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Cálculo de Reatores

1 INTRODUÇÃO
Cinética química é o estudo das velocidades das reações químicas e dos
mecanismos da reação. O estudo da engenharia das reações químicas combina o
estudo de cinética química com os reatores nos quais as reações ocorrem. Por esse
motivo a cinética química e o projeto de reatores estão no coração da produção de
quase todos os produtos químicos industriais.

2 VELOCIDADE DA REAÇÃO
A velocidade da reação é um parâmetro que informa a taxa na qual uma espécie
química está sendo consumida para formar outra espécie. Para uma reação
genérica homogênea:
aA+bB →cC +dD

Para reações homogêneas: Para reações heterogêneas:

número de mols de  j  reagindo número de mols de  j  reagindo


r j= r j=
unidade de tempo . unidade volume unidade de tempo .  massa do catalisador

O símbolo rj é a velocidade de geração da espécie j. Se a espécie for um

reagente o valor numérico de rj é negativo (e.g., r A =−2 mols de A/L.s). Se a

espécie j for um produto, então rj será um número positivo (e.g., r C =−2


mols de C/L.s).
A lei da velocidade é essencialmente uma equação algébrica envolvendo a
concentração dos reagentes. Por exemplo, para a reação:
A → produtos

−r A=k C A n (1)

A dependência particular da concentração, n, é determinada através da análise


experimental e k é a constante da velocidade que depende da temperatura e da
reação.

3 BALANÇOS MOLARES
O balanço molar de qualquer sistema deve ser realizado posteriormente a
determinação do volume de controle do sistema. Um balanço molar da espécie j em
qualquer instante de tempo, t, resulta na seguinte equação:
Figura 1. Balanço molar no volume do
(2) sistema.

][ ][ ]
Taxa de geração de j Taxade acúmulo

[ ][
Taxade jque Taxade j que
por reaçãoquímica de j dentro
entrano sistema − sai do sistema + =
dentro do sistema do sistema
(mols /tempo) (mols/tempo)
( mols/tempo) (mols /tempo)

d Nj
F jo−F j +G j =
dt

onde a taxa de geração da espécie j, G j , é dada pela integral da velocidade de

formação da espécie j, r j , que ocorre no volume da reação.


(3)
V
G j =∫ r j dV

Substituindo a equação (3) em (1), obtém-se a equação geral de balanço molar


capaz de desenvolver as equações de projetos para vários tipos de reatores
industriais.
(4) V
dNj
F jo −F j +∫ r j dV =
❑ dt

A vazão molar inicial da espécie A pode ser expressa como:


F A 0=C A 0 . v 0

Para sistemas líquidos: Para sistemas gasosos:

C A 0 = molaridade PA0 y A0 P0
C A 0= =
RT 0 R T0
4 CONVERSÃO
A conversão da reação é um parâmetro baseado na quantidade que reagiu de um
dos reagentes em função da quantidade alimentada desse mesmo componente
reacional. Preferencialmente, escolhe-se o reagente limitante. Para uma reação
genérica:
aA+ bB →cC +dD

Tomando o reagente A como base de cálculo, divide-se a expressão pelo coeficiente


estequiométrico da espécie A, de modo a arrumá-la na forma

b c d
A + B → C+ D
a a a

Dessa maneira, a conversão X , com base de cálculo na espécie A, é o número de


mol de A que reagiram por mol de A alimentado no sistema.

(5) X = Mols reagidos de A


Mols alimentados de A

Para reações irreversíveis a conversão máxima é 1,0, isto é, conversão completa.


Enquanto para reações reversíveis, a conversão máxima é a conversão de equilíbrio
Xe .

A quantidade de A que permanece no reator pode ser analisada em função da


quantidade inicial da espécie A e da conversão X.

(6) N A =N A 0−N A 0 . X =N A 0 (1−X )

(7) F =F −F . X=F (1−X )


A A0 A0 A0

(8)
C A =C A 0−C A 0 . X=C A 0 (1−X )

5 EQUAÇÕES DE PROJETO DE REATORES


As equações de projeto são capazes de determinar o tempo (reator batelada) ou o
volume do reator (reator de escoamento contínuo) necessário para converter uma
quantidade especificada dos reagentes em produtos.

5.1 REATORES EM BATELADA (BATCH)


Um reator em batelada é usado para operação em pequena escala, para testar
novos processos, para a fabricação de produtos caros e para processos que sejam
difíceis de converter em operações contínuas. Este tipo de reator tem a vantagem
de altas conversões que podem ser obtidas deixando os reagentes no reator por um
longo período de tempo. Porém, tem as desvantagens de altos custos de operação,
variabilidade de produtos de batelada a batelada e a dificuldade de produtos em
larga escala.

Figura 2. Reator batelada simples.

