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1º BLOCO ......................................................................................................................................................................................

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I. Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) ................................................................................................................................2
• Remição ........................................................................................................................................................................2
• Cometimento de Falta Grave .........................................................................................................................................2
• Princípio da Individualização da Pena ............................................................................................................................2
• Assistência ....................................................................................................................................................................3
• Direitos e Deveres do Preso ..........................................................................................................................................4
2º BLOCO ......................................................................................................................................................................................6
I. Continuação de Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) .......................................................................................................6
• Disciplina .......................................................................................................................................................................6
• Faltas Disciplinares ........................................................................................................................................................6
• Sanções e Recompensas ..............................................................................................................................................7
• Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ..........................................................................................................................8
3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................9
I. Continuação de Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) .......................................................................................................9
• Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) ...................................................................................9
• Juízo da Execução.........................................................................................................................................................9
• Ministério Público.........................................................................................................................................................10
• Conselho Penitenciário ................................................................................................................................................10
• Departamentos Penitenciários .....................................................................................................................................11
• Patronato .....................................................................................................................................................................11
• Conselho da Comunidade ............................................................................................................................................12
• Defensoria Pública (Incluída pela Lei nº 12.313, De 2010)............................................................................................12
4º BLOCO ....................................................................................................................................................................................13
I. Exercícios Relativos ao Encontro .....................................................................................................................................13

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/84)
• REMIÇÃO
A remição é o pagamento (quitação) antecipado da pena privativa de por meio diferente da prisão e pode se dar
pelo trabalho ou pelo estudo, diferentemente da remissão que é sinônimo de perdão (remissão dos pecados).
O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo,
parte do tempo de execução da pena.
Caberá remição também às hipóteses de prisão cautelar (preso provisório).
O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão
remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional (remição pelo estudo), parte do tempo
de execução da pena ou do período de prova.
CONTAGEM DO TEMPO DE REMIÇÃO
 Remição pelo trabalho - 1 dia de pena a cada 3 dias de trabalho.
 Remição pelo estudo - 1 dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental,
médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em
3 dias;
Nota: O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do
ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente
do sistema de educação
Autoridade Administrativa  Relatório Mensal  Juízo Da Execução
Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal (falsidade ideológica) declarar ou atestar falsamente prestação
de serviço para fim de instruir pedido de remição.
O juiz da execução, ouvidos o MP e a defesa, declara a remição.
O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, por meio de
declaração da respectiva unidade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar.
• COMETIMENTO DE FALTA GRAVE
Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, recomeçando a contagem a
partir da data da infração disciplinar.
O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos. Principalmente para efeitos de
benefícios assegurados aos presos como livramento condicional e progressão de regime.
OBSERVAÇÕES:
 As atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a
distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.
 Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de
forma a se compatibilizarem.
 O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se
com a remição. Salvo provocação dolosa do acidente, pois tal conduta configura falta grave.
 Os tribunais não tem admitido a remição ficta (remição dos dias da pena sem que o preso tenha trabalhado,
alegando que não trabalhou porque o Estado não proporcionou o trabalho).
• PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
• ASSISTÊNCIA
A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à
convivência em sociedade.
A assistência estende-se ao egresso e consiste:
I. na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
II. na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado,
pelo prazo de 2 (dois) meses.
O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente
social, o empenho na obtenção de emprego.
NOTA: Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:
I. o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
II. o liberado condicional, durante o período de prova.
A assistência será:
MATERIAL
A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e
instalações higiênicas (AVI).
NOTA: O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades
pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.
À SAÚDE
A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento
médico, farmacêutico e odontológico.
Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será
prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento (hipótese de permissão de saída).
Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao
recém-nascido.
JURÍDICA
A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.
As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria
Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, pessoal e material à Defensoria Pública, no
exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor Público.
Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a
prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e seus
familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado.
EDUCACIONAL
A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.
O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.
O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.
A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.
As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem
escolas ou ofereçam cursos especializados.
Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as
categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.

