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JOELHO

FRATURA DA PATELA
-Mais comum em homens (2:1)
- Trauma direto sobre o joelho X Trauma indireto (contração excessiva do quadríceps)
- Maioria com MECANISMOS ASSOCIADOS (Direto e Indireto)
ANATOMIA E BIOMECÂNICA
- Facetas lateral e medial (Oddy) - + importante
- >50% a força do quadríceps, principalmente nos últimos 15 graus de extensão.
- Núcleo de ossificação aparece em torno de 2-3 anos
- ¾ proximais são recobertos por cartilagem (1/4 distal não)
- Quadríceps: Reto femoral (superficial)
Vasto lateral e medial (intermediário)
Vasto intermédio (profundo)
- Retináculo medial e lateral e lig. Patelo-femoral medial (+ importante restritor lateral da
patela)
- Lig. Patelar: Transmite a força do Quadríceps a TAT (até 8X o peso corporal)

Diagnóstico
- Anamnese
- Ex. físico (Dor anterior no joelho, dificuldade de marcha, edema, derrame articular)
Hemartrose – Pode ser drenada se de gde volume
##Pouco derrame – Sugere lesão do retináculo (sg escorre para o lado)

- RADIOGRAFIA

AP:
- Dificulta visualização de alguns fragmentos (sobreposição)
- Polo inferior não deverá estar mais alto que 02cm da interlinha articular.
- Dignóstico diferencial com patela Bi-Partida – Geralmente é bilateral (fazer rx contralateral)
Assintomática/ Mec. Extensor +
Localização Súpero-Lateral (+comum)

PERFIL:
SINAIS DE LESÃO DO MEC. EXTENSOR

- Aferição da altura patelar (Insall – NL = - 0,8 A 1,2) >1,2 patela alta/ <0,8 patela baixa
- 90 graus de flexo: A patela deverá estar abaixo de uma linha que passa na cortical anterior do
fêmur.
- 30 graus de flexo: Polo inferior da patela deve estar na linha de Blummen-Sat.

CONTATO PATELA/ TRÓCLEA FEMORAL


- Joelho em extensão: Patela acima da tróclea, sem contato
-10 graus: começa a tocar a tróclea
- 30 graus flexão: Patela em total contato com a tróclea

AXIAL (Incidência de Merchant) – Joelho com 45 de flexo e raio a 30 graus)


- Dx de frat marginais ou verticais.

TC – Raramente utilizada

RNM- Avaliação dos lig e mecanismo extensor


Frat osteocondrais
Frag livres intrarticulares.

#SINAIS INDIRETOS DE LUXAÇÃO PATELAR: Edema no Côndilo lateral e faceta medial da patela

CLASSIFICAÇÃO:
- Sem desvio
- Com desvio: >2mm de degrau articular
>3mm de diástase

##SLEEVE FRACTURE: Frat do esqueleto imaturo. Frat do polo distal com componente condral

- Classificação descritiva (Polo inferior; Superior; transversa; marginal lateral e medial;


estrelada)

- Classificação AO
34
A – Extrarticular (avulsão)
A1 – Polo
A2 – Corpo
B- Intrarticular parcial
B1- Vertical lateral
B2- Vertical medial
C- Articular total
C1- Transversa simples
C2- Transversa + frag intermediário único
C3- Fragmentada

TRATAMENTO:
- Conservador: Tubo gessado em extensão
Fratura sem desvio (<2mm degrau; <3mm de diástase; Mec extensor +)

- Cirúrgico:
Corpo livre; c/ desvio; lesão do MEC extensor.

BANDA DE TENSÃO:
- 02 sítios de torção dos fios aumentam a estabilidade e compressão
- Podem ser usados fios não metálicos (Ethibond)
- Deve ficar a 0,5cm da cortical anterior da patela.
- Pode ser feita com parafusos canulados com fio passando dentro do parafuso (aumenta
rigidez)

03 ou mais fragmentos:
- Fixar os intermediários com parafuso 3,5mm (compressão ou posição se fragmentada) e
depois fazer a banda de tensão.

Técnica de Lotke – Ecker


- P/ frat cominutivas
- Cerclagem equatorial + banda de tensão

Patelectomia parcial
- Cominuição do polo inferior c/ reinserção do lig na patela.
- Frag muito pqno (encurtamento da patela)

Patelectomia Total
- Complicação: perde força de extensão (principalmente últimos 15 graus)
- Ind.: Osteomielite da patela
Falha na síntese.
- Técnica: V plastia de Shorbe e Dobson: rebaixamento do t. quadríceps e sutura no lig patelar.

