia dramática também tem seu propósito claro.Poesia e prazer: o prazer é a função mais
básica da poesia. Deve dar prazer aoseu poeta em primeiro lugar, e ao seu leitor. Que tipo de prazer? O
tipo de prazer proporcionado pela poesia.A poesia como veículod e idéias, ideologias ou como meio
para falar deassuntos contemporêneos não é necessariamente boa ou ruim: embora possa
alcançar sucesso em seu tempo, a má poesia desaparece, e a boa continuará valendo.A poesia depende
mais da raça e da língua do que outras artes. Uma pessoa pode se emocionar com quadros ou músicas
de outros lugares do mundo, mas com a poesia não é tão simples.Cada língua estabelece um modo de
sentir. Por isso, a sensação de que perdemos muito mais quando traduzimos um poema do que quando
traduzimos prosa.Perdemos menos ainda num texto científico.A emoção e o sentimento se expressam
melhor na língua comum de um povo.A obrigação do poeta não é com o povo, mas com sua língua:
conservá-la primeiro e ampliá-la e aperfeiçoa-la depois. Uma língua sem escritores é uma línguaem
extinção.Para que tenhamos uma leitura viva, precisamos da literatura do passado. Senão mantemos
uma continuidade, a literatura do passado estará mais distante do que ade um país estrangeiro.Os
poetas são aquelas pessoas com a sensilbilidade especial para tratar alíngua e trabalhá-la, ensinando um
povo a sentir.

Quando um país deixar de produzir poesia, será o sinal de um mal que seestenderá para outros países…
um mal que incapacitará as pessoas de expressarem ossentimentos de um povo civilizado.

A Música da Poesia

O estudo da anatomia não nos possibilitará fazer com que a galinha ponhaovos: cohecer a métrica e os
ritmos é útil, mas por si só não faz belos versos. Nãoaprendemos por força de regras, nem imitando um
estilo. Não existe poesia em que a música esteja separada do sentido. O leitor podedar mais atenção a
um ou outro. Mesmo a ausência de sentido não é a suainexistência: é uma paródia de sentido. Não se
pode traduzir puramente o sentido de um poema, já que ele pode ser maior do que o próprio autor
imaginou.Se um poema emociona, terá significado algo. Se não nos emociona, carece desentido.A
música da poesia deve ter a ver com a fala comum de sua época. Nãonecessariamente ser a fala comum,
mas inspirar-se nela.Yeats lendo sua poesia fazmais sentido – é uma poesia que necessita da fala
irlandesa para potencializar seusentido e sua música.A idéia do verso livre já serviu muitas vezes para
justificar prosa ruim.Um poema musical é um poema que tem uma pauta musical sonora e uma pauta
musical dos significados secundários agregados a ele pelas palavras escolhidas.Uma e outra são
indissolúveis.

As Três Vozes da Poesia

A primeira voz é a do poeta falando consigo mesmo ou com nada.A segunda voz é a do poeta dirigindo-
se a um auditório, grande ou pequeno.A terceira voz é a de um personagem dramático falando no lugar
do poeta.A poesia da primeira voz é a lírica, a voz do próprio poeta. O poeta tem em sium germe criador
e um conjunto lingüístico: deve conciliar os dois, usando as palavras justas ou, no mínimo, as menos
erradas.As três vozes não estão separadas: convivem em maior ou menor grau nummesmo poeta…

Conclusão

É claro que existe algo relacionado a estados místicos e a criação poética, masisso só interessa aos
religiosos e aos psicólogos: é pouco provável que Dante ouShakespeare tenham dependido desse tipo
de experiência para escrever.A ordenação é tão necessária quando a inspiração.Devems desconfiar das
teorias a respeito da poesia que esperam muito dela, oumuito pouco.A principal utilidade de um poema
sobre o leitor é manter sua mente ocupadae divertida enquanto exerce influência sobre ele. Não há
poeta honrado que se sinta absloutamente seguro do valor permanentede sua obra.

Yeats

William Butler Yeats:

viveu entre 1865 e 1939. Poeta, dramaturgo e senador irlandês. Recebeu o Prêmio nobel de Literatura
em 1923.

As Vozes Eternas (1899)

Oh, doces e perenes Vozes, permaneçam;Vão até aos guardiões das hostes celestiais E os ordene que
vagueem obedecendo à Tua vontade,Chamas sob chamas, até o Tempo deixar de existir; Não tem você
ouvido que nossos corações estão cansados,Que você tem chamado por eles nos pássaros,no vento
sobre as colinas, Em balançantes gallhos nas árvores,nas marés pela beira-mar?Oh, doces e perenes
Vozes, permaneçam.

Yeats lendo The Lake Isle os Innisfree:

http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/15529

A poesia transforma-se em ciclos de vinte anos: um poeta de 50 anos tem atrásde si a poesia de um
poeta de 70 e outra de 30.A poesia era maior que o artista, por isso os mais jovens sempre sentiam-se
àvontade em sua presença. Esse era o segredo para ser considerado sempre um
homemcontemporâneo.O segredo da sua melhora constante era concentração e trabalho assíduo.Há
que se esperar a maturidade para expressar a experiência juvenil

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