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SOCIAL
A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade.
Art 23º - Incumbe ao serviço de assistência social:
I. conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
II. relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades
enfrentadas pelo assistido;
III. acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias;
IV. promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação;
V. promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando,
de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
VI. providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro
por acidente no trabalho;
VII. orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.
RELIGIOSA
A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a
participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução
religiosa (Bíblia).
No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.
• DIREITOS E DEVERES DO PRESO
 DEVERES DO PRESO (Rol Taxativo)
I. comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;
II. obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;
OBS.: O descumprimento a esse dever do inciso II constituirá falta grave.
III. urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;
IV. conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem
ou à disciplina;
V. execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;
OBS.: O descumprimento a esse dever do inciso II constituirá falta grave.
VI. submissão à sanção disciplinar imposta;
VII. indenização à vitima ou aos seus sucessores;
VIII. indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção,
mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;
IX. higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
X. conservação dos objetos de uso pessoal.
 DIREITOS DO PRESO (ROL EXEMPLIFICATIVO)
Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios.
Constituem direitos do preso:
I. alimentação suficiente e vestuário;
II. atribuição de trabalho e sua remuneração (o trabalho é um dever e um direito e o seu
descumprimento constitui falta grave);
III. Previdência Social;
IV. constituição de pecúlio;
V. proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;
Nota: A proporcionalidade poderá ser suspensa por até 30 dias.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
VI. exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde
que compatíveis com a execução da pena;
VII. assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
VIII. proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
IX. entrevista pessoal e reservada com o advogado;
X. visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;
Observações: O direito de visita também se estende aos amigos. Importante notar que na prática os presos tem
direito a visita íntima, no entanto, esse direito não está abrangido pelo inciso. O direito de visita também poderá ser
suspenso por até 30 dias.
XI. chamamento nominal;
XII. igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;
XIII. audiência especial com o diretor do estabelecimento;
XIV. representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;
XV. contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros
meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.
Nota: O contato com o mundo exterior também poderá ser suspenso por até 30 dias
XVI. atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da
autoridade judiciária competente.
DIREITO A VOTO
O condenado definitivo fica com os seus direitos políticos suspensos até o término da pena privativa de liberdade,
portanto não possui direito a voto, já os presos provisórios possuem o direito a voto.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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I. CONTINUAÇÃO DE LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/84)
• DISCIPLINA
A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na obediência às determinações das autoridades e seus
agentes e no desempenho do trabalho.
NOTA: Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso
provisório.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar.
NÃO HAVERÁ SANÇÃO:
 Coletiva
 Com emprego de cela escura
 Que coloque em perigo a integridade física e moral do condenado.
O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa
conforme as disposições regulamentares.
Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a
que estiver sujeito o condenado.
• FALTAS DISCIPLINARES
As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias,
bem assim as respectivas sanções.
TENTATIVA DE FALTA GRAVE
Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada.
FALTAS GRAVES EM ESPÉCIE
Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
I. incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;
II. fugir;
NOTA: A fuga do preso não pode ser entendida como um direito porque se ele foge estará cometendo uma falta e
receberá uma sanção e se essa fuga for praticada com violência ou grave ameaça, será também crime:
Evasão mediante violência contra a pessoa
Art. 352, CP - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de
segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.
III. possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;
IV. provocar acidente de trabalho;
V. descumprir, no regime aberto e o condenado a pena restritiva de direitos, as condições
impostas;
VI. inobservar os deveres de obediência a servidor e respeito a qualquer pessoa bem como da
execução do trabalho.
VII. tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita
a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
Nota: entende o STJ que se o preso estiver em sua posse chip, baterias e carregadores, estará incidindo na falta
grave.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
Caso alguém adentre com o aparelho telefônico no presídio, estará incidindo no crime previsto no art. 349-A, CP e se
o diretor ou agente público deixar de cumprir o dever para vedar ao preso o acesso ao aparelho telefônico estará
incidindo no art. 319-A, CP:
Art. 349-A - Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico
de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Art. 319-A - Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar
ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com
outros presos ou com o ambiente externo:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

• SANÇÕES E RECOMPENSAS
As recompensas se darão através de elogio e concessão de regalias.
As sanções disciplinares previstas pela LEP são as seguintes:
I. advertência verbal;
II. repreensão;
III. suspensão ou restrição de direitos;
Nota: Esse inciso trata do direito de visitas, proporcionalidade no trabalho, descanso e recreação e contato com o
mundo exterior que podem ser suspensos pelo prazo máximo de 30 dias.
IV. isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam
alojamento coletivo.
Nota: Essa cela deverá seguir os requisitos de salubridade (aeração, insolação e condicionamento térmico
adequado) e o mínimo de 6 metros quadrados. O tempo máximo também será de 30 dias.
V. inclusão no regime disciplinar diferenciado (RDD).
As sanções previstas no incisos I a IV serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e o RDD
por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.
A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado
elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa.
A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério
Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias.
ISOLAMENTO OU RDD PREVENTIVO
A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A
inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato,
dependerá de despacho do juiz competente.
O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de
cumprimento da sanção disciplinar.
PRESCRIÇÃO
Entende o STF que as pretensão punitiva do Estado no que tange a aplicação de sanção disciplinar prescreve e
prescreverá no menor prazo do código penal (03 anos).

