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1 ERA VARGAS: CONTEXTO INTERNACIONAL x POLÍTICA EXTERNA

A era Vargas compreende-se pelo período de 1930 até 1945. Durante o


recorte de tempo acima citado Getúlio Vargas era o presidente do Brasil, e esse,
assim como vários outros períodos da história da humanidade, carrega uma série
de elementos extremamente marcantes para a construção de toda a narrativa
histórica que nós temos acesso. Tanto internamente no Brasil, quanto em âmbito
internacional, a política foi essencial para os rumos históricos que nos trouxeram
até o presente momento da humanidade.

Fora do Brasil, politicamente, a década começa com uma gama de


situações que serão extremamente relevantes para o perpassar dos anos, logo,
esse início é fundamental para que os desdobramentos futuros sejam
alcançados por fim. A década de 30, logo se inicia com um plano de recuperação
econômica norte americana para tratar a "grande depressão" que assolara
aquele país anos antes, Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos
naquela época lançou o "New Deal" com o intuito de reformar e recuperar a
economia norte americana. Enquanto na Alemanha na mesma época o que
crescia era a relevância do partido Nazista na Europa, como consequência disso,
Adolf Hitler se tornou Chanceler alemão e o regime nazista foi estabelecido com
êxito no país, apontando desde o início possíveis tensões entre Alemanha e os
Estados Unidos, é necessário dizer também, que a ascensão categórica do
nazismo, inspirou e fortaleceu, uma série de regimes totalitários apoiados entre
os pilares dos ideais nazistas dentro e fora da Europa.

Com a década de 30 perto do fim, é o momento em que ocorre o evento


de maior importância para o período, em 1939 um ano depois da anexação da
Áustria a Alemanha, o exército alemão invade a Polônia e depois dessa ação,
França e Inglaterra juntas declaram guerra à Alemanha, dando início a Segunda
Guerra Mundial.

Coincidentemente o conflito mundial vai se prolongar até 1945, que por


sinal, também é o último ano de Getúlio Vargas atua como presidente do Brasil.
A década de 40 de modo geral, até os seus meados, foi marcada primeiro
pela guerra, que passou a envolver não só as nações europeias, ela acabou se
tornando um conflito em uma esfera global, com desdobramentos políticos em
todos os continentes, onde pode se destacar fora do eixo ocidental, o
bombardeio japonês a Pearl Harbor, base norte americana, que além de ter
servido como fomento para a entra dos Estados Unidos de vez na Guerra, foi a
causa para que pela primeira vez na história algum governo usasse um ataque
nuclear sob a população de um outro Estado, o que ocorreu quando os Estados
Unidos resolveram bombardear as cidades de Hiroshima e Nagasaki com
armamento nuclear, fato que nunca tinha acontecido e nunca foi recorrente na
história. Um outro desdobramento histórico importante que foi obtido com um
dos resultados da Guerra, foi a divisão das Coreias entre Coreia do Norte e
Coreia do Sul.

Em 1945 quando alemães e japoneses se renderam, e a Alemanha tinha


oficialmente perdido a guerra, o mundo passa a respirar ares mais esperançosos
e existe um crescente no bem-estar comum, principalmente a ascensão dos
Estados Unidos como superpotência, e começou a surgir uma certa dominação
norte americana, e o mundo passou a ter uma bipolarização importante entre os
Estados Unidos e a União Soviética, que no futuro parrará a ser uma das
motivações para o início da Guerra Fria.

Dentro do cenário Nacional, os acontecimentos domésticos eram


influenciados ou não pelos acontecimentos estrangeiros, porém é inquestionável
a influência de alguns na execução do "modus operandi" da política externa
brasileira.

A era Vargas marcou a politica externa brasileira em uma série de


apectos, pode se dizer que apesar do tempo consíderavel de governo, durante
os seus 15 anos no poder, Getúlio Vargas não se arriscou muito no que diz
respeito a politica externa. Em sua essência a política externa brasileira sempre
teve fins pacíficos, e a P.E. na era Vargas não foi diferente, apesar do Estado na
época lidar com os paises que nutriam maior rivalidade na época, a Alemanha
e os Estados Unidos.

