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Numa esplêndida manhã de Primavera,

andava eu a passear pelo castro de S.


Lourenço, quando, de repente, vi alguém a
andar um pouco mais à frente. Eu fui até
lá, mas eu estava a tremer, cheia de medo.
Quando cheguei ao pé dessa criança,
perguntei:
- Quem és tu?
- Eu chamo-me Caturo, prazer em
conhecer-te. E tu como te chamas?
- Eu sou a Victória. Gostaria de
conhecer um pouco mais o castro.
- Podes vir por aqui, Victória. –
respondeu sem pensar duas vezes.
Ele levou-me às três casas da sua
família, já era quase hora de almoçar, então
a primeira que eu vi foi a cozinha.
O almoço era bolotas tostadas, o aspeto das bolotas não era do
meu agrado, mas quando comi uma, queria comer umas atrás das
outras. Adorei e estava mortinha por comer mais comida de lá.
-A comida da minha mãe não sabe assim tão bem. - disse eu,
elogiando a mãe do pequeno castrejo.
No fim do almoço, fui percorrer o castro com o meu amigo. Nós
visitamos o guerreiro de pedra, pois era o herói do Caturo.
- Quem é? - interroguei eu.
- Este é um dos melhores amigos do meu avô, para mim o meu
avô é a pessoa mais sábia do mundo. Este guerreiro foi quem salvou o
meu avô.
- Foi muito trágico, não foi? Mas tenho uma dúvida: tu gostas dos
romanos ou não?
- Achas? Posso ter nascido quando os romanos estavam no poder
mas não gosto deles. E ainda por cima pedem impostos por tudo e por
nada.
- Vamos buscar sal com uma pessoa sábia?
- Sim, pode ser, mas deixa-me ir falar com o meu avô, não
demoro nada. Terá que ser amanhã, mas penso que não há problema.
Mais tarde era para lanchar, o lanche era queijo de cabra, eu não
gostei muito, então comeu o Caturo.
À hora do jantar, comemos caldo de papas de trigo com couves,
eu gostei muito.
- Não te esqueças que amanhã vamos às salinas.
- Ei! Pois é, tinha me esquecido. Afinal não posso ir, preciso de ir
a minha casa. Desculpa, Caturo.
-Adeus a todos vocês, espero que possa vir aqui mais vezes. – disse
toda triste. Mas teve que ser.
- Sempre podes vir às salinas?
-Claro, desde que sejamos rápidos. - respondi.
Ao fim de recolhermos o sal fomos por caminhos diferentes.
Mas nunca me esqueci deste dia.
Victória Brandão

Numa manhã de Outono, andava eu a passear pelo


Castro de São Lourenço, quando, de repente, caí dentro de
um buraco e quando o buraco acabou, estava lá uma porta.
Eu abri a porta e comecei a ver toda a gente vestida com
peles de animais...
- O que é se passa? Está toda a gente vestida de peles
de animais!
Eu fui a correr, a correr para o Centro Interpretativo,
mas ele não estava lá, só havia árvores e uma muralha. Por
isso, fui tentar ver se conhecia as pessoas.
Quando olho para dentro de uma casa, vi um chão de
pedra e tinha um caldeirão com muitas castanhas e carne
de cabra. De repente, comecei a ouvir:
- Os romanos querem assaltar a minha casa!!!
Depois, todos os homens começaram a correr na minha
direção. Eu comecei a correr, a correr, a correr, até que de
repente cheguei à beira-mar.
- Tu és um romano, não és?! – questionaram os
castrejos.
- Não! – exclamei eu – eu não sou um romano!
- Então porque querias assaltar a minha casa?
- Eu não queria assaltar a tua casa, eu só estava a
espreitar. – disse eu.
- Ah, assim já podes ficar connosco. Anda, vamos
almoçar.
- O almoço é talhadinhas de toucinho de porco frito em
banha.
- Mas antes de tudo, vou-me apresentar: eu sou o
Caturo e esta é a minha mãe e este o meu avô.
- Olá! – disse eu à família dele.
Eu comecei a pensar:
- Eles são da história que eu ouvi. Ainda bem que eu
ainda me lembro onde é a porta. Que sorte!
No fim do almoço, o
Caturo levou-me às salinas.
- É aqui onde nós pomos
a água do mar e depois com
a evaporação, a água do mar
transforma-se em sal.
Depois de me mostrar as
salinas, levou-me a ver o guerreiro de pedra.
- Este é o guerreiro de pedra, foi o guerreiro que salvou
o meu avô.
De repente começou a ficar tarde, por isso fui embora.
- Nunca me irei esquecer de ti, Caturo, eu voltarei.
Adeus! – despedi-me eu.
Quando cheguei a casa fiz um texto sobre o Caturo e a
sua aldeia.