Complicações:
- Consolidação viciosa
- Pseudartrose (rara)
- Infecção (rara)
- Soltura do material
- Incômodo do material
- Dor anterior no joelho

LUXAÇÃO DO JOELHO

- Lesão de 02 ou mais ligamentos


- 67% sofre redução espontânea após o trauma (maioria)

EPIDEMIOLOGIA:
- Traumas esportivos
- Traumas de baixa energia (obesos)
- Traumas de alta energia (queda de altura; acid auto)

MEC. DE LESÃO
- Hiperextensão do joelho: 1º rompe LCA (impacto com intercôndilo)
2º rompe LCP e cápsula posterior (à 30 graus de extensão)
3º rompe a a. poplítea (à 50 graus de extensão)
- Hiperextensão + Varo/ Valgo – Rotura de colaterias

##PEEL OFF (avulsão do ligamento na junção lig-osso): - Trauma de alta energia


Rompem nas fibras de Sharpey
podem ser tratadas como avulsão
LCP: Peel Off: Alta energia
Rotura substancial: Baixa energia
LCA: Padrão variável
Geralmente na Substância

LESÕES ASSOCIADAS
1) Fraturas ipsilaterais (56%) – Fêmur e Planalto

2) Lesão vascular: Geralmente com atinge 50 graus de hiperextensão


POPLÍTEA: 02 pontos de fixação – Proximal: Hiato adutor (Canal de Hunter)
(o que predispoe a lesão) Distal: Arco fibroso do Sóleo.
-Circulação colateral da poplítea é Insuficiente.
- Maioria ocorre lesão na Íntima (Arteriografia pode ser negativa ou ocorrer trombose
tardia)
- Índice Braço/ TNZ: deve ser > 0,9
- Ex físico seriado (0,4,6,24 e 48hrs)
- Doppler

Indicações de Arteriografia: Pulso pedioso anormal


Índice Braço/ TNZ < 0,9
Alterações visíveis de isquemia (cianose, palidez, fria)
Pulso normal: Exame físico seriado

Reparo da lesão: - até 8hrs: 13% de amputação


> 8hrs: 86% de amputação

SEMPRE FAZER FASCIOTOMIA NA VIGÊNCIA DE REPARO ARTERIAL

3) Lesão neurológica:
- + comum: Nervo fibular (nas luxações póstero-laterais KD IIIL)
- > índice de sequela (somente metade 50% recupera)
- Neurólises e Neurorrafia têm maus resultados.

EXAME FÍSICO:
- Deve ser atencioso (redução espontânea)
- Avaliar competência do aparelho extensor (Alto índice de lesão)
- Manobras de instabilidades difícil de ser realizada

RADIOLOGIA:
- RX: Avulsão de espinhas tibiais
Assimetria entre espaço articular medial e lateral
Rx em estresse (pcte sob narcose)
- RNM: Não substitui o exame físico
38% lesão meniscal
32% LCA
###RNM: O LCA deve estar a 5 graus da linha de Blummen Sat.

CLASSIFICAÇÃO
1) Kennedy (Descritiva) – Não serve p/ luxações já reduzidas.
Leva em consideração a posição da tíbia.
- Anterior (+ comum) – LCP pode estar íntegro, ocorre estiramento da poplítea.
- Posterior – Lesão do AP extensor (frequente); Lesão da poplítea por avulsão
- Lateral
- Medial
- Rotatória
- Póstero-lateral – Característica: Irredutível (Casa de botão – cápsula medial)
Lesão do n. fibular (frequente)
EF: Sinal do sulco transverso medial.
2) Shenk (Anatômica) – Qual ligamento lesado.
Baseada 1ªmente no E.F
Qto > classificação > energia do trauma
KD (Knee Deslocation) I: 01 dos cruzados intactos
KD II: 02 cruzados lesados, colaterais íntegros
KD III: Lesão dos cruzados e 01 colateral (+comum)
KD IIIL: Lesão do LCL e CPL
KD IIIM: Lesão do LCM
KD IV: Lesão dos 4 ligamentos
KD V: associado a fratura periarticular (Frat/ Luxação)
C: Lesão arterial N: Lesão neurológica.