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• REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD)
O RDD não é regime de cumprimento de pena e sim a mais severa sanção penal, por isso, cabe progressão de
regime do RDD, devendo o preso terminar o cumprimento do RDD para se efetuar a progressão.
CARACTERÍSTICAS DO RDD
1) Duração máxima de 360 dias, podendo ser renovado por motivo de nova falta grave de mesma espécie, até o
limite de um sexto da pena;
2) Recolhimento em cela individual;
3) Visitas semanais de 2 pessoas, sem contar as crianças, com durações de duas horas;
4) Banho de sol de 2 horas diárias.
HIPÓTESES DE APLICAÇÃO DO RDD
1) Prática de fato definido como crime doloso + subversão da ordem e disciplina internas
2) Preso que apresenta alto risco para ordem e segurança do estabelecimento ou da sociedade
3) Preso sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em
organizações criminosas, quadrilha ou bando.
Nota: Em todas as hipóteses cabe ao definitivo ou provisório.

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I. CONTINUAÇÃO DE LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/84)
• CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA (CNPCP)
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da República, é subordinado ao
Ministério da Justiça.
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados
através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual
Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área
social.
O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.
Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no exercício de suas atividades, em âmbito federal ou
estadual, incumbe:
I. propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito, administração da Justiça
Criminal e execução das penas e das medidas de segurança;
II. contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo as metas e
prioridades da política criminal e penitenciária;
III. promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às necessidades
do País;
IV. estimular e promover a pesquisa criminológica;
V. elaborar programa nacional penitenciário de formação e aperfeiçoamento do servidor;
VI. estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de estabelecimentos penais e casas de
albergados;
VII. estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal;
VIII. inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar-se, mediante
relatórios do Conselho Penitenciário, requisições, visitas ou outros meios, acerca do
desenvolvimento da execução penal nos Estados, Territórios e Distrito Federal, propondo
às autoridades dela incumbida as medidas necessárias ao seu aprimoramento;
IX. representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de
sindicância ou procedimento administrativo, em caso de violação das normas referentes à
execução penal;
X. representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou em parte, de
estabelecimento penal
NOTA: O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade do
estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.
• JUÍZO DA EXECUÇÃO
A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judiciária e, na sua ausência, ao da
sentença.
Compete ao Juiz da execução:
I. aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado;
II. declarar extinta a punibilidade;
III. decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
b) progressão ou regressão nos regimes;
c) detração e remição da pena;
d) suspensão condicional da pena;
e) livramento condicional;
f) incidentes da execução.
IV. autorizar saídas temporárias;