Tiago Morêncio

Numa tarde de Inverno andava eu a passear pelo Castro


de São Lourenço, quando, de repente, encontrei um
menino que estava lá a passear com um senhor idoso.
Ele estava vestido como há 2.000 anos atrás. Eu
perguntei-lhe:
- Como é que te chamas?
Ele respondeu:
- Chamo-me Caturo, já vivo aqui há muitos anos atrás.
Este é o meu avô. Dentro daquela casa, é a oficina do meu
pai, ele é ferreiro. A minha mãe está naquela casa, está a
fazer a comida. Queres vir comer a minha casa?
Eu respondi:
- Pode ser! Obrigado!
Depois fomos comer, a comida era papas de trigo. Ele
esteve a dizer-me que era tradição servirem-se primeiro os
mais velhos.
Depois de comer fomos pescar com os amigos do seu avô.
Tinha lá muito peixe! De repente, quando íamos a carregar
o peixe nos baldes para irmos às Salinas, um peixe saltou do
balde!
O Caturo tinha muitos arranhões nas suas mãos, então
quando ia a meter as mãos no sal ardia muito, mas mesmo
muito.

Levamos o peixe e o sal para casa.


Naquela altura o sal era muito valioso.
Quando chegamos a casa, eu perguntei ao Caturo:
- Para é que servem aquelas muralhas?
- É para quando há guerra os romanos não nos
atacarem.
- Queres vir comigo ver o guerreiro de pedra? -
perguntou o menino.
- Sim, pode ser!
- Este guerreiro foi quem salvou o meu avô na guerra
contra os romanos.
Já estava a noite a cair, então fomos para casa e o
Caturo esteve a falar sobre o que queria ser quando fosse
maior. Ele queria ser o chefe dos guerreiros daquela aldeia!
Fui embora e gostei de ir visitar aquele sítio!
Gostei muito daquela aventura no tempo, parecia que
estava mesmo a viver há 2.000 anos atrás!
Valeu a pena ter ido visitar o Castro de São Lourenço!

Bárbara Castro

À tardinha, andava eu a passear pelo castro S.


Lourenço, quando, de repente, apareceu uma pessoa.
- Quem és tu?
- Eu sou o Caturo e tu?
- Eu sou o José Luis.
Nós os dois fomos dar um passeio pelas casas dele,
eram muito giras.
- Olha, queres ver a oficina do meu pai?
- Vamos lá!
A oficina ficava logo ao lado da casa, estava lá o seu
pai a trabalhar, a martelar uma falcata e estava uma peça
na fornalha.
Nós fomos à caça, caçar javalis.
Caçamos dois javalis bem grandes e
peludos.
O avô do Caturo perguntou-me:
- Olá, como te chamas? Eu sou o avô dele.
- Olá, eu sou o José Luís.
-Hoje é o grande dia, a tia Albura vai-se casar. Vai
haver uma grande festa! - disse Caturo.
Em cima da mesa havia javali assado, vinho, cerveja e
água. Estavam músicos a tocar trombete e flauta. O Caturo
queria dançar mas o avô não o deixava.
O javali estava ótimo!

No fim da festa, o avô do Caturo pediu-lhe para me


mostrar as salinas e come se pescava.
- É assim que se pesca, vês?
Levamos sal e peixe para casa dele.
- Obrigado aos dois! -agradeceu o avô.
O castro é lindo e as tuas casas também são, eu vou
recordar este dia para sempre!!!