Pode-se dizer que a Politica Externa do Brasil durante a presidência de


Vargas, logo no período de fim da República Velha era voltada e existia em
função dos Estados Unidos, vale ressaltar a dependência econômica e até
política do Brasil em relação ao exterior, o que por um lado é louvavél por seu
caráter conciliatório,acabava se tornando favorável aos interesses estrangeiros
e aos interesses nacionais.

A alta dependência do Brasil com o mercado norte americano, não


impedia ele de negociar com outros países, um deles, a Alemanha, que era um
dos principais parceiros econômicos do Brasil era sempre um possível inimigo
norte americano, além disso, o Brasil passou a se relacionar mais proximamente
com os países vizinhos, gerando a promoção da paz, e por fim aproximando um
outro parceiro estratégico patra o país que foi a Argentina, que durante o periodo
anterior a Vargas podia ser lido como um rival, logo nos primeiros anos do
mandato, o presidente do Brasil então inspirado pela política de boa vizinhança
de Roosevelt, assinou um contrato de não agressão e conciliação com o país
em questão.

Com a eminência de uma guerra, e logo após a concretização dela, o


Brasil teve que basicamente escolher um lado para continuar sua relação, ou os
Estados Unidos ou a Alemanha, sendo que no fim da década de 30 tanto a
Alemanha, quanto os Estados Unidos tinham interesse de investir no Brasil, por
isso a política externa brasileira teve que se posicionar dando fim a dualidade
em suas relações. Para os Estados Unidos a influência dentro da América Latina
era fundamental, por isso era de extrema importância a manutenção coordenada
de uma relação com a América Latina, principalmente diante de uma guerra.
Esse motivo foi fundamentral para o Brasil ser um país parceiro de cooperação
com os Estados Unidos em meio ao conflito, resultando em um poder e uma
notoriedade internacional maior ao Brasil.

O desejo de Getúlio Vargas em desenvolver o campo da siderúrgia


nacional, era inversamente proporcional ao capital finaceiro que o país dispunha
para fomentação dessa indústria. Com a explosão da segunda guerra o projeto
de uma Usina Siderúrgica no país foi viável, graças ao financiamento que o país
obteve da agência de créditos oficial do governo federal dos estados unidos (Ex-
Im Bank), já que nenhuma empresa do setor privado quis custear o projeto. Com
a viabilização para a formação da Companhia Siderúrgica Nacional, Vargas
conseguiu satisfazer os interesses nacionais, além de interesses militares, e por
fim houve a possibilitação da autosuficiência do país em relação ao aço.

2 O CONTEXTO DOMÉSTICO
No final do século XIX, a burocracia de Estado moderna já estava
surgindo, mas ela só ganha força política nos anos 1920 quando as camadas
médias urbanas da qual faz parte revelam de maneira intensa seu desconforto
com o domínio da oligarquia cafeeira que, se aproveitando do voto aberto que
lhe permitia comandar o voto da população rural e da possibilidade de fraude
eleitoral, o coronelismo, não lhe dava espaço político.

De certo 1930 foi uma referência da história brasileira, a Revolução


Industrial brasileira começou marcando o fim do Estado Oligárquico e o início do
Estado Nacional-Desenvolvimentista. Esta transformação, entretanto, só foi
possível porque a própria oligarquia separou-se regionalmente, os setores
voltados para o negócio interno dessa oligarquia aliaram-se às camadas médias
urbanas na luta por uma participação política maior, o comando coube a um
político dominante e nacionalista. Getúlio Vargas iniciou uma coalizão política
heterogênea, a Aliança Liberal, para realizar a revolução e, após, de maneira
gradual, estabeleceu a união política apoiada na aliança entre os setores
substituidores de importação da velha oligarquia, os representantes industriais,
os técnicos e os militares do governo, além dos trabalhadores urbanos.