TRATAMETO
Objetivos: Articulação estável
Boa ADM
Sem dor (maioria fica com dor residual)

CONSERVADOR
- Pctes críticos; sedentários
- Imobilização em extensão (órtese/ gesso) ou Fixador se não manter a redução com gesso.

CIRÚRGICO
- dar preferência pela Reconstrução e não ao Reparo
- Até 3 sem: Reparo aberto (artroscopia contra-indicada pelo risco de Sd Compartimental
devido estravazamento de soro p/ fora da articulação)

- Reconstrução dos cruzados por via artroscópica após 3 sem com boa ADM do joelho

- CPL – Deve ser reparado precocemente (até 3 sem)

Enxertos:
- Autólogos: Semitendíneo e Gracilis
Patelar
Quadriceptal
Trato íliotibial (p/ reconstruir Lig Poplíteo)
Flexores do joelho contralateral
- Aloenxertos: banco de tecidos (T. tibial anterior e T Aquiles)
EXAME FÍSICO DO JOELHO (Pontos importantes)
- Melhor momento p/ exame – Na hora do trauma

Exame clínico:

- Varo/ valgo e desvios torcionais; â Q (normal até 20 graus) – Joelho em baioneta (â Q>20)
- Altura da patela (alinhada com côndilos femorais)
- Atrofias musculares
- Osgood-Slater
- Flambagem
- Recurvato/ posição em flexo do joelho
- palpação da pata de ganso; cisto de Baker (espessamento da bolsa comum do grácil e
semimembranoso)
- Sinal de Wilson (osteocondrite dissecante) - rotação interna da tíbia, indo da flexão
para extensão

PATELA:
- Apreensão (joelho a 30 graus)
- Teste da compressão patelar (joelho em extensão e flexo de 30 graus)
- Mobilização lateral e medial da patela (extensão e 30 graus) – ver integridade dos
retináculos.
- > do â Q pela rotação externa da tíbia devido anteversão do colo femoral predispõe a
instabilidade femoro-patelar.

MENISCO (5 TESTES)
- Mc Murray
- Appley
- Smillie
- Marcha de pato
- Steinmann

TESTES LIGAMENTARES
LCA
- Lachman (Richey test) – joelho a 30 graus com anteriorização da tíbia
- Gaveta anterior (90 graus de flexo) – em RE: Instabilidade rotatória ântero-medial
Em Rneutra: Anterioriza os 2 lados- Instabilidade
Antero lateral + medial
Anterioriza só o lateral: Instabilidade
Antero lateral isolada
Em RI máxima: é negativa p/ LCA
É positiva qdo tem lesão do LCP
- Jerk- Test (Teste de Hughston): da flexão p/ extensão.
Durante a extensão escuta-se o “ressalto” –
SUBLUXAÇÃO ANTERO-LATERAL DO JOELHO que se mantém luxado até sua extensão
total.
- Pivot-Shift (Teste de McIntosh): da extensão p/ flexão (a tíbia está luxada)
Durante a flexão (30-50 graus) ocorre a redução da tíbia.
LCP
- Gaveta anterior com RI máxima positiva (negativa p/ LCA)
- Teste da gaveta posterior (rotação neutra)
- lado lateral posterioriza isolado: Instabilidade póstero lateral
- Medial posterioriza isolado: Instabilidade póstero medial
- Contra-prova: Posteriorização com RI (lesão do LCP)
- Quadríceps active test: Contração do quadríceps ocorrendo anteriorização da tíbia.
- Lachman (Richey test)- Posteriorização da tíbia
- Posteriorização passiva da tíbia a 90 graus (teste de Godfrey)
- 90/90 e examinador segura o pé ocorrendo a posteriorização da tíbia criando-
se um degrau articular medial no joelho.
- Abertura da linha medial durante manobra em valgo com joelho em Hiperextensão

CPL
- Pivot Shift reverso (teste de Jakob): Força de abdução da tíbia com Rotação externa e o
joelho é fletido e quadril em RI.
Durante a flexão a tíbia se deslocará p/ trás do côndilo
femoral na Instabilidade póstero-lateral e reduz na extensão.
- Teste de Rotação externa Recurvato (RRE)
- Segura pelo hálux os 02 pés e vê a rotação externa e recurvato nas Instabilidades
póstero-laterais.