José Luís Lima

Num belo dia de sábado, andava eu a passear pelo


castro de São Lourenço, quando, de repente, ouvi um
barulho estranho. Olhei para todos os lados, mas quando
olhei uma luz apareceu e eu fui atrás dela. Apareceu-me
uma máquina à frente ,sem querer toquei nela e depois
parecia que entrei num túnel de viajar no tempo.
No fim o túnel desapareceu e parei no mesmo sitio onde
estava, mas as casas eram feitas de palha e um bocado de
pedras mais escuras. Eu, como estava a estranhar, decidi
bater à primeira casa, espreitei e vi pessoas lá dentro,
então bati novamente. Vi uma pessoa a dirigir-se à porta,
quando abriram a porta vi que era a casa da família do
Caturo.
- Olá Caturo.
- Quem é ? - perguntou o Caturo.
- Eu sou uma menina que viajou no tempo e vim parar
aqui!
- Queres ser meu amigo? - perguntei-lhe eu.
- Sim, adorava! -respondeu-me Caturo.
O Caturo levou-me a ver a sua família e as suas três
casas. Comecei por conhecer a primeira casa, era onde eles
comiam e estavam todos juntos.
A segunda coisa que fomos ver foi o guerreiro de pedra,
que ficava junto da muralha principal da aldeia.
- Quem é este senhor da estátua? - interroguei eu.
- Era o melhor amigo do meu avô! Ele salvou a vida ao
meu avô! - respondeu-me Caturo.
- Eu não sabia !
Quando chegou a hora de
comer eu estava ansiosa para
provar o pão de bolota ou de
castanha, queijo de cabra,
carne de javali...
A terceira coisa que fomos
visitar foi a pesca. Eu pensava
que era como no nosso
mundo, agora descobri que
aqui não se usam barcos, nem
canas. Depois fomos às salinas,
as salinas estavam cheias de sal, mas estavam todas viradas
ao contrário. Quando já estava a ficar noite e já estávamos
cansados, fomos embora.
Foi uma viagem e uma aventura em grande! Conhecer
São Lourenço foi maravilhoso!

Matilde Gonçalves

Numa linda tarde de verão, andava eu a passear pelo


Castro de São Lourenço, quando, de repente, apareceu o
Caturo.
-Olá, Caturo! - disse eu.
-Olá, mas como sabes o meu nome? - perguntou
Caturo.
-Tu tens um livro ”Caturo, o pequeno guerreiro”, eu
já o li! - respondi eu.
-Anda comigo visitar a minha aldeia! - disse o Caturo.
-Esta bem, Caturo, vamos lá!
O Caturo mostrou-me a aldeia, depois nós fomos às
salinas apanhar peixe e
sal, mas tínhamos de
ficar alerta por causa
dos romanos.
E depois de
apanhar muito peixe e
muito sal, fomos ver o guerreiro de pedra.
-Queres conhecer a minha família? - perguntou o
Caturo.
-Esta bem, Caturo, gostaria muito! - respondi eu
Depois de Caturo mostrar-me a família dele, nós
fomos à oficina conhecer o seu pai, que era ferreiro.
-Vamos comer, Rodrigo? -perguntou Caturo.
Comemos bolotas e castanhas. Estavam deliciosas!
Depois de comer, fomo-nos aventurar pela aldeia,
outra vez.
Eu gostei muito de ir ao castro de São Lourenço.

Rodrigo Ribeiro

Numa magnífica manhã de sol, andava eu a passear


pelo castro de São Lourenço, quando, de repente, um
castrejo apareceu-me à frente, era um rapaz da minha
idade, tinha vestido peles de javali e tinha cabelo curto.
- Olá, como te chamas? - perguntei eu.
- Eu sou o Caturo! Então e tu? - interrogou ele.
- Eu chamo-me Pedro, viajei no tempo há dois mil
anos atrás. Vim explorar este sítio! - respondi eu.
Ele levou-me a dar um passeio, tínhamos ido às
muralhas e, de repente, paramos.
- Este é o guerreiro de pedra! Combateu com o meu
avô contra os romanos e salvou-lhe a vida!- exclamou
Caturo.
De seguida fomos a casa dele onde lá estava o seu avô.
- Então Caturo, quem é esse? - questionou o avô.
- É o Pedro, ele viajou no tempo e veio para aqui e
estou a mostrar-lhe tudo o que há no castro. - respondeu
Caturo.
- Pedro, sabias que estas casas são feitas de pedra e
colmo!?- interrogou Caturo.
- Sim, sabia Caturo. - respondi eu.
Depois fomos ao seu pai, que era ferreiro, mostrou-me
como fazia as armas! Logo a seguir fomos com a mãe do
Caturo e com a tia Albura apanhar bolotas, figos e castanhas.
Quando chegamos a casa, ajudamos a sua mãe a moer
a cevada e a preparar o jantar.
Ao jantar a comida era muito diferente da minha, mas
eu gostei, estava saborosa.
Eu tinha passado lá a noite e as camas não eram tão
confortáveis como as nossas.
- Acorda, Pedro, acorda vamos às salinas! - gritou
Caturo.
Quando chegamos à praia, pescamos e recolhemos sal.
- Pedro, quando for grande quero ser guerreiro!!! -
exclamou Caturo.
-Caturo, vou ter de ir embora tenho de ir para casa.
-Então, adeus, Pedro. - despediu-se Caturo.
Aquela visita ao Castro foi incrível, vi coisas do passado
e aprendi muito sobre aquele sítio.
Pedro Ferreira