Antes de 1930, havia um capitalismo patriarcal e mercantil, que, ao longo


da Primeira República, esteve sob o domínio da burguesia cafeeira paulista.
Nesse período, entretanto, ocorria em São Paulo a emergência de uma
burguesia industrial de imigrantes e descendentes de imigrantes com pequena
ou nenhuma capacidade de formulação e de atuação política. No entanto, com
a liderança de Getúlio Vargas – e as condições favoráveis que se abriram para
o Brasil com a crise do sistema central nos anos 1930 –, a burocracia pública
moderna teria afinal um papel por meio das classes dirigentes brasileiras,
associado à nova burguesia industrial manufatureira e aos velhos setores da
oligarquia voltados para o mercado interno. Estas três classes, dos anos 30 até
45, dirigiram o país em substituição à oligarquia agroexportadora, associada aos
interesses externos. Durante 15 anos sob regime autoritário ou semiautoritário
e, a partir de 1945, sob regime democrático.

O período autoritário foi essencial para que a mudança de poder se


realizasse, para que a Revolução Nacional, a constituição do Estado-nação, e a
Revolução Industrial completassem a Revolução Capitalista. Antes, não existia
governo popular, mas sim um regime eleitoral viciado que barrava qualquer
mudança, mudança que o sistema autoritário permitiu. O voto secreto, alcançado
logo após a Revolução de 1930, foi fundamental, a partir de 1945, para que o
poder não voltasse para a oligarquia agrário exportadora em um país que ainda
permanecia essencialmente agrícola e pecuário. A Revolução de 1930 foi
originalmente burguesa e oligárquica logo seus resultados foram eminentemente
burgueses ou capitalistas.

No âmbito da burocracia pública, foram os militares e, especificamente,


os “tenentes” que desempenharam um papel político decisivo. O movimento
tenentista, que surge das revoltas de 1922, 1924 e 1926, é um fenômeno político
e militar. Embora tenham participado de revoltas ou de revoluções, partilhavam
uma ideologia essencialmente burguesa como a de Vargas. Não era, entretanto,
uma ideologia liberal, mas uma ideologia nacionalista e intervencionista.

O liberalismo é a ideologia da burguesia: foi baseada nele que a


burguesia imaginou vencer o Estado Absolutista dominado pela aristocracia.
Mas as burguesias europeias e a americana sempre foram, também,
nacionalistas: foi o nacionalismo que permitiu à burguesia, neste caso, associada
primeiro ao rei absoluto e depois aos governos parlamentares, formar os
Estados-nação, definir suas fronteiras de mercado e obter sucesso na
competição econômica com os demais Estados nacionais.

Nos anos 1920, quando surgem os tenentes, ou nos anos 1930, quando
Vargas abandona os liberais e associa-se a eles, o desenvolvimento industrial
brasileiro exigia que o nacionalismo se sobrepusesse ao liberalismo. Os tenentes
foram o lado militar da burocracia moderna do Estado que, a partir da Revolução
de 30, passa a fazer parte da nova coalizão política ou bloco de poder que se
forma então. Houve, entretanto, uma burocracia civil do Estado que também
começa a ganhar um papel decisivo a partir de deste ponto. Para que isto
acontecesse, entretanto, era necessário que o próprio aparelho de Estado
desenvolvesse-se criando os postos para a classe média que as escolas
superiores estavam formando. Os anos 1930 foram anos de abandono do
liberalismo e de aumento do intervencionismo em todo o mundo.

No Brasil, isto também ocorreu, não só como um mecanismo de defesa


contra a depressão como ocorreu nos Estados Unidos e na Europa, mas como
uma forma de manejar uma estratégia de desenvolvimento nacional. E, para isto,
não havia lugar para o liberalismo econômico. O momento pedia a organização
do Estado, atribuir o pessoal e os instrumentos que lhe permitam desenvolver
uma política nacional de desenvolvimento econômico. Assim que chega ao
poder, Getúlio Vargas entendeu que as deficiências administrativas eram
centrais na explicação do atraso econômico do país. A palavra desse período, é
a da “racionalização”, um outro nome para o planejamento da intervenção do
Estado. Sem uma “boa administração”, nada seria possível fazer.