LCM
- Estresse em Valgo (teste da abdução)
- Quadril a 0 de extensão e coxa totalmente apoiada na mesa
Em hiperextensão: lesão do LCP
0 e 30 graus: Lesão periférica medial- leve (0-5mm)
Moderada (5-10mm)
Grave (>10mm)
LCL
- Teste do estresse em varo (teste da adução)
- em hiperextensão, 0 e 30 graus
- A 30 graus pode ser + (fisiológico)
- Classificar em leve/ moderado/ grave.

INSTABILIDADE FÊMOROPATELAR
- Mais frequente patologia de joelho de adolescentes e adultos jovens.

- Patela: ¾ superiores recobertos por cartilagem (a maior do corpo humano – 7mm)


- Dividida por uma Crista em: Faceta Lateral (maior 50%); Faceta medial e uma 3ª (Oddy)
- Fç: - Aumenta força do quadríceps (50%)
Protege côndilos femorais
Nutrição articular do fêmur e patela
- Contato Patela/ tróclea: Começa a articular-se com 20 graus de flexo do joelho.
é maior entre 60 e 90 graus??

MÚSCULOS:
- Vasto medial: forma â de 15 a 18 graus ao se inserir na patela
- Vasto medial oblíquo: insere-se mais distal, em um â de 50-55 graus.
- Vasto lateral: se insere lateral, em um â de 30 graus.
VM: 15-18
VMO: 50-55 (estabiliza mais do que extende o joelho)
VL: 30 graus

CLASSIF DE WIBERG (pela forma anatômica das facetas)


- Qto maior a faceta lateral, aumenta a classificação.
Tipo I: Faceta lateral e medial iguais.
Tipo II (+ comum): medial menor que a lateral (maior índice de luxação)
Tipo II/III: Tipo II + faceta medial plana
Tipo III: Superfície medial pequena e convexa
Tipo IV: Sem superfície medial
Tipo V: Patela tipo “gorro de caçador” – Sem superfície medial, nem crista central, luxada
lateralmente.

VASCULARIZAÇÃO:
- Anel arterial dorsal
INERVAÇÃO:
- 03 ramos do n. safeno. (penetram pelo lado medial), lateral não tem nervo.

ÂNGULO Q: se maior que 15 graus – Efeito valgizante no quadríceps (Bowstring – “arco de


corda”) e sd femoro-patelar com ou sem instabilidade.
Fatores qe aumentam o â Q: Joelho valgo
RI do fêmur
RE da tíbia
Inserção lateralizada do t. patelar.
Fat que aumentam o pressão femoro-patelar:
- Patela alta
- Retração dos flexores do joelho
- Desequilíbrio muscular.

Côndilos femorais:
- O lateral é mais anterior que o medial (+- 4,5cm): Protege a petela contra luxaçoes laterais.

Ligamentos:
Superficiais: vasto lateral e medial
Profundo: Aletas patelares (Kaplan é o mais espesso e resistente)

CONDROMALÁCEA:
Grupo I: traumáticas, fibrilação e amolescimento da cartilagem
Grupo II: Perturbação do ritmo patelar (distúrbios da excursão da patela), Fragmentação
Grupo III: Malacia primária da patela.

INSTABILIDADES PATELARES:
Fatores fundamentais: Displasia da tróclea (97% dos casos)
Fat. Principais: Altura da patela (patela alta)
TA-GT
Displasia do quadríceps (inclinação lateral da patela com joelho em extensão)
Fat. Secundários: Anteversão femoral; joelho valgo; RE; recurvato do joelho.

1) DISPLASIA DA TRÓCLEA:
Quando a linha (prolongamento da linha de Blummensaat) cruza a borda anterior do côndilo
externo significa que a partir deste ponto a tróclea é plana (sinal do cruzamento) – 97% dos
pactes com instabilidade.
CLASSIFICAÇÃO DE WALCH E DEJOUR (3 tipos)
CLASSIF DE FICAT:
A: Tróclea normal
B: Aplasia da vértice interna
C: Tróclea plana
D: Tróclea convexa

Resumo:
- Sinal do cruzamento
- Saliência troclear anterior (nl de 1 a 2mm) - >3mm nos portadores de instabilidade

 da tróclea:
- Rx axial de Merchant (45 de flexo com raio a 30 graus)
- Normal até 150 graus (se > 150 – Displasia troclear)

2) Congruência patelo-femoral (â de Merchant)


- Mede a subluxação
- Rx axial
- 1º: medir o â do sulco (normal até 150 graus)
2º: Traçar a bissetriz do â do sulco
3º: Traçar linha da crista patelar (vértice da patela) até a bissetriz
4º: Medir o â de congruência (normal -6 a 11+)
Se vai para lateral o â é +
Se vai p/ medial o â é –
##Pctes com instabilidade tem â de 23 + graus ou mais

3) Â patelo femoral lateral (de Laurin)


- Mede a inclinação da patela como causa de subluxação
- â entre a linha intercondiliana e a faceta lateral
- Em pessoas normais este â é divergente e pctes com instabilidade ele é convergente ou
paralelo.
- Normal: < que 20 graus ?