Ao entardecer, andava eu a passear pelo castro de São


Lourenço, quando, de repente, encontrei o Caturo e ele
perguntou-me:
- Como é que te chamas?
- Eu chamo-me Matilde.
- Queres vir conhecer a minha família? – perguntou-
me Caturo.
- Sim, claro que quero.
O Caturo levou-me a casa dele para conhecer a família.
Primeiro levou-me ao seu avô, porque era o membro da
família de quem gostava mais.
- O meu avô já combateu com os Romanos, ele foi para
o sul de Portugal para Tagus, que era no Rio Tejo, e para
Anas, que era no Rio Guadiana, para os tentar expulsar de
Portugal. Mas o que mais gosto no meu avô, é ele contar-
me histórias do guerreiro de pedra e outras histórias mais.
É por isso que eu gosto do meu avô. – disse o Caturo.
- Eu não sabia que tu gostavas assim tanto do teu avô.
- Agora eu vou apresentar-te a minha mãe. A minha
mãe faz todos os dias o almoço e o jantar e eu gosto
sempre das comidas dela e às vezes a comida é melhor
quando eu a ajudo na cozinha.
O Caturo depois levou-me a conhecer o seu pai, ele
levou-me à oficina dele e ele tinha nas paredes muitas
ferramentas que ele fazia.
As casas eram três, porque era uma para cozinhar,
outra era para dormir e outra era para almoçar e jantar.
O pai do Caturo e o avô dele levaram-me a ver o
guerreiro de pedra, que ficava na entrada da aldeia. Ele
explicou-me porque é
que aquela estátua estava
lá. Era porque eles foram
lutar com os Romanos e
o guerreiro de pedra
morreu. Ele era o chefe
da aldeia. Por isso
colocaram-no na entrada da aldeia.
O avô e o Caturo levaram-me às salinas e mostraram-
me como é que se tirava o sal.
Depois eles levaram-me ao quarto deles e mostraram-
me um escudo que tinha sido do seu avô, mas o avô deu-
lho.
Eles levaram-me a cortar lenha e o pai dele fez-nos
um machado.
-Muito obrigado, Caturo, por me mostrares o Castro
de São Lourenço, foi muito divertido. Um dia eu volto aqui
para brincarmos e ajudarmos a tua mãe, o teu pai, o teu
avô.

Matilde Almeida
Ao amanhecer de um dia de Verão, andava eu a passear
pelo Castro de São Lourenço, quando, de repente, ouço
umas vozes a chamar por mim...
– Quem está aí? - perguntei eu.

– Sou eu, o Caturo! - exclamou ele.

Caturo veio ao pé de mim e disse:


– Olá, queres saber mais informação sobre o Castro de

São Lourenço? - perguntou ele com um ar animado.


– É claro que sim, vamos!

Começamos por ir conhecer a sua familia, só que não


estava ninguém em casa, por isso fomos à oficina do seu
pai.
– Olá pai, estou a mostrar o castro a um amigo meu! -

exclamou Caturo.
– Muito bem, filho!

Caturo e eu tinhamos de encontrar o seu avô, para


nos contar uma história. Depois disso fomos às salinas
recolher o sal para fazer a comida.
Caturo estava muito feliz, porque havia queijo de
cabra, que ele gostava muito. Caturo contou-me a história
do Guerreiro de Pedra que o seu avô lhe contou.
– Vamos daqui a meia lua festejar o casamento da tia

Albura.
A família de Caturo precisava muito de caçar para o
casamento, por isso fomos caçar.
- Caturo,vamos caçar javalis!
Ele deu me uma falcata para os apanhar, e consegui.
Logo a seguir fomos lavrar o campo, tirar a lã das
ovelhas e a pele das cabras, para dar à sua mãe, para fazer
a roupa dos noivos.
O Caturo falou-me sobre a língua, o Latim que já era
falada por todos.

– Vou embora, até à próxima! - exclamei eu.

– Espera, leva um pouco da nossa tradição: queijo de

cabra. Bom proveito.


