Tiago Morêncio
Bárbara Castro
Matilde Gonçalves
Rodrigo Ribeiro
Matilde Almeida
Ao amanhecer de um dia de Verão, andava eu a passear
pelo Castro de São Lourenço, quando, de repente, ouço
umas vozes a chamar por mim...
– Quem está aí? - perguntei eu.
exclamou Caturo.
– Muito bem, filho!
Albura.
A família de Caturo precisava muito de caçar para o
casamento, por isso fomos caçar.
- Caturo,vamos caçar javalis!
Ele deu me uma falcata para os apanhar, e consegui.
Logo a seguir fomos lavrar o campo, tirar a lã das
ovelhas e a pele das cabras, para dar à sua mãe, para fazer
a roupa dos noivos.
O Caturo falou-me sobre a língua, o Latim que já era
falada por todos.
Mateus Laranjeira
Num dia de outono, andava eu a passear pelo castro
de São Lourenço, quando, de repente, encontrei uma
pessoa e perguntei:
- Olá,como,te chamas?
- Chamo-me Caturo. - respondeu ele.
- E tu como te chamas ?
- Eu chamo-me Maria. - disse eu.
- Queres ser minha amiga? - Perguntou Caturo.
No castro de São Lourenço havia muitas coisas,
pessoas a trabalhar nos campos, ferreiros, pescadores...
- Agora vou-te apresentar a minha família. - Disse
Caturo.
O pai de Caturo era ferreiro.
- Pai, esta é a Maria, a minha nova amiga. - disse
Caturo.
- Olá, prazer em conhecer-te. - disse o pai do
Caturo.
- Avô, esta é a minha amiga, a Maria. - apresentou
o Caturo.
- Prazer em conhecer-te, agora também te vou
contar muitas histórias como conto ao Caturo.
- Olá mãe, olá tia, esta é a minha amiga nova,
chama-se Maria. - disse o Caturo.
- Caturo, vai buscar castanhas e bolotas e tu se
quiseres também pode ir. - disse a mãe do Caturo.
Eu e o Caturo fomos buscar bolotas e castanhas, nós
divertimo-nos
imenso, nós tínhamos sacos carregados de castanhas
e bolotas.
A comida era bolotas e castanhas.
No dia seguinte, fomos com o avô do Caturo à pesca
e buscar sal para o almoço, nós levámos muito peixe e sal.
O almoço era
peixe com
bolotas e
castanhas.
- Olhem o
guerreiro de
pedra, antes ele
era o meu
melhor amigo! - exclamou o avô.
- Caturo, eu tenho de ir embora. - disse eu.
Eu adorei o dia no castro de São Lourenço, foi muito
divertido e fantástico.
Maria Ribeiro
Numa tarde de outono, andava eu a passear pelo castro
de São Lourenço, quando, de repente, vi três casas. Fui bater
à porta e vi várias pessoas. Perguntei-lhes como se
chamavam:
-Olá, como é que se chamam?
– interroguei eu.
Um menino respondeu:
-Eu chamo-me Caturo, esta é
a minha mãe, este é o meu pai, este
é o meu avô e esta é a minha tia
Albura.
Eles mandaram-me entrar.
Eu entrei e vi que eles estavam
a comer sopa, mas eu não sabia de que era.
Então eu perguntei:
- A sopa é de quê?
O Caturo respondeu:
-É sopa de papas de trigo e couves. – disse ele.
Após a refeição, nós os dois fomos passear. A vista era
muito bonita. As casas eram circulares e no telhado eles
metiam uma espécie de palha, o colmo. Depois, eu e o Caturo
fomos ver as muralhas. Quando chegamos lá, o Caturo
perguntou-me:
-Queres que eu te conte uma história, sobre este
guerreiro de pedra?
Eu disse que sim. Então ele contou-me do princípio ao
fim. Eu gostei muito.
Depois dirigimo-nos para as salinas. Ele disse que
tinham de escavar com as mãos, depois esperavam que a
maré subisse e depois é que iam recolher o sal. A seguir fomos
pescar peixe fresco. Logo depois de apanhar o peixe, fomos
para a casa do Caturo.
À noite, quando estávamos a comer, não eram as
crianças que se serviam primeiro, eram os mais velhos. Depois
fomos dormir.
Ao amanhecer do dia fomos pastar as cabras e as
ovelhas. Para comer levamos queijo de cabra. Nós ficamos o
dia todo a pastar os animais. Depois, quando íamos para
casa, eu e o Caturo começamos a ouvir vozes. Nós
escondemo-nos nos árbutos.
Eram dez guardas romanos. Eles vinham por causa dos
impostos. Depois fomos para a casa do Caturo.
De manhã eu e o Caturo fomos com o seu pai caçar
javalis. Quando chegamos, vimos um javali, o pai do Caturo
pegou numa falcata e matou o animal. Depois regressamos a
casa.
Então nós despedimo-nos e eu fui embora. Eu aprendi
muito no castro de São Lourenço!
Leonor Martins
Inês Jaques
Hugo Lima
André Pinto
Beatriz Ribeiro
Antónia Morgado
Numa fresca manhã de outono, andava eu a passear
pelo castro de São Lourenço, quando, de repente, apareceu
Caturo, um menino que vivia lá. Caturo tinha o corpo
revestido por peles de animais, ele tinha um cabelo ruivo,
bem curtinho e uns olhos castanhos.
-Olá Caturo! - Cumprimentei eu.
-Olá – disse ele – Queres conhecer mais coisas sobre a
nossa vida aqui?
-Claro que sim! – Respondi eu.
E lá fomos nós, primeiro vi como eram as casas deles.
Os telhados eram feitos de colmo, as casas tinham uma
forma redonda e no interior, mesmo no centro, faziam
fogueiras.
- Queres ver o guerreiro de pedra? – Questionou
Caturo.
- Sim! Eu quero! – Animei-me eu.
E lá fomos. Caminhamos muito, até que, finalmente
chegamos. O guerreiro de pedra parecia ser muito forte e
valente.
- Uau, de certeza que era um guerreiro muito valente!
– Disse eu, muito emocionada.
Já estávamos com a barriga a dar horas, quando a mãe
de Caturo chamou:
- Caturo! Caturo! A comida está pronta!
Nós fomos a correr, mas tínhamos de esperar pelos
mais velhos, que se tinham de servir primeiro.
Finalmente podíamos comer o caldo de papas de trigo e
couves.
- Queres pão de bolota e castanha? – Questionou
Caturo.
-Quero sim! – Disse eu.
Aquele pão era delicioso e diferente.
Caturo disse-me que ia às salinas com o avô e
perguntou-me se eu queria ir também, claro que eu
respondi que sim.
Foi uma grande caminhada até ao mar, mas foi
divertida, porque o avô de Caturo estava sempre a contar
histórias dos seus antepassados.
Começamos a ver o mar lá ao fundo.
Apanhamos muito peixe e arranjamos tanto sal, que
mal o podíamos transportar.
A partir desse dia fiquei a saber melhor como se vivia
no castro há 2.000 anos atrás.
Alícia Dias