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Capítulo 3

SÍNTESE DE REDES DE
TROCADORES DE CALOR

08/2013

1
Capítulo 3
3.1. Conceito
3.2. Exemplo Ilustrativo
3.3. Tecnologia Pinch
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor
3.6. Síntese de Redes de Trocadores de Calor
3.7. Tópicos Complementares
3.8. Estudo de Caso 2
3.1. Conceito

Redes de trocadores de calor são estruturas


formadas por um conjunto de trocadores
interligados que promovem a transferência de
energia entre as correntes quentes e frias de um
processo, possibilitando assim a redução no
consumo de utilidades.

3
3.1. Conceito

O problema de síntese de redes de trocadores


de calor consiste basicamente na identificação do
conjunto das trocas de calor que serão promovidas
entre as correntes, associado a um mínimo de
custo.

4
3.1. Conceito

Principais técnicas:

- Programação matemática

- Tecnologia pinch

5
3.1. Conceito

Problema de síntese de processos:

Síntese de sistemas
de reação

Síntese de sistemas
de separação

Síntese de sistemas
de integração energética
6
3.2. Exemplo Ilustrativo

Seja o seguinte problema de projeto de processo:

C1
30oC
? 200oC

Reator
H1
?
350oC 150oC
C22
C
30oC
?
200oC

7
3.2. Exemplo Ilustrativo

Dados das correntes:

mCp Tin Tout


Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)
C1 10 30 200
C2 15 30 200
H1 20 350 150

8
3.2. Exemplo Ilustrativo

Dados das utilidades:

Vapor saturado:
- Temperatura: 230 ºC
- Preço: 10 US$/t
- Calor de vaporização: 1810 kJ/kg
Água de resfriamento:
- Temperatura: 30 ºC com retorno a 40 ºC
- Preço: 0,02 US$/m3
- Capacidade calorífica: 4,2 kJ/kgºC 9
3.2. Exemplo Ilustrativo

Dados dos projetos dos equipamentos:

Coeficiente global de transferência de calor:


- U = 500 W/m2K

Custos:
- C(A) = 5800A0,6 $ para A em m2

10
3.2. Exemplo Ilustrativo

Dados econômicos do projeto:

- Número de horas de operação anuais: 8000

- Fator de anualização: 0,2


(taxa de mínima atratividade: 15%, horizonte de tempo: 10 anos)

11
3.2. Exemplo Ilustrativo

Alternativas avaliadas:

- Sem integração energética

- Com integração energética

12
3.2.1. Alternativa sem integração

I
C1 200oC
30oC
H1
Reator 350oC 150oC
C2
30oC III
200oC
II

I – Aquecedor (consumo de vapor saturado)


II – Aquecedor (consumo de vapor saturado)
III – Resfriador (consumo de água de resfriamento)
13
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação econômica:

- Custos operacionais

- Investimento

14
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador I:
QI = mc1  Cpc1  (Tc1,o – Tc1,i)
QI = 10  (200 – 30)
QI = 1700 kW vapor saturado
mvap,I = 1700 kW / 1810 kJ/kg
mvap,I = 0,94 kg/s = 3381 kg/h
15
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador II:
QII = mc2  Cpc2  (Tc2,o – Tc2,i)
QII = 15  (200 – 30)
QII = 2550 kW vapor saturado
mvap,II = 2550 kW / 1810 kJ/kg
mvap,II = 1,4 kg/s = 5040 kg/h
16
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador III:
QIII = mh1  Cph1  (Th1,i – Th1,o)
QIII = 20  (350 – 150)
QIII = 4000 kW água de resfriamento
mar,III = 4000 kW / (4,2 kJ/kgºC x 10 ºC)
mar,III = 95,2 kg/s qar,III = 342,8 m3/h
17
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Vapor:
mvapor = 3381 kg/h + 5040 kg/h = 8421 kg/h
Copvapor = 8,421 t/h  8000 h/ano  10 $/t
Copvapor = 673.680 $ / ano

18
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Água de resfriamento:
qágua = 342,8 m3/h
Copágua = 342,8 m3/h  8000 h/ano  0,02 $/m3
Copágua = 54.848 $ / ano

19
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação dos custos operacionais:

Total:
Coptotal = Copvapor + Copágua
Coptotal = 673.680 + 54.848
Coptotal = 728.528 $ / ano

20
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação do investimento:

Trocador I:
QI = UI  AI  (∆
∆TLM)I
AI = QI / (UI  (∆
∆TLM)I)
(∆
∆TLM)I = (230 – 200) – (230 – 30) = 89,6 ºC
ln[(230 – 200) / (230 – 30)]
AI = 1700 / (0,5  89,6) = 37,9 m2
CI = 5800  (AI)0,6 = 5800  (37,9)0,6 = 51358 $21
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação do investimento:

Trocador II:
QII = UII  AII  (∆
∆TLM)II
AII = QII / (UII  (∆
∆TLM)II)
(∆
∆TLM)II = (230 – 200) – (230 – 30) = 89,6 ºC
ln[(230 – 200) / (230 – 30)]
AII = 2550 / (0,5  89,6) = 56,9 m2
CII = 5800  (AII)0,6 = 5800  (56,9)0,6 = 65538 22$
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação do investimento:

Trocador III:
QIII = UIII  AIII  (∆
∆TLM)III
AIII = QIII / (UIII  (∆
∆TLM)III)
(∆
∆TLM)III = (350 – 40) – (150 – 30) = 200,2 ºC
ln[(350 – 40) / (150 – 30)]
AIII = 4000 / (0,5  200,2) = 40,0 m2
CIII = 5800  (AIII)0,6 = 5800  (40,0)0,6 = 5304723 $
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação investimento:

Total:
Itotal = II + III + IIII
Itotal = 51358 + 65538 + 53047
Itotal = 169.943 $

24
3.2.1. Alternativa sem integração

Avaliação econômica:

Custo operacional + Investimento


Custo total anualizado:
CTA = Cop + I  f
CTA = 728.528 + 169.943  0,2
CTA = 762.517 $ / ano

25
3.2.2. Alternativa com integração

I
C1 200oC
30oC
H1
Reator 350oC
C2
30oC 200oC
II III
150oC

I – Trocador (sem consumo de utilidade)


II – Trocador (sem consumo de utilidade)
III – Aquecedor (consumo de vapor) 26
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação econômica:

- Custos operacionais

- Investimento

27
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador I:
QI = mc1  Cpc1  (Tc1,o – Tc1,i)
QI = 100  (200 – 30)
QI = 1700 kW