A partir desta ótica, a reforma burocrática ou reforma do serviço público


impunha-se. Em 1936, com a criação do Conselho Federal do Serviço Público
Civil, Vargas lança seu governo nessa direção. A reforma burocrática de 1936,
que tivera como precursor o embaixador Maurício Nabuco, terá em Luiz Simões
Lopes a figura política e administrativa principal. No ano seguinte, este último
dispositivo efetiva-se com a criação do Departamento Administrativo do Serviço
Público (DASP), que passou a ser o poderoso órgão executor da reforma.
Maurício Nabuco foi o pioneiro da reforma burocrática no Brasil ao estabelecer
os princípios do mérito no Itamaraty no final dos anos 1920. Luiz Simões Lopes
continuaria seu trabalho de racionalização do aparelho do Estado por meio da
criação, em 1944, da Fundação Getúlio Vargas, que, por meio da Escola
Brasileira de Administração Pública, tornou-se um dos maiores centros de
estudos sobre a administração pública no país.

4 O RETORNO DE GETÚLIO VARGAS


Ao apoiar aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, Getúlio
Vargas aproveitava no curto prazo, mas sabia que o destino do Estado Novo
estava selado. Não foi inesperado que em 1945, com a queda pacífica de Getúlio
Vargas, o Brasil se transformasse, pela primeira vez, em uma democracia digna
desse nome, ainda que se tratasse de uma democracia de elites esta era
baseada em eleições livres e amplas.

O regime ditatorial violentou direitos, porém no final dos 15 anos do


primeiro governo Vargas, o Brasil mudara: estava em pleno processo de
revolução industrial e nacional. Entretanto, com a democracia, e, como se fosse
parte integrante dela, o liberalismo econômico ameaçou interromper a
transformação em curso. Em dois anos, as grandes reservas internacionais que
o país acumulou durante a guerra foram transformadas em consumo de bens de
luxo importados pelos novos ricos e por uma classe média extasiada.

Como a mudança democrática não resultara em conflito social maior, mas


fora antes o resultado de um quase consenso estabelecido entre as classes
médias e as elites entusiasmadas com a vitória dos países democráticos na
guerra; não implicara em uma mudança substancial na coalizão política
dominante no Brasil desde 1930. Por isso, não foi surpreendente que, a partir de
1948, a política econômica do governo voltasse a reproduzir o acordo nacional
entre a burguesia industrial, a burocracia pública e os trabalhadores em torno da
estratégia de desenvolvimento econômico substitutiva de importações.

Faltava à nova política a legitimação ideológica necessária, já que a


anterior ficara prejudicada pelo apoio que prestara ao Estado Novo. Essa
legitimação, entretanto, viria na virada da década de 1950, no Brasil, com as
ideias do grupo que a partir de 1955 seria conhecido como o grupo do ISEB, e
na América Latina, com as ideias da Comissão Econômica para a América Latina
e o Caribe (Cepal). Esta legitimação baseava-se nas experiências bem-
sucedidas de intervenção do Estado na Economia na Europa e no Japão, na
nova teoria macroeconômica de base keynesiana e na crítica à lei das vantagens
comparativas do comércio internacional que fora a principal arma ideológica do
expansionismo liberal para dificultar a industrialização dos países periféricos e
dependentes.
Essa análise ganha consistência e força quando, em 1950, Getúlio Vargas
é eleito Presidente da República com uma grande maioria de votos. Nos quatro
anos que seguem, até seu suicídio em 1954, o nacional desenvolvimentismo de
Vargas será conduzido sempre por ele mesmo buscando restabelecer as bases
do desenvolvimento nacional a partir da criação de novas empresas estatais para
se encarregar do desenvolvimento da infraestrutura econômica do país; a
Petrobrás e a Eletrobrás serão os principais resultados desse trabalho.