5.1.1 Equação de Projeto


Um reator batelada não tem entrada nem saída de reagentes ou produtos enquanto
a reação está ocorrendo ( F jo=F j=0 ). O balanço molar resultante para espécie j
na qual a mistura reacional esteja perfeitamente misturada é:
dNj (9)
=r j V
dt

Para a reação genérica de isomerização da espécie A em um reator batelada:


A → B , o tempo, t 1 , é necessário para reduzir o número inicial de mols N A0

para um número final desejado NA pode ser obtido integrando a equação (9)
t=0 , N A =N A 0 , e em t=t 1 , N A =N A 1 , obtemos. (10
com limites que, em

N A0
d NA
t1 = ∫
N A1
−r A V

À medida que a reação procede, o número de mols de A diminui e o número de


mols de B aumenta conforme a Figura 3.

Figura 3. Trajetórias mol-tempo.


Em termos de conversão, podemos perguntar o tempo que devemos deixar os
reagentes no reator de modo a atingir uma certa conversão X. Diferenciando a
equação (6) em relação ao tempo, lembrando que N A0 é o número de mols de A
inicialmente presentes, sendo consequentemente uma constante em relação ao
tempo.
d NA dX
=0−N A 0 .
dt dt

Combinando com a equação (9) e integrando com limites que, em t=0 , X =0 ,

e em t=t 1 , X =X , obtemos

X
(18
dX
t 1 =N A 0∫
0 −r A V (11

5.2 REATOR CONTÍNUO DE TANQUE AGITADO (CSTR)


O reator de contínuo de tanque agitado é comumente utilizado em processos
industriais. É normalmente operado em estado estacionário, especialmente em
reações em fase líquida, e na qual a solução se encontra perfeitamente misturada,
consequentemente, a concentração, a temperatura ou a velocidade de reação
dentro do CSTR não depende do tempo ou da posição. Assim, a temperatura e a
concentração na corrente de saída são idênticas àquelas no interior do reator.
Reatores contínuos de mistura perfeita apresentam facilidade do controle de
qualidade dos produtos devido ao controle automático do processo. Entretanto,
estes reatores possuem baixa conversão do reagente por unidade de volume do
reator quando comparado aos demais reatores com escoamento contínuo

Figura 4. Reator CSTR.

5.2.1 Equação de Projeto


Um reator CSTR operando em estado estacionário não tem acúmulo (i.e. as
dNj
condições não variam com o tempo), assim, =0 . A equação de balanço
dt
(12
molar, então pode ser expressa por
F jo −F j
V=
−r j

A equação de projeto de um CSTR fornece o volume do reator, necessário para


reduzir a vazão da espécie j que entra F j 0 para a vazão de saída Fj quando aa

espécie j está desaparecendo a uma velocidade de −r j .

Em termos de conversão, o volume necessário de modo a atingir uma certa


conversão X pode ser definido a partir da equação (7) rearranjada.
F A 0−F A=F A 0 . X (13

Substituindo a equação (13) na (12), em função da espécie A, obtém-se a equação


de projeto em função da conversão.

FA 0. X
(14 V = −r
A

5.3 REATOR TUBULAR OU EMPISTONADO (PFR)


Outro tipo de reator comumente utilizado na indústria é o reator tubular. Ele
consiste em um tubo cilíndrico e são usados frequentemente para reações em fase
gasosa. Os reatores PFRs normalmente são operado em estado estacionário, como
o CSTR. Neles, os reagentes são continuamente consumidos à medida que eles
escoam ao longo do tubo. Este tipo de reator tem como vantagem a manutenção
relativamente fácil e a conversão mais alta por volume de reator dentre os reatores
com escoamento. Entretanto, apresentam dificuldade de controlar a temperatura do
reator, podendo ocorrer pontos quentes quando a reação é exotérmica.

Figura 5. Reator PFR.

5.3.1 Equação de Projeto


Na modelagem supomos que a concentração varie na direção axial através do
reator. Consequentemente, a velocidade de reação é uma função da concentração
para todas as reações (exceto as de ordem zero). Dessa maneira, a equação de
projeto, considerando o volume de controle infinitesimal dV , será:
(15
V
F x −F x+ ∆ x +∫ r j dV =0

onde −d F j=F x −F x+∆ x , portanto, rearranjando a equação obtém-se:

d Fj (16
dV =
rj

Novamente, considere a isomerização A → B , Dessa vez em um PFR. À medida


que os reagentes escoam pelo reator, A é consumido e B é produzido, como
consequência a vazão molar de A diminui e B aumenta conforme mostrado na
figura 6.

Figura 6. Perfis de vazões molares em um PFR.

O volume V1 do reator, necessário para reduzir a vazão molar de entrada de


FA 0 para F A 1 . Integrando a equação (16) com os limites em V =0 , então
(17
F A =F A 0 e em V =V 1 , F A =F A 1 .

F A0
d FA
V 1= ∫
F A1
−r A

A partir da equação (7) e diferenciando-a em função da conversão X, tem-se que:


(18 d F =−F d X
A A0

Substituindo a equação (18) na (17), obtém-se a equação de projeto de um reator


PFR.
(19
X
dX
V =F A 0∫
0 −r A

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