28
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador I:
QI = mh1  Cph1  (Th1i – Th1,o)
1700 = 20  (350 – Th1,o)
Th1,o = 265 ºC

29
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador II:
QII = mh1  Cph1  (Th1,i – Th1,o)
QII = 20  (265 – 150)
QII = 2300 kW

30
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador II:
QII = mc2  Cpc2  (Tc2,o – Tc2,i)
2300 = 15  (Tc2,o – 30)
Tc2,o = 183,3 ºC

31
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Trocador III:
QIII = mc2  Cpc2  (Tc2,o – Tc2,i)
QIII = 15  (200 – 183,3)
QIII = 250 kW vapor saturado
mvap,III = 250 kW / 1810 kJ/kg
mvap,III = 0,14 kg/s = 504 kg/h
32
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Vapor:
mvapor = 504 kg/h
Copvapor = 0,504 t/h  8000 h/ano  10 $/t
Copvapor = 40.320 $ / ano

33
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Água de resfriamento:
mágua = 0 m3/h
Copágua = 0 $ / ano

34
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação dos custos operacionais:

Total:
Coptotal = Copvapor + Copágua
Coptotal = 40.320 + 0
Coptotal = 40.320 $ / ano

35
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação do investimento:

Trocador I:
QI = UI  AI  (∆
∆TLM)I
AI = QI / (UI  (∆
∆TLM)I)
(∆
∆TLM)I = (350 – 200) – (265 – 30) = 189,3 ºC
ln[(350 – 200) / (265 – 30)]
AI = 1700 / (0,5  189,3) = 18,0 m2
CI = 5800  (AI)0,6 = 5800  (18,0)0,6 = 32854 $36
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação do investimento:

Trocador II:
QII = UII  AII  (∆
∆TLM)II
AII = QII / (UII  (∆
∆TLM)II)
(∆
∆TLM)II = (265 – 183,3) – (150 – 30) = 99,6 ºC
ln[(265 – 183,3) / (230 – 30)]
AII = 2300 / (0,5  99,6) = 46,2 m2
CII = 5800  (AII)0,6 = 5800  (46,2)0,6 = 57838 37$
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação do investimento:

Trocador III:
QIII = UIII  AIII  (∆
∆TLM)III
AIII = QIII / (UIII  (∆
∆TLM)III)
(∆
∆TLM)III = (230 – 183,3) – (230 – 200) = 37,7 ºC
ln[(230 – 183,3) / (230 – 200)]
AIII = 250 / (0,5  37,7) = 13,3 m2
CIII = 5800  (AIII)0,6 = 5800  (13,3)0,6 = 2739938 $
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação investimento:

Total:
Itotal = II + III + IIII
Itotal = 32854 + 57838 + 27399
Itotal = 118.091 $

39
3.2.2. Alternativa com integração

Avaliação econômica:

Custo operacional + Investimento


Custo total anualizado:
CTA = Cop + I  f
CTA = 40.320 + 118.091  0,2
CTA = 63.398 $ / ano

40
3.2.2. Comparação

Custo total anualizado:

Alternativa sem integração: 762.517 $ / ano

Alternativa com integração: 63.398 $ / ano

41
3.3. Tecnologia Pinch

Apesar de ser um critério adequado do


ponto de vista econômico, a busca pela
minimização do custo total anualizado é um
problema consideravelmente complexo, ainda foco
de trabalhos de pesquisa.

Solução prática:
Tecnologia Pinch
42
3.3. Tecnologia Pinch

A Tecnologia Pinch explora conceitos básicos


da termodinâmica para guiar o projeto de redes de
trocadores de calor na direção da minimização dos
custos.

43
3.3. Tecnologia Pinch

Uma característica importante da Tecnologia


Pinch é a possibilidade de identificar metas de
desempenho no projeto da rede antes da síntese
propriamente dita.

- Mínimo consumo de utilidades

- Número mínimo de trocadores de calor

44
3.3. Tecnologia Pinch

Etapas:

Identificação das metas

Determinação da rede de mínimo


consumo de utilidades

Evolução controlada da rede para a


redução do número de trocadores
45
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

A partir dos dados das correntes relativos a


um procedimento de integração energética, é
possível determinar o mínimo consumo de
utilidades associado ao problema.

Problem Table Algorithm

46
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Aplicações:

- Síntese de redes de trocadores de calor

- Avaliação do desempenho de redes existentes

47
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Exemplo ilustrativo:

mCp Tin Tout


Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)
H1 1,0 250 120
H2 4,0 200 100
C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190

(adaptado de Douglas, 1988)


48
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 1:
Determinação do approach mínimo (∆
∆Tmin)

Estabelecimento da menor diferença de


temperatura entre as correntes quentes e frias na
rede.

49
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Diagrama Temperatura x Entalpia:


Representação da transferência de calor
entre duas correntes

H 50
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Seja o seguinte exemplo:

Trocador:
Corrente fria:
50 ºC  100 ºC
Corrente quente:
120 ºC  40 ºC

51
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Diagrama Temperatura x Entalpia:

120 ºC

T
100 ºC

50 ºC
40 ºC

H
52
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Alternativa:

120 ºC

T
100 ºC

40 ºC 50 ºC

H
53
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Comparação de alternativas:

120 ºC 120 ºC
T T
100 ºC 100ºC

50 ºC 50 ºC
40 ºC 40 ºC

H H

54
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Regra geral:

∆Tmin ↑  A↓ Qutil ↑

∆Tmin ↓  A↑ Qutil ↓

55
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Comportamento: Custo total


C anualizado

Consumo de
utilidades

Investimento

∆Tmin
56
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Valores típicos de ∆Tmin:

Refino de petróleo 20 ºC a 40 ºC
Petroquímica 10 ºC a 20 ºC
Química 10 ºC a 20 ºC
Criogenia 3 ºC a 5 ºC

Exemplo: 10 ºC
57
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 2:
Estabelecimento dos intervalos de
temperatura

A partir das temperaturas de entrada e saída


das correntes na rede, deve-se identificar os
intervalos de temperatura do problema.