4) Índice patelo-femoral
- Mede a inclinação e subluxação
- Ponto mais próximo entre crista da patela e côndilo medial / Distância mais próxima entre a
faceta lateral e o côndilo.
- Razào M/L < 1,6

5) Altura da patela
- 30% dos pctes apresentam altura patelar alterada.

- CATON-DECHAMPS e BLACKBURNE PEEL (semelhantes)


- Distância entre superfície articular proximal da tíbia e da patela / comprimento da
superfície articular da patela.
- Normal: 0,8-1,2

6) INCLINAÇÃO DA PATELA (Tilt patelar)


-Rx em perfil (10-20 graus de flexo)
- Normal: aparecer 02 linhas (01 mais posterior da crista e 01 mais anterior da borda lateral da
patela.
- Patológico: vê apenas uma linha ou inversão da linha
RNM : útil p/ ver lesões osteocondrais.

- BLUMMEN-SAAT
- joelho a 30 graus
- 01 linha passada na linha de Blummen-Sat deve passar pelo polo inferior da patela
Patela baixa: se estiver abaixo desta linha
Patela alta: se estiver acima desta linha

- INSALL E SALVATI
- Linha do diâmetro de TODA a patela / linha que vai do polo inferior da patela até a TAT.
- normal: 0,8 – 1,0

- GRELSAMER
- Proporção morfológica da patela (comprimento total/ comprimento articular)
Tipo I: relação entre 1,2 a 1,5
Tipo II: > 1,5
Tipo III: <1,2

- BERNAGEAU
- Linha do superfície articular inferior da patela deve estar na altura da extremidade superior
da sup aticular da tróclea.

7) DISTÂNCIA TA-GT
- mede o â Q pela TC axial.
- Normal: até 15 a 20mm
- Patológica >15 a 20mm

8) DISPLASIA DO QUADRÍCEPS
- Quadríceps curto e displasia do vasto medial
- Medida da displasia do vasto medial: Â de inclinação da patela (rx axial a 30) ou TC
- Normal 10-20 graus nos pctes normais (>20graus nos pctes com instabilidade)

EXAME CLÍNICO

- Teste da apreenssão
- teste da inclinação patelar (em extensão e 30 graus de flexo)
- Teste de Clarke – joelho extendido e empurra a patela p/ baixo e pede-se ao pcte que
contraia o quadríceps com dor neste momento
- Â Q (geralmente >15)
- Teste da compressão patelar (Zolen test)
- Crepitação femoro-patelar
- Sinal do “J” – lateralização da patela durante excursão de 45 de flexo a 0 de extensão.
TRATAMENTO
1) CONSERVADOR:
- 90 % respondem bem ao tto

2) CIRÚRGICO
- Visa corrigir a causa da instabilidade
- Indicada na falha do tto conservador.

CÇAS COM FISE ABERTA: tto conservador no ínicio


Tto cirúrgico:

Luxação habitual (luxa na flexão e reduz na extensão):


Quadricepsplastia ou avanço do vasto medial (Insall)

Luxação recidivante:
Liberação do retináculo patelar e avanço do vasto medial
Roux- Goldthwait (Transferência do hemitendão patelar)
Galleazzi (tenodese fixando o semitendíneo na borda medial da patela)

ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS:


-Instabilidades objetivas:
- Caton-Dechamps >1,2 – Abaixamento da TAT
- TA-GT >15-20mm – medialização da TAT (deixar distância de 10mm)
- Inclinação patelar > 20 graus – Avanço do vasto oblíquo (tipo Insall)
- Tróclea tipo III (Plana): Trocleoplastia
- Osteotomia da patela de adição ou subtração.

