PROF. NILTON
No inversor:
.
.
/
Para Udr>Udi
No retificador:
.
.
/ Para Udr>Udi
Dependência entre Pdr e Pdi:
Pot. total
Pot. No inversor
EXEMPLO: Um link DC, de resistência igual a 50 Ω, esta operando com tensões terminais de
500 KV e 445 KV. Calcule a variação de potência transmitida se a tensão no retificador
aumentar 2,5 %.
1:
500 KV 445 KV
1
1 1. 1
. .
1 1 500.10³. 1,1.10³
-#$% %%'' .
512,5 KV 445 KV
2
2
2
,. .
2
2 2. 2
Veja que uma pequena variação na tensão do retificador causou um considerável aumento na
transmissão de potência pelo link DC.
Os conversores são terminais de um sistema HVDC (High Voltage Direct Current) ou também
chamado de sistema CCAT (Corrente Contínua em Alta Tensão). Temos o conversor retificador
onde o CA é transformado em CC e o conversor inversor, onde o CC e convertido em CA.
Os conversores são constituídos por válvulas trifásicas e estas válvulas são formadas por uma
cadeia de tiristores em série. Temos ainda um sistema de controle sobre os pulsos das
válvulas, um sistema de proteção do HVDC e o sistema de refrigeração das válvulas.
Vamos estudar o comportamento de uma ponte trifásica de dois caminhos a qual pode ser
utilizada para formar um conversor. Esta ponte é chamada de seis pulsos, pois, durante um
ciclo da CA de entrada, temos seis pulsos de disparo dos tiristores.
Este relé, ao sentir variações de tensão para o ajuste ao qual foi programada, aciona o motor
do LTC para que a relação de espiras seja alterada, a fim de regular a tensão no secundário (e
terciário).
Controle
CONTROLE de pulsos
LTC dos SCR
CONTROLE DO RETIFICADOR
3. √3
>?áA cos E
=
Para o ponto marcado nas senóides do exemplo, temos a fase A mais positiva e a fase C mais
negativa; então a corrente esta circulando pelo tiristor 1 e retornando pelo tiristor 2.
Seguindo no tempo, teremos o cruzamento da fase A com a fase B, instante em que a fase B se
torna mais positiva que a fase A. Então ocorre a comutação do tiristor 1 para o tiristor 3, sendo
o retorno ainda pelo tiristor 2.
Continuando no eixo dos tempos, no semi-ciclo negativo, temos o cruzamento da fase A com a
fase C. Como a fase A se torna mais negativa que a fase C, ocorre a comutação do tiristor 2
para o tiristor 4. Então a corrente sai pelo tiristor 3 e retorna pelo tiristor 4.
Continuando no tempo, ocorre o cruzamento da fase B com a fase C; como a fase C se torna
mais positiva, o tiristor 5 conduz e a corrente continua retornando pelo tiristor 4;
Seguindo a linha do tempo, no semi-ciclo negativo, ocorre o cruzamento da fase B com a fase
A; tornando a fase mais negativa, ocorre a comutação do tiristor 4 para o tiristor 6.
Observações:
3. √3
F >?áA GHH IJI GKLIFI
=
F. cos E
Onde:
• MNáO P
QRS* #T UVWXã* ZTXV V WV+U$* #* XRXUVNT [., *+ XV\T: √1MZ$,W
Representação do trafo conversor com o LTC (controle de tensão CA) e controle de pulso dos
tiristores (variado o ângulo alfa varia-se a tensão Ud da linha CC)
Exemplo de aplicação:
Se o link DC esta operando com tensão nos terminais do inversor de 100 KV e se a tensão fase
e neutro do sistema CA relativa ao retificador é de 100 KV, calcule o ângulo de disparo
necessário, para manter um controle de 1000 A no link. Considere a resistência da linha de
transmissão igual a 10 Ω.
Ef,n
Dados: Rd= 10Ω; Ef,n= 100 KV CA; Id= 1000 A; Udi= 100 KV CC
1. Cálculo de Udo
!.√! ! √! ! √!
F ^
>?áAF ^
√2. >_,` F ^
√2. 100.10³
F 234.10³ b#* 12c. de
2. Cálculo de Udr
. 100.10³ 10.10³ 110.10³ f b#$ %%' de
Exemplo de aplicação:
Em uma linha DC com as seguintes características próprias e dos terminais conversores, são
mostrados abaixo:
Sendo: α = 10° e λ = 20°. A tensão dos trafos conversores (retificador e inversor) são iguais, ou
seja, a tensão fase e neutro foi dada como 100 KV CA, então temos que calcular a tensão Ud0r
e Udoi.
!.√! ! √! ! √!
F ^
>?áAF
^
√2. >_,` F
^
√2. 100.10³
F 234.10³ b#*$ 12c de
F. cos E
F. cos m
v1
v2
1055,69 -# | %'&( .
Já calculamos o valor da reatância no item 1, então temos que retirar a queda de tensão
devido a estas reatâncias:
RELÉ DE CORRENTE
Disjuntor Disparador
Mola IC
TC
Tapes para ajuste de corrente
• Ajuste de corrente: nos relés eletromecânicos, geralmente é feito pelo ajuste de tapes
na bobina do relé;
• Ajuste de tempo: é feito ajustando o percurso do contato móvel (ajuste do dispositivo
de tempo DT);
• Embora estes ajustes sejam feitos independentemente, a interdependência é
mostrada nas chamadas curvas de tempo-corrente. Nelas, no eixo vertical temos o
tempo em segundos e no eixo horizontal, temos a corrente de acionamento, em
múltiplos do pick-up de ajuste;
• O tape escolhido passa a ser o valor de pick-up do relé, ou seja, o valor para o qual o
relé começa a atuar;
• Por motivos de segurança (problemas de atrito, por exemplo), constuma-se fazer com
que a grandeza de defeito represente pelo menos 1,5 vezes a corrente de pick-up do
relé;
• Conjugado do relé de sobrecorrente eletromecânico: ?
, onde K1 é
uma constante que depende do tipo de relé, I é a corrente circulante na bobina do relé
e K2 representa o conjugado de amortecimento.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Suponhamos que um relé de sobrecorrente seja usado em um circuito onde o disjuntor deva
desligar para uma corrente sustentada de 450 A, aproximadamente; O disjuntor deve desligar
em 2,5 segundos para uma corrente de curto-circuito de 3750 àmperes. Admitamos ainda que
um TC de relação 60:1 foi utilizado.
7,8 vezes
Ajuste do tape: o pick-up
??
qHGJ
450
qHGJ
60
qHGJ 7,5 COMO O RELÉ NÃO POSSUI O TAPE 7,5 ESCOLHEREMOS O TAPE 8
Para achar o ajuste de tempo, a fim de obtermos o retardo de 0,3 segundos para 3750 A,
divide-se este valor pela relação do TC.
vv 3750
62,5
60
Ajuste do relé:
• Tape 8
• Curva 8