58
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

mCp Tin Tout


Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)
C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190
H1 1,0 250 120
H2 4,0 200 100

59
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 ºC 240 ºC

200 ºC 190 ºC

160 ºC 150 ºC

140 ºC 130 ºC
120 ºC 110 ºC

100 ºC 90 ºC

60
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 ºC 240 ºC

200 ºC 190 ºC

160 ºC 150 ºC

140 ºC 130 ºC
120 ºC 110 ºC

100 ºC 90 ºC

H1 61
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 ºC 240 ºC

200 ºC 190 ºC

160 ºC 150 ºC

140 ºC 130 ºC
120 ºC 110 ºC

100 ºC 90 ºC

H1 H2 62
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 ºC 240 ºC

200 ºC 190 ºC

160 ºC 150 ºC

140 ºC 130 ºC
120 ºC 110 ºC

100 ºC 90 ºC

H1 H2 C1 63
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 ºC 240 ºC

200 ºC 190 ºC

160 ºC 150 ºC

140 ºC 130 ºC
120 ºC 110 ºC

100 ºC 90 ºC

H1 H2 C1 C2 64
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 3:
Determinação da carga térmica líquida em
cada intervalo

Para cada intervalo i identificado, as


entalpias das correntes quentes e frias são
somadas:
Qliq,i = Σ (m cp)h,j ∆Ti - Σ (m cp)c,j ∆Ti

65
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

mCp Tin Tout


Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)
C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190
H1 1,0 250 120
H2 4,0 200 100

66
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 240
ºC ºC

Q = 1,0  (250 – 200) = + 50 kW


200 190
ºC ºC

160 150
ºC ºC

140 130
ºC ºC

120 110
ºC ºC

100 90
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
67
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 240
ºC ºC

Q = 1,0  (250 – 200) = + 50 kW


200 190
ºC ºC

Q = 1,0 (200 – 160) + 4,0 (200 – 160) – 6,0 (200 – 160)


160
= - 40 kW
150
ºC ºC

140 130
ºC ºC

120 110
ºC ºC

100 90
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
68
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250 240
ºC ºC

Q = 1,0  (250 – 200) = + 50 kW


200 190
ºC ºC

Q = 1,0 (200 – 160) + 4,0 (200 – 160) – 6,0 (190 – 150)


160
= - 40 kW
150
ºC ºC

140 130 Q = (1,0 + 4,0 – 3,0 – 6,0) (20) = - 80 kW


ºC ºC

120 110
ºC ºC

100 90
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
69
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq

200 190
+ 50
ºC ºC

- 40
160 150
ºC ºC

140 130 - 80
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40

100 90 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
70
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq

200 190
+ 50
ºC ºC
Utilidade
- 40 quente:
160 150
ºC ºC 120 kW

140 130 - 80 Utilidade


ºC ºC fria:
120 110
ºC ºC + 40 110 kW
100 90 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
71
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq

200 190
+ 50
ºC ºC
Utilidade
- 40 quente:
160 150
ºC ºC 120 kW

140 130 - 80 Utilidade


ºC ºC fria:
120 110
ºC ºC + 40 110 kW
100 90 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 A energia pode ser trocada


72
entre os intervalos
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 4:
Transferência da energia calculada em cada
intervalo para o intervalo imediatamente inferior

Realizar o “cascateamento” da energia.

73
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout

+ 50 +0 + 50
200 190
ºC ºC

- 40
160 150
ºC ºC

140 130 - 80
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40

100 90 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
74
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout

+ 50 +0 + 50
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10
160 150
ºC ºC

140 130 - 80
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40

100 90 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
75
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout

+ 50 +0 + 50
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30

100 90 + 20 - 30 - 10
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
76
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout

+ 50 +0 + 50 Utilidade
200 190
ºC ºC quente:
10 kW
- 40 + 50 + 10
160 150 Utilidade
ºC ºC
fria:
140 130 - 80 + 10 - 70
ºC ºC
0 kW
120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30

100 90 + 20 - 30 - 10
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
77
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout

+ 50 +0 + 50 Utilidade
200 190
ºC ºC quente:
10 kW
- 40 + 50 + 10
160 150 Utilidade
ºC ºC
fria:
140 130 - 80 + 10 - 70
ºC ºC
0 kW
120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30

100 90 + 20 - 30 - 10
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Violação do 2o Princípio
da Termodinâmica 78
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 5:
Adição de energia equivalente à maior
transferência negativa no intervalo inicial,
repetindo então o “recascateamento” da energia.

Eliminação da violação
do 2o Princípio da Termodinâmica

79
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 30 + 80
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 80 + 40
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 40 - 40
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 - 40 0

100 90 + 20 - 30 - 10 0 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
80
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 30 + 80
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 80 + 40
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 40 - 40
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 - 40 0

100 90 + 20 - 30 - 10 0 + 20
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 A violação diminuiu mas


ainda não foi eliminada 81
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 90 + 140
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 140 + 100
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 100 + 20


ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 + 20 + 60

100 90 + 20 - 30 - 10 + 60 + 80
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
82
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 90 + 140
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 140 + 100
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 100 + 20


ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 + 20 + 60

100 90 + 20 - 30 - 10 + 60 + 80
ºC ºC
Não houve mais violação, mas o consumo
H1 H2 C1 C2
de utilidades poderia ser diminuído.
83
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
84
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Não há mais violação, com a adição do


mínimo consumo de utilidades 85
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Passo 6:
Identificação do mínimo consumo de
utilidades nas extremidades da “cascata”.

Determinação do mínimo consumo de utilidade


quente e do mínimo consumo de utilidade fria.

86
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
QH,min = + 70 kW QC,min = + 60 kW 87
3.4. Mínimo Consumo de Utilidades

Observação:

Este procedimento pode ser utilizado não só


para a síntese de novas redes como também na
análise da eficiência energética de redes já
existentes.

88
3.4.1. Temperatura pinch

Em geral nos problemas de síntese de redes


de trocadores de calor, é possível determinar um
nível de temperatura que divide o problema em
dois subproblemas.

Este nível de temperatura especial é


denominado temperatura pinch (temperatura do
ponto de estrangulamento energético).

89
3.4.1. Temperatura pinch

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Temperatura pinch:
130 ºC / 140 ºC 90
3.4.1. Temperatura pinch

+ 70 kW
+ 50 kW
+ 120 kW
- 40 kW
Diagrama + 80 kW
de cascata - 80 kW
de energia 0 kW
+ 40 kW
+ 40 kW
+ 20 kW

+ 60 kW
91
3.4.1. Temperatura pinch

+ 70 kW
Acima do pinch só + 50 kW
utilidade quente + 120 kW
- 40 kW
+ 80 kW
- 80 kW
Não há transferência
de calor no pinch 0 kW
+ 40 kW
+ 40 kW
Abaixo do pinch
só utilidade fria + 20 kW