Elmslie- Trillat: Medialização da TAT. Osteotomia vertical na crista da tíbia e fixação com
parafusos e grampos
Técnica de Fukerson: Osteotomia anterior e medial da TAT (p/ hiperpressão patelar)
Técnica de Hughston: Solta o lig patelar da TAT junto com 2mm de osso.
Técnica de Masse (trocleoplastia): Curetagem do osso cortical da reg supratroclear e após
aplica-se marteladas p/ aprofundar o sulco.
Técnica de Albee (trocleoplastia): Qdo há hipoplasia lateral. Eleva o côndilo e coloca enxerto
abaixo.

###TODOS OS PROCEDIMENTOS SÃO ASSOCIADOS Á LIBERAÇÃO DO RETINÁCULO LATERAL.

LESÃO MENISCAL
- Menisco lateral é mais móvel e circular
- Menisco medial é fixo
- Tem a forma de crescente, triangular a secção transversal.
- Lig. Poplíteo e t.semimenbranoso impedem o esmagamento do menisco durante a flexão do
joelho (trazem o menisco p/ trás)
- Fibras circunferenciais são as mais importantes
- MENISCO LATERAL é o mais lesado qdo qssociado a lesão do LCA
- Fç: Transmissão e dissipação da carga; Absorção de impacto, mantém a congruência articular
(estabilizador), lubrificam a cartilagem
CLASSIFICAÇÃO (de acordo com o padrão da lesão)

- QC: Dor, bloqueio, derrame articular (sinovite), testes meniscais +...

DIAG. POR IMAGEM:


- RNM: Padrão ouro.
T1: Menisco escuro, sinal intermediário
T2: Hiperssinal

TTO:
- Depende: da idade do pcte; tempo decorrido da lesão; tipo, tamanho e localização da lesão.
Lesão ideal p/ sutura: Pcte jovem, com lesão longitudinal na periferia de 2-3mm, aguda,
associada a reconstrução do LCA.
- Meniscectomia total (proscrita)
- Meniscectomia parcial (lesões instáveis, corpo livre, ressecção de alça)
- Meniscectomia subtotal (lesões degenerativas do corno posterior)
Sutura: Deve ser feita com joelho a 60 graus de flexo (cápsula posterior esta bem aderida)
Pontos longitudinais ou transversos com 3-4mm de distância
1. Outside-In
2. Inside-Out (risco de lesão neurológica) medial: n. safeno
Lateral: n. fibular e poplítea
3. All inside
- Debridamento e abrasão: Lesão estáveis, movimentação <3mm, <1cm de comprimento.

CISTOS MENISCAIS
- + comum no menisco lateral
- Teoria de formação: lesão meniscal, degenerativa, traumáticas.
- SINAL DE PISANI: Desaparecimento do cisto qdo o joelho está FLEXIONADO.
-tto geralmente cirúrgico.

MENISCO DISCÓIDE
- Parada do desenvolvimento do Mesenquima +- 14ª semana de gestação (permanecendo na
forma de disco)
- Recobre quase toda a superfície articular
- Geralmente Bilateral (20%), alargado e grosso
- + comum em orientais.
- Maioria: MENISCO LATERAL.

CLASSIFICAÇÃO DE WATANABE: (grau de cobertura do platô tibial e presença ou ausência da


inserção meniscotibial porterior normal)
- Completo (menisco cobre todo o planalto tibial)
- Incompleto (cobertura parcial do planalto tibial)
- Wrisberg (menos comum- Não depende do tamanho, e sim de sua fixação na região posterior
da cápsula, realizada por apenas 01 lig menisco-femoral posterior (Wrisberg) sem as demais
estruturas. (ausência de fixação posterior)

QC: Dor (+ comum nos meniscos com lesão)


Déficit de extensão (+ comum)
Bloqueio articular, derrames de repetição, cliques palpáveis ou audíveis.

ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS:
- Alargamento da interlinha lateral
- Achatamento do côndilo lateral do fêmur
- Hipoplasia da espinha tibial
- Elevação da cabeça da fíbula

RNM: Padrão ouro


02 métodos: Silverman (3 ou mais cortes no plano sagital de 5mm)
Araki (Menisco discoide= largura central >14mm)

##Tipo Wrisberg com formato normal: só faz o dx na artroscopia

TTO:
Conservador
- pctes assintomáticos ou sintomas brandos, esporádicos.

Cirúrgico
- falha no tto conservador
- Meniscectomia total: tipo Wrisberg ou meniscos degenerados.
- Meniscectomia parcial: casos com degeneração mínima.