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V. determinar:
a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução;
b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade;
c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos;
d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de
segurança;
e) a revogação da medida de segurança;
f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca;
h) a remoção do condenado na hipótese prevista no § 1º, do artigo 86, desta Lei.
VI. zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança;
VII. inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o
adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de
responsabilidade;
VIII. interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em
condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta Lei;
IX. compor e instalar o Conselho da Comunidade.
X. emitir anualmente atestado de pena a cumprir.
• MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público fiscalizará a execução da pena e da medida de segurança, oficiando no processo executivo e
nos incidentes da execução.
Incumbe, ainda, ao Ministério Público:
I. fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento;
II. requerer:
a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo;
b) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução;
c) a aplicação de medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de
segurança;
d) a revogação da medida de segurança;
e) a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e a revogação da
suspensão condicional da pena e do livramento condicional;
f) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior.
III. interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária, durante a execução.
NOTA: O órgão do Ministério Público visitará mensalmente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença
em livro próprio.
• CONSELHO PENITENCIÁRIO
O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena.
O Conselho será integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, do Distrito Federal e dos
Territórios, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e
ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade. A legislação federal e estadual regulará o seu
funcionamento.
NOTA: O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 (quatro) anos.
Incumbe ao Conselho Penitenciário:
I. emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de
indulto com base no estado de saúde do preso;
II. inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;
III. apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior;
IV. supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
• DEPARTAMENTOS PENITENCIÁRIOS
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Ministério da Justiça, é órgão executivo da Política
Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária.
São atribuições do Departamento Penitenciário Nacional:
I. acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o Território Nacional;
II. inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais;
III. assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação dos princípios e regras
estabelecidos nesta Lei;
IV. colaborar com as Unidades Federativas mediante convênios, na implantação de
estabelecimentos e serviços penais;
V. colaborar com as Unidades Federativas para a realização de cursos de formação de
pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado.
VI. estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das
vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas
privativas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para
presos sujeitos a regime disciplinar.
Incumbem também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento
federais.
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO LOCAL
A legislação local poderá criar Departamento Penitenciário ou órgão similar, com as atribuições que estabelecer.
O Departamento Penitenciário local, ou órgão similar, tem por finalidade supervisionar e coordenar os
estabelecimentos penais da Unidade da Federação a que pertencer.
DIREÇÃO E PESSOAL DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS
O ocupante do cargo de diretor de estabelecimento deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I. ser portador de diploma de nível superior de Direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais, ou
Pedagogia, ou Serviços Sociais;
CUIDADO: Nesse rol não consta filosofia.
II. possuir experiência administrativa na área;
III. ter idoneidade moral e reconhecida aptidão para o desempenho da função.
O diretor deverá residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicará tempo integral à sua função.
O Quadro do Pessoal Penitenciário será organizado em diferentes categorias funcionais, segundo as
necessidades do serviço, com especificação de atribuições relativas às funções de direção, chefia e assessoramento
do estabelecimento e às demais funções.
A escolha do pessoal administrativo, especializado, de instrução técnica e de vigilância atenderá a vocação,
preparação profissional e antecedentes pessoais do candidato.
O ingresso do pessoal penitenciário, bem como a progressão ou a ascensão funcional dependerão de cursos
específicos de formação, procedendo-se à reciclagem periódica dos servidores em exercício.
IMPORTANTE: No estabelecimento para mulheres somente se permitirá o trabalho de pessoal do sexo feminino,
salvo quando se tratar de pessoal técnico especializado.
• PATRONATO
O Patronato público ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos (artigo 26).
Incumbe também ao Patronato:
I. orientar os condenados à pena restritiva de direitos;

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
II. fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviço à comunidade e de limitação de
fim de semana;
III. colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento
condicional.
• CONSELHO DA COMUNIDADE
Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, por 1 (um) representante de
associação comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, 1 (um)
Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional
do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.
Na falta da representação prevista neste artigo, ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do
Conselho.
Incumbe ao Conselho da Comunidade:
I. visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;
II. entrevistar presos;
III. apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;
IV. diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso
ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.
NOTA: Compete ao Juiz da Execução compor e instalar o Conselho da Comunidade.

• DEFENSORIA PÚBLICA (INCLUÍDA PELA LEI Nº 12.313, DE 2010).