Quando cheguei a casa comi um pouco de queijo de
cabra e achei muito bom, mesmo parecendo que não.
Foi um dia em grande, com muitas diversões e muitas
tradições!

Mateus Laranjeira
Num dia de outono, andava eu a passear pelo castro
de São Lourenço, quando, de repente, encontrei uma
pessoa e perguntei:
- Olá,como,te chamas?
- Chamo-me Caturo. - respondeu ele.
- E tu como te chamas ?
- Eu chamo-me Maria. - disse eu.
- Queres ser minha amiga? - Perguntou Caturo.
No castro de São Lourenço havia muitas coisas,
pessoas a trabalhar nos campos, ferreiros, pescadores...
- Agora vou-te apresentar a minha família. - Disse
Caturo.
O pai de Caturo era ferreiro.
- Pai, esta é a Maria, a minha nova amiga. - disse
Caturo.
- Olá, prazer em conhecer-te. - disse o pai do
Caturo.
- Avô, esta é a minha amiga, a Maria. - apresentou
o Caturo.
- Prazer em conhecer-te, agora também te vou
contar muitas histórias como conto ao Caturo.
- Olá mãe, olá tia, esta é a minha amiga nova,
chama-se Maria. - disse o Caturo.
- Caturo, vai buscar castanhas e bolotas e tu se
quiseres também pode ir. - disse a mãe do Caturo.
Eu e o Caturo fomos buscar bolotas e castanhas, nós
divertimo-nos
imenso, nós tínhamos sacos carregados de castanhas
e bolotas.
A comida era bolotas e castanhas.
No dia seguinte, fomos com o avô do Caturo à pesca
e buscar sal para o almoço, nós levámos muito peixe e sal.
O almoço era
peixe com
bolotas e
castanhas.
- Olhem o
guerreiro de
pedra, antes ele
era o meu
melhor amigo! - exclamou o avô.
- Caturo, eu tenho de ir embora. - disse eu.
Eu adorei o dia no castro de São Lourenço, foi muito
divertido e fantástico.

Maria Ribeiro
Numa tarde de outono, andava eu a passear pelo castro
de São Lourenço, quando, de repente, vi três casas. Fui bater
à porta e vi várias pessoas. Perguntei-lhes como se
chamavam:
-Olá, como é que se chamam?
– interroguei eu.
Um menino respondeu:
-Eu chamo-me Caturo, esta é
a minha mãe, este é o meu pai, este
é o meu avô e esta é a minha tia
Albura.
Eles mandaram-me entrar.
Eu entrei e vi que eles estavam
a comer sopa, mas eu não sabia de que era.
Então eu perguntei:
- A sopa é de quê?
O Caturo respondeu:
-É sopa de papas de trigo e couves. – disse ele.
Após a refeição, nós os dois fomos passear. A vista era
muito bonita. As casas eram circulares e no telhado eles
metiam uma espécie de palha, o colmo. Depois, eu e o Caturo
fomos ver as muralhas. Quando chegamos lá, o Caturo
perguntou-me:
-Queres que eu te conte uma história, sobre este
guerreiro de pedra?
Eu disse que sim. Então ele contou-me do princípio ao
fim. Eu gostei muito.
Depois dirigimo-nos para as salinas. Ele disse que
tinham de escavar com as mãos, depois esperavam que a
maré subisse e depois é que iam recolher o sal. A seguir fomos
pescar peixe fresco. Logo depois de apanhar o peixe, fomos
para a casa do Caturo.
À noite, quando estávamos a comer, não eram as
crianças que se serviam primeiro, eram os mais velhos. Depois
fomos dormir.
Ao amanhecer do dia fomos pastar as cabras e as
ovelhas. Para comer levamos queijo de cabra. Nós ficamos o
dia todo a pastar os animais. Depois, quando íamos para
casa, eu e o Caturo começamos a ouvir vozes. Nós
escondemo-nos nos árbutos.
Eram dez guardas romanos. Eles vinham por causa dos
impostos. Depois fomos para a casa do Caturo.
De manhã eu e o Caturo fomos com o seu pai caçar
javalis. Quando chegamos, vimos um javali, o pai do Caturo
pegou numa falcata e matou o animal. Depois regressamos a
casa.
Então nós despedimo-nos e eu fui embora. Eu aprendi
muito no castro de São Lourenço!