+ 60 kW
92
3.4.1. Temperatura pinch

QH,min

Acima do pinch

Mínimo consumo de
utilidades
0

Abaixo do pinch

QC,min
93
3.4.1. Temperatura pinch

QH,min + Q

Acima do pinch Q

Utilidade fria 0
acima do pinch

Abaixo do pinch

QC,min
94
3.4.1. Temperatura pinch

QH,min

Acima do pinch

Utilidade quente 0
abaixo do pinch

Abaixo do pinch Q

QC,min + Q
95
3.4.1. Temperatura pinch

QH,min + Q

Acima do pinch

Transferência de calor Q
através do pinch

Abaixo do pinch

QC,min + Q
96
3.4.1. Temperatura pinch

Observação:

Alguns problemas de síntese podem não


apresentar pinch. Nestes casos, o cascateamento de
energia identifica a necessidade de apenas uma
utilidade (quente ou fria).
Entretanto, valores maiores de ∆Tmin podem
levar a uma modificação do problema de integração
energética e o consequente surgimento do pinch
(“threshold problems”).
97
3.4.2. Curvas compostas

Os diagramas Temperatura x Entalpia


também podem ser utilizados para avaliar a
transferência de energia associadas a todas as
correntes da rede:

Curvas compostas

98
3.4.2. Curvas compostas

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Temperatura pinch:
130 ºC / 140 ºC 99
3.4.2. Curvas compostas

Construção da curva composta quente:


mCp Tin Tout
Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)

H1 1,0 250 120


H2 4,0 200 100
T (ºC) Q (kW) Qcum (kW)
100 0 0
120 4,0  (120 – 100) 80
200 (4,0 + 1,0)  (200 – 120) 480
250 1,0  (250 – 200) 530 100
3.4.2. Curvas compostas

Construção da curva composta fria:


mCp Tin Tout
Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)

C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190
T (ºC) Q (kW) Qcum (kW)
90 0 0
130 3,0  (130 – 90) 120
150 (3,0 + 6,0)  (150 – 130) 300
190 6,0  (190 – 150) 540 101
3.4.2. Curvas compostas

T (oC)
250

200

150

100

100 200 300 400 500 600


H (kW)
3.4.2. Curvas compostas

T (oC)
250

200

150

100

100 200 300 400 500 600


H (kW)
3.4.2. Curvas compostas

T (oC) 60 kW 70 kW
250

200

150

10 ºC
100

100 200 300 400 500 600


H (kW)
3.4.2. Curvas compostas

Construção da curva composta fria:


mCp Tin Tout
Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)

C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190
T (ºC) Q (kW) Qcum (kW)
90 60 60
130 3,0  (130 – 90) 180
150 (3,0 + 6,0)  (150 – 130) 360
190 6,0  (190 – 150) 600 105
3.4.3. Grande curva composta

Uma outra representação do problema de


integração energética utilizando um diagrama
Temperatura x Entalpia envolve a análise das
correntes quentes e frias simultaneamente:

Grande curva composta

106
3.4.3. Grande curva composta

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Temperatura pinch:
130 ºC / 140 ºC 107
3.4.3. Grande curva composta

T (ºC) Qcum (kW)


245 70
195 120
155 80
135 0
115 40
95 60

108
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250 Utilidade Quente

200

150
Tpinch = 135

100
Utilidade Fria

20 40 60 80 100 120
109
H (kW)
3.4.3. Grande curva composta

A grande curva composta pode ser utilizada


para planejar o consumo de utilidades,
considerando a existência de múltiplos níveis.

Em várias situações, utilidades quentes de


maior temperatura e utilidades frias de menor
temperatura estão associadas a maiores custos.

110
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250 Utilidade Quente

200

150
Tpinch = 135

100
Utilidade Fria

20 40 60 80 100 120
111
H (kW)
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250

200

Utilidade Quente
150
Tpinch = 135

100 Utilidade Fria 1


Utilidade Fria 2

20 40 60 80 100 120
112
H (kW)
3.4.3. Grande curva composta

Observação:

Na utilização de múltiplas utilidades, deve-se


sempre observar que, buscando o mínimo consumo
de utilidades, acima do pinch deve-se utilizar
apenas utilidades quentes e abaixo do pinch apenas
utilidades frias.

113
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250

200

Utilidade Quente
150

100 Utilidade Fria 1


Utilidade Fria 2

20 40 60 80 100 120
114
H (kW)
3.4.3. Grande curva composta

Observação:

Pode-se determinar de forma mais precisa a


necessidade de utilidade em um determinado
patamar de temperatura através da interpolação
dos dados oriundos da Problem Table.

115
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250

200

Utilidade Quente
150

100 Utilidade Fria 1


Utilidade Fria 2

20 40 60 80 100 120
116
H (kW)
3.4.3. Grande curva composta

Observação:

A utilização de utilidades com valores


intermediários de temperatura origina os chamados
pinch de utilidades (nestes casos, o pinch original é
chamado de pinch de processo).

117
3.4.3. Grande curva composta

T (oC)
250

200
Pinch de utilidade

150
Pinch de processo
100

20 40 60 80 100 120
118
H (kW)
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

Através da Tecnologia Pinch também é


possível identificar uma meta associada ao número
mínimo de trocadores de calor.

Este é um parâmetro importante pois afeta


diretamente o investimento necessário para a
instalação da rede de trocadores de calor.

119
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

Sejam:
NHE = Número de trocadores de calor
NS = Número de correntes
NHU = Número de utilidades quentes
NCU = Número de utilidades frias

NHE = NS + NHU + NCU - 1

120
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

Considerando a presença do pinch no


contexto da garantia do mínimo consumo de
utilidades, deve-se levar em conta os subproblemas
acima e abaixo do pinch separadamente:

NHEc/pinch = NHEacima + NHEabaixo

121
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Temperatura pinch:
130 ºC / 140 ºC 122
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

No exemplo, considerando a rede como um todo:

NS = 4 NHU = 1 NCU = 1
NHE = NS + NHU + NCU – 1
NHE = 4 + 1 + 1 – 1
NHE = 5 trocadores

123
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

No exemplo, considerando a presença do pinch:

Abaixo do pinch: NS = 3 NHU = 0 NCU = 1


NHE = NS + NHU + NCU – 1 = 3 +1 – 1
NHE = 3 trocadores
Acima do pinch: NS = 4 NHU = 1 NCU = 0
NHE = NS + NHU + NCU – 1 = 4 +1 – 1
NHE = 4 trocadores
Total:
NHEc/pinch = NHEacima + NHEabaixo = 4 + 3
NHEc/pinch = 7 trocadores 124
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

Comparando os resultados, tem-se:

NHEs/pinch = 5 trocadores
NHEc/pinch = 7 trocadores

Como este exemplo ilustra:


NHEs/pinch ≤ NHEc/pinch

125
3.5. Número Mínimo de Trocadores de Calor

Como consequência, o mínimo consumo de


utilidades pode ser incompatível com o número
mínimo de trocadores de calor.