A Defensoria Pública velará pela regular execução da pena e da medida de segurança, oficiando, no processo
executivo e nos incidentes da execução, para a defesa dos necessitados em todos os graus e instâncias, de forma
individual e coletiva.
Incumbe, ainda, à Defensoria Pública:
I. REQUERER:
a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo;
b) a aplicação aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo favorecer o
condenado;
c) a declaração de extinção da punibilidade;
d) a unificação de penas;
e) a detração e remição da pena;
f) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução;
g) a aplicação de medida de segurança e sua revogação, bem como a substituição da pena
por medida de segurança;
h) a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o
livramento condicional, a comutação de pena e o indulto;
i) a autorização de saídas temporárias;
j) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
k) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca;
l) a remoção do condenado para penitenciária federal;
II. requerer a emissão anual do atestado de pena a cumprir;
III. interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária ou administrativa durante
a execução;
IV. representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de
sindicância ou procedimento administrativo em caso de violação das normas referentes à
execução penal;
V. visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento,
e requerer, quando for o caso, a apuração de responsabilidade;
VI. requerer à autoridade competente a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento
penal.
O órgão da Defensoria Pública visitará periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença
em livro próprio.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Nos termos da Lei de Execução Penal, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto
poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena, sendo a contagem de tempo
feita à razão de:
a) 1 dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar - atividades de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 dias. X
b) 1 dia de pena a cada 10 horas de frequência escolar - atividades de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 dias
c) 1 dia de pena a cada 6 horas de frequência escolar - atividades de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 dias
d) 1 dia de pena a cada 4 horas de frequência escolar - atividades de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 dias
e) 1 dia de pena a cada 8 horas de frequência escolar - atividades de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 dias
2. A respeito da execução penal, instituída pela Lei n.º 7.210/1984, assinale a opção correta.
a) O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, deve ter finalidade educativa e
produtiva, não sendo remuneradas as tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade. X
b) Na hipótese de saída temporária, a ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de
monitoração eletrônica pelo condenado, se o julgar necessário o diretor do estabelecimento prisional.
c) A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar diferenciado, como sanção disciplinar, depende de
requerimento circunstanciado elaborado pelo juízo das execuções penais.
d) O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado não deve ser computado no
período de cumprimento da sanção disciplinar.
e) Os condenados que cumprem pena em regime fechado podem obter permissão para sair do estabelecimento,
mediante escolta, benefício não assegurado aos presos provisórios.
3. Consoante a Lei de Execução Penal, os condenados serão classificados, segundo seus antecedentes e sua
personalidade, para orientar a individualização da execução penal. Essa classificação será feita por Comissão
Técnica de Classificação presidida pelo:
a) Diretor do estabelecimento
b) Juiz da Execução
c) Promotor de Justiça
d) Secretário de Justiça
e) Presidente do Conselho Criminal
4. A assistência material ao preso e ao internado, nos termos da Lei de Execução Penal, consistirá no fornecimento
de:
a) jornais e revistas
b) alimentação e vestuário X
c) remuneração e instalações higiênicas
d) esporte e lazer
e) educação e saúde

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5. Assinale a opção correta com referência à execução penal (Lei n.º 7.210/1984).
a) O condenado que esteja cumprindo pena em regime fechado, semiaberto ou aberto poderá remir, por trabalho,
parte do tempo de execução, à razão de um dia de pena a cada três de trabalho
b) O condenado ao cumprimento, em regime fechado, de pena privativa de liberdade será submetido a exame
criminológico para a obtenção de elementos necessários à adequada classificação, com vistas à individualização
da execução. X
c) Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados núcleos especializados da defensoria pública para a
prestação de assistência jurídica integral e gratuita apenas aos réus já sentenciados que se encontrem em
liberdade.
d) Permite-se a assistência religiosa aos presos, mas não a participação destes nos serviços organizados no
estabelecimento penal nem a posse de livros de instrução religiosa.
e) O liberado definitivo será considerado egresso até o prazo de cinco anos a contar da saída do estabelecimento
penal, podendo ser-lhe concedidos, em tal período, alojamento e alimentação em estabelecimento adequado.
6. Nos termos do que prevê a Lei n.º 9.455/97, que define os crimes de tortura, é correto afirmar que:
a) a prática de tortura mediante sequestro é causa de aumento de pena.
b) o homicídio praticado mediante tortura passou a ser disciplinado por esse estatuto legal.
c) somente se caracteriza a tortura quando dela resultar lesão corporal.
d) quando a lesão decorrente da tortura for de natureza leve, somente se procede mediante representação da
vítima.
e) o agente ativo do crime deve ser, obrigatoriamente, agente público.
Acerca das legislações penais extravagantes, julgue os itens a seguir.
7. Assinale a alternativa incorreta.
a) O crime de tortura, que é imprescritível, segundo a legislação penal brasileira somente pode ser praticado por
funcionário público ou outra pessoa no exercício de função pública.
b) A Constituição Federal tem como cláusula pétrea a garantia de que ninguém será submetido à tortura nem a
tratamento desumano ou degradante.
c) A decretação da perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da sentença condenatória dos
crimes de tortura.
d) Define-se como tortura qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos
intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões; de
castigá-la por ato que ela ou terceira pessoa tenha cometido, ou melhor, suspeita de ter cometido; de intimidar ou
coagir essa pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de natureza racial ou
religiosa.
e) Aplica-se a lei brasileira ao crime de tortura praticado no exterior, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o
agente em local sob jurisdição brasileira.
GABARITO
1-A
2-D
3-A
4-B
5-B
6-A
7-E

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