Leonor Martins

Numa manhã de abril, andava eu a passear pelo castro


de São Loureço, quando, de repente, encontrei um rapaz
ao longe e decidi ver mais de perto. Apercebi-me que era o
Caturo.
Desatei a correr em direção a Caturo e perguntei-lhe:
- És o Caturo?
- Sim, sou!- respondeu o castrejo.
Caturo perguntou-me se eu queria conhecer a sua
aldeia, as suas tradições, o que eles comiam e a sua família.
E eu respondi logo que sim.
- Anda, vem conhecer a minha aldeia! Anda!
Eu e Caturo chegamos à muralha e ele explicou-me
para que servia.
- Caturo, o que é esta estátua?- perguntei.
- Tu já vês, quando falares com o meu avô vais
melhor!- respondeu Caturo.
Chegados à casa do Caturo, na altura da refeição,
estava lá o avô dele.
- Avô, eu encontrei esta menina que queria saber as
nossas tradições e costumes.
- Olá, eu sou o avô do Caturo, como vês, então tu
queres saber os nossos costumes e tradições? - perguntou o
avô.
-Sim! - acrescentei eu.
-Junta-te a nós, vamos comer queijo de cabra e sopa
de trigo e couves!
Eu não queria contrariar as pessoas, portanto aceitei.
Depois da refeição, o avô do Caturo explicou-me tudo e eu
fiquei espantada. E de repente Caturo perguntou-me:
-Queres vir comigo pescar e tirar sal das salinas?
-Claro que sim! - respondi logo.
O Caturo, depois daquela pesca emocionante, mostrou-
me tudo o que havia na
sua aldeia e até a sua
família. Ele perguntou:
-Adoravas vir
comigo apanhar bolotas?
-Claro, gostava
muito! - respondi
emocionada.
Nós fomos apanhar
as bolotas, foi um
sucesso, só que já se
estava a fazer-se tarde então mostrou-me o monte inteiro.
Depois disso tive que ir embora, mas ainda tínhamos que
fazer uma despedida.
-Obrigada! Gostei muito de te conhecer e gostei
também dos teus costumes e tradições, agora tenho de me
ir embora! Adeus! - exclamei com tristeza.
-Adeus! - disse o castrejo.
Foi um dia emocionante, que eu nunca me esquecerei.

Inês Jaques

Numa manhã ensolarada, andava eu a passear pelo


castro São Lourenço, quando, de repente, apareceu-me um
menino da minha idade que se chamava Caturo. Foi como
se eu tivesse viajo dois mil anos atrás. Eu perguntei ao
Caturo:
- Podes fazer-me uma visita guiada ao castro?
Ele respondeu, todo emocionado, pois nunca tinha feito
uma visita guiada a ninguém:
- Mas é claro que sim!
Ele começou por me mostrar as muralhas e o guerreiro
de pedra.
- Para que servem estas muralhas? -perguntei eu,
muito curioso.
- Servem para proteger a nossa aldeia. -respondeu o
Caturo, muito animado.
De seguida mostrou-me a planície, onde vários
agricultores semeavam trigo e cevada.
Mostrou-me também a forja, onde o seu pai, um dos
melhores ferreiros da aldeia, transformava o metal em
ferramentas úteis, que eram guardadas no armazém.
Subitamente, quando ele me ia mostrar as salinas, uma
patrulha de dez homens apareceu-nos. Ele disse:
- São romanos!
Nós escondemo-nos entre
os arbustos, até que eles se
foram embora. Depois
continuamos o nosso caminho
até às salinas, que estavam
cheias de sal. Havia pescadores
a tentarem apanhar peixe.
O sol já estava a pôr-se e
nós voltamos a subir o monte,
até que chegamos ao povoado.
Comi umas bolotas
assadas com o meu amigo Caturo, de seguida umas papas
de trigo com couve e carne de porco assada ao lume.
Ao nascer do sol fui-me embora do povoado, onde vivi
uma aventura há dois mil anos atrás.

Hugo Lima

Num dia de verão, andava eu a passear pelo castro de


São Lourenço, quando, de repente, à minha frente apareceu
o Caturo. O Caturo era um menino que viveu há 2000 anos
atrás. Eu nunca o tinha visto na minha vida, mas cheguei à
conclusão que o gostava de conhecer. As primeiras palavras
que lhe saíram da boca foram:
- Olá, como te chamas? – perguntou o Caturo.
-Eu chamo-me André, e tu?
-Chamo-me Caturo!
-Bem já que nos conhecemos, queres que eu te mostre o
castro de S. Lourenço? – voltou a perguntar o Caturo.
-Sim, se não te importares! -respondi eu.
Primeiro o Caturo mostrou-me as refeições que lá
comiam: comiam bolotas, castanhas, animais etc…
De seguida, mostrou-me como pescar os peixes, até
ajudei o Caturo a trazer peixes para a sua casa.
Adiante encontrei e fiquei a conhecer o avô do Caturo. O
seu avô também nos ajudou a trazer os peixes para a casa.
Entramos em sua casa e eu fiquei espantado como eram as
casas antigamente. Lá dentro estava a sua mãe a preparar
o almoço, e foi então que eu perguntei à sua mãe:
- Posso almoçar aqui, para ficar a saber mais sobre
vocês?
- Mas é claro que sim! – respondeu a mãe do Caturo.
Chegou a hora de ir almoçar, como eu nunca tinha
provado bolotas, a mãe do Caturo fez o favor de a comida
serem bolotas. No fim do almoço, o Caturo vira-se para mim
e diz:
- Queres
conhecer o meu pai
e a sua oficina?
- Sim, se não
te importares!
Ao chegarmos
à oficina do pai do
Caturo, vi como se
faziam objetos
antigamente, em
metal.
O pôr do sol
estava quase a chegar, foi então que eu decidi ir embora para
minha casa, o Caturo pôs a dizer para eu não ir embora e
disse-me:
- Espera, por último quero que vejas a estátua do
guerreiro de pedra!
Ao olhar para o guerreiro de pedra eu fiquei sem
palavras e prometi ao Caturo que nunca, mas nunca me iria
esquecer dele.

André Pinto

Numa tarde de Primavera, andava eu a passear pelo


castro de São Lourenço, quando, de repente, apareceu à
minha frente uma criança, das histórias que os meus pais me
contam. Era Caturo, o pequeno guerreiro. Fiquei muito
admirada, nunca pensei que aquilo fosse acontecer, mas
perguntei:
- És mes …és mesmo tu, Caturo?
- Sim, sou eu, não precisas de tremer de medo, não te
vou fazer mal. Gostavas de vir conhecer a minha família?
Sem hesitar, disse:
- Sim, claro que sim! E depois quero ir contigo à pesca,
ou ouvir as histórias do teu avô…
- Então chega de conversa, temos muita coisa para
visitar.
Em primeiro lugar, o pequeno castrejo mostrou-me as
casas que cobriam o monte, três delas pertenciam à sua
família. Depois quis ver a sua mãe a cozinhar. E ele levou-me
a vê-la.
- Olá, eu sou a Beatriz e imagino que esteja a fazer um
caldo de papas de trigo, para o almoço. -disse eu à mãe do
Caturo.
- Como adivinhaste?
- Eu conheço-vos muito bem, eu e todos os meus
colegas. É bom poder conhecer-vos melhor, pois vou ter uma
prova sobre a vida no castro. E para conseguir passar tenho
de saber muito sobre vocês e por isso quero ir com o Caturo
conhecer mais coisas sobre este local.
Algum tempo depois, o avô dele apareceu e perguntou-
lhe:
- Queres
vir comigo ao
mar?
- Sim,
claro que quero,
a minha amiga
também pode
vir? É que ela
quer aprender
mais sobre as salinas.
- Claro que pode, é sempre bom ter uma pessoa que se
interessa por nós. Não vamos perder mais tempo,
conversamos pelo caminho.
O tempo passou e finalmente chegamos ao mar. O avô
e os vizinhos ficaram a pescar, enquanto eu e o pequeno
castrejo fomos às salinas. Quando chegamos disse:
- Uau, são grandes e estão cheias de sal, vamos recolhê-
lo todo. Ai! Ui! Isto arde!
- Sim, eu sei e se tiveres as mãos com feridas, arde
muito mais.
- Vamos para perto do teu avô.
- Meninos, vamos subir temos muito para andar! –
exclamou o avô.
- É verdade! Vamos lá! Esperem, que barulho é este?
- São os romanos!!!
- Então temos de ter cuidado, eles têm armas melhores.
Os romanos passaram e algum tempo depois chegamos
ao castro.
- Tenho de ir para casa, mas foi um bom dia contigo.
Gostei do dia que passei aqui. Adeus!
- Adeus!- disseram em coro.
Depois só ouvi uma voz a dizer:
- Acorda, já é de manhã.
Não estive com Caturo na realidade, mas sim num
sonho. Um sonho que me vou lembrar para sempre, porque
o vou guardar na minha memória.