A Cepal inicia suas atividades em 1948 e, em 1949, publica seu estudo


histórico que funda a escola estruturalista latino-americana. As novas empresas
estatais e a decisão do Estado de investir na infraestrutura econômica
representavam vitórias para a ala nacionalista da burocracia pública econômica
que, assim, concretizava seus planos de desenvolvimento, e ao mesmo tempo,
criava postos de trabalho, prestígio e poder para si própria. Sua grande vitória,
porém, será a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico -
BNDE, em 1952. O Banco do Brasil encarregava-se, então, do financiamento da
produção, e, com a criação da Carteira de Exportação e Importação (Cexim),
passa a financiar o comércio exterior brasileiro. Continuava, entretanto, sem um
órgão apropriado o financiamento dos investimentos industriais. Isto só ocorreu
em 1952, depois da volta de Vargas ao governo.

Forma-se, então, a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, de 1951. Esta


comissão fora antecedida, durante o governo Dutra, em 1948, por uma missão
americana, a Missão Abink; não obstante seu corte liberal, aceitou o projeto de
estabelecer-se no país um certo capitalismo industrial. Esta proposta vai ganhar
consistência no seio da Assessoria Econômica e da Comissão Mista Brasil-
Estados Unidos, criada para discutir e formular um plano de desenvolvimento
para o país e seu financiamento internacional.

Embora dominada pelo campo liberal, a Comissão Mista propõe que o


Estado se encarregue da infraestrutura enquanto as iniciativas privada e
estrangeira encarregar-se-iam da mineração (principal interesse estratégico dos
Estados Unidos naquela época em relação ao Brasil), e o Estado brasileiro
garantiria o acesso de empresas americanas a seu mercado. Havia,
naturalmente, um conflito entre os dois grupos de burocratas públicos,
principalmente, porque o grupo nacionalista queria o monopólio estatal do
petróleo, enquanto que o segundo o rejeitava. Mas estavam os dois grupos
igualmente voltados para o planejamento econômico e a montagem de uma
infraestrutura de transportes e de energia de base estatal.

Na medida, porém, em que o desenvolvimento econômico é


acompanhado pelo desenvolvimento político do país, esse tipo de
desentendimento vai perdendo importância relativa porque, de um lado, o
número de órgãos não submetidos ao clientelismo diminui, e, de outro, porque a
sociedade passa a exercer um controle mais direto sobre as políticas que
promovem. Enquanto a burocracia pública em sentido amplo desenvolvia-se a
passos largos no âmbito do Banco do Brasil, do BNDES e das empresas estatais,
a burocracia pública estatutária, que a Reforma Burocrática de 1936 procurara
definir e tornar-se meritocrática, retrocedera.

Quando Getúlio Vargas volta ao governo, procura restabelecer a reforma,


enviando ao Congresso, em 1953, um projeto global de reforma administrativa,
mas não alcança aprovação, como não o conseguirá Juscelino Kubitschek, que
fará a mesma tentativa. Não obstante, a administração pública brasileira
progredia: estimava-se que, em 1952, a porcentagem de servidores escolhidos
segundo o mérito subia a 9%, contra 4%, em 1943. O Brasil já não era mais uma
sociedade mercantil e patriarcal, mas uma sociedade capitalista industrial na
qual a acumulação de capital e a incorporação de progresso técnico passavam
a fazer parte integrante do processo econômico.

Entretanto, um acontecimento não previsto (a Revolução Cubana de 1959


que, em breve, transforma-se em um episódio-chave na Guerra Fria entre
Estados Unidos e União Soviética) mudará no plano político o quadro otimista
que o governo Kubitschek deixara, enquanto uma crise econômica interna
aprofundaria a crise política.

Referências Bibliográficas

CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior


do Brasil. Brasília: UnB, 2002.
OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política externa brasileira. São Paulo:
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CARDOSO, Adalberto. Uma Utopia Brasileira: Vargas e a Construção


do Estado de Bem-Estar numa Sociedade Estruturalmente Desigual. Rio de
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das Elites Políticas Regionais em Contexto Autoritário. Curitiba: UFPR,
2015.

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