Nestes casos, é possível reduzir o número de


trocadores de calor as custas de um maior
consumo de utilidades ou violação do ∆Tmin.

126
3.6. Síntese de Redes de Trocadores de Calor

Após a determinação do mínimo consumo de


utilidades e do número mínimo de trocadores de
calor, pode-se então identificar as trocas de calor
presentes na rede.
A princípio, deve-se proceder a síntese da
rede de mínimo consumo de utilidades (Maximum
Energy Recovery, MER).

127
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Representação da rede:
As trocas de calor entre as diferentes correntes
serão representadas de acordo com o seguinte
exemplo:
300 ºC 200 ºC
H1

C1
350 ºC 220 ºC

128
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Representação da rede:
As trocas de calor entre as diferentes correntes
serão representadas de acordo com o seguinte
exemplo:
300 ºC 200 ºC
H1

C1
350 ºC 220 ºC

300 ºC 240 ºC 200 ºC


H1
Resfriador
Aquecedor 280 ºC
C1
350 ºC 220 ºC
Trocador 129
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Representação da rede:
300 ºC 240 ºC 200 ºC
H1
Resfriador
Aquecedor 280 ºC
C1
350 ºC 220 ºC
Trocador

C1
220 ºC
300 ºC 240 ºC 200 ºC
H1

280 ºC

350 ºC 130
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Filosofia da síntese:
Uma vez que para o mínimo consumo de
utilidades não pode haver transferência de calor
através do pinch, o problema de síntese se divide em
dois problemas:

- Síntese acima do pinch

- Síntese abaixo do pinch

131
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

250 240
ºC ºC

200 190
Acima ºC ºC

do pinch
160 150
ºC ºC

140 130
ºC ºC

120 110
ºC ºC
Abaixo
100 90
do pinch ºC ºC

H1 H2 C1 C2
132
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Filosofia da síntese:

Uma vez que no pinch a diferença de


temperaturas entre as correntes é a menor possível, o
procedimento de síntese começa primeiro nesta
região e só depois segue para as trocas afastadas do
pinch.

133
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

250 240
ºC ºC

200 190
ºC ºC

160 150
ºC ºC

140 130
ºC ºC

120 110
ºC ºC

100 90
ºC ºC

H1 H2 C1 C2
134
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese:

1) Determinação do mínimo consumo de


utilidades, da temperatura pinch e do número
mínimo de trocadores de calor.

2) Síntese da rede acima do pinch.

3) Síntese da rede abaixo do pinch.

135
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Acima do pinch:

2.1) Verificar se o número de correntes frias no


pinch é maior ou igual que o número de correntes
quentes: NCS ≥ NHS
Se falso então ir para o passo 2.2
Se verdadeiro ir para o passo 2.3

2.2) Dividir uma corrente fria e voltar ao passo 2.1

136
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Acima do pinch:

2.3) Verificar se cada corrente quente no pinch


pode trocar calor com uma corrente fria
respeitando a condição: (mCp)c ≥ (mCp)h
Se falso então ir para o passo 2.4
Se verdadeiro ir para o passo 2.5

2.4) Dividir uma corrente (usualmente quente) e


voltar ao passo 2.1

137
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Acima do pinch:

2.5) Efetuar as trocas ao longo do pinch


(considerando o máximo de carga térmica
possível)

2.6) Efetuar as demais trocas afastadas do pinch

138
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Abaixo do pinch:

3.1) Verificar se o número de correntes quentes no


pinch é maior ou igual que o número de correntes
frias: NCS ≤ NHS
Se falso então ir para o passo 3.2
Se verdadeiro ir para o passo 3.3

3.2) Dividir uma corrente quente e voltar ao passo 3.1

139
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Abaixo do pinch:

3.3) Verificar se cada corrente fria no pinch pode


trocar calor com uma corrente quente respeitando a
condição: (mCp)c ≤ (mCp)h
Se falso então ir para o passo 3.4
Se verdadeiro ir para o passo 3.5

3.4) Dividir uma corrente (usualmente fria) e voltar


ao passo 3.1

140
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Algoritmo de síntese - Abaixo do pinch:

3.5) Efetuar as trocas ao longo do pinch


(considerando o máximo de carga térmica
possível).

3.6) Efetuar as demais trocas afastadas do pinch

141
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Regras da síntese:

Fundamentalmente, o algoritmo de síntese guia


o projetista na direção da rede de mínimo consumo
de utilidades através de duas regras fundamentais:

- Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch

- Condição do número de correntes no pinch

142
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T

H
(mCp)C ≥ (mCp)H

143
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T
∆T1= ∆Tmin

H
(mCp)C ≥ (mCp)H

144
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T

∆T2≥ ∆Tmin
∆T1= ∆Tmin
Viável

H
(mCp)c ≥ (mCp)h

145
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T

H
(mCp)c < (mCp)h

146
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T
∆T1= ∆Tmin

H
(mCp)c < (mCp)h

147
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição entre os mCp’s nas trocas no pinch:

Seja a seguinte troca no pinch (acima):


Pinch
T

∆T2< ∆Tmin
∆T1= ∆Tmin Inviável

H
(mCp)c < (mCp)h

148
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Pinch
90 oC
90 oC
80 oC ∆Tmin=10 oC

149
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Pinch
90 oC
90 oC
80 oC ∆Tmin=10 oC

150
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Pinch
90 oC
90 oC
(80+∆
∆T) oC 80 oC ∆Tmin=10 oC

151
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Pinch
90 oC
90 oC
(80+∆
∆T) oC 80 oC ∆Tmin=10 oC

viola ∆Tmin

152
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Pinch
90 oC
90 oC
(80+∆
∆T) oC 80 oC ∆Tmin=10 oC

153
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Condição do número de correntes no pinch:

Exemplo de violação
Utilidade fria acima do pinch Pinch
90 oC
90 oC
(80+∆
∆T) oC 80 oC ∆Tmin=10 oC

154
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
1,0
3,0
5,0

155
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
1,0
3,0
5,0
“Split”
C (kW/K) Pinch
1,0
3,0
3,5
1,5
156
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
4,0
2,0
3,0

157
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
4,0
2,0
3,0
“Split”
C (kW/K) Pinch
1,5
2,5
2,0
3,0
158
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
2,0
5,0
10,0
1,0

159
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Divisão de correntes – Exemplos:


C (kW/K) Pinch
2,0
5,0
10,0
1,0
“Split”
C (kW/K) Pinch
2,0
5,0
4,0
6,0
1,0 160
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Observação:

É importante frisar que as restrições nas trocas


no algoritmo de síntese referem-se às trocas no pinch,
ou seja, quando ambas as correntes chegam/saem do
pinch.