Beatriz Ribeiro

Numa manhã nublada de outono, andava eu a


passear pelo castro de São Lourenço, quando, de repente,
vi um menino com uns baldes. Parecia muito atarefado.
-Olá, precisas de ajuda?- perguntei eu, curiosa.
-Sim, se me puderes ajudar, agradecia!
-Então como te chamas? Eu chamo-me Antónia!
-Eu chamo-me Caturo e tu tens um nome bem
bonito.
Íamos pelo caminho a falar e ele convidou-me para ir
conhecer a sua família.
Quando chegamos a casa dele, ele apresentou-me a
família:
-Olá mãe, esta é a Antónia, uma amiga que eu
encontrei e ela ajudou-me a trazer a água! – exclamou o
Caturo.
-Então ela pode ficar connosco uns dias!
Depois apresentou-me o seu avô, o pai e a tia Albura,
da mesma forma.
Logo de seguida fomos ver o famoso guerreiro de
pedra, que ele tanto admirava.
-Tu admiras tanto este guerreiro! Porquê?
-É uma longa história. Um dia, numa guerra contra
os Romanos, o meu avô estava lá a combater com o melhor
amigo e a meio do ataque o meu avô estava a ficar cercado
pelos Romanos. O melhor amigo dele era o chefe da aldeia e
para o salvar matou dois deles e salvou o meu avô. Mas
morreu pelo meu avô e agora está a olhar por ele.
-Agora percebo isso, lamento imenso.
À hora do jantar, comemos papas de trigo.
-Amanhã queres ir às salinas, Antónia? – perguntou
o Caturo.
-Pode ser, se não der muito trabalho! – disse eu a
Caturo.
No dia seguinte fomos às salinas, demorou muito
tempo a chegar lá, mas estava a ser divertido estar com
ele.
Recolhemos
todo o sal que
podíamos e levamos
tudo para casa.
Fomos buscar a
lenha para o lume.
-Antónia,
queres ir ao casamento da minha tia Albura daqui a duas
Luas?
-Sim claro, é um prazer ir!
Eu estava curiosa com uma coisa:
-E uma pergunta: o teu avô não gosta nada de
Romanos, pois não?
-Não, nem nunca vai gostar!
-Gostei muito de estar aqui, mas tenho de ir para
casa, encontramo-nos no casamento!
Gostei imenso do Caturo, é bem carinhoso e é um
bom amigo!
O Castro de São Lourenço é um lugar especial e
bonito!

Antónia Morgado
Numa fresca manhã de outono, andava eu a passear
pelo castro de São Lourenço, quando, de repente, apareceu
Caturo, um menino que vivia lá. Caturo tinha o corpo
revestido por peles de animais, ele tinha um cabelo ruivo,
bem curtinho e uns olhos castanhos.
-Olá Caturo! - Cumprimentei eu.
-Olá – disse ele – Queres conhecer mais coisas sobre a
nossa vida aqui?
-Claro que sim! – Respondi eu.
E lá fomos nós, primeiro vi como eram as casas deles.
Os telhados eram feitos de colmo, as casas tinham uma
forma redonda e no interior, mesmo no centro, faziam
fogueiras.
- Queres ver o guerreiro de pedra? – Questionou
Caturo.
- Sim! Eu quero! – Animei-me eu.
E lá fomos. Caminhamos muito, até que, finalmente
chegamos. O guerreiro de pedra parecia ser muito forte e
valente.
- Uau, de certeza que era um guerreiro muito valente!
– Disse eu, muito emocionada.
Já estávamos com a barriga a dar horas, quando a mãe
de Caturo chamou:
- Caturo! Caturo! A comida está pronta!
Nós fomos a correr, mas tínhamos de esperar pelos
mais velhos, que se tinham de servir primeiro.
Finalmente podíamos comer o caldo de papas de trigo e
couves.
- Queres pão de bolota e castanha? – Questionou
Caturo.
-Quero sim! – Disse eu.
Aquele pão era delicioso e diferente.
Caturo disse-me que ia às salinas com o avô e
perguntou-me se eu queria ir também, claro que eu
respondi que sim.
Foi uma grande caminhada até ao mar, mas foi
divertida, porque o avô de Caturo estava sempre a contar
histórias dos seus antepassados.
Começamos a ver o mar lá ao fundo.
Apanhamos muito peixe e arranjamos tanto sal, que
mal o podíamos transportar.
A partir desse dia fiquei a saber melhor como se vivia
no castro há 2.000 anos atrás.

Alícia Dias

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