OSTEOCONDRITE DISSECANTE
- Separação parcial ou total de um segmento de cartilagem junto com um osso subcondral
adjacente.
- + comum no sexo masculino (2:1)
- 10 aos 20 anos com prática esportiva
- Adultos jovens e crianças (rara <10 anos e >50anos)
- Principal causa de corpos livres intrarticulares em cças.
- Bilateral em 40-50% dos casos.
- Local + comum: Porção lateral do Côndilo femoral medial
ETIOLOGIA:
- Desconhecida
- Multifatorial (Traumas, alt na vascularização e predisposição local)
- Teorias: Infarto isquêmico focal; proc inflamatório local; desequilíbrios endócrinos;
influências genéticas; núcleo de ossificação acessório.
CLASSIFICAÇÃO:
- Dividir em 2 grupos: Pctes com fise aberta (Juvenil)
- Melhor prognóstico (50% cicatriza em 6-18m)
Pctes com a fise fechada (Adulta)
- Pior prognóstico (maioria requer tto cirúrgico)

Classificação com base na estabilidade do fragmento condral:


Estáveis (frag fixo sem mobilidade) X Instáveis (solto na articulação ou preso a base,
porém móvel)

Grau I (estável): Aparece no Rx, porém com superfície articular intacta por artroscopia.
Grau II (estável): Lesão na superfície articular por artroscopia, sem mobilidade do fragmento.
Grau III (Instável): Mobilidade do fragmento, mas encontra-se dentro do leito da lesão.
Grau IV (Instável): Fragmento intrarticular.

DIAGNÓSTICO:
- História, exame físico, rx simples do joelho.
QC: Assintomáticos (achado acidental ao RX)
Dor vaga no joelho, mal localizada, associada a atividades físicas
Falseios e derrame articular (lesões instáveis)
Bloqueio articular (corpo livre)
EF: Dor a palpação local
Atrofia muscular (formas crônicas) – Quadríceps
Diminuiçào da ADM (Flexão)
IMAGEM: Rx, RNM (estabilidade do frag), Cintilo, TC.

TRATAMENTO:
CONSERVADOR
- Bons resultados em pctes esqueleticamente imaturos
- Ind.: Fragmentos estáveis; imaturidade esquelética.
- Repouso, afastamento das atividades, RETIRADA DA CARGA e muletas (6-8sem)
- FTP
## Evitar Brace ou gesso – Atrofia muscular.
- Retorno as atividades após 6-8meses.

CIRÚRGICO
- Ind.: Frag. Instáveis
Corpo livre
Próximos a maturidade esquelética
Falha no tto conservador.
1º PASSO: Ver estabilidade por artroscopia
Técnicas:
1. Perfuração do frag (estimula vascularização)
- lesões intactas e estáveis sem rotura da cartilagem
2. Fixação com Fios-K
- Separação parcial do frag, com mobilidade parcial.
3. Fixação com Hebert, canulados, bioabsorvíveis.
- Frag livres com soltura <2meses.
4. Remoção do frag solto
5. Debridamento + Mosaicoplastia.
6. Palitos ósseos autólogos (retirado da tíbia proximal medial)

ARTROSE DE JOELHO

Osteotomias
Indicações:
- Artrose unicompartimental
- Joelho estável
- Flexo do joelho <5
- < 60 anos
- Máximo 15 de varo e 10 de valgo
- ADM – Flexão > 90-100 graus

Joelho Varo
Conventry: Cunha de ressecção lateral
p/ varo de até 10 graus
Puddu: Varo 10-15
Cunha de abertura medial
Até 10mm não precisa de enxerto
1mm corrige 1 grau
A de Noys: 62.5 de medial p/ lateral
Calculo p/ osteotomia:
- 1: Medir o ponto 62.5 na tíbia
- 2: Traçar Eixo mecânico (do fêmur até ponto 62,5)
- 3: Traça o â mecânico da tíbia
4: O cruzamento da linha determina o ângulo de correção.
Cúpula:
- > 10 graus de varo
- Parafuso de lateral p/ medial.

JOELHO VALGO\
- Procedimentos no fêmur
- Cuidado com hipercorreção.

ARTROPLASTIAS\
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS:
Infecção ativa
Fraqueza grave do Quadríceps
Recurvato
Articulação neuropática
Artrodese em boa posição
RELATIVAS:
- Obesidade
- Patelectomia prévia e Instabilidade posterior.
OSTEONECROSE DO JOELHO
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