161
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Observação:

Caso não seja estritamente necessário, o


procedimento de divisão de correntes em geral deve
ser evitado, uma vez que aumenta a complexidade da
rede resultante.

162
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Observação:

É importante observar que o algoritmo de


síntese deixa ao projetista graus de liberdade que
podem ser utilizados para explorar outros aspectos
não contemplados na análise via tecnologia pinch
(e.g., controlabilidade, segurança, localização das
correntes, etc.).

163
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo ilustrativo:

mCp Tin Tout


Corrente (kW/ºC) (ºC)
(ºC)
C1 3,0 90 150
C2 6,0 130 190
H1 1,0 250 120
H2 4,0 200 100

(adaptado de Douglas, 1988)


164
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

250
ºC
240
ºC
Qliq Qin Qout Qin Qout

+ 50 +0 + 50 + 70 + 120
200 190
ºC ºC

- 40 + 50 + 10 + 120 + 80
160 150
ºC ºC

140 130 - 80 + 10 - 70 + 80 0
ºC ºC

120 110
ºC ºC + 40 - 70 - 30 0 + 40

100 90 + 20 - 30 - 10 + 40 + 60
ºC ºC

H1 H2 C1 C2 Temperatura pinch:
130 ºC / 140 ºC 165
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Abaixo do pinch: NS = 3 NHU = 0 NCU = 1


NHE = NS + NHU + NCU – 1 = 3 +1 – 1
NHE = 3 trocadores
Acima do pinch: NS = 4 NHU = 1 NCU = 0
NHE = NS + NHU + NCU – 1 = 4 +1 – 1
NHE = 4 trocadores
Total:
NHEc/pinch = NHEacima + NHEabaixo = 4 + 3
NHEc/pinch = 7 trocadores
166
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
110 1,0 1,0 20
250 oC 120 oC

240 4,0 200 oC 100 oC


4,0 160

60 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

360 6,0 6,0 0


190 oC

130 oC
167
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
60 kW
?
50 1,0 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 4,0 200 oC 100 oC


4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

360 6,0 6,0 0


190 oC

130 oC
168
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Trocador 1:

Q = 60 kW Q = mhCph(Th,i – Th,o)
Tc,i = 130 oC
60 = 1 (Th,i – 140)
Tc,o = 150 oC
Th,o = 140 oC Th,i = 200 oC

169
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
60 kW
200 ºC
50 1,0 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 4,0 200 oC 100 oC


4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

360 6,0 6,0 0


190 oC

130 oC
170
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
60 kW
200 ºC
50 1,0 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

120 6,0 ? 6,0 0


190 oC

130 oC
171
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Trocador 2:

Q = 240 kW Q = mcCpc(Tc,o – Tc,i)


Tc,i = 130 oC
240 = 6 (Tc,o – 130)
Th,i = 200 oC
Th,o = 140 oC Tc,o = 170 oC

172
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
60 kW
200 ºC
50 1,0 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

120 6,0 170 ºC 6,0 0


190 oC

130 oC
173
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

70 6,0 ? 170 ºC 6,0 0


190 oC

130 oC
174
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Trocador 3:

Q = 50 kW Q = mcCpc(Tc,o – Tc,i)
Tc,i = 170 oC
50 = 6 (Tc,o – 170)
Th,i = 250 oC
Th,o = 200 oC Tc,o = 178,3 oC

175
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

70 6,0 170 ºC 6,0 0


190 oC
178,3 ºC
130 oC
176
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

?
70 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
177
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Aquecedor:

Q = mcCpc(Tc,o – Tc,i)
Tc,i = 178,3 oC
Tc,o = 190 oC Q = 6 (190 – 178,3)

Q = 70 kW

178
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW
0 4,0 200 oC
2 100 oC
4,0 160

0 3,0 90 oC
3,0 120
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
179
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW
?
0 4,0 200 oC
2 4 100 oC
4,0 40

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
180
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Trocador 4:

Q = 120 kW Q = mhCph(Th,i – Th,o)


Tc,i = 90 oC
120 = 3 (140 – Th,o)
Tc,o = 130 oC
Th,i = 140 oC Th,o = 110 oC

181
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 100 oC
4,0 40

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
182
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW ?
200 ºC
0 1,0 3 1 C1 1,0 20
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 100 oC
4,0 40

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
183
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Resfriador 1:

Q = mhCph(Th,i – Th,o)
Th,i = 140 oC
Tc,o = 120 oC Q = 1 (140 – 120)

Q = 20 kW

184
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 C1 1,0 0
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 100 oC
4,0 40

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
185
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 C1 1,0 0
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW ?
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC
4,0 40

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
186
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Resfriador 2:

Q = mhCph(Th,i – Th,o)
Th,i = 110 oC
Tc,o = 100 oC Q = 4 (110 – 100)

Q = 40 kW

187
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 C1 1,0 0
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC
4,0 0

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 H
170 ºC 6,0 0
190 oC
178,3 ºC
130 oC
188
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Q C C Q
140 oC
(kW) (kW/K) (kW/K) (kW)
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
0 1,0 3 1 C1 1,0 0
250 oC 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
0 4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC
4,0 0

0 3,0 90 oC
3,0 0
150 oC

70 kW
0 6,0 170 ºC 7 trocadores √ 6,0 0
H
190 oC
QH = 70 kW √
178,3 ºC
130 oC QC = 60 kW √
189
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

190oC

150oC
178,3oC
200oC 140oC 120oC
H1
250oC

170oC 130oC

140oC 110oC 100oC


H2
200oC

130oC 90oC
C2 C1
190
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Observação:

A abordagem de aplicar a máxima carga


térmica possível em cada troca busca reduzir o
número de equipamentos porém pode, em certas
situações, não atingir a síntese da rede de mínimo
consumo.

191
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo:

Pinch C (kW/K)

500 ºC 300 ºC
30
480 ºC 180 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

192
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo:

Pinch C (kW/K)

500 ºC
3000 kW
400 ºC ? 300 ºC
30
480 ºC 180 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

193
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: “Cyclic matching”

Pinch C (kW/K)

500 ºC 300 ºC
30
480 ºC 180 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

194
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: “Cyclic matching”

Pinch C (kW/K)
600 kW
300 ºC
500 ºC 480 ºC 30
480 ºC 180 ºC
420 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

195
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: “Cyclic matching”

Pinch C (kW/K)
600 kW 1200 kW
300 ºC
500 ºC 480 ºC 440 ºC
30
480 ºC 180 ºC
420 ºC
10
460 ºC 160 ºC
340 ºC 10

196
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: “Cyclic matching”

Pinch C (kW/K)
600 kW 1200 kW 2400 kW
300 ºC
500 ºC 480 ºC 440 ºC 360 ºC 30
480 ºC 180 ºC
420 ºC
10
460 ºC 160 ºC
340 ºC 10

197
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: “Cyclic matching”

Pinch C (kW/K)
600 kW 1200 kW 2400 kW 1800 kW
300 ºC
500 ºC 480 ºC 440 ºC 360 ºC 30
480 ºC 180 ºC
420 ºC
10
460 ºC 160 ºC
340 ºC 10

Atingido o mínimo consumo de utilidades (porém


sem alcançar o número mínimo de trocadores) 198
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: Divisão de correntes

Pinch C (kW/K)

500 ºC 300 ºC
30
480 ºC 180 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

199
3.6.1. Síntese da rede de mínimo consumo

Exemplo: Divisão de correntes

Pinch 3000 kW C (kW/K)

3000 kW 300 ºC
500 ºC
30 = 15/15
480 ºC 180 ºC
10
460 ºC 160 ºC
10

200
3.6.2. Evolução da rede

Conceito:

Se o número de trocadores de uma rede for


superior ao número mínimo global (i.e. ignorando o
pinch), torna-se possível tentar reduzir o número de
trocadores através da identificação e quebra de ciclos
(“loops”).

201
3.6.2. Evolução da rede

Ciclo:

É um caminho identificado ao longo dos


trocadores e correntes de uma rede saindo de um
ponto e retornando a este mesmo ponto.

No caso da presença de aquecedores /


resfriadores, considera-se que as utilidades fazem
parte do mesmo ponto.

202
3.6.2. Evolução da rede

Exemplo:
140 oC
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
250 oC
3 1 C1 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
200 oC
2 4 C2 100 oC

150 oC 90 oC

70 kW
170 ºC
H
190 oC
178,3 ºC
130 oC
203
3.6.2. Evolução da rede

Exemplo:
140 oC
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
250 oC
3 1 C1 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
200 oC
2 4 C2 100 oC

150 oC 90 oC

70 kW
170 ºC
H
190 oC
178,3 ºC
130 oC
204
3.6.2. Evolução da rede

Exemplo:
140 oC
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
250 oC
3 1 C1 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
200 oC
2 4 C2 100 oC

150 oC 90 oC

70 kW
170 ºC
H
190 oC
178,3 ºC
130 oC
205
3.6.2. Evolução da rede

Exemplo:
140 oC
50 kW 60 kW 20 kW
200 ºC
250 oC
3 1 C1 120 oC

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
200 oC
2 4 C2 100 oC

150 oC 90 oC

70 kW
170 ºC
H
190 oC
178,3 ºC
130 oC
206
3.6.2. Evolução da rede

Observação:

A presença de cada ciclo independente na rede


implica em um trocador a mais.

A eliminação de um ciclo se dá através da


retirada de um dos trocadores presentes no ciclo.

207
3.6.2. Evolução da rede

Exemplo:

Na rede exemplo, há apenas dois ciclos


independentes, observe que se estes forem quebrados,
o terceiro também desaparece.

208
3.6.2. Evolução da rede

209
3.6.2. Evolução da rede

Quebra de ciclos:

Para executar a quebra um ciclo, um dos


trocadores é eliminado e a carga térmica
correspondente é transferida ao longo do ciclo.

Regra heurística: Quebrar o ciclo, eliminando


preferencialmente o trocador com menor carga
térmica.

210
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
(kW/K) 50 kW 60 kW 20 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 C1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC
130 oC

211
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
(kW/K) 50 kW 60 kW 20 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 C1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC
130 oC

212
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC
130 oC

213
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC
130 oC

214
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC
130 oC

215
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0

240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
130 oC

216
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0
220 kW
240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
130 oC

217
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0
220 kW
240 kW 120 kW 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0
145 oC

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
130 oC

218
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0
220 kW
240 kW 120 kW 115 oC 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0
145 oC

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
130 oC

219
3.6.2. Evolução da rede

C 140 oC
C
70 kW 180 ºC
(kW/K) 50 kW 60 kW
(kW/K)
200 ºC
1,0 250 oC
3 1 120 oC 1,0
220 kW 60 kW
240 kW 120 kW 115 oC 40 kW
110 ºC
4,0 200 oC
2 4 C2 100 oC 4,0
145 oC

3,0 150 oC 90 oC 3,0

70 kW
170 ºC Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
130 oC

220
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 120 oC 1,0
250 oC

220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Quebrando o
6,0 H primeiro loop 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

221
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Violação do ∆Tmin
6,0 H 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

222
3.6.2. Evolução da rede

Restauração do ∆Tmin:

Através da transferência de calor ao longo de


um caminho ligando um aquecedor e um resfriador, é
possível restaurar o ∆Tmin, eliminando assim a
violação.

223
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Violação do ∆Tmin
6,0 H 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

224
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

225
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

226
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
60 kW
220 kW 120 kW 60 kW
115 oC

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

227
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
60 kW
220 kW 120 kW 130 oC 60 kW
115 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

228
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

229
3.6.2. Evolução da rede

C C
120 kW
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

230
3.6.2. Evolução da rede

C C
120 kW
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

231
3.6.2. Evolução da rede

C 10 kW C
120 kW
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC

232
3.6.2. Evolução da rede

C 10 kW C
120 kW
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0

70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
168,3 ºC
233
3.6.2. Evolução da rede

C 10 kW C
120 kW
(kW/K) 70 kW 60 kW
(kW/K)
180 ºC
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
60 kW 120 kW
220 kW 120 kW 130 oC
60 kW
115 C
o

4,0 2 4 C2 100 oC 4,0


200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 130 oC 90 oC 3,0
130 kW
70 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
178,3 ºC 166,6 ºC
168,3 ºC
234
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 10 kW 120 kW (kW/K)
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Restauração do
6,0 H ∆Tmin 6,0
190 oC 130 oC
166,6 ºC
168,3 ºC

235
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 10 kW 120 kW (kW/K)
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
166,6 ºC
168,3 ºC

236
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 10 kW 120 kW (kW/K)
1,0 3 1 1,0
250 oC 120 oC
240 ºC
220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
166,6 ºC
168,3 ºC

237
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

238
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

239
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC

220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

106,67 oC
110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

240
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC
50 kW
220 kW 60 kW 120 kW
130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

106,67 oC
110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

241
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC
50 kW
220 kW 60 kW 120 kW
142,5 oC 130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

106,67 oC
110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

242
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC
230 kW 50 kW
220 kW 60 kW 120 kW
142,5 oC 130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

106,67 oC
110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

243
3.6.2. Evolução da rede

C 130 kW
C
(kW/K) 120 kW (kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC
230 kW 50 kW
220 kW 60 kW 120 kW
142,5 oC 130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC
145 oC

106,67 oC
110 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 130 oC
168,3 ºC

244
3.6.2. Evolução da rede

C C
(kW/K) 130 kW
(kW/K)
1,0 1 1,0
250 oC 120 oC

230 kW 50 kW 120 kW
142,5 oC 130 oC
4,0 2 4 C2 100 oC 4,0
200 oC

106,67 oC
3,0 150 oC 90 oC 3,0
130 kW
Quebrando o
6,0 H segundo loop 6,0
190 oC 168,3 ºC 130 oC

245
3.6.2. Evolução da rede

190oC

H
150oC
168,4oC
250oC 120oC
H1
106,7 ºC

142,5oC 130oC 100oC


H2
200oC
C2
130oC 90oC
C2 C1
246
3.7. Tópicos Complementares

A aplicação das técnicas de integração


energética em processos reais envolve um conjunto
adicional de aspectos do problema que devem ser
levados em conta.

247
3.7.1. Balanços de massa e energia

Para a confecção do quadro de correntes,


ponto de partida para os estudos de integração
energética, torna-se necessário o acesso a
informações consolidadas sobre o balanço de
massa e energia do processo investigado.

248
3.7.1. Balanços de massa e energia

Diferentes abordagens:

→ Análise do projeto de uma nova planta

→ Análise de uma planta já existente

249
3.7.1. Balanços de massa e energia

 Projeto de uma nova planta:

→ Dados de projeto

→ Análise de diferentes cenários

250
3.7.1. Balanços de massa e energia

 Operação de uma planta já existente:

→ Dados de projeto terão utilidade limitada

→ Acesso aos dados medidos pela instrumentação


- Problemas de disponibilidade e confiabilidade

→ Checagem cruzada (Cross-check)

→ Utilização de ferramentas computacionais


- Simuladores de processo - Reconciliação de dados
251
3.7.2. Conceito de corrente

Deve-se ter cuidado com a diferença do


conceito de corrente no âmbito de problemas de
integração energética (HEN) e na representação de
um fluxograma de processos (PFD).

252
3.7.2. Conceito de corrente

Em problemas de integração energética, uma


corrente corresponde a uma certa vazão que deve
ter a sua temperatura alterada de um valor inicial
até um valor final.
Exemplo: Supply T Target T

Supply T Target T

Supply T Target T
253
3.7.2. Conceito de corrente

Em fluxogramas de processo (e em
ferramentas de simulação), uma corrente é
caracterizada por um conjunto de valores de
vazão, temperatura, pressão e composição.
Exemplo:

254
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

Classicamente, a Tecnologia Pinch é baseada


na descrição de correntes com valores constantes e
finitos da taxa de capacidade calorífica.

H 255
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

Entretanto, em diversas situações, esta


consideração não pode ser diretamente aplicada:
- Correntes sem mudança de fase com
capacidades térmicas variando significativamente
com a temperatura.
- Correntes que sofrem mudança de fase,
com variação de temperatura (misturas).
- Correntes que sofrem mudança de fase,
sem variação de temperatura (substâncias puras e
azeótropos).
256
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes sem mudança de fase ou com


mudança de fase com mudança de temperatura:

Neste caso, deve-se adotar linearizações,


envolvendo se necessário mais de uma corrente.
As linearizações devem sempre se localizar
no “safe side”.

257
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes sem mudança de fase ou com


mudança de fase com mudança de temperatura:
Exemplos de linearização:

T T

H H

258
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes sem mudança de fase ou com


mudança de fase com mudança de temperatura:
Exemplos de linearização:

T T

H H
Errado 259
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes com mudança de fase sem mudança de


temperatura:

Partindo da variação de entalpia total e


assumindo uma variação de temperatura pequena e
arbitrária (e.g. 1 ºC ou 0,1 ºC), pode-se determinar
um taxa de capacidade calorífica equivalente.

260
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes com mudança de fase sem mudança de


temperatura:

Por exemplo, seja uma corrente de líquido


saturado com vazão de 1 kg/s que é vaporizada sem
superaquecimento (calor de vaporização 2400
kJ/kg):
∆H = m · λ = 1 · 2400 = 2400 kW
∆H = C · ∆T ⇒ C = ∆H / ∆T
C = 2400 kW / 1 = 2400 kW / ºC 261
3.7.3. Montagem do quadro de correntes

 Correntes com mudança de fase sem mudança de


temperatura:

262
3.7.4. Seleção do conjunto de correntes

Na análise de uma planta completa, pode-se


tentar diferentes alternativas de agrupamentos de
correntes, levando em contas aspectos relativos à
distribuição espacial das correntes na área
industrial, controlabilidade, etc.
Neste sentido, diferentes cenários podem ser
testados visando selecionar o mais apropriado
(zonal targeting)

263
3.7.5. Utilidades

Uma planta de processo pode utilizar


diferentes utilidades.
⇒ Exemplos de utilidades quentes:
Vapor saturado, forno, óleo térmico,
aquecimento elétrico, etc.
⇒ Exemplos de utilidades frias:
Água de resfriamento, air cooler, sistemas de
refrigeração (“chiller”), pré-aquecimento de BFW
e geração de vapor, etc. 264
3.7.5. Utilidades

Tal como mostrado anteriormente, a grande


curva composta é um recurso potencialmente
interessante na seleção dos níveis de temperatura
associados às utilidades.

265
3.8. Estudo de Caso

266
3.8. Estudo de Caso

267
3.8. Estudo de Caso

268
3.8. Estudo de Caso

269
3.8. Estudo de Caso

Rede atual: 27 trocadores

270
3.8. Estudo de Caso

271
3.8. Estudo de Caso

272
3.8. Estudo de Caso

273
3.8. Estudo de Caso

274
3.8. Estudo de Caso

275
3.8. Estudo de Caso

276
3.8. Estudo de Caso

277
3.8. Estudo de Caso

278
3.8. Estudo de Caso

279
3.8. Estudo de Caso

280
3.8. Estudo de Caso

281
3.8. Estudo de Caso

Rede proposta:

282
3.8. Estudo de Caso

Resultados:

Comparação com a rede existente


Redução do consumo de utilidades: 60%
Redução do número de trocadores